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História Nem sei mais quem sou. - Verdade


Escrita por: Hannabelle

Notas do Autor


Gente eu irei finalozar esta fic e tentar fazer uma continuação futuramente, então espero que gostem. 😙
Amo vocês que favoritaram!❤❤

Capítulo 28 - Verdade


Já se passaram duas semanas desde a visita enesperada daqueles irmãos estranhos.
Quem sou eu para falar deles, sou irmã gêmea de louco que por algum motivo me importo, acho que estou começando a desconfiar em ter algum problema mental, só pode ser isto.

Apesar daquele ocorrido a algumas duas semanas atrás meu irmão não fica muito "em casa" ou prisão, ele esta com uma paranóia de que irei fugir, eu até acho uma ideia muito boa, mas ele nao acredita em mim que irei ficar com ele, mesmo ele sendo deste jeito difícil.

Ainda estou com as perguntas sem resposta vagando em minha cabeça, toda vez que tento tocar mo assunto ele diz que irá ou que está ocupado, que tipo de relação é essa com Bella, apesar de desconfiar quero ouvir de sua boca, apenas para ter certeza.

Todas as noite que vou dormir sinto alguém me observando, mesmo tendo plena consciência de que estou sozinha, acho que estou tendo paranóias que nem ele.

Andei vasculhando o quê nao devia, mas quem se importa, eu estou sem ao menos fazer nada, os empregados são como vivos-mortos, apenas falam sim ou não.

Queria descobrir o que nós dois éramos, não somos demônios, mais também não somos  humanos, então o que nós éramos?
Em algumas de minhas pesquisas nos livros em que "achei", explica algumas coisas que a igreja mesmo diz:

"Lucifer traiu Deus" ou "Ele é movido apenas a procura de poder e destruição".

Se o que Benedict diz é verdade, isto pode estar errado, por que ele teria filhos? Ainda não entendi, mas tenho certeza que meu irmão sabe.


Não sei bem como isso aconteceu, apenas sei que estou no momento dentro de algum tipo de porão? Está escuro, há varias espadas, correntes, o lugar fede e é húmido por toda parte, no canto uma vela que estava sob uma mesa com livros, papéis e tinta.

Sobre o fato de como fui parar neste local é um mistério, eu apenas estava vagando pela casa a procura do que fazer, não havia nada de interessante para se fazer, ate que vi uma porta embaixo da escadas que leva ao andar dos quartos, escritório e biblioteca particular dele, aquela porta nem sempre esteve lá, eu conhecia cada compartimento daquela casa, e ja havia passado muitas vezes por baixo daquela escada e nunca vi uma porta ali. Por algum motivo algo me dizia para não entrar naquele lugar, não ouvi minha consciência e decidi saber o que havia atrás da porta, e assim encontrei esse lugar tenebroso.

Um livro sobre a mesa me chamou a atenção, ele era preto com detalhes pratas e vermelhos,   era bordada com linha que brilhavam como ouro formando uma delicada rosa. O livro era trancado na lateral, passei a mão por cima do trinco que simplismente se abriu, com todo cuidado eu abri o livro, as páginas eram grossas e amareladas, como se fossem muito velhas, não havia nem uma frase, palavra ou letra, estava em branco, era algum tipo de diário?

Ainda estava com a mão por cima da página, ao alisar a folha acabei me cortando e uma gota de sangue caiu sobre a pagina, derrepente as páginas começaram a serem escritas, até que escuto algo de metal caindo no chão ao me virar me deparo com meu irmão encostado na porta fechada com uma adaga em sua mão.

- Como encontrou neste lugar? - Ele não expressava nada, estava sério.

- Eu apenas estava caminhando pela casa a procura de algo, quando encontrei a porta. - Minha respiração estava muito pesada, minhas pernas bambas e eu estava tremendo muito. 

- Eu não queria.... me desculpe.... não.. me machuque....por favor. - Eu estava gaguejando.

- Você está com medo de seu irmão, eu não irei fazer nada, mas se bem...- Um brilho veio dos olhos dele, por um prevê momento os vi mudarem de cor. - Leu alguma página?

