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História Never stop trying - O livro misterioso, o plano, e a invenção de Bulma!


Escrita por: LydiaBriefs

Notas do Autor


Bom gnt, tá aí um cap grande :v
Desculpem qualquer erro, meu celular tá dando umas travadas doidas aqui e eu bagunço às vezes as palavras. Mas enfim, espero que gostem.

Capítulo 36 - O livro misterioso, o plano, e a invenção de Bulma!



No capítulo anterior :

- Sabe àquele cara que estava com a minha mãe?

- O Zarbon? O quê tem? Você o conhece?

- Sim! - Trunks responde, fazendo uma pausa, e percebe que Kakarotto estava curioso - Eu o salvei na nave de Freeza, há um tempo atrás! 

Kakarotto se levanta da cama, pois havia se  surpreendido. Trunks o que? Ele já entrou na nave de Freeza? Mas...Como? Onde? Quando? Essas perguntas martelavam a cabeça de Kakarotto naquele momento.


****

- Você o quê? - Kakarotto não acreditava no que seus ouvidos ouviram. Trunks é mesmo tão corajoso assim à ponto de entrar na nave do Ser mais temível do universo? 

- Foi isso mesmo! - confirma - Kakarotto, eu o salvei na nave, e se não fosse por mim, provavelmente ele não estaria aqui, agora!

- Mas me conta como aconteceu! Como você o achou? Aonde foi isso e por quê Freeza estava com ele?

- Vou lhe contar somente o que eu sei. - Trunks se levanta, sentando-se próximo ao amigo. - Quando minha mãe fez a máquina do tempo, eu, antes de vir pra Vegeta-Sei, fui para a Terra. Eu sabia que Freeza estava lá, e queria salvar algumas pessoas lá, mas eu não consegui. Eram muitos, muitos mesmo. O exército de Freeza é muito forte, sem contar que é grande também. Por onde você olhava haviam uns 400 soldados. Eu pensei em sair de lá, antes que eu também fosse pego, mas eu vi a nave de Freeza e fiquei curioso. Entrei lá dentro, tentando ao máximo diminuir meu ki, e por sorte ninguém notou minha presença naquele local. Fui caminhando lentamente, tomando todo o cuidado para não esbarrar e nem pisar em nada, foi aí que notei que Zarbon estava preso e desfalecido, cheio de sangue e várias partes do corpo cortadas. Meu sangue ferveu, e eu não pude ir embora sabendo que ele estava ali. Eu ia o ajudar à todo custo, e foi isso que eu fiz. Eu destruí todos os soldados de Freeza que estavam próximos, desamarrei Zarbon que acordava aos poucos, mas ainda mantinha os olhos semicerrados, e imediatamente eu saí daquele lugar. Zarbon estava em meus braços, e novamente desmaiou. Eu sai da Terra com minha máquina, e fiquei cuidando dele, até ele acordar, o que demorou muito. Os soldados haviam o drogado, para o torturarem mais. Com certeza usou algum tipo de droga que fizesse o corpo dele ficar mais frágil, e puderam o torturar ainda mais. Zarbon acordou, e nem sequer me olhou. Apenas agradeceu e eu lhe dei uma cápsula  nave que minha mãe inventara. E agora ele está aqui, e não sei se ele me reconheceu! 

- Nossa, mas o que Zarbon estava fazendo na nave de Freeza? 

- Eu não faço idéia, mas ele correu um risco enorme entrando naquele lugar. Poderiam ter o decapitado. Agora a minha dúvida é; Por quê eles, ao invés de matá-lo, estavam o torturando? 

- Deve ser como nos filmes, deviam estar o torturando para conseguir informações! 

- É, faz sentido, mas que tipo de informações? - Trunks indaga colocando uma mão sob seu queixo. 

- Já isso eu não poderei responder! Que tal irmos perguntar à ele? 

- Não! - diz de imediato - Não seria uma boa idéia se ele nem sequer me reconheceu. Espera um pouco que iremos perguntar. 

