1. Spirit Fanfics >
  2. Never Be Alone >
  3. A lareira - lembranças de um dia feliz.

História Never Be Alone - A lareira - lembranças de um dia feliz.


Escrita por: _panarainha

Notas do Autor


Bom dia, boa tarde, boa noite pessoinhas! ;)
Segue mais um capítulo! Espero que gostem.
O link das músicas tá lá embaixo nas notas finais.

Ah, outra coisa que esqueci de mencionar. Apesar de já ter ficado bem evidente, vale lembrar que a história toda é narrada pela Paola, ok? Ok! É isto.

Beijo e boa semana pra vocês!

Capítulo 2 - A lareira - lembranças de um dia feliz.


Alguns dias haviam se passado desde o meu retorno. A dor ainda era latente! 

Eu tinha consciência que voltar a viver em nossa casa, à princípio, seria doloroso, por todas as lembranças que aquele lugar continha.

Nunca cogitei a ideia de vendê-la, como muitos amigos chegaram a sugerir, afinal grande parte dos melhores momentos que tivemos juntas, se passaram aqui.

Abro os olhos, encarando o teto de madeira e respiro fundo, inalando todo o ar que meus pulmões aguentavam. Me viro na grande cama de casal, passando a mão pelo espaço vago que meses atrás, era preenchido por seu corpo. Um vazio toma conta de meu peito e lá estavam elas, as inseparáveis e tímidas lágrimas.

O choro ainda era frequente apesar do tempo. Sua ausência me machucava demais e eu havia encontrado nas lágrimas, uma forma de transpor o sofrimento.

Agarro o travesseiro que ainda tinha seu cheiro, o abraço com força e fico mais alguns minutos, naquela posição apenas encarando a janela, observando os pingos que escorriam pela vidraça.

Fecho os olhos novamente, inalando o perfume do travesseiro e sorrio. Minha mente traiçoeira, me leva diretamente para um fim de semana chuvoso qualquer, onde geralmente minha mulher me acordava com beijinhos e com teu jeitinho encantador, me convencia a sair debaixo dos cobertores e ir preparar o café da manhã. “Você não deixaria sua pobre esposa morrer de fome, não é meu amor?” era o seu argumento, sempre tão exagerada. Sorrio com a lembrança.

Era reconfortante e de certa forma, a trazia mais para perto.

Permaneço assim, de olhos fechados lembrando de nós até que sou tirada dos meus pensamentos por um barulho baixinho vindo do aparelho que se encontrava disposto no criado mudo.

Me remexo na cama, apoiando o tronco nos cotovelos apenas para conseguir visualizar o mesmo.

Constato que tudo estava bem e concluo que era hora de levantar. Pego a babá eletrônica no móvel de madeira ao lado da cama, e caminho em direção ao banheiro da suíte.

Faço minha higiene, e ao olhar o aparelho mais vez, observando tudo em perfeita calmaria, resolvo tomar um banho rápido. O contato da água morna com meu corpo frio, fez todos os meus pelos se arrepiarem, me trazendo uma sensação gostosa que há tempos não sentia. Não tardo muito no chuveiro, pois logo uma criaturinha faminta acordaria.

E aos berros se não fosse atendida imediatamente. Saio do box, me enrolo na toalha branca e caminho para fora do banheiro.

Me troco colocando um velho moletom cinza, pois não tinha planos de sair de casa e prendendo meu cabelo em um coque desajeitado, sigo para a cozinha. Abro a porta do quarto tendo a visão do grande corredor e sou logo sinto lambidas em meu pé descalço.

Olho para baixo sorrindo para Mané, me inclino e faço um breve carinho em seu pelo macio.

Mané era um grande companheiro, e como sempre fora muito apegado à Ana Paula, sentiu sua partida demasiadamente. Desde que voltamos à nossa casa, ele está sempre por perto e em alerta. Ora na suíte que antes dormíamos Ana e eu, ora no quarto da bebê.

Ter um cachorro, foi um insistente pedido de Ana Paula. Não que eu não gostasse, mas era contra devido à rotina agitada que eu e ela levávamos. Pensava ser de uma grande crueldade deixar o bichinho sozinho tanto tempo no dia.

