História Never stop trying - A partida do Rei, e a chegada do Príncipe

Bulma estava dormindo, sonhando com seu pai, onde ele chamara por ela diversas vezes, enquanto três sayajins a impediam, segurando fortemente seu braço. Ela chorava, implorava pra eles a soltarem mas foi inútil. Chorou ainda mais alto, gritou pelo seu pai, quando de repente uma rachada de ki vai em direção aos sayajins que a seguravam, os matam. Bulma ainda estava viva, assustada, mas viva. Não entende o porquê de não morrer junto à eles, mas isso era o que menos importava. Ela saiu correndo em direção a seu pai, quando ele desaparece, parece que evaporou. Ela olha sem entender e chama por ele. Um barulho atrás dela chamou sua atenção, ela olhara apavorada, havia uma sombra ali, uma sombra de algum guerreiro, provavelmente, o que salvara a vida dela contra aqueles sayajins.

Ela tentava ver, tentava entender quem era aquele ser, mas não conseguia. A única coisa que deu pra ela reparar, foi que esse guerreiro tinha um cabelo que desafiava a gravidade! 

Bulma acorda com lágrimas nos olhos e com a respiração acelerada. Estava morrendo de saudades do seu pai, não parava de pensar nele nem um segundo,  a única coisa que ela queria, era voltar pra casa e ter seu pai de volta . Só isso, mais nada! 

Minutos depois, Gabriela entrara no quarto com uma bandeja na mão 

- Trouxe comida pra você - colocou a bandeja do lado dela - espero que goste - Gabriela estava se preparando para sair, quando Bulma a chama 
- Espere, Gaby - ela parou, a olhou, e Bulma continuou - onde eu estou? - perguntou olhando para os lados. Aquele quarto era diferente do que ela estava desde que chegara naquele lugar!
- Ah sim, o príncipe me mandou arrumar um quarto pra você, e vai por mim, esse é o menos aterrorizante que eu consegui achar por aqui - disse num tom de brincadeira e riu.
Bulma logo depois riu junto. Faz tempo que ela não ria, a última vez que ela riu, ela estava no laboratório trabalhando numa nova invenção, com seu pai!
- Bom Bulma, vou indo, o príncipe e o rei brigaram e se eu não for eles irão descontar a raiva em mim - riu de novo 
- Hãn? Como assim brigaram? 
- É, não sei o motivo, só sei que o príncipe, como castigo, não irá mais ser o exército dos sayajins numa viajem que estão prestes a fazer, e ficara sem escravas sexuais por 2 meses! - disse fazendo com que Bulma arregalasse os olhos
- Nossa, parece que a briga é seria né? Bom, obrigada pelo café da manhã, você é a única que eu posso confiar aqui - Bulma disse com um sorriso meigo no rosto
- Sério? Ah, obrigada Bulma! E você é a única amiga de verdade que eu tive. 

As duas sorriram uma para a outra, e depois de alguns segundos, Gabriela foi embora, deixando Bulma à só devorando a comida.

*****

Rei Vegeta preparava para viajar, e não queria ir sem o Príncipe, mas cumpriria a sua palavra. Ele mereceu! 
Entraram na nave, mas antes de decolar, outra nave chegara perto. O Rei não entende nada, desde de sua nave e vai até a outra, pra ver quem era o ser que estava lá dentro! 
Ao chegar lá, ele pôde ver Tarble, seu filho que não via à anos, pois quando pequeno, Tarble foi mandado pras colônias de um outro planeta. 

- Filho? 
- Voltei pai - sorriu

Os dois se abraçaram, rei Vegeta tinha seu jeito Durão de ser, assim como seu filho mais velho, mas o coração deles não eram feitos de pedra. Seu filho estava ali à sua frente, depois de tantos anos, impossível não se emocionar. E por falar em Vegeta, o mesmo chegara aí

- Que lindo essa ceninha de pai e filho - chega batendo palmas.
- Irmão!
- Bom te ver de novo, Tarble!
- Igualmente irmão - sorri, fazendo seu irmão sorrir junto.
- Bom - se intromete o rei - Vegeta, já pode se retirar, eu até te levaria, confesso que precisamos de você, e sem você não é a mesma coisa, mas você mereceu - Dá as costas pro príncipe,  e olha pro filho mais novo - Tarble, se você quiser ir, tudo bem...
- Não pai - disse decidido - quer dizer, eu só vim dar um Oi mesmo, preciso voltar. Mas manteremos contato na nave, pode ficar de boa! 
- Tudo bem então! - O rei voltou pra sua nave - andem, não tenho todo tempo do mundo.