- Tá né! - Kakarotto fala sem tirar seus olhos de Trunks, que parecia estar mais confuso que ele próprio. 

Kakarotto sempre soube que Trunks era corajoso, mas não sabia que era tanto. Entrar na nave daquele homicida é suicídio, mas Trunks conseguira escapar ileso de lá, trazendo ainda um Guerreiro com si. Se existe um Sayajin heróico e que pensa muito nos outros, esse Sayajin era Trunks. Mesmo tendo a cara de mal igual do pai, Trunks tinha o coração mole e bondoso igual a mãe. Um coração grande, e isso era o que deixava o Sayajin mais forte, e mais diferenciado. O resto só pensava em lutar, nada mais, mas Trunks não era assim, nem Trunks nem Kakarotto. E era isso que Kakarotto admirava no seu parceiro. 


       ~~~~~~~~~~~~

 

Esperança estava em seu quarto, dobrando algumas roupas, cantando, dançando, mas no fundo estava preocupada. Preocupada com Bulma. Ela nunca vera alguém ter sonhos assim, como Bulma teve. Com certeza há algo por trás disso. Podia ser algum sinal, um sinal que Freeza está deixando pra ela. 
Enquanto dobrava suas roupas, um livro cai de um dos seus sobretudo. Esperança estranha, mas se aproxima e pega o livro. No primeiro momento ela não havia reconhecido o livro, mas após ler o Título, ela se lembrou.

- Ah você estava aqui esse tempo todo? - Esperança fala com o livro, rindo e colocando ele em cima da cama, ao lado de suas roupas.

Ela volta a dobrar as roupas, mas logo depois ela volta seu olhar para o livro, um pouco desconfiada. 

Esperança sem se conter, pega o livro novamente e se senta na cama, ela o abre lentamente, ainda desconfiada. O título dizia "Saiba que às vezes você precisa se conhecer melhor e entender as coisas". Esperança havia ganhado esse livro na infância, de sua mãe. Esperança sempre foi ligada à coisas do tipo, sempre foi muito curiosa, e naquela época ela estava amando, e foi por causa desses motivos que sua mãe lhe deu esse livro. Ele fala sobre o que você pode estar sentindo, sobre alguns sintomas. Esse livro sempre foi interessante e realmente especial para ela. Havia sintomas de amor, gravidez, de tudo. 
Antes de abrir o livro, ela estava pensando. Por quê estava tão interessada em ler um livro que leu durante sua infância toda? Ela já o leu várias vezes, por quê agora ela quer ler de novo? Esperança balança sua cabeça inúmeras vezes, afastando quaisquer pensamentos, e se deita na cama, jogando o livro do seu lado. Ela olha para o teto, e algumas gotas de suor escorriam pela sua cabeça. Estava curiosa, e como a curiosidade é muito forte, ela pensou seriamente em ler novamente, mas estava com certo medo. Estava com medo pois não entendia o motivo de querer tanto ler aquele livro novamente. Sim, ela não se lembrava de nada que havia lido lá, e nem queria. Esperança guarda o livro no armário, e saí do quarto.