- Não. - Olhei para ver se o livro que eu havia deixado aberto, mas para minha supresa ele estava fechado e lacrado. - Que lugar é este?

- O mais interessante da casa inteira. - Ele caminhou até o lado de uma das correntes que estavam pendoradas. - Quer saber o por quê? - Permaneci calada. - É aqui que faço e consigo o que quero, quando previro usar um pouco ao metado antigo.

Aquilo havia me espantado, olhei novamente para o lado que não tinha iluminação e estreitei um pouco meus olhos para tentar enchegar o que estava escondido entre as sombras e vi  1ae vi... corpos, eram corpos, não sei identificar do que exatamente, pois alguns era pequenos, outros eram grandes e até médios, reparei no chão que havia apenas terra e algumas poças que antes não tinha notado e pareciam água, mas agora que reparei era um liquido vermelho, era sangue.

- Aqui.... é .... algum.. tipo.... tortura? - Eu estava com tanto medo, minha voz saia fraca e eu gaguejava.

- Gosto de dar o nome de diversão, para mim. - Seus olhos mudaram de cor, um tom lilás e as íris que antes redondo, agora estavam apenas um risco, como de cobras.

- Por que faz isso? Para quê?

"Tinha que haver algum motivo".

- Por Simplis prazer.

- Não. - Susurrei.

- Não?

Fui caminhando até a porta e ele apareceu na entrada me empedindo de sair.

- Tome. - Me entregou o livro da capa preta. - Assim não ficará tão entediada agora.

Pequei o livro e me afastei dele, sai e fui para o meu antigo quarto,já que ele havia me obrigado a trocar de quarto. Não entendo o motivo, já que sai toda noite e volta apenas no outro dia.

"Não que eu me importe."

Me sentei no chão e me encostei na parede, chorei, por todos aqueles que meu irmão fez mal e que tenho certeza de que ainda fará, eu tinha obrigação de impedi-lo. Acabei adormecendo, quando acordei percebi que já estava anoitecendo, pois o sol estava se pondo, a janela do quarto estava aberta e ventava frio, fui ate ela para fecha-la e comtemplei a bela paisagem do sol.

- Tão quente e aconchegante. - Disse.

- Assim como você. - Escutei sua voz, me espantei mas não me virei. - Você  é como o sol e eu a lua, assim como o bem e o mal.

" As vezes ele não fala coisa com coisa."

- Como assim?

- Para toda bondade existe um lado negro e para toda escuridão existe uma luz. Você é minha luz e eu sua escuridão.

- Está dizendo que ...

- Não pense errado irmãzinha, estou apenas explicando como somos e sempre seremos.

- E o que somos? - Perguntei finnalmemte olhando- o profundamente em seus olhos verdes.

- O que somos? - Ele se aproximou um pouco de mim, tentei me afastar, mas estava presa entre a janela e ele.- Somos gêmeos, criados para sermos meras armas, porém algo deu errado, o filho era inutil e sua irmã sem controle, eles crescem sendo desprezados e longe um do outro, assim como o sol e a lua, sempre no mesmo local, mas em momentos errados. - Ele se aproximou de mim e ficou 2 cm longe do meu rosto. - Nós somos a lua e sol, o bem e o mal, sua bondade é apenas algo temporário, logo irá entender que o que faz logo se transformará em tortura aos outros, assim como eu. É assim que somos, sastifeita com a resposta.

"Por que essa comparação entre nós e a lua e o sol?"

Abrir os meus lábios mais nenhuma voz saiu, ele se aproximou de mim mais um pouco, minha consciência martelava para me afastar, mas meu coração pediu que ficasse, por que essa confusão dentro de mim mesma. Sinto os lobios frios de meu irmão encostarem nos meus, nao foi algo brutal mas calmo, eu apenas fiquei paralisada sem saber o que fazer. 