A nave decola, e em questão de segundos, desaparece no céu, deixando Vegeta e Tarble juntos naquele lugar.

- Bom irmão, me conte as novidades e o porquê do meu pai não te deixar ir nessa viajem? - pergunta Tarble curioso, indo até Vegeta com a mão no queixo 
- Não lhe devo satisfações, mas vou dizer porque quero - Vegeta diz fazendo Tarble rir - Bom, meu pai disse que a terra foi destruída, e eu neguei! Neguei porque sei que não foi, tenho a prova, e ele nem sequer me deixou mostrá-la, já foi me julgando. Foi aí que eu esquentei a cabeça e disse tudo que eu penso do pai dele. Disse que ele era um Zé mané e que não sabia de nada. Meu pai apelou e me deu esse castiguinho de nada, mas o que mais me irrita é saber que ele levou o idiota do Kakarotto nessa viajem. Uuurgh! 
- Uau, a briga foi feia então! Mas e aí, agora fiquei curioso, o que você iria usar à seu favor pra provar que a terra não foi destruída? 
- Não irei falar - Vegeta dá as costas, se retirando daquele lugar, e Tarble o seguia.
- Ah, qual é? Fala aí irmão, vai deixar mesmo seu maninho curioso? - Tarble o segue cutucando as costas dele.
- Tarble, se você me cutucar de novo, considere-se um cadáver!  

Vegeta agora acelerou os passos, deixando Tarble pra trás, parado, com um ponto enorme de interrogação na cabeça. 

******

Após Bulma terminar de comer, ela se levanta para banhar, e percebe que tinha uma mala cheia de roupas. Deveria ser roupas daquele planeta, ela não sabe. Eram estranhas, quer dizer, diferente... mas eram bonitas, muito bonitas!
Bulma tem certeza de quem deixou as roupas ali, foi nada mais, nada menos, que Gabriela, sua amiga desde que ela chegou aí. 
Bulma há muito tempo estava presa, não sentia mais o ar do lado de fora daquele castelo, e ela estava louca pra sentir!
Quando Bulma acaba seu banho e saí apenas de toalha , Vegeta entra no quarto 

- AAAHHH - joga as roupas em cima dele - Príncipe? Que susto! 
- Ora sua... pensou que fosse quem? O Batman? - disse o príncipe tirando um sutiã que ela jogara na cara dele -  vim saber se você já fez algum robô para mim. 
- Como é que eu iria fazer se estou presa nesse quarto? Você poderia pelo menos me deixar sair, e não sufocada aqui!
- Não seja tola. O laboratório fica perto daqui, você poderia ter ido lá sozinha, achei que tinha decorado onde ele ficava depois que formos pra lá, você não é tão inteligente quanto diz? - dá um sorriso de canto ao ver que a irritou 
- Ora... mas como eu ia saber que eu poderia sair assim?
- Opa, sair assim não. Só sair pro laboratório e voltar, sem que ninguém a veja!
- Como assim sem ninguém me ver? - perguntou arregalando os olhos
- Pois é! Ninguém pode te ver, senão poderá te matar. E se eles não te matarem, eu vou te matar, por desobedecer uma ordem minha. 
- Mas, vocês... sayajins, não tem scouter onde pode medir o ki das pessoas? E se alguém achar o meu e estranhar?
- Hahaha! - da uma gargalhada debochada - não se preocupe, seu ki é tão insignificante que eles vão achar que é só mais uma de nossas escravas.
- Idiota - disse baixinho, mas Vegeta tinha uma audição muito boa, então aquela palavra não escapara dos ouvidos dele.
- O que disse? - pergunta erguendo as sobrancelhas
- Nada não, príncipe!
- Hum... enfim, quando acabar de se vestir, vá para o laboratório, e não deixe ninguém lhe ver! - apontou o dedo pra cara dela antes nesta última frase
- Sim senhor! - abaixou a cabeça fervendo de raiva do modo que ele a tratara 

Vegeta sai do quarto, e vai direto pra treinar. Bulma fica lá, pensando num jeito de sair dali, ela chegara a uma conclusão que mesmo ajudando Vegeta, ela não poderá sair assim. Pois Vegeta era o Vegeta né. E nesses dias que ela passou ali, ela percebeu que nenhum sayajin é bonzinho, e que se iludiu com o príncipe, achando que ele era diferente. Hunf, idiota!