O que será que tinha naquele livro, que dizia o que estava acontecendo com você? E por quê Esperança tinha tanto medo de reler novamente?
 

~~~~~~~

Vegeta estava em seu quarto, e adivinha quem estava o atormentando? Exatamente, seu amigo Fisshi. 

Fisshi era um verme insolente, chato, psicopata, idiota, impetuoso, animal, inseto, tem uns parafusos à menos, ou então a caixa de ferramenta toda mesmo, mas o comparando com muitos outros vermes que existia naquele planeta, Fisshi era um cara legal, mesmo falando mais que a boca!

- Vegeta, você e a Bulma não estão mais juntos não? - Fisshi o interroga, pegando um livro, e Vegeta estava frente ao espelho, penteando seus cabelos espetados com a mão - Quer dizer, nunca mais vi você falando dela, sabe... 

- Pra quê dessas perguntas tão desnecessárias agora? - ele pergunta com sua famosa carranca.

- Uai gato, você antigamente não parava de falar da Bulma!

- Vai pro inferno!

Fisshi ri.

- Ah, qual é Vegeta?! Me fala aí, você ainda a come todas às noites?

Vegeta o olha enfurecido. Como aquele verme ousa falar aquilo? Bulma não era um objeto sexual para ele o tratar como um. Bulma era... era.. era inteligente, bonita, atraente , sedutora, e principalmente, era sua. Vegeta não iria aceitar alguém a tocando, ou nem sequer pensando nela. 

Para ele, Bulma não servia somente na cama, mas ela era a única que lhe proporcionava paz. Era a única que o acalmava mesmo em dias difíceis, era a única que estara ao lado dele sempre, o tranquilizando e confortando. Lógico que Vegeta não era um bebe mimado, não, jamais... mas às vezes é bom agir como um. 

Vegeta não admitia para ninguém o que sentia por Bulma, mesmo ele sabendo o que era. Não admitirá nem mesmo para Fisshi, seu melhor amigo.

Tentando disfarçar o máximo possível, Vegeta o responde:

- Como! Como todos os dias, todas às noites, toda hora. Aquele corpo daquela Humana é uma gostosura!

"E só meu" acrescentava mentalmente. 

- Jura? E você vai continuar a comendo? 

- Mas é claro! Esqueceu que os talentos dela ainda são úteis para mim? Ou acha que eu só estou a tolerando, levando ela para cama toda noite porque eu gosto dela? Não me faça rir! Aquela humana não é digna nem de um pensamento meu, quem dirá de algo mais! - Vegeta nega, e continuaria negando até a morte, se for necessário. Típico de um orgulhoso.

- Uhum, sei! - Fisshi o olha apertando seus olhos, desconfiado. 

Tá, até parece que iria acreditar nessa desculpinha esfarrapada do príncipe. Fisshi sabia muito bem quando seu amigo está mentindo, e neste exato momento, ele realmente estava. Isso está escrito na testa dele.

- Hunpf! - Bufa. 

Toc Toc 

- Vá ver quem é! - fala Vegeta, esquecendo-se completamente que podia sentir o ki.

- Vá ver quem é!! - Fisshi o imita baixinho, o debochando.

Fisshi abre a porta e se surpreende ao ver Bulma.

- Oi Fisshi, o Vegeta está? 

- Er...claro, entre! 

Bulma entra, olhando para os lados. 

- Vegeta, Bulma está aqui ! - grita Fisshi, se sentando na cama.

Vegeta estava no banheiro, e no momento que escutou o que o amigo disse, ele se espanta e bate o joelho no vaso, o quebrando. 

- Droga!!! - O príncipe grita, preocupando Bulma e Fisshi.

- Tá tudo bem aí Vegeta? - Bulma pergunta enquanto estara atrás a porta.

- Tá, não me amole! 

Bulma revira os olhos, e Fisshi só olhava, achando graça. 

Aqueles dois realmente pareciam casados. Discutem por tudo, e não passam um dia sem dar umas tiradas. 

Vegeta finalmente sai. 

- O quê foi? Algum problema? 

- Não! Eu só queria o chamar para...

- Espera! - o príncipe interrompe a cientista - Você entrou aqui, nos perturbando e nos irritando com essa sua voz, só para me levar à um lugar ? 

- Ah lógico que não! - a cientista retruca ofendida, cruzando os braços - Eu só queria que você visse comigo, você e o Fisshi, pois irei mostrar...

- Não estou afim! - novamente o príncipe a interrompe. 

- Ah fala sério Vegeta?! Tudo bem, já que você não quer ficar mais forte, saabe... - Bulma falava se retirando lentamente - Mais forte para derrotar Freeza, sabeee... - continuava com a ceninha - isso é uma grande pena. Logo você, o príncipe da raça mais forte do universo, rejeitando uma ajuda que poderá lhe tornar muito mais poderoso? Okay né, mas não queira botar a culpa em mim quando Freeza chegar aqui e conseguir o que quer. - Bulma se retirava aos poucos, esperando Vegeta se render a provocação. 

Vegeta segurava sua língua para não chamá-la, mas ele não se conteve, a chamou.

- Bulma! - Vegeta chama mas não percebe o sorriso vitorioso que se esboçava no rosto da cientista, por conta dela estar de costas para ele.

- Sim?! - pergunta a azulada, olhando para ele por cima do ombro. 

- Me.. uurgh, me mostre o que você quer mostrar! 

- Pensei que você não quisesse ver!

- Não me provoque garota! - fala cerrando os punhos.

Bulma ri.

- Tá, já que você insiste! Vem também Fisshi! 

- Opa, beleza! - a responde sorrindo.

 