Esse pensamento mudara desde que tomamos a decisão mais importante de nossas vidas e eis que então ele chegou, o pequeno – hoje não tão pequeno mais - e doce Mané. Nome escolhido por Ana que dizia combinar muito bem com o peludo. Nunca questionei tal fato.

No meio do caminho para a cozinha, sempre acompanhada pelo cachorro, paro rapidamente no quarto todo decorado em tons claros de amarelo e cinza e o observando devidamente calmo, sigo rumo para a cozinha.

Dessa vez sozinha já que Mané, ao me ver abrir a porta do esgueirou-se para dentro do cômodo e se aconchegou no pequeno tapete à frente do berço. Deixei a porta apenas encostada para que ouvisse qualquer barulho que viesse lá de dentro.

Chego na cozinha pensando em como era costumeiro para os amigos mais próximos me ver chamando a atenção de minha esposa para que a mesma se alimentasse direito, principalmente quando estávamos longe uma da outra.

Em casa, antes de iniciarmos nossas atividades do dia, sempre me levantava primeiro, afim de preparar tudo com calma e a fazer sentar à mesa para se alimentar corretamente.

Nos dias em que haviam gravações do programa, eu procurava sempre que possível, levar potinhos com comida que eu mesma preparava em casa para evitar que Ana tivesse desculpas para se encher de besteiras na rua.

E o mais cômico nessa situação toda, era justamente minha falta de apetite e irregularidade na alimentação nos últimos meses. “Ah se Aninha estivesse aqui, com certeza eu tomaria uma bronca” e assim dou risada do meu próprio pensamento.

Ignorando e indo contra toda negativa de meu subconsciente, preparei apenas um café forte e tirei do congelador o pequeno saquinho que continha leite materno.

O coloquei numa panela para aquecer, diretamente no fogão e enquanto aguardava, aproveitei para tomar o líquido escuro que esfriava em minha xícara. Poucos minutos depois, verifiquei a temperatura do leite e vi que estava ideal e assim o coloquei na mamadeira.

Deixei a xícara na pia e segui rumo ao corredor que dava acesso aos quartos.

Abri a porta e encontrei Mané na mesma posição que o havia deixado, mas no berço a pequena rechonchuda com pijama de arco íris, balançava as perninhas acima do corpo brincando atentamente com o próprio pezinho.

Sorri instantaneamente com a visão. Caminhei com calma e em silêncio para dentro do quarto, deixei a mamadeira no criado mudo ao lado da poltrona de amamentação e me aproximei do berço.

Assim que o fiz lá estavam aqueles olhinhos tão expressivos. Tão de Ana Paula.

As pequenas orbes castanhas me olharam e as mãozinhas foram direcionadas para frente, pedindo colo.

Soltei uma risada baixa e me inclinei para pegar o pequeno corpinho.

- Bom dia, amor da mamãe! Disse dando beijinhos em seu pescoço, inalando aquele gostoso cheirinho de bebê. Alice no mesmo minuto se contorceu em meu colo por conta das cócegas, soltou um gritinho e abriu um sorriso banguela, passando as mãozinhas delicadamente em meu rosto. Seu bom humor matinal era típico e herdado, obviamente de Ana Paula.

- Vamos tomar café da manhã, vamos? Continuei conversando com minha filha enquanto me sentava na poltrona, pegando a mamadeira logo em seguida.

A deitei delicadamente em meu colo, colocando o bico em sua boca que sugou o líquido com avidez ao mesmo tempo que segurou o objeto de forma desajeitada.

Tão independente meu pequeno pinguinho de gente. Estava faminta como eu já imaginava.

Passei a ponta dos dedos por sua testa e a mesma fechou os olhinhos e permaneceu assim, mamando de olhos fechados enquanto sentia meu carinho. Sorri abobalhada observando cada detalhe do pequeno serzinho deitada em meu colo.

Alice era o sopro de vida que me mantinha viva. A sanidade que eu precisava ter para viver. Era, além da lembrança de Ana Paula, quem me dava forças para seguir em frente.

