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História Never Really Gone - São As Coisas Não Planejadas


Escrita por: LStilinski

Notas do Autor


HIII! Eu tava animada para escrever esse capítulo, tinha ele em mente antes de começar a fic e gostei do resultado :)
(na verdade, eu acho que a cena do capítulo vai se tornar uma especie de classico entre as minhas fics kkkkkk sla, eu só acho que tem tudo a ver com os dois)
ESPERO QUE GOSTEM, ATÉ SEMANA QUE VEM <3

Capítulo 20 - São As Coisas Não Planejadas


Fanfic / Fanfiction Never Really Gone - São As Coisas Não Planejadas

- Tem certeza que Malia não vai se importar se eu for com Stiles? - perguntou a ruiva, segurando o celular entre o ombro e a orelha enquanto vasculhava seu armário.

 - Ahn, não? Ela não falou nada, pelo menos - respondeu Allison do outro lado da linha. - Por que se importaria?

 - Não sei... - ela suspirou. Tentou imaginar o que Malia estaria pensando, vendo o namorado dar carona à garota de quem tem ciúmes. E eles passariam horas naquele carro. Ela não queria que a loira a odiasse mais, e não queria causar mais problemas. - Talvez eu devesse ir de taxi, ou algo assim.

 - Lydia, você pagaria uma fortuna. Meu carro está cheio e Stiles mora, tipo, do seu lado - disse a morena, sem entender a hesitação da amiga. - Qual o problema?

Enquanto era óbvio que o relacionamento dos dois não estava bem, eles não tocavam no assunto. Malia mal olhava para Stiles, que sempre tentava alcançá-la de alguma forma. O clima era sempre tenso quando estava juntos, o que acontecia cada vez menos. Lydia detestava aquilo.

 - Nenhum - ela respondeu rapidamente. - Vou começar a me arrumar, te vejo na festa.

 - Ok, até a festa - disse Allison, ainda desconfiada, e desligou.

Lydia jogou o celular na cama e suspirou pesadamente. Aquela tarde devia ser livre de preocupações. Era uma festa na Casa do Lago, uma espécie de centro de eventos fora dos limites da cidade. Vez ou outra, era cenário de grandes encontros da população jovem de Beacon Hills, e festas como aquela eram sempre esperadas por todos.

Stiles realmente morava bem perto, e eles eram amigos, e era apenas uma carona. Ela tentava se convencer de que não havia nada de errado nisso, e que Malia não tinha motivos para se preocupar. Lydia precisava daquele descanso, precisava esquecer um pouco de toda a loucura que tem acontecido.

A ruiva escolheu uma calça preta skinny, uma blusa cropped também preta e uma jaqueta jeans clara, por causa do tempo frio. Calçava suas botas quando recebeu uma mensagem de Stiles perguntando se já estava pronta. Ela respondeu que quase e que ele poderia passar lá em vinte minutos. Levantou-se da cama, fez uma maquiagem básica e deixou os cabelos soltos, cuidadosamente bagunçados. Pegou sua bolsa, desceu as escadas e foi para a cozinha, onde deixou um recado na geladeira para a tia, que estava no trabalho.

Uma buzina do lado de fora anunciou a chegada de Stiles. Lydia saiu, trancou a porta da frente e foi para o Jeep, onde ele a esperava com a cabeça para fora da janela e um sorriso no rosto.

- Hora da viagem! – disse ele animadamente quando ela sentou ao seu lado.

- O lago fica a menos de duas horas daqui, isso é mais um passeio.         

- Bem, eu comprei lanches de viagem, então vou chamar de viagem. – Stiles apontou para o grande saco de papel no banco de trás, cheio até a boca de o que pareciam ser salgadinhos e doces. Lydia ergue as sobrancelhas e ele apenas dá de ombros, ainda sorrindo, e dá partida no carro.

Os dois ficaram em silêncio enquanto dirigiam pela cidade. Stiles batia os dedos no volante e murmurava ao som de uma musica que tocava no rádio. Lydia encolheu-se, dobrando as pernas no banco, e cantava a música baixinho enquanto dividiam um pacote de Skittles. Mesmo com as janelas fechadas, a temperatura dentro do carro era baixa. Ela apertou a jaqueta contra si.