~~~~~~~

 

Chichi estava no jardim, pegando umas flores pequenas, amarelas, e cheirando-as. A vontade dela era de chorar, pois sabia que Kakarotto adorava flores daquela cor. Mas se controlando o máximo possível, Chichi consegue engolir o choro. 

Trunks e Kakarotto a observava de longe, os dois de braços cruzados. 

- Por quê não vai falar com ela? - indaga Trunks.

Kakarotto que estava a olhando com pena, responde:

- Ela não quer mais nada comigo, não quer mais me ver, e não deve nem sequer saber quem eu sou mais. Com certeza aquele Duke conseguiu o que queria, que era fazê-la me esquecer!

- Ah tenha dó Kakarotto, você sabe mais do que ninguém que ela só estava o usando para lhe provocar! 

- É, pode ser!

- Então você vai falar com ela e explicar que tudo não passou de uma armação, ou vai ficar aí babando, imaginando várias cenas dos dois juntos novamente? Kakarotto, ela ainda o ama, ninguém esquece ninguém assim do dia pra noite, principalmente alguém que ama de verdade. Chichi te ama, você a ama, porque não tentar? Se não der certo, pelo menos você tentou. - Trunks fala, fazendo Kakarotto achar o assunto interessante - Mulheres adoram caras com atitudes! 

- Tem razão, vou lá! - Kakarotto fica confiante.

- Isso aí! 

- Eu vou agora, eu vou agora... - a confiança de Kakarotto acaba, ao ver o próprio Duke se aproximando de Chichi, se sentando ao lado dela e pondo sua mão sob os ombros da mesma.

Trunks faz uma cara de "Iiih, lascou", e Kakarotto ficara com cara de tacho. 

Kakarotto volta para Trunks, se sentindo derrotado.

- Kakarotto, eu... isso... err...

- Não precisa falar nada Trunks! Ela não me quer mais, e se ela quer assim, assim será! - Kakarotto sai transtornado. 

Trunks ficara com pena do amigo, e vai atrás dele. 

Chichi e Duke estavam conversando.

- Esquece ele! - diz Duke.

- Não é fácil Duke! Eu o amo mais que tudo, e preciso dele de volta. Sei que eu me tornarei uma boba se eu voltar para ele, mas eu preciso, pois não suporto mais ficar longe do amor da minha vida!

- Esqueceu que havia uma roupa feminina na gaveta dele? Vai mesmo se humilhar correndo atrás, sendo que ele é o errado na história? 

- Talvez possa ser um mal entendido! Kakarotto ia explicar se eu não tivesse saído e o deixado sozinho. 

- Você está sendo uma fraca boba! - acusa.

Chichi se enfurece. 

- Estou sendo boba por quê? Por que estou correndo atrás do ÚNICO homem que eu amo de verdade? Por que eu o quero de volta? Por que eu sinto falta dos Beijos dele, dos carinhos, e do sexo dele? Ou por que você está me pedindo para deixá-lo, sendo que eu jamais faria isso? Você quer o que de mim? Claro, só pode estar querendo algo, se está tão desesperado assim para me separar dele.