Olhar para ela, me lembrava da promessa que havia feito para Ana de continuar vivendo, continuar lutando pelo que acreditávamos e havíamos sonhado. Alice, hoje com 7 meses, era esperta, saudável, espoleta e uma criança linda que me ensinava uma nova lição a cada dia.

Imersa em meus devaneios, sinto a mamadeira cair sob minhas pernas e Alice suspirar pesadamente, denunciando que havia dormido de novo, o que já me era esperado. Troco sua fralda rapidamente e a coloco de novo no berço.

Acendo o abajur e quando a luz fraca ilumina uma parte do espaço ao lado do berço, o porta retrato com a foto de Ana, trajando um vestido azul marinho, em frente à praia acariciando o barrigão de oito meses, me chama atenção.

Paro um segundo e observo a foto. Seu sorriso era lindo. Ela estava tão feliz neste dia. Tão radiante. Estranhamente, neste momento as lágrimas não se formam. Apenas um sorriso contido se instala em meu rosto e eu deixo o quarto, deixando a porta encostada.

A chuva que antes caía calma e discreta, se transforma numa tempestade com direito à alguns raios. São Paulo, mesmo sendo considerada uma cidade cinzenta e maçante, escondia alguns tesouros em bairros nobres.

Como o bairro que morávamos. Apesar de muitos prédios nas redondezas, nossa casa era cercada por árvores, o que trazia um certo aconchego em dias chuvosos como hoje. Aproveitando que Alice ainda dormia, decido por colocar algumas coisas do restaurante em ordem.

Eu tive, forçadamente, que me ausentar por um período para me reencontrar. O que não foi nenhum pouco complicado, devido à equipe maravilhosa e extremamente responsável com quem eu trabalho.

Tudo havia acontecido de forma muito repentina e assustadora. A chegada de Alice. A partida de Ana Paula. Meu sonho e meu pesadelo se passando no mesmo espaço de tempo. Decisões de extrema importância que não podiam ser tomadas de maneira impensada.

Posso dizer tranquilamente que não surtei naquele momento, graças aos verdadeiros amigos que eu e Ana tínhamos. Mas com a decisão de finalmente retornar ao lar, era hora também de retornar às minhas atividades.

E assim o fiz.

Fui até o escritório e passei boa parte da manhã em contato com os colaboradores que deixei responsáveis pelo Arturito e os cafés La Guapa.

No período da tarde, me empenhei em dar toda minha atenção para minha filha e nosso fiel escudeiro, Mané. Passamos o dia todo juntos.

Os dois pequenos me acompanharam em absolutamente tudo. Alice no andador e Mané ao seu lado, sempre cuidadoso. Quando o fim de tarde chegou e a noite começou a se fazer presente, dei banho em Alice já a preparando para dormir, e em seguida seu jantar – uma papinha de legumes amassados.

Não demorou muito para a pequena estar quentinha em seu berço, com seu amigo canino deitado ao lado velando seu sono.

Deixei os dois e segui rumo à sala. Ainda era cedo para mim, e a chuva ainda era forte. Ignorando todos os gritos de alerta da minha mente, me permiti abrir uma garrafa de vinho, um dos preferidos de Ana e acendi a lareira, pois o frio havia intensificado.

Havíamos a acendido três vezes no máximo, contando com esta. Enquanto a sala era aquecida pelo fogo, fui a cozinha à procura de uma taça e voltando, me sentei no sofá defronte à lareira.

Puxei os joelhos na altura dos seios e me cobri com a pequena coberta que se encontrava ali. Peguei meu celular, e todas as lágrimas que havia reprimido ao longo do dia escorreram ao ver teu sorriso na tela de bloqueio.

A mesma foto do porta retrato do quarto de Alice. Abri o aplicativo de músicas e coloquei a playlist com o nome de “Ana Paula ❤” para tocar 

Os primeiros acordes de Thinking Out Loud soaram delicados na voz da banda Boyce Avenue. Fechei os olhos e levei a taça aos lábios sentindo o líquido descer quente pela garganta.

