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História New Change - Cafeteria


Escrita por: Caramelin

Notas do Autor


Olha quem resolveu criar vergonha na cara. Eu mesma.

Boa leitura, relevem os erros e espero que gostem.

Até lá em baixo ❤

Capítulo 18 - Cafeteria


Fanfic / Fanfiction New Change - Cafeteria

Pov Lawrence

Sabe quando você acorda com uma sensação boa? É meio Inexplicável o que a noite de ontem me causou. Camila me fez esquecer todos meus conflitos passados, pelo menos naquele momento, e eu estou disposto a fazer isso acontecer novamente quantas vezes for possível.

Tomei meu banho e olhei pela janela. O tempo nublado como quase todos os últimos dias estava presente. Peguei um casaco, minha mochila e meus fones, claro.

–Bom dia! – falei dando um beijo em clara e sentando no balcão ao seu lado. – cadê o resto do povo?

–Bom dia Law, seus irmãos estão atrasados e Mike precisou ir mais cedo pra empresa.– ela me estendeu o prato com café da manhã.

–Ele anda bastante focado no trabalho não é?– perguntei por conta da sua ausência esses dias, eu quase não o via além de quando ele nos buscava no colégio.

Clara deu sorriso fraco e me abraçou de lado.

–Você conhece o Michael, sempre quer o melhor pra quem ele ama, ou seja, todos nós. Mas não se preocupe, logo logo ele "volta ao normal" – sorri pra ela e a deixei me apertar um pouco mais.

–Já falei que eu vo fica com ciúmes em– Vincent falou descendo as escadas com um Dylan sonolento logo atrás.– bom dia Clarinha, bom dia tigrão. – ele bagunçou meu cabelo (mais do que já estava) e foi pra geladeira.

–Bom dia – foram as únicas palavras antes de Dylan afundar a cabeça nas almofadas do sofá.

–Não não não, nada disso mocinho, você vai se atrasar – clara levantou e começou a puxar Dylan enquanto eu e Cent riamos da cena.

–Só 5 minutos, por favor. – parecia até uma criança fazendo manha quando acorda cedo.

–Dylan James Jauregui, levante agora ou vai ficar sem café da manhã e sem carona.

Muito relutante ele levantou, parecendo um mendingo com as roupas amassadas, mas levantou. Se sentou na nossa frente encarando o prato com bacon.

–Vai come ou vai fica só na encarada mesmo? – Cent falou fingindo que ia puxar o prato.

–Se tocar no meu bacon, quebro teu braço.

–Noosfa, desculpa aí querida, não tá mais aqui quem falou.

Ele começou a comer enquanto eu tentava adivinhar o que tinha acontecido, até porque o Dylan era sempre o que dormia mais.

–Vai querer contar agora ou no colégio?– ele parou de mexer no bacon, me encarou, mas não disse nada. – beleza, quando Clara for pra lá você me conta– susurrei e voltei a mexer no meu cereal.

Não demorou muito pra Clara ir se arrumar pro trabalho, logo Dylan deu um suspiro e deixou o corpo afundar na cadeira.

–O pessoal do time fez uma iniciação comigo ontem, ou seja, eles me me fizeram virar uma garrafa de tequila e depois girar 10 vezes no meio da quadra. E como eu tenho estômago fraco, o resultado disso foi eu vomitando minhas tripas.

–Uau, então quer dizer que você saiu pra beber escondido e não chamo os amiguinhos? Que feio Dylan.

–Vai se foder Lawrence.

Ri do seu mal humor e levantei pra levar a louça na pia.

Fiquei pensando se eu iria ter a tal iniciação, nunca participei de qualquer esporte escolar então não faço ideia do que possa acontecer.

Peguei minha mochila e fui lá pra fora, eu ainda não tinha pegado meu skate no colégio, então ou pego carona com Clara ou espero aqueles retardados terminarem o café. Coloquei os fones e sentei no meio fio, vi Lucy saindo com o carro e acenar pra mim. A gente ainda não tinha conversado, por mais que as coisas entre mim e Camila estejam caminhando, essa história não seria tão fácil pra nós três.

Ouvi chamarem meu nome e levantei indo em direção ao carro.

–Eu dirijo hoje– falei pegando a chave da mão do Dylan.

–Quem disse? Eu so mais velho, eu dirijo.