- Não é nada disso, é que...

- Quer saber? Não quero mais lhe ouvir, Adeus! - fala Chichi se retirando de lá pisando duro.

Duke suspira. Fazer aqueles dois desistirem um do outro era impossível! 

Chichi o amava, e Kakarotto a correspondia na mesma altura, e quando um casal se ama, só Deus poderá os separar. 

 

 

Após rei Vegeta ordenar para os soldados chamarem todos do planeta para o laboratório, Bulma ficara ansiosa para mostrar sua mais nova invenção, que ela podia jurar que ajudaria todos daquele lugar. Que ajudaria os sayajins cada vez mais. 

Após todos estarem reunidos, o rei fala:

- Muito bem, já que todos estão aqui, Bulma irá mostrar à todos sua invenção. E ela prometeu que seria bem útil para nossa raça. Pode começar Bulma!

- Obrigada Alteza! - agradece educadamente - Bom, estou cansada de saber da história dos Sayajins. De saber que essa raça tão forte, fora sido humilhada por Lorde Freeza, o Ser mais temível do universo. Eu soube que Freeza os enganou... 

- "Os" vírgula! Ele nunca conseguiu me enganar! - Vegeta a corrige.

- Que seja! Freeza enganou quase todos, e agora está aí, com um exército forte, destruindo os planetas, matando seres inofensivos, e bolando um plano, se é que já não tenha bolado, para atacar Vegeta-Sei, e se vingar do Rei e do Príncipe, mas não só deles, e sim de todos Sayajins, a raça mais odiada por Freeza. Mas eu também soube, que o Freeza de 15 gerações passadas, fez tudo isso pois temia que o Lendário Super Sayajin fosse real, então provavelmente o "nosso Freeza" também teme à isso, e imagina se existisse um Sayajin, que se transformasse em Super Sayajin, como será que Freeza ficaria? Com medo? Apavorado?

- Super Sayajin é uma lenda, não existe, e se existisse a própria lenda fala que o Sayajin deverá ter sangue puro, outro fato que deixa essa história ainda mais impossível! - Raditz fala.

- Ah, e também é preciso algum ente querido estar perto de morrer para fazer o Sayajin se transformar , pois ele provavelmente ficara irritado com isso. Mas agora o problema é: como isso pode acontecer se nós Sayajins não temos sentimentos? 

- Boa pergunta Brolly, mas e se houver outro método para se transformar? - Bulma fala num tom de suspense.

- O quê, por exemplo? - Vegeta pergunta arqueando a sobrancelha, já interessado. 

- Ah sei lá! Talvez muito treino poderia ajudar também, e graças à invenção da cientista mais bela, incrível, e fantástica do universo, vocês à partir de agora terão treinos mais pesados. 

- Fale de uma vez que invenção é essa? - O rei já pergunta se matando de curiosidade.

- Tudo bem! A invenção é esta! - Bulma tira do seu bolso sua invenção.

Todo mundo estranha. Então quer dizer que a invenção que ajudará os sayajins à ficarem mais fortes é aquilo? Aquele troço daquele tamanho?

- Uma garrafinha? - pergunta o rei confuso.

- Garrafinha? - Bulma fala abrindo mais seus olhos - Não! Isso é uma Cápsula! Se eu apertar esse botão, aí sim você verão o que eu fiz! 

- APERTA LOGO PELO AMOR DE KAMI! - O rei surta de vez.

- Ui, calma senhor sem paciência! - Bulma aperta o botão, e surge uma sala enorme. - Senhoras e senhores, essa é a minha famosa invenção. É uma sala gravitacional. Com ela, vocês poderão treinar numa gravidade maior que a deste planeta. Você escolhe, há uns botões lá dentro que até um gamba sabe usar. Mas não é só isso, tem também uns robôs que eu criei, que poderá ser o adversário de vocês no treinamento. Mas saibam que esses robôs são da pesada, eles têm uma forte proteção exterior, pode copiar até 70 golpes seus e usá-los contra você, e ele também usará os golpes dele, que pra um Sayajin mal treinado, pode ser fatal.

