Eu estava arfando e gemendo, enquanto ele ainda estava no meu pescoço e isso realmente era muito estranho.
Por que não esta mais doendo?
Por que sinto meu corpo diferente?
E POR QUE DIABOS QUERO AGARRA-LO?
Ele não tinha feito nada durante o jantar, a não ser pelo vinho que eu bebi. O que continha naquela taça? Meus pensamentos foram tomados pelo medo, quando senti a sua mão abrir meu vestido, eu não queria aquilo e tentava me afastar dele mas meu corpo não estava me obedecendo. Ele soltou meu pescoço e começou a beija-lo fazendo trilhas até o outro lado do pescoço, retomei controle dos meus braços e cravei as unhas nas suas costas com toda minha força, porém ele nem se mecheu. Senti sua mão no meu ombro puchando meu vestido para baixo, neste momento entrei e desespero tentei gritar mas minha voz não queria sair. A porta do salão foi aberta brutalmente e uma linda moça entrou gritando:
- Velentine Edmundo Henrique aonde você está?- Seus olhos percorreram a sala inteira até nos encontrar no canto da sala, arregalou os olhos e ficou muito vermelha - O que você está fazendo?
Ele parou de me morder e levantou 2 centímetros do meu pescoço e disse:
- Não era para você chegar daqui uma semana? - Eu conseguia sentir a respiração dele no meu pescoço e aquilo estava me deixando com arrepios na espinha.
- Sim, mas decidi acabar mais cedo o trabalho, por sua causa. - Ela nos analisou e continuou. - Mais pelo que parece você está acompanhado.
Aproveitei o momento de distração dele e tentei me soltar, empurrando-o para longe, ele ficou apenas me olhando enquanto tentava sustentar meu corpo que no momento estava fraco. Segurei-me na parede para tentar ter equilíbrio, mas estava com dificuldade de ficar em pé e quando ia desabar no chão ele me segurou pela ombro e ergueu minhas penas como se carregasse um saco e disse:
- Bella você sabe estragar qualquer momento com sua voz irritante, espero que pelo menos tenha feito seu trabalho direito. - Minha visão estava embaçada mas consegui ver o sorriso sarcástico que ela havia dado, o mesmo sorriso que ele dava.
- Me diga irmão, qual o dia que eu não fiz direito o meu trabalho? - Ele começou a caminhar em direção a porta e ela gritou: - NÃO OUSE ME DEIXAR AQUI SOZINHA.
Ele virou o rosto de lado e disse:
- Tenho mais o que fazer no momento. - Ele foi em direção que provavelmente era o quarto dele, já que não conseguia distingui por onde havia passado antes por causa da minha visão embasada. Com os olhos fechados, apenas escutei alguém abrir as portas e ele dizendo: - Não deixe ninguém entrar neste quarto, muito menos minha irmã irritante.
- Sim senhor. - A porta de fechou atrás de nós e me jogou na cama e ficou me olhando. Meu vestido que já estava aberto fez com que meu decote ficasse maior e meus cabelos todos soltos espalhados na cama. - Vamos terminar.
Comecei a chorar e disse soluçando:
- Você vai acabar me matando, por favor pare, me deixe ir. - Ele se afastou de mime com um pouco de esperança imaginei que ele me deixaria ir, mas estava enganada.
- Tudo fica mais estressante quando a vítima entra em desespero.
- Se você me matar não terá o que deseja.
- Será mesmo? - Ele chegou perto de mim. - Mas é óbvio que eu não irei mata-la. Ele subiu em cima de mim e pegou meu rosto com as pontas do dedos expondo meu pescoço.- Parece que você se cura rápido. - Afirmou.
- Como Assim? - Estava confusa, isso era possível? - Do que esta falando?
- Aonde eu havia mordido, está curado.
- E por que fala com tanta calma? Isso por acaso é normal? - Com as poucas forças que tinha tentei me debater embaixo dele. - Saia de cima de mim.
- Não, você será minha agora. - Ele ficou poucos centímetros longe do meu rosto, quando minha visão foi tomada por uma escuridão.
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