Desde a sua partida, não havia bebido mais, e o contato imediato do álcool em meu organismo me causou estranheza. Permaneci com os olhos fixos nas chamas e em determinado momento, um clarão vindo do lado de fora seguido um estrondoso barulho, levou consigo a energia elétrica.

Ainda em choque pelo susto, me levantei rapidamente ligando a lanterna do celular e seguindo para o quarto de Alice, com medo de que a pequena estivesse assustada com o estrondo.

Para o meu alivio, ela e Mané permaneciam na mesma posição, dormindo serenamente. Me aproximei do berço e, num ato que toda mãe faz, verifiquei sua respiração que era profunda e compassada. Suspirei relaxada, acariciei seu cabelo e arrumei a coberta melhor sobre seu pequeno corpinho. Antes de sair, coloquei sob a cômoda um abajur à pilha, para que o quarto não ficasse em completa escuridão e sai, deixando a porta encostada.

Passei na suíte e num ato de coragem, peguei uma blusa que pertencia a Ana Paula. Seu perfume ainda impregnado na roupa. Abracei o pedaço de pano com todas as minhas forças, chorando silenciosamente, e voltei à sala observando todo o cômodo iluminado apenas pelo fogo da lareira. Me sentei na mesma posição em que estava e prestei atenção na música que iniciava.

A melodia de If I Ain't Got You na voz imponente de Alicia Keys veio como um tiro em meu peito e agarrada a sua blusa, reclinei no sofá, apoiando a cabeça no encosto. Fechei os olhos e deixei que minhas lembranças me guiassem para a primeira vez que acendemos a lareira.

 

FLASHBACK ON

Era sábado e eu e Ana havíamos acabado de chegar em casa, depois de um dia intenso de gravações. A chuva que caia em São Paulo era forte, trazendo consigo um frio fora do comum. Minha esposa se queixava de dores mais intensas na coluna, e o culpado disso era o frio.

- O que você acha de estrearmos a lareira? Disse me acomodando atrás de seu corpo enquanto ela procurava um pijama, parada à frente do guarda roupa. Dei um beijo em seu pescoço que mesmo sem a malícia alguma, a fez se arrepiar.

- Eu acho uma excelente ideia, amor! Finalmente encontrou a peça que procurava. Se virou, deu um beijo na ponta do meu nariz e se virou para entrar no banheiro. Vou trocar de roupa e já vou até lá te ajudar. Concordei apenas com um aceno e sai do quarto.

Quando Ana chegou ao cômodo, poucos minutos depois, a sala já estava iluminada apenas com as chamas vindas da lareira. As janelas fechadas com apenas as cortinas abertas, dava uma visão privilegiada do jardim que tinha as gotas grossas da chuva se misturando à água da piscina iluminada.

Como havíamos passado no restaurante para pegarmos comida pois não teria forças para cozinhar - por mais que amasse minha profissão – eu coloquei os pratos e talheres para jantarmos, sob a mesinha de centro, e um pequeno vaso com três rosas dentro, complementavam a mesa.

Conectei meu celular no aparelho de som e uma música aleatória em tom baixo já tocava, finalizando com chave de ouro o cenário perfeito para um jantar romântico improvisado.

Ela assim que apontou no grande corredor, linda como sempre era, vestindo uma calça de moletom preta e uma blusa de manga cumprida cinza – incrível como Ana Paula ficava sexy até mesmo quando não queria -, encontrou seu olhar com o meu e abriu o sorriso que eu mais amava, que me derretia por completo.

- Achei que só íamos estrear a lareira e jantar. Disse sorrindo e se aproximando. Mas pela super produção, creio estarmos comemorando algo.

- Pode se dizer que sim. Vamos comemorar o nosso amor. Estiquei minha mão e entreguei uma taça com o líquido branco para ela. A lareira foi só uma desculpa. Finalizo presunçosa dando de ombros, arrancando uma gargalhada gostosa de Ana Paula.

Batemos nossas taças suavemente em um brinde silencioso, e nos pusemos a comer, conversando sobre nosso dia. Ao fim do jantar, recolhi toda a louça levando para a cozinha e deixando na pia. Cuidaria disso no dia seguinte.