–Eu disse, além do mais olha pra você, com esse mal humor é capaz de atropelar alguém só por que olhou pra você.

Entrei no carro, coloquei o cinto e liguei esperando eles entrarem.

O caminho foi tranquilo como sempre, mas uma coisa diferente que notei foi que quanto mais perto do colégio, mais nervoso o Vincent parecia ficar. Fitei ele pelo retrovisor até que ele noto e fez um sinal tipo "depois" com os dedos.

Chegando lá procurei uma vaga e estacionei, Dylan nem falo nada, só saiu andando. Desci junto com o Vincent já esperando que ele falasse.

–Eu tô confuso

–Em relação a quê?

–É sobre a Keana, ela me mando mensagem esses dias, e depois disso a gente passou a conversar e se ver no colégio.

–E isso é ruim?

–Não não, pelo contrário, eu não sabia que ela podia ser tão legal, sabe eu consigo passar horas conversando com ela que eu nunca me enjoo.

–Meu Deus, você tá gostando dela.

Ele foi me contrariar mas fechou a boca e respirou fundo.

–Quer saber? Sim, eu tô gostando dela, porque poha ela é incrível sabe, ela é do tipo menina princesa, tem um jeito único, uma voz perfeita e um sorriso tão lindo que eu não sei como nunca tinha percebido antes.

Fiquei olhando pra cara dele enquanto segurava o riso

–Pensei que eu nunca veria você sendo um trouxa apaixonado Vincent, sério mesmo.

–Eu também pensei. Mas o foda é que eu ainda guardo um pouco de esperança em relação a Lucy, mesmo sabendo que a Keana está bem na minha frente – Deu um suspiro demorado e passou a mão entre os cabelos –Eu gostaria que não fosse tão complicado.

–E eu gostaria que você não fosse meu irmão.

–Que? O que isso tem haver idiota?

–Que nem sempre as coisas são como a gente planeja, mas isso não significa que elas não podem ser boas.

–Ta dizendo que eu sou uma coisa boa é?

–Não, eu só li isso num livro e achei que se encaixava com o momento.

Ele fecho a cara mas não conseguiu segurar muito o risso e logo me deu um mini soco no ombro.

–Chega uma hora que a gente cansa não é? Digo, em relação a correr atrás de quem não tá nem aí.

–Com toda certeza...

Conversamos mais um pouco e sai pra pegar meus livros. Entrei no imenso corredor cheio de alunos indo em direções as salas, fui ao meu armário, peguei meus livros e olhei em volta procurando o Takashi que estava encostado no seu armário com fone no ouvido e um livro na mão. Andei até ele e dei um tapa no armário ao seu lado fazendo o japonês saltar do lugar.

–Mas que poha Lawrence!! –colocou a mão no peito enquanto eu ria do desespero dele.– Para de rir seu lesado, meu coração não é preparado pra essas situações já afalei.

–Meu Deus calma, deixa eu me recuperar.– tomei mais um pouco de fôlego pra falar– Tá, desculpa. Você viu o resto do povo?

–Sei lá, acho que tão tudo espalhados. Mas se for do seu interesse, eu vi a Camila perto do vestiário.

–Bom, então já sabe pra onde eu tô indo né– ele afirmou com a cabeça e arrumou os foninhos– quer vir junto?

–Não valeu, prefiro não ficar de vela hoje.

Me despedi e fui andando pro lado dos vestiários. De longe vi que a latina estava de costa conversando com algumas garotas. Cheguei sem que ela percebesse e a abracei pela cintura, o susto dela rendeu algumas risadas tanto minhas quanto das meninas ali presentes.

–Você tem que parar com essa mania de assustar os outros.

–E se eu não quiser? – ela estreitou os olhos e só falou um "me aguarde"

–Garotas a gente termina depois tá bom?

–Aham – elas responderam em uníssono e saíram. Um pouco depois que elas sairam Camila virou pra mim e começou a me beijar. Eu nem sei quanto tempo ficamos ali, só sei que não queria parar.

–Se comam em outro lugar, ridículos.

Olhei pra pessoa que atrapalhou o beijo e vi uma garota meio ruiva passar pela gente. As unhas de Camila começaram a afundar no meu braço e se olhar matasse, com toda certeza aquela garota não estaria mais aqui.