- Golpes fortes ? Nós Sayajins suportamos vários golpes de Freeza. Com certeza esses seus robôs não poderão ser adversários à altura. - diz o príncipe sarcástico.

- Tem certeza? Só poderá opinar assim que experimentar! - Retruca a cientista confiante.

- Hunpf! - Bufa novamente.

- Meus parabéns! Eu tinha certeza que a filha do grande cientista Dr.Briefs seria tão ou mais inteligente que o próprio!! - o rei fala, colocando uma mão sob o ombro dela.

- Ah, que isso! - Bulma responde sem graça - Ninguém é mais inteligente que meu pai! - Bulma olha para baixo, se lembrando do pai. 

Sua vontade era de chorar, mas a cientista também era muito orgulhosa, e não choraria mais na frente dos outros.

Rei Vegeta percebendo que ela queria chorar, fica nervoso. 

- Bom, meus parabéns novamente, amanhã mesmo testaremos sua sala! - o rei a parabeniza novamente.

Bulma sorri. Estava orgulhosa de si própria, pois realmente era muito inteligente, a mais inteligente daquele e de muitos outros planetas. Ela tinha 100% de certeza que com ela ali, Freeza não teria chances de vencer os sayajins. Ela era inteligente e os sayajins eram fortes e corajosos, ou seja, ambos tinham as qualidades necessárias para vencer uma luta. Uma luta de vida, ou morte. 

 

 

Alguns minutos depois, já de noite, Kakarotto e Trunks voltam para o jardim.

- Sua mãe é muito inteligente. Você deve estar orgulhoso! - Comenta Kakarotto. 

- E eu estou! - confirma Trunks, olhando serenamente àquele enorme jardim. - Ela com certeza é uma adversária à altura para enfrentar Freeza. E quem disse que só é possível vencer uma luta sendo forte, está completamente enganado!

- Com certeza! - os dois se sentam num banquinho, próximo à uma árvore enorme. - Aí aí! - suspira.

- Pensando na Chichi? - pergunta o jovem, mesmo sabendo a resposta.

- Sempre, mas como ela tá com outro, eu deverei esquecê-la também!  

- Não fale coisas que não sabe Kakarotto! Talvez os dois só tenham conversado, nada demais.

- Por quê você insiste em defender ela?

- Porque eu sei que ela te ama! 

Kakarotto fica quieto e emburrado, pensando um pouco.

Os dois ficam em silêncio por um tempo, até que Kakarotto o quebra, se levantando. 

- Quer saber Trunks? Eu vou arranjar outra mulher, pois há mulheres de sobra aqui, e todas são lindas e sinceras! Han, quem precisa de apenas uma mulher para viver? 

Trunks nada diz, seria inútil dizer algo sendo que Kakarotto não iria admitir. Ele só balança a cabeça negativamente, vendo Kakarotto sair, indo junto. 

O que eles não perceberam, era que Chichi ouvia tudo atrás daquela grande árvore. 

Ela estava chorando, bate suas costas na árvore, e desliza, colocando a mão na boca enquanto desabava no choro.

 

Vegeta volta para seu quarto, sendo acompanhado por Fisshi. 

- Bulma é bem inteligente, não acha?

- Hunpf! Não fez mais que sua obrigação! - esse era o jeito de Vegeta de dizer "Sim, muito inteligente".

- Para de ceninhas Vegeta! Eu lhe conheço, sei quando está disfarçando. 

- Quem está disfarçando aqui? Verme! - Vegeta joga seu travesseiro na cara dele, e Fisshi se deita na cama, pegando em seguida um livro para ler.

- Então me diz, depois dessa, você continuará com ela? 