- Feche seus olhos irmazinha. - Meu corpo estava traindo minha mente, pois eu estava obedecendo, eu sentia sua respiração perto da minha orelha. Sinto sua lingua percorrer meu pescoço. - Você é minha e de mais ninguém.  - Ele mordeu meu pescoço e com certeza deve ter ficado a marca, sinto sua mão na minha cintura, me apertando fazendo com os nossos sexos se encontrassem e eu sentisse um certo volume. Eu sei que e loucura, mas eu não sei o que fazer. - Sente? Você faz isso comigo, a culpa é sua. Olhe. - Eu viro meu rosto e olho sua mão que esta em chamas?

- Meu deus voce está...

- Não seja tola, ainda não entendeu? Nós não somos humanos, mas também não somos demônios, apenas cria dele.

- Por que não podemos apenas ser irmãos comuns e sermos felizes. -  Tentei sorrir, mas ele segurou meu rosto com o dedo indicador e o polegar.

- Irmãzinha ainda não entendeu? Nós não  somos como os outros. Somos especiais se é que podemos nos encaixar nisto, você irá ver o que eu vejo com o tempo, mas enquanto isto. - Ele me entregou o livro que eu havia deixado no chão.  - Há algumas páginas que não consigo ler, assim como você não conseguirá ler, esse livro é nosso.

- Nosso? - Perguntei sem entender.

- Sim nosso, tudo que vivemos esta escrito nestas páginas, ele é um pouco complicado, eu so posso ler seus passos, assim como você só poderá ler os meus.

- Por quê? 

- Talvez alguém queira assim, não fui eu que o fiz, me irrito por não poder fazer o que quero, quando quero, mas ele tem informações uteis para você. - Olhou para fora, mas nossa distância continuava a mesma. 

- Como assim?

- Assim como aprendi a usar meus poderes por meio deste livro, você irá aprender.

- Por que está fazendo isto?

- No momento quero lhe preparar, quero ter algo que foi tirado.

- O quê? - Ele deu um sorriso de canto e olhou nos meus olhos, estavam verdes, o resto da luz do sol iluminava o quarto e refletia em seus olhos o deixando hipnotizantes.

Ele colocou a mão no bolso e retirou um colar, era uma pedra vermelha, lindo, mas algo nela me deixou triste e angustiada. 

- Isto é seu. - Ele o colocou em meu pescoço. - São  minhas memórias, minha tristeza, minha dor, meu desespero, meu ódio. 

- Por que esta me dando isto?

- Por que você faz tantas perguntas?

- Porque sim. - eu disse em um tom brincalhão, mas sabia que não deveria estar fazendo isto. 

Ele estava diferente, estava calmo e sereno, não havia uma aura ao seu redor negra, seu tom de voz não havia resquícios de sacarmos, por alguns instantes eu conheci meu irmão, o Lucion que deveria ser.

- A noite está se levantando e com ela as suas  criaturas que acordam, tragam tormento a todos, deixem e marquem sua existência, pois é assim que somos. - Seus olhos ficaram vermelhos completamentes. - O sol se pôs, sirvan-se do banquete deixado para vocês. - Ele me olhou com aqueles vermelhos sangue, aterrorizada é a palavra certa para isto que estou sentindo. - Voce é minha presa e eu sou seu predador, não fuja, não grite, não me irrite, apenas me obedeça. -  Eu tentei me afastar dele, mas fui empedida, ele segurou braço e me jogou no chão com força.

- O que está havendo com você? 

- Como assim irmãzinha? - Ele começou a gargalhar tão alto que ecoava pela casa. - Não se enganou por causa de beijo gentil? Ou foi por causa dos meus gestos? Irmãzinha tola, deixe disto príncipes e familia perfeita nao existe, aceite, nós somos criaturas abandonadas e que servem apenas para estragar a vida daqueles que estão aqui. Entenda, voce é minha e faz o que eu quero, quando eu quero.

- POR QUE FAZ ISTO? ME CONFUNDE? POR QUE NÃO PODEMOS SER NORMAIS, SERMOS APENAS IRMÃOS NORMAIS. POR QUE VOCÊ NÃO ME VER COMO IRMÃ? POR QUE ME FAZ SE SENTIR DESTE MODO? POR QUÊ? POR QUÊ? - Eu estava farta, queria saber, meu coração estava confuso junto ao meus pensamentos, não sei o que quero e nem ao menos quem sou. Meu irmão é simplismente um louco que devo  admitir acabei o amando, não sei o por quê, apenas amei, não sei o momento ou a hora, mas amei e amo, ele me deixa deste modo, suas mudanças de humor são inexplicável, eu estou tendo uma vida inexplicável. 