–Ei calma aí, isso machuca.

–Garota escrota. – ela bufou e afrouxou o aperto.– Desculpa Law, mas é que eu realmente não suporto ela.

–E quem é ela?

–Alexa Ferrer

–Alexa... Ela não parece uma ameaça pra você.

–E não é, e é melhor que nem pense em falar com aquela vaca Jauregui– só pelo tom da voz dela percebi que ali tinha treta.

–Você que manda– o sinal tocou e fomos juntos pra aula de matemática.

*             *            *

Depois de um monte de aulas sem nenhuma graça o sinal tocou e fomos pro refeitório. Já tava todo mundo lá então peguei lanche pra mim e pra Camila e fomos junto com eles.

Comprimento todos e sentei de lado no banco com Camila no meio das minhas pernas encostada no meu peito

–Ei galerinha adivinhem o que o pessoal do grêmio propôs – Harry vem até a mesa jogando no centro dela um folheto verde chamando a atenção de todos.

–Festa, festa, festa– olhei pro lado vendo Cent com os dedos cruzados e olhos fechados.

Puxei o papel na minha direção e li brevemente em voz alta.

–Festa de arrecadação para fundos educativos no colégio Miami High School.

–Ah que droga eu tinha esquecido disso – Normani revirou os olhos assim como quase todos, só eu, Dylan e Cent que não entendemos.

–Ué por que essas caras? Não tá escrito festa não? – quem respondeu a pergunta de Cent foi Camila que bebia o suco distraidamente.

–Não é uma festa FESTA, não tem bebida, não tem música legal, e ainda é infestado de professores chatos.

–Quem vê pensa que é festeira – mani falou sorrindo .

–Sou sim tá? Sei muito bem como ser uma festeira nata querida.

–Ficar bêbada até cair na grama com um gnomo não é ser festeira Camilinha. – Harry disse jogando o guarda napo nela. Todos começaram a rir, até eu acabei rindo junto.

–Ah vão cagar, isso só aconteceu uma vez, não tem por que vocês ficarem me zoando – cruzou os braços tentando fazer pose de brava.

Emvolvi meus braços em sua cintura deixando ela tombar a cabeça no vão do meu pescoço enquanto resmungava algumas palavras.

–Vocês vão por algum motivo em especial?– Takashi perguntou mechendo no pudim.

–Não, a gente só vai mesmo.

–Então vocês passam o dia sem fazê nada?

–Isso, mas a diferença é que a gente é "obrigado" a ir.

–E se eu quiser ser rebelde e não ir?

–Aí eu quero ver você sendo rebelde quando for expulso por falta de compromisso e responsabilidade. – terminou sorrindo e arrancando algumas risadas.

O sinal tocou fazendo com que todos levantassem da mesa. No meio de toda aquela multidão de alunos andando para todos os lados, fiquei abraçado com Camila vendo as coisas se acalmarem.

–Ei Jauregui, vai pra aula com a gente? – olhei na direção de Troy que esperava junto com o Takashi.

–Daqui a pouco eu vou, podem indo.

–Falo então, se vemo depois.

Camila levantou a cabeça do meu pescoço e começou a beijar meu queixo, depois mordeu minha orelha, eu já tava começando a me arrepiar então afastei meu rosto levemente.

–O que você tá querendo em?

–Nada ué, não posso te fazer carinho?

–Não esse tipo de carinho.

Ela revirou os olhos e colocou os dedos no meu peito.

–Tô afim de gazear aula.

–E eu com isso? – Ela me deu um tapa no ombro enquanto me chamava de "grosso" e eu dava risada. – Ai tá bom, desculpa .Mas sério, o que eu tenho haver?

–Eu quero que você venha comigo né

–Hoje não dá camz , eu tenho prova, nem deveria estar aqui fora na verdade.

Ela foi falar mas foi interrompida por uma Normani com uma cara nada boa.

–Karla Camila Cabello, é melhor que tenha um motivo pra estar aqui fora com a farinha de olho verde e não na sala de aula apresentando o trabalho junto comigo e as meninas.

Camila se agarrou mais a mim e vendo isso Normani começou a vir em nossa direção. Rapidamente ela veio até meu ouvido antes que fosse arrastada pela morena.

–Eu tenho treino hoje, vai lá na última aula.

–Pode deixar.