- Está com frio? – ele perguntou, percebendo que ela tremia um pouco.

- Estou – ela respondeu. – Pode ligar o aquecedor?

- Eh... Não. Está quebrado. Mas – ele emendou rapidamente, esticando o braço para o banco de trás e de lá tirando um cobertor grosso, sem tirar os olhos da rua. – Tenho isso. Serve?

A garota riu.

- Serve. – Ele jogou o cobertor nela e ela se cobriu, deitando a cabeça no banco com o rosto virado para o rapaz. Outra música passou a tocar no rádio, e Stiles batucava animadamente no volante, balançando a cabeça no ritmo. Voltou a esticar o braço para trás e pegou um grande pacote de chips, que abriu com a boca e serviu-se uma mão cheia, deixando o pacote no colo. Lydia divertia-se ao vê-lo fazer tantas coisas ao mesmo tempo, como se a mente inquieta dele não pudesse se concentrar em apenas uma tarefa. Ele dirigia, comia batatas e tentava cantar ao mesmo tempo.

O volume do rádio foi diminuído rapidamente até tudo que saia da caixa de som era um ruído irritante. Stiles estava prestes a dizer que a recepção da antena era curta quando ouviram um estouro alto, parecido com um tiro. O Jeep desacelerou de repente, até parar no meio da estrada. Os dois ficaram parados em seus bancos, enquanto o cheiro de fumaça subia.

- Já percebeu que ás vezes as coisas estão indo perfeitamente bem aí de repente... – Ele fez um gesto amplo para o carro.

- Sim, acho que sim – ela respondeu, estreitando os olhos para ele. Stiles suspirou pesadamente e voltou a pegar uma mão cheia de chips e colocar todos de vez na boca.

- Quer? – Ele ofereceu, mas só o olhar da garota já foi resposta suficiente. Deixou o pacote no banco de trás e abriu a porta, jogando as pernas para fora. – Ok, vamos ver o que temos aqui.

Stiles levantou o capô do Jeep e foi recebido por uma pequena nuvem de fumaça preta. Ele a afastou com a mão e inclinou-se para verificar o motor. Lydia esperou dentro do carro, olhando ansiosamente para a floresta que ocupava os dois lados da estrada onde estavam. O rapaz levantou o tronco e andou calmamente para a porta que havia deixado aberta.

- Já consertou? – ela perguntou.

- Hm, não. Na verdade, acho que vamos ficar aqui um bom tempo – disse ele, coçando a nuca. – Principalmente porque eu não faço ideia do que aconteceu.

- Ah, que ótimo – ironizou a ruiva, jogando as mãos para cima.

- Mas não se preocupe, Stiles vai dar um jeito. – Ele abriu um sorriso cheio de confiança. – Meu Jeep e eu nos entendemos.

Ela revirou os olhos enquanto ele corria para a mala do carro, para pegar a maleta de ferramentas que guardava lá. Voltou para o motor, levantou as mangas do moletom que usava e começou a trabalhar. A estrada estava deserta nos dois sentidos, mas Lydia não gostava muito da sensação de deixá-lo sozinho do lado de fora, então ajeitou o cobertor em seus ombros e saiu do carro.

- Você devia ter avisado que o Jeep não aguenta viagens – disse ela, apoiando-se no carro e cruzando os braços no peito. Stiles bufou.

- Por favor, essa belezinha já foi até o México. – Lydia ergueu as sobrancelhas, impressionada.

- Sério?

- Aham. – Stiles levantou a cabeça e olhou para ela. – Era aniversário de Scott e a gente não sabia muito bem o que fazer, então, claro, eu tive a brilhante ideia de fazermos uma viagem. Avisamos a todo mundo que íamos acampar e fomos tomar tequila no México.

- E vocês simplesmente foram sem planejar nada?

- Claro que planejamos. Compramos até lanches – ele respondeu, dando de ombros e voltando a se inclinar.

- Vocês partiram quanto tempo depois de decidirem viajar?

- Hm... Menos de um dia, eu acho.