Eu estava confusa e com medo, foi então que percebi que estava chorando, meu irmão apenas me observava, seus olhos haviam voltado a forma original, estavam verdes, ele ja não estava me prendendo no chão, apenas se apoiava em seus braços e joelhos me observando.

- Angel, entenda que eu não sou o que o ele tanto queria tanto o que eu fosse, antes tentei, mas cansei disto, você também em algum momento irá perceber, quando estava preso e soube da morte de nossa mãe. Me tornei no que sou, não porque quis mais por ser opção. - Levou sua mão a minha cintura e me ergueu me fazendo ficar sentada em sua perna. - Irmãzinha nascemos para sofrer, aceite isto e saberá que no momento em que deixar sua esperança não vale nada neste mundo egoísta. Não existem pessoas boas mas interesseiras, que sempre procuram algo em troca, a irmã de Edmundo é um deles.

- Você ainda não me disse qual seu relacionamento com ela.

- Por que quer tanto saber? - Levantou uma sombraselha, ainda com sua expressão seria, começou a se aproximar de mim, deixando nossos rostos poucos de dois centímetro longe. - Está com ciúmes? Irmãzinha sabe que não lhe devo satisfações de minha vida, faço o que quero, apesar de você que ainda é uma criança e não sabe de nada.

- Temos a mesma idade. - Eu disse inflando as bochechas. - Não sou criança.

- Sim temos, não se preocupe eu irei lhe ensinar tudo o que deve saber.

Os poucos centímetros que nos separava foi fechado, minha boca capturada, minha cintura sendo puchada, minhas mãos simplismente se moveram até seu pescoço e cabelo, senti quando se levantou e começou caminhar, fui literalmente arremeçada na cama, mas não consegui reclamar, pois fui calada com sua boca. 

Suas mãos percorriam meu corpo e quando me dei conta já estava apenas com as roupas de baixo, suas unhas arranharam minha perna, logo no começo eram fracos, mas logo ele cravou suas unhas em mim, eu gritei da dor.

- Não grite. - Ele ordeu e me olhou, seus olhos mudaram novamente de cor, se levantou e retirou suas roupas, eu não consegui olhar, então fechei os meus olhos ate sentir ele segurar meu rosto com as unhas do dedo indicador e o polegar. - Algum problema comigo irmã? Geralmente as mulheres são mais curiosas para me ver deste modo.

- Eu não sou as mulheres com quem você deita. - Eu disse ainda com os olhos fechados.

- Não, pois é somente minha. - Ele me beijou novamente, mas desta vez com força, mordendo meus lábios o fazendo-os sangrar. - Desta vez serei mais gentil com você. 

Ele segurou meus braços acima de minha cabeça e começou a morder meus braços, ao decorrer dos lugares em que ele tocava, arrancava e rasgava minhas roupas, não me machuva além das mordidas, aos pouco começou a descer suas mordidas até meus seios e chegarem a minha barriga, não sei o que estava sentindo, mas era algo bom?
Algo quente estava transbordando em meu corpo, entre minhas pernas estava quente, eu estava quente, meu deus o que é isso. Ele voltou seu percurso até parar em meu ouvido e dizer.

- Irmãzinha, você me quer? - Sua voz estava mais rouca que o normal, me arrepiava e me faziam sentir uma sensação de querer abraça-lo. - Gosto quando peçam ou imploram para mim, como estou sendo bom, irei deixa-la pedir. 

Sua mão percorreu até a minhas pernas e apertaram as minhas coxas, começaram a subir lentamente me fazendo arfar, passou um dos dedos em minha intimidade. MEU DEUS, EU ESTOU REALMENTE GOSTANDO DISTO? EU SÓ POSSO ESTAR LOUCA, MALUCA, NEM SEI DEFINIR O MEU ESTADO ATUAL.