- Mas é óbvio! - Responde o príncipe de imediato, recebendo um olhar surpreso de Fisshi - Quer dizer... Ela é útil, como eu já disse, e eu continuarei a levando para cama até Freeza chegar, pois como planejado, quando derrotarmos Freeza, eu me livrarei dela! 

- Hum, sei! 

Vegeta resmunga antes de entrar no banheiro e bater a porta bruscamente. 

 

Do outro lado, num quarto não muito distante:

Mai estava sorrindo enquanto olhava para sua tela do computador, um sorriso malvado, medonho, sinistro e vitorioso. 

- Finalmente eu saquei qual a sua, príncipe! Mas é claro, eu devia imaginar. Nenhum príncipe se rebaixaria tanto ficando com uma mera escrava anão ser por interesse! Vegeta só transa com essa vadia por causa dos talentos dela. Muahahaha, agora tudo está tudo mais claro! Ele a quer por interesse! - Mai fecha a tela do seu computador se deitando na cama - Com certeza ter colocado uma câmera no quarto do Vegeta foi o melhor plano de todos os tempos. Aiiii Mai você é incrível ! - Mai diz convencida, jogando seu ursinho de pelúcia para cima, sorrindo como nunca.

Flash Back:

Enquanto todos estavam ocupados vendo a invenção daquela cientista cafona, Mai vai até o quarto do príncipe, carregando uma Mini câmera dentro do seu sutiã, passando por alguns Sayajins que ainda não foram para o laboratório, disfarçadamente.

Mai sente um alívio ao notar que ninguém percebeu que ela estava tramando, e entra no quarto de Vegeta.

- Idiotas! - exclama Mai - Do que adianta serem tão fortes, mas tão burros ao mesmo tempo? - zomba a mesma dos sayajins que acabara de passar.

Mai rapidamente vai até a prateleira daquele quarto, e coloca a mini câmera, a tampando com alguns livros. Mesmo sendo pequena, ainda era visível, principalmente para um Sayajin, que tem a visão avançada.

Mai se retira do quarto, sem deixar nenhum rastro. 

Fim de Flash Back

 

Bulma estava em seu quarto, e do nada bateu uma saudade incontrolável do príncipe. Bulma dá um sorriso malicioso e vai para o banheiro, tomar seu banho. Ao terminar o banho, ela sai, arruma os cabelos, vestes umas roupas que deixaria até um cego excitado, passou aquele perfume doce que tanto enlouquecera o príncipe, e saiu de seu quarto. Próximo destino: quarto do príncipe!

 

Vegeta havia acabado de sair do banho, com uma toalha enrolada em sua cintura, e vê que Fisshi continuava no mesmo lugar. Na sua cama feito um idiota, lendo um livro feito um inseto.

Fisshi logo para de ler quando vê o príncipe quase nu na sua frente.

- Aie, desse jeito você me deixa molhada! - brinca.

- Deixa de ser idiota! - fala Vegeta indo para seu guarda-roupa.

- Nossa! Sabe nem brincar! - diz voltando a ler o livro. 

E novamente, alguém estava batendo na porta.

- Vá atender! - ordena o príncipe.

- Eu não! Vá você, o quarto é seu! - Fisshi diz pra logo em seguida receber um olhar do príncipe o fuzilando - Tá bem, tá bem! - Fisshi desiste e vai atender a porta - Ah, Olá Bulma! Entre! 

Ao ouvir Bulma, Vegeta se vira para a porta surpreso. Não havia sentido o ki dela pois ela ainda deveria estar com aquela maldita tornozeleira.

- Obrigada! - agradece.

Bulma e Vegeta trocam olhares. Bulma ficara completamente feliz ao ver que Vegeta estava olhando para seu corpo. Ela podia jurar que por trás daquela toalha azul, à um membro ereto louco de desejo por ela.

Vegeta a admirava, se controlando o máximo possível para não atacá-la ali mesmo. 

Ela realmente estava linda. E com certeza ela ficou assim para ele, e mais ninguém. Sim, Vegeta era sim possessivo, e daí ? 

Fisshi percebendo o clima, para novamente de ler e diz:

- Querem ficar à sós? - pergunta, e os dois assentem com a cabeça - Não tem ninguém no jardim, vão para lá. - diz naturalmente, voltando a ler como se nada tivesse acontecido.

Bulma segura o riso, e Vegeta cerra os dentes.

- Ah Jura que você vai nos deixar à sós? Oown que educado não é Bulma? - Vegeta diz pegando Fisshi pelo braço e o arrastando até a porta - Isso sim é um amigo de verdade. Obrigado amigão, tchaaauu! 

- O quê? Espera eu... - Fisshi não terminou de falar, pois Vegeta fechou a porta em sua cara.

Bulma ri.

- Para de rir mulher!

- É que vocês dois juntos são foda demais! - fala e percebe que Vegeta não estava gostando disso - Tá bem, parei tá bom? 

- Hunpf! 

- Veggie posso te perguntar uma coisa? - ele assente com a cabeça - Fisshi... sabe sobre... a gente?

Vegeta engole em seco a pergunta.

- É claro que n-não! Grrr!

- Aí calma, não precisa se stressar! E sabe de uma coisa? Eu acho melhor ele nem saber mesmo, pois vai que o rei descobre e possa fazer algo!

- Vamos mudar de assunto, pois eu não consigo conversar com você assim na minha frente. - diz malicioso.

- Humm, assim como? - pergunta Bulma se fazendo de inocente.

- Você sabe muito bem o que estou falando! - Vegeta se aproxima. 

- Juro que não sei! - Bulma enrosca seus braços na nuca grossa do sayajin.

- Pois quando eu lhe arrancar essa roupa, e lhe possuir loucamente nessa cama, você saberá! - responde sorrindo. Safado!

- Aí Vegeta! - Bulma fala rindo e o beija.

Ele a corresponde na mesma altura, agarrando a cintura fina daquela mulher tão frágil, a puxando para mais perto. Aos poucos as mãos de ambos formigavam para tocar lugares interessantes. O beijo ia ficando mais quente, e Vegeta a deita na cama, ficando por cima dela.

Novamente àquele casal se ama. Vegeta cai ao lado de sua humana ofegante, e a aconchega em seus braços. 

Após um tempo calados, Bulma resolve falar:

- Veggie ? 

- Hunn? - fala sonolento.

- Lembra quando eu disse que iria lhe mostrar algo que eu fiz para você no Torneio?

- Sim!

- Eu ainda não mostrei! 

Vegeta levanta um pouco a cabeça para olhá-la, ficara confuso.

- Ué, mas não era a sala de gravidade e os robôs ? 

- Eu disse que iria mostrar o que eu fiz para VOCÊ, a sala e os robôs são para todos.

- Então o que é?

- Amanhã eu lhe mostro, agora estou com sono! - responde Bulma voltando a fechar os olhos.

- Ah que maravilha! Disse que tem uma invenção para mim agora pra me mostrar amanhã! Isso foi só para me deixar curioso, não é?

- Para de resmungar Vegeta! - Bulma se vira para o lado oposto.

- Fala logo mulher! - Vegeta ordena mas Bulma não diz nada - Grrr, vire para mim e me diz!

- Boa noite Veggie!

- Uurgh, mulher irritante! - Vegeta emburra deitando-se novamente.

É, mais uma vez Bulma o deixou confuso, e como ela estava de costas para ele, ele não pôde vislumbrar o sorriso que a cientista mantinha em seu rosto.

 

 

 


Notas Finais


Uuuh Esperança, esse seu livro aí tá me deixando curiosa amiga D:'
E esse plano da Mai aí, putz grila, a cobra sabe de tudo agora.. TÔ CHOCADA!
Kakarotto é um imbecil msm, coitada da Chichi :(

O que será que Bulma fez para o Vegeta?


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