Ela riu, balançando a cabeça. Mesmo que nos últimos tempos a vida dela estivesse meio louca, ela sempre gostou de ter tudo sobre controle, de planejar tudo nos mínimos detalhes. Uma viagem esporádica para outro país não era seu estilo, e sim um clássico Stiles. Lydia quase podia imaginar a animação dele, os argumentos que usou para convencer os amigos. Imaginou até que seria impossível dizer não para ele.

- As melhores coisas da vida você não planeja, Lydia – disse ele. – Você precisa deixar que elas simplesmente aconteçam.

- Mas você também pode planejar momentos bons. Um casamento, por exemplo, leva meses para ser feito, e quase sempre é inesquecível – ela rebateu. Stiles ergueu o corpo com uma expressão pensativa no rosto.

- Sim, mas eu não acho que seja a festa em si que torne o casamento inesquecível. São as coisas que acontecem durante a festa. Os encontros, as conversas, o álcool que leva todo mundo para a pista de dança. São as coisas não planejadas que fazem o momento valer à pena. O máximo que você pode fazer é arrumar um cenário. – Ele pegou um grande rolo de fita adesiva e voltou para o motor. – A vida fica mais fácil sem o peso de ter que controlar tudo.

Lydia o escutou com atenção. Ela nunca havia pensado por aquele lado, e ele tinha razão. Era esclarecedor saber a forma que Stiles via a vida. Um grande exemplo era aquele exato momento; se o carro não tivesse quebrado, ele nunca a faria mudar de opinião sobre a forma que ela via a vida. A ruiva sorriu diante da ironia. Talvez tivesse uma coisa ou duas para aprender com ele.

- Pode vir aqui? – ele perguntou. Ela se aproximou e ele apontou para a maleta no chão. – Tem uma lanterna aí dentro, pode iluminar aqui, por favor?

A garota ligou a lanterna e iluminou o lugar para onde ele apontava. Ele estava com as mãos e o antebraço sujos de graxa, e seus dedos trabalhavam agilmente no carro. Stiles parecia saber exatamente o que estava fazendo, mexendo em lugares específicos e fazendo remendos com a fita adesiva.

- Qual foi a coisa mais louca que você já fez? – ela perguntou, de repente interessada em saber das coisas que aconteciam quando se seguia a filosofia dele.

- Ah, cara... – Stiles pensou em todas as confusões em que já se meteu com Scott, em todos os planos infalíveis que deram muito errado. Era impossível escolher a maior loucura de todas. – Você vai ter que ser mais específica.

- Ok, então. A coisa mais louca que você já fez com o Jeep? – Stiles parou o que fazia e se levantou.

- Com o Jeep ou no Jeep? – ele perguntou, e a garota franziu a testa.

- Ahn... Os dois? – Ele passou a olhar para um ponto distante, o rosto vazio de expressão. Lydia chegou a pensar que ele estava tentando escolher um momento, quando na verdade o rapaz se lembrava das coisas que Malia e ele fizeram no banco de trás daquele carro; coisas que ele definitivamente não iria contar a Lydia.

- Eu prefiro não falar do que já fiz no Jeep... – ele murmurou, sentindo o rosto esquentar.

- Ai, meu deus. – A garota cobriu os olhos, rindo de vergonha. – Não fale, por favor.

Stiles assentiu, voltando ao trabalho. Lydia ajustou o ângulo da lanterna e arrumou o cobertor em seus ombros. Era estranho pensar em Stiles como um cara que faz aquele tipo de coisa em um carro. Talvez ela ainda tivesse em mente o garoto desajeitado e irônico, com o cabelo curto e um comentário sempre na ponta da língua. Tinha que reconhecer que ele havia se tornado um homem muito bonito; seu maxilar definido e o ângulo das maçãs do seu rosto, junto com seus cabelos bagunçados, o deixavam bastante atraente.

O rapaz se afastou do carro. Lydia estava prestes a perguntar se estava tudo pronto quando ele tirou o moletom que usava, ficando apenas com a camisa preta que vestia por baixo, jogou-o no teto do carro e voltou a trabalhar. A garota se pegou admirando os músculos do braço dele, contraindo-se e esticando-se enquanto ele mexia nas engrenagens. Seus olhos foram dos ombros dele até suas costas definidas. Os treinos pesados de lacrosse com certeza não estavam mostrando resultados apenas no campo. Ela se perguntou qual seria a sensação de sentir aqueles músculos funcionando sob sua mão.

- Então, qual foi a coisa mais louca que você já fez? – ele perguntou, quebrando o silêncio.

- Ahn... – Lydia piscou os olhos rapidamente, forçando sua mente a sair dos seus devaneios. – Com certeza foi ficar bêbada e fazer uma tatuagem.

Stiles levantou a cabeça tão rápido que a bateu no capô do carro.

- Que?! – Ele quase gritou, massageando o lugar da batida. – Você tem uma tatuagem?

- Aham. Uma flor bem aqui. – Ela apontou para o lado do seio esquerdo. – Nem lembro se doeu, só fui descobri que ela existia no dia seguinte. Ainda bem que eu gostei.

O rapaz soltou uma risada incrédula.

- Lydia Martin, quem diria – disse ele, balançando a cabeça.

- Ei, não foi a primeira vez que fiquei bêbada. Nem a que eu tirei a blusa na frente de um desconhecido – ela se defendeu. – Mas, realmente, a tatuagem foi uma surpresa.

Stiles ergueu as sobrancelhas, abrindo a boca, mas logo a fechando. Não sabia muito bem o que pensar naquele momento. As aventuras de Lydia com caras desconhecidos o incomodava um pouco, mas a curiosidade em relação aquela tatuagem era maior. Não queria imaginá-la, mas não conseguia evitar.

- Está pronto? – ela perguntou.

- Ahn... Sim, acho que sim. Deixa eu ver se funciona. – Stiles passou por ela e sentou atrás do volante, girando a chave. O motor falhou, mas na segunda tentativa, sem um barulho satisfatório. Lydia jogou os braços para cima e ele comemorou com um grito. Saiu do carro e bateu na mão dela.

- Eu disse que nós nos entende... – Ele interrompeu a fala bruscamente, puxando-a para seu peito. Um carro passou em alta velocidade, vindo da direção contrária, quase a atingindo. Lydia ofegou, olhando com olhos arregalados para o carro que já sumia no horizonte. Seu coração batia acelerado e ela se virou para ele. De repente, todos os pensamentos que tivera minutos antes voltaram a sua mente. Seu corpo estava colado no dela, quente apesar do vento frio. Ela poderia se apoiar nas pontas dos pés e aproximar seus rostos. Qual seria a sensação de beijá-lo? – Você está bem?

Lydia assentiu atordoada. Stiles afagou suas costas brevemente e a soltou. A garota sentiu frio imediatamente, e apertou o cobertor contra si. Ele abaixou o capô do carro e se virou para ela.

- A viagem continua! – disse sorridente. Ela revirou os olhos e entrou no Jeep, pegando o pacote esquecido de chips e colocando alguns na boca. O rapaz sentou ao seu lado, fechando a porta e dando partida.

Um pouco mais de uma hora depois, Stiles estacionou o Jeep junto com os outros carros atrás da grande casa de madeira. Eles saíram e foram em direção ao grande gramado á beira do lago. O lugar estava cheio, música eletrônica tocava e fogueiras espalhadas iluminavam e aqueciam a todos. Variados tipos de bebidas eram compartilhados, e isso explicava a coragem de algumas pessoas de pular na água congelante.

- Ali estão eles – disse Lydia, apontando para onde Allison e Scott estavam sentados juntos com um grupo do colégio ao redor de uma das fogueiras. Eles sorriram ao ver os dois se aproximando.

- Por que demoraram tanto? – perguntou a morena, dando espaço para a amiga sentar ao seu lado no grande cobertor que cobria a grama.

- É uma história bem louca, na verdade – respondeu Stiles, prestes a inventar uma história. - Estávamos vindo quando...

- O Jeep quebrou, não foi?

- Yep – concordou a ruiva, inclinando-se para pegar uma garrafa de cerveja no cooler enquanto os outros riam.

A conversa foi retomada. Lydia tomava goles da garrafa, rindo dos comentários do grupo sobre algum filme que ela não tinha assistido. Era boa a sensação de poder sentar com os amigos e simplesmente se divertir. Seus olhos passearam pelo local, vendo todos os adolescentes que curtiam sem parecer se preocupar em nada além do momento em que estavam. Ela definitivamente devia começar a viver seguindo aquela filosofia; a vida realmente parecia ser mais fácil assim.

 Seus olhos encontraram-se com os de Malia, sentada com um grupo um pouco afastado do deles. Lydia acenou, sorrindo de leve, mas a loira apenas levantou-se e se afastou. A garota suspirou e virou-se para a fogueira, terminando sua cerveja. Percebeu que Stiles também olhava para Malia, e tinha uma expressão triste no rosto. Ele se abaixou para pegar uma garrafa e notou a garota o olhando. Ela deu um sorriso fraco e ele entendeu que ela dizia que sentia muito.

Stiles detestava aquilo. Detestava que era fraco demais para terminar tudo com Malia. Ela havia sido sua primeira namorada, portanto aquela era a primeira vez que ele tinha que passar por aquilo. Mas se estava voltando a ter certos sentimentos por Lydia, não podia continuar com a loira.

- Stiles, você trouxe as compras? – perguntou Scott, referindo-se aos lanches e bebidas que compraram para o encontro.

- Vou buscar – disse o rapaz, levantando-se. Atravessou o gramado e foi até o Jeep, afastado de todos. Levantou a porta da mala e olhou para os sacos de papel, calculando quantas viagens teria que fazer para levar tudo que haviam comprado.

- Stiles. – O rapaz se virou e viu Malia andando em sua direção. Ele engoliu a seco e respirou fundo. A loira parou bem em sua frente e o olhou nos olhos, mordendo o lábio ao tentar encontrar as palavras certas para dizer. Por fim, ela suspirou. – Precisamos oficializar as coisas.

Stiles passou a língua pelos lábios.

- O-ok.

- Nosso namoro acabou – disse ela. – Não acho que isso pode se consertar, como da última vez que brigamos. Eu não vou mais ficar entre você e o que quer que seja que você sente por Lydia. Eu não mereço isso.

- Tem razão – ele concordou, sentindo um bolo se formar em sua garganta.

- Você precisa de tempo para se perguntar o que sente, e eu não posso ficar com você porque já sei a resposta. Acho que você também sabe, eu só não entendo porque tenta se convencer que não.

– Você está certa – ele murmurou. Malia assentiu, e tinha os olhos marejados apesar da expressão dura. Em um movimento rápido, ela passou os braços pelo pescoço do rapaz. Stiles suspirou e a abraçou pela cintura, enterrando o rosto em seus cabelos loiros.

- Se é com ela que quer ficar, você devia tomar uma providência – disse ela, afastando-se, e ele soltou um riso fraco.

- Sinto muito – disse, observando-a enxugar uma lágrima com o coração apertado.

- É, eu também – ela respondeu. Por fim, deu-lhe um pequeno sorriso e voltou por onde veio. E com a rapidez de quem tira um band-aid, o namoro havia acabado. Stiles ofegou, e apoiou-se no carro antes que perdesse o equilíbrio.

Tirou uma garrafa de vodca do fundo do carro e a abriu. Tomou um gole sem hesitar, deixando que o líquido queimasse sua garganta. Lágrimas vieram aos seus olhos. O término era inevitável, mas isso não o deixava mais fácil. Malia era muito importante para ele, e machucá-la de qualquer forma o entristecia.

Scott o encontrou um tempo depois, sentado ali e encarando o vazio, vez ou outra tomando mais um gole da garrafa.

- Cara... O que você está fazendo? – ele perguntou, estranhando o comportamento do amigo.

- Malia e eu terminamos – o rapaz respondeu com a cabeça baixa. Scott suspirou e sentou-se ao lado do irmão, tirando a garrafa da sua mão e tomando um gole.

 


Notas Finais


Já vou prometendo bons ~momentos para o próximo capítulo hehe


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