- hum.. ah.. n.. ã...o ... - As palavras não  queriam sair, que sensação era aquela? Não foi como dá primeira vez, somente dor e torturas á mim, mas algo que faziam querer mais. 

- Está mesmo sendo sincera irmãzinha? - Ele se afastou de mim. - Estamos somentes nós dois, sabe que pode pedir ao seu irmão o que quiser, sendo que eu aprove.

Tudo que ele estava fazendo, parou. Ele apenas ficou me olhando, seus olhos eram pura luxúria, não me perguntem como sei, apenas sei, meu corpo queria mas minha mente dizia que era apenas para me afastar, mesmo que fosse errado, mas um errado bom.

Um pouco sem jeito, ergui a cabeça e lhe dei um beijo rápido, ele sorriu, não um sorriso comum, mas vitorioso e assustador, suas presas estavam enormes, aterrorizantes.
- Bastava apenas dizer que me queria, mas isto também irei levar em consideração. - Ele se aproxima novamente e me beija, enquanto suas mãos percorrem meu corpo. Em poucos segundos eu e ele estavamos nus, apesar de me arranhar, estava sendo gentil, suas mordidas, suas pegadas, seus beijos, tudo estava diferente.

Ele ficou entre minhas pernas e um desespero veio a mim, tentei me afastar, mas ele me encaixou novamente e se enfiou em mim, por alguns segundos ele ficou parado, olhando meu rosto, eu fechei os olhos, sentindo aquela dor que aos poucos foi diminuindo e aos poucos ele foi se mexendo, depois de uns minutos a dor que sentia antes, a cada mechida dele sobre mim eram de .... prazer? 

Sim, eu estava sentindo isto com meu próprio irmão, eu não posso negar, que mesmo ele fazendo tudo o que faz, eu tenho uma atração por ele, um desejo, uma vontade, um amor.

Comecei a arranhar suas costas e não consegui mais aguentar prender o que queria sair de meus pulmões. 

- Eu quero escutar, deixe de prende-los, quero ouvir minha irmã gemendo por mim.

- Não... - Foi a única palavra que saiu, tremula? Sim, na verdade era mais um sussurro.

- Vamos, ou terei que obrigar ele a sair.

Arregalei meu olhos espantada.

- Como? 

Antes os movimentos que eram devagas, estavam mais rápidos, senti a cama range e não consegui mais aguentar, eu gritei para quem quissese ouvir, o mais algo que consegui.

Depois de muitas horas, senti seu peso em meu corpo, eu estava de olhos fechados desde os meus escândalos, ao abri-los vi uma asa enorme, sua pele cinza e seu corpo muito quente, com alguns minutos depois, estava tudo desaparecendo. Ele saiu de cima de mim, me pegou e me ajeitou ao seu lado, quando reparei no quarto estava tudo quebrado, destruído. Não me lembro de como isso foi resultar nisto.

Senti a respiraçao dele ficar mais calma, eu o olhei e vi que estava dormindo, tentei me levantar para ir ao banheiro, mas ele segurou e se deitou em meu peito, ele estava calmo e sereno, não havia resquícios de maldade naquela alma, naquele momento era apenas um homem dormindo, acariei pela primeira vez seus cabelos, eram macios e sedosos, como lãs, reparei cada canto de seu rosto, cada detalhe para me lembrar, não sei quando teria a próxima oportunidade de vê-lo  dormir.

- Eu te amo irmão. Seremos apenas nós dois vivendo em mundo em que podemos tentar reparar e conserta o que se quebrou. Eu serei seu sol e você  a minha lua.

Depois que eu disse isto, fechei meu olhos e simplismente dormir.





Senti uma brisa em meu rosto, uma claridade, algumas cócegas, então decidi abrir meus olhos, eu estava em um campo, o sol e a lua estavam lado a lado e embaixo deles estava uma enorme árvore. Me aproximei devagar, pois percebi que havia movimentação, um homem encostado na árvore com uma calça preta, blusa branca e descalço, uma mulher de longos cabelos pretos que me pareciam familiar, ela estava dançando alegremente, o homem apenas o observava.