Ela me deu um beijo e depois saiu junto com a Mani. Dei meia volta com a maior preguiça do mundo e fui pra aula de física.

*           *          *

O sinal tocou indicando o fim das aulas. Guardei meu material dentro da mochila deixando apenas alguns livros que eu precisava guardar no meu armário. Passei pela porta vendo Taka conversar com Ariana perto dos bebedouros. Decidi não atrapalhar os dois então só fiz um sinal com a cabeça pra ele e, me direcionei pro ginásio onde iria esperar Camila.

Entrei lá e corri meus olhos pelo lugar. Vi Camila falando com algumas garotas do seu time e me distrai a observando. Mas logo meu momento transe acabo quando senti uma dor enorme na minha canela. Um chute.

Olhei o pro lado ainda segurando minha canela se deparando com uma Allyson com cara de brava.

–Mas o que...?Que merda Ally, por que fez isso? Tá doendo sabia?

–É pra doer mesmo seu bundão. Eu avisei que não era pra magoar minha amiga, e o que você fez? Fez ela sair correndo e chorando.– cruzou os braços e continuou me encarando.

–Ally eu sei que fiz merda tá bom? Mas a gente já se entendeu, ou pelo menos eu acho...Eu conversei com ela, e meu plano já tá em andamento.

A cara de brava deu lugar a de confusão.

–Que plano é esse em Lawrence?

–É segredo ainda, mas só pra não deixar você mais brava comigo vou te dar uma dica. Eu não quero que a Camila seja só mais uma na minha vida, quero fazer a coisa certa daqui pra frente.

–É bom que isso tenha sido no bom sentido. Se não eu mesmo te mato.

Camila chegou, me deu um beijo na bochecha e deu um abraço na baixinha.

–Então, vamos?

–É...vamos claro, tinha esquecido.

Me puxou pela mão e fomos saindo do ginásio, virei pra trás pela última vez só pra ver Ally apontando pra mim e dizendo "Fica esperto" silenciosamente.

Fomos conversando até chegar no pátio onde Camila parou subitamente e começou a fuçar dentro da mala.

–Merda, acho que esqueci minhas chaves. – bufou e fechou a mochila.

–Quer que eu vá junto buscar seja lá onde você esqueceu?

–Não vai ser incomodo?

–Sério isso? Vai vamo logo que eu tô com fome.

* * *

Andamos algumas quadras até chegar num lugar já conhecido por mim, na verdade, esse virou meu lugar preferido. Estávamos na frente da cafeteria onde vi Camila pela primeira vez, acho que eu não fui o único que lembrou disso pois senti sua mão sendo entrelaçada com a minha e um sorriso brotar em seus lábios.

–Então, o que viemos buscar nesse lugar maravilhoso mesmo?

–Meu casaco e as chaves que eu esqueci.

–Como sabe que eles guardaram suas coisas?

–Minha mãe sempre guarda quando eu esqueço, ela já se acostumou na verdade. – ela colocou a mão na porta de vidro decorada com madeira e virou pra mim que tinha acabado de concluir um pensamento.

–Espera, sua mãe trabalha aqui?

–Aham, quer dizer, na verdade ela é dona daqui junto com meu pai, é uma cafeteria de geração entende?

–Ah sim, é que você nunca me falou nada.

–Você que nunca me perguntou –ela deu sorriso debochado e adentrou um pouco mais no lugar– Vem Law, tá esfriando aí fora.

Não foi preciso falar de novo. Entrei logo atrás dela sentindo o aroma de café invadir minhas narinas e automaticamente me fazendo lembrar do meu primeiro dia aqui.

Segui Camila até o balcão passando entre as pessoas em mesas lendo jornais, livros, coversando, ou até vendo alguma coisa sem importância no Instagram de algum amigo. Ela se debruçou sobre o mesmo pegando uma rosquinha que estava em um pote.

–Karla Cabello! Já falei que não é pra ficar pegando as coisas da cafeteria desse jeito.

Levei um leve susto quando vi uma mulher baixinha surgir atrás de mim com as braços cruzados.

–Desculpa mama, mas é que eu tô uma fome imensa.

–Quando você não está?– dei risada e parece que só aí que a mulher que eu imaginei ser a mãe de Camila me notou. – Oh me desculpe, sou Sinue, mãe dessa mochinha.