Coloquei o que havia sobrado da comida na geladeira e voltei para a sala.

Encontrei Ana sentada frente a lareira, com as pernas esticadas e cruzadas uma sobre a outra, sustentava sua taça na mão esquerda e seus olhos pareciam vidrados nas chamas. Me aproximei e sentei atrás dela, passando minhas pernas em cada lado do seu corpo. Beijei sua nuca e fiz um carinho em seu braço.

- Um beijo por teus pensamentos. Cheirei seu cabelo e ouvi sua risada contida. Ela levou a taça aos lábios mais uma vez e a depositou na mesinha ao lado.

- Tô aqui pensando, me casar com você foi de longe, uma das decisões mais certas que tomei na vida. Ela pôs sua mão sobre a minha enlaçando nossos dedos e levando aos lábios.

- Cada dia que passa eu me sinto mais completa e realizada. Inclinou levemente sua cabeça para me olhar nos olhos.

- E pensar que me privei desse sentimento tanto tempo... por medo. Abaixou o rosto como se estivesse envergonhada. Com a mão livre, levei a ponta dos dedos até seu queixo e a fiz me olhar.

- E olha pra nós hoje. Casadas, felizes e completas. Sorri deixando um selinho em seus lábios.

- Acontecemos no momento certo, amor. Não se culpe pelo tempo que nos amamos de longe e em segredo. Não éramos, apesar da idade, maduras o suficiente pra nos relacionar. Não conseguiríamos enfrentar tudo que enfrentamos sem essa maturidade. E se isso tivesse acontecido, não estaríamos aqui hoje. Ela sorriu.

Seu olhar brilhou e ela se virou, me puxando para um beijo intenso logo em seguida. Nos separamos pela falta de ar e quando voltou a posição que estava, Ana não conseguiu reprimir um gemido de dor. Me alarmei – sua coluna!

(Sugiro voltar a música da Alicia Keys do inicio a partir daqui)

Na mesma posição em que estava, afastei meu corpo apenas o suficiente para minhas mãos terem acesso a suas costas. Passei a mão suavemente e ela enrijeceu o corpo. Continuei massageando o lugar por mais um tempo até perceber que seu corpo havia descontraído, e sua expressão de dor suavizado.

Me aproximei novamente dela e abracei seu corpo, ainda sentadas ela movimentou nossos corpos ao som da música que tocava, que eu não fui capaz de identificar de imediato. Em dado momento, seus braços se apertaram contra o meu, me puxando para mais perto. Percebi Ana fechar os olhos, respirar fundo e cantar baixinho.

“Some people want it all
But I don’t want nothing at all
If it ain’t you, baby
If I ain’t got you, baby
Some people want diamond rings
Some just want everything
But everything means nothing
If I ain’t got you, yeah”

Fechei os olhos e movi nossos corpos ainda colados no mesmo ritmo da música, tentando de forma desajeitada por estarmos sentados, dançar. Ela continuou cantando e nós duas sorríamos.

“If I ain’t got you with me, baby
So nothing in this whole wide world don’t mean a thing
If I ain’t got you with me, baby”

Ela finalizou. Afrouxou nosso abraço e com cuidado, se virou ficando de frente para mim.

- Nada. No. Mundo. Inteiro. Significa. Nada. Se. Eu. Não. Tiver. Você. Comigo. Disse pausadamente, distribuindo selinhos por todo meu rosto a cada palavra proferida. Não contive a risada. Eu te amo demais. 

A beijei, com todo amor e intensidade que o momento pedia. Ana passou os braços pelo meu pescoço e devagar foi deitando seu corpo no tapete felpudo, me puxando para deitar sobre ela.

Completamente deitadas, apoiei meu corpo sobre as mãos, ficando face a face com Ana Paula. Inclinei o rosto e lhe beijei a testa, olhando a nos olhos em seguida.

Eu te amo, meu amor!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

...


Notas Finais


Thinking Out Loud - https://youtu.be/BG9rW-hYikw
If I Ain't Got You - https://youtu.be/Ju8Hr50Ckwk

Nos vemos em breve! Beijinhos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...