Ela finalmente se virou para mim, senti lagrimas escorrerem pela minhas bochechas, era minha mãe. 

- Não entendo sua alegria. - Se pronunciou o homem, sua voz era fria e sem um sentimento. - Você pode morrer ao tê-lo.

- Acha que me importo? - Disse contente e com um lindo sorriso no rosto. - Não me importo se posso perder a minha para oferecer a eles. 

- Hum.

- Está desta forma por causa da menina? Não precisa disto, ela será você, porém em uma versão linda de Lucifer mulher. 

- Eu pedi um menino.

- Não é você que manda, pode ter colocados aqui. - Apontou para a propria barriga. - Mas é alguém superior a nós que escolhe qual vida e gênero irá dar para cada um de nós. 

- Ele gosta de bagunçar o que faço.

- Não fale isto. - Fez uma cara de brava muito engraçada. - Seu menino irá nascer, pelo menos não iram ficar sos, pois teram um ao outro. Eles iram se cuidar, iram se amar. 

- Se amar? 

- Sim, não me importo se eles acabarem de amando um pouco mais. O importante é estarem felizes.

- Hum.

Hum? Esse "hum" me parece familiar... é igual ao do LUCION? Espera um instantinho, se minha mãe está falando com ele sobre nós e ele pedindo um menino, quer dizer que ele é NOSSO PAI? É sim. 

- Lucifer, não sei por que mas te amo, eu sei que essa palavra é ...  - Ela vira de costas para ele e fica olhando fixamente para mim, como se me visse. - Algo que você pode não acreditar ou sentir, mas eu quero te mostrar e através de nossos filhos você  pode..

- Mudar? -  Ele a interrompeu. - Ja lhe disse e irei retorna a dizer. - Ele chega perto dela e segura com um dos braços sua cintura e outra mão  vai para seu queixo, minha mãe era bem baixinha, somos baixinhas. - Você é apenas uma peça, esse jogo logo irá acabar, quero apenas o garoto, a menina você pode ficar e criar com aquele feiticeiro que tanto lhe ama.

- Você consegue ser amargo, mas isso não muda o fato de que ainda irei tentar. - Ela lhe deu um beijo rapido, ele fez uma careta, mas depois olhou para o céu. - Sente saudades de sua antiga casa? 

- Do que esta falando? - Ele levanta uma sombrancelha e olha para o campo.

- Nada. - Ela o abraça. - Eu amo você e amo nossos filhos.


Minha visão começou a ficar embaçada e escura, não sei o que houve apenas acordei. Estava na cama ainda sem roupas com um peso em meu peito, Lucion dormia em cima de ainda, olhei para seu rosto e uma imagem veio a minha cabeça, era o rosto do mesmo homem dos meus sonhos, tinha as mesmas roupas.

Lucion realmente é parecido com ele, seus olhos, rosto, sua personalidade, tudo.

"Ainda vamos nos encontrar, em algum lugar desta terra sem luz, somos guiados apenas por nossos sentimentos e forças, assim que somos, imprevisíveis, não irei esperar, apenas seguir e o encontrar, para perguntar o por quê de nosso sofrimento".

Eu e meu irmão nao temos culpa para estarmos vivendo isto, nossa separação, nossos caminhos errados, tudo estava errado.

Minha vida não é como um livro de contos que sonhei em ter, esta mais bagunçada que o normal, os encontros que tive durante esses meses foram realmente inesperados, quem iria imaginar que eu tinha um irmão e ainda gêmeo, senti algo há mais que um amor fraterno. 

Encontrei  Príncipes loucos, eu me pego em certos momentos pensando naquele doido do Edmundo, não sei o por quê, mas há algo nele que me faz querer descobrir, entender e conhecê-lo, minha curiosidade é minha pior inimiga. 

Não sei o que irá acontecer de agora em diante, apenas sei que estarei com meu irmão e nossa mãe nos olhando e cuidando de nos".

 


Notas Finais


E é isso!!😄 espero que tenham gostado e continuem favoritando, pois a continuação irá sair!
Em breve!!
O QUE ME TORNEI.


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