História Neu Starten - Zwölf

La Noche

Ficamos nos olhando até que Toni deu um sorriso lindo. Marcelo veio até ele e o abraçou. Fazendo com que eu me desvencilhase de seu corpo. Resolvi dar atenção também para os outros meninos. Bale e Ramos eram alguns. Abracei eles calorosamente pois estava com saudades. 

Ficamos batendo um papo bom na sala, enquanto eu olhava de canto para Toni, ele parecia animado. Conversava e bebericava um pouco de seu drink, e em um determinado momento me sentei no sofá, troquei algumas mensagens rápidas com Sophie. Ela e meus pais estavam voltando para Porto Alegre. 

Bloqueei a tela do telefone e vi Sérgio se sentar ao meu lado.

— Como está Anne? - Ramos me olhava sapeco.

— Estou bem, e você? - Respondi sincera.

— E aí, já tem previsão de quando irá vir pra cá? Digo anunciar a vinda para o clube? - Sergio ficou me encarando enquanto apoiava um copo de whisky 12 anos em seu colo.

— Mas como você sabe? Era para ser surpresa! - Respondi mais pra mim do que para ele.

— Eu fiquei ouvindo conversas que não devia, confesso! - Ramos falou divertido. Deitando a cabeça para trás e recostando a mesma no sofá. 

— Eeeu ainda preciso conversar com Toni, e ver o que ele acha sobre isso tudo e tem também nós dois. - Confessei surpresa. Terminei de falar me ajeitando melhor no sofá. E ainda o encarando incrédula.

— Anne, conversa com ele o mais rápido possível, só vocês dois. Ele é quem mais precisa saber disso, e tem que ser logo. Pois lá no clube só não falaram ainda porque você precisa ir acertar os detalhes com seu empresário e Fiorentino. Mas na minha opinião, ele vai ficar louco. Vai adorar mesmo. Você não tem idéia de como ouvi seu nome nesses últimos dias. Se me der licença, eu preciso ir. Tenho uma esposa que já está bem preocupada comigo. Até essa hora na rua. - Sergio terminou e fiquei acompanhando seus passos. 

Ele se despediu de todos, e eu fiquei quieta em meu cantinho no sofá, os meninos que ainda estavam por ali começaram também a ir embora. 

Estava mexendo aleatoriamente em meu celular quando Toni se jogou ao meu lado.

— Ainda não consigo acreditar que você está aqui ao meu lado, no meu aniversário! - Kroos falava me olhando segurando uma almofada em seu colo.

— É verdade Toni, nem eu acredito! - Assim que eu ia puxar outro assunto, Clarisse e Marcelo apareceram em nossa frente.

— É maravilhoso ter vocês dois aqui conosco, mas infelizmente eu estou morto pelo jogo. Vamos nos deitar. - Marcelo se pronunciou.

— Muito obrigado por tudo! Você são demais! Tenham uma boa noite. - Falei em meio a um abraço rápido que dei nele.  

Clarisse já aparentava estar acabada de tanto cansaço. Assim que me sentei de volta ao sofá, Toni se sentou ao meu lado.

— Quer ir para a minha casa, algum hotel ou ficar aqui? - Ele questionou me olhando de lado. Diria que já planejava algo.

— Estou hospedada aqui, vem, vamos subir! - Falei e o puxei pela mão.

Ah não ser pelo fato que Toni esqueceu a mochila no canto do sofá e teve que voltar para buscar. Fomos até o quarto em completo silêncio. Dava para ouvir a respiração dele calma atrás de mim. Destranquei a porta e entrei, liguei a luz e fui direto para a cama. Me joguei na mesma e fiquei olhando para o teto. Kroos deixou a mochila em cima da poltrona, tirou o casaco que estava, ligou o aquecedor e se sentou próximo a mim. 

— Vou tomar um banho rápido, vem comigo? - Questionei Toni. A cara de safadeza que ele já estava era cômico.

— Não consegue nem se segurar senhor Kroos? Disfarça pelo menos. - Falei caindo na risada.

— Você não entende, ter ficado esses dias longe foram demais. Não consigo esperar nem um minuto que seja - Toni falou me olhando sério.

Entendi o recado, ele queria. Eu também queria. Porque adiar? Me sentei calmamente na cama, tirei as botas, o casaco e fui em direção ao banheiro. Abri o chuveiro e ajustei a temperatura do mesmo. Parei no batente da porta chamando ele. 

Toni abriu aquele sorriso de parar o trânsito. E veio até mim. Nossa diferença de altura era gritante, sendo assim eu coloquei os braços em torno do pescoço dele e iniciamos um beijo calmo, mas que acabou se tornando bem quente. O calor já tomava conta de nós dois, e fomos nos livrando das roupas. Eu já estava nua e ele apenas de cueca. Não resisti, passei a mão devagar em seu membro por cima da cueca que já estava duro. Resolvi abaixar a mesma calmamente. Passei a beijar seu pescoço, e fui descendo. Toni arfava a cada beijo que eu deixava em sua pele branca e quente. Fui descendo conforme os movimentos e quando terminei de tirar sua cueca eu fiquei agachada. 

Segurei o membro rosado e pulsante em minhas mãos. Tratei de colocar na boca, eu ansiava por isso. Fui chupando ele devagar, passava a língua de cima a baixo me deliciando com o seu tamanho e gosto. Eu não sei se ele tinha noção do quanto ficava gostoso assim. De vez em quando eu o encarava, e ver aquele homem com a cabeça erguida olhando pra cima, e arfando era demais. Eu já estava completamente encharcada.

Kroos foi mais rápido que eu e me puxou rápido para ficar novamente de frente a ele. E o alemão não perdeu tempo. Me beijou vorazmente. Terminou de tirar a cueca que estava em seus pés. Me puxou com jeito e fazendo com que eu ficasse de quatro no chão entre o quarto e o banheiro. Não tive tempo de pensar em algo, quando senti seu membro adentrar em mim com força e tesão. Eu gritei, pois não consegui segurar. 

Ficamos nessa posição por algum tempo e terminamos de fazer sexo no chuveiro. Ele foi maravilhoso.

Estava no quarto secando os cabelos com a toalha quando ele saiu do banheiro de roupão.

— Acho que eu estou completamente morto. - Toni falou rindo anasalado e se sentando em meu lado.

— Toni, eu sei que você está morto, mas eu precisava muito falar com você. Antes de qualquer pessoa. - Falei tentando não deixar ele preocupado, mas foi impossível.

— Nossa, é grave? Acho que fiquei preocupado. - Ele falou rindo.

— Me desculpe, mas eu não conseguiria esperar mais. Em março eu me junto ao time, fui contratada pelo Real Madrid e assumirei sendo técnica. - Falei e fiquei o encarando. Confesso que com medo.

— Sério? Mas isso é demais Anne! Meus parabéns, eu realmente fico muito feliz. - Toni falou e quase pulou por cima de mim e me abraçou. Meu Deus como ele é fofo.

— Obrigado! Mas e como fica nós? Digo, vamos seguir ficando? Isso não é problema? - Fiquei bem atrapalhada com tanta empolgação dele.

— Tudo depende de como vai ser o seu contrato. O que for incluído nele é que vai responder a sua pergunta. - Toni me olhava curioso.

— Vou conversar com o meu empresário sobre isso, vou querer cláusulas bem específicas sobre. Mas se você quiser seguir ficando, por mim não tem problema. - Falei calma.

— Tá brincando? É óbvio que eu quero! - Toni falou e me abraçou, finalizando com um beijo demorado.