–Sou Lawrence Jauregui. Prazer em conhecê-la senhora Cabello.

–Sem essa de senhora, apenas Sinu querido. Jauregui, já ouvi esse sobrenome em algum lugar. – colocou o dedo no queixo tentando lembrar.

–É filho do Mike não é?–virei pra trás dando de cara com um homem alto com alguns fios de cabelo já brancos e algumas feições que lembravam as de Camila

–S-sim senhor, conhece meu pai?

–Ele vem aqui de vez em quando. Sou Alejandro – apertei sua mão e aceitei o sorriso camarada que era me dado.

–Prazer em conhecê-lo senhor.

–Igualmente. Então, o que vieram fazer aqui?

– Esqueci minhas chaves...de novo– Camila veio para o meu lado e segurou minha mão, na hora eu não consseguii olhar pra Alejandro, apenas senti o olhar dele sobre nossas mãos enquanto Camila continuava a falar –... Aí pedi pro Lawrence vir junto comigo.

Alejandro olhou pra minha cara e saiu do local, eu não sabia se deveria ir atrás dele, tentar conversar, ou coisa do tipo.

–Não ligue pra ele, só deve estar tentando processar a ideia de Camila sair com alguém. – Sinu me deu sorriso e saiu junto com Camila dizendo que iria preparar alguma coisa pra nós.

Eu me virei pra ir sentar em alguma mesa mas meu ombro foi segurado e virado de volta, olhei e percebi ser Alejandro segurando a chave.

–Aqui está garoto, pense bem no que está fazendo em – ao invés de me olhar com sangue nos olhos ele tava sorrindo, sorri de volta ainda meio com receio e sai pra alguma mesa

Enquanto esperava Camila voltar, comecei a reparar nas pessoas que frequentavam o local. Cada uma diferente da outra, mas ao mesmo tempo todos com o mesmo semblante calmo, acho que esse lugar fazia isso com as pessoas. Em uma das minhas observações reparei numa plaquinha perto da porta escrita "estamos abertos, entre, peça um café e escreva uma carta de amor" soltei uma risada nasal pensando que isso é quase impossível hoje em dia, digo, ninguém tem mais tempo pra nada, quem dirá pra escrever uma carta de amor. Mas isso não fez com que eu gostasse menos da pequena plaquinha, muito pelo contrário, achei maravilhoso o fato de ter algo desse tipo inspirando as pessoas a fazerem isso em meio á vidas tão monótonas.

Ela voltou com dois cafés e um prato cheio de bolinhos que julguei serem recheados com creme.

Nem precisa falar de como era maravilhoso aquele café e os bolinhos. Até que Camila parou de comer e me encantou enquanto eu tomava meu café.

–Aposto 1 dólar que você não consegue comer isso em 5 segundos.

Olhei pro meu prato com aqueles bolinhos que por mais que sejam divinos, eu sabia que seria meio impossível eu comer em 5 segundos.

–Eu aposto o dobro que você não consegue comer antes de mim.

–O dobro...Sei não, parece muito pouco. – fez uma cara de pensativa enquanto eu revirava os olhos.

–O triplo e ainda te pago um sorvete. O que acha?

–Fechado

Cerrei os olhos assim como ela e contei até 3, Camila como eu já previa nem esperou eu terminar de contar e atacou um dos bolinhos. Comecei a comer o meu, mas tive que parar por causa da cena a minha frente. Camila deu uma mordida forte no bolinho, fazendo todo o recheio vuar no seu nariz. Me engasguei quando comecei a rir dela, seria uma cena um tanto cômica se eu não estiver realmente passando mal. Acho que Camila viu meu desespero pois do nada senti tapas sendo desferidos nas minhas costas. Acabei engolindo o resto do bolinho e respirei fundo tentando me recompor.

–Puta merda acho que o bolinho entro no meu pulmão. – eu não sabia se ria ou tentava respirar direito.

–Isso foi a melhor coisa que já aconteceu nessa cafeteria – ela passou os braços no meu pescoço mas eu comecei a tocir de novo.– acho melhor a gente ir lá fora pegar um ar.

Levantei da pequena mesa e fomos pra calçada em frente. Respirei fundo sentindo o ar gelado passar um sensação de alívio. Puxei Camila contra mim e ficamos abraçados conversando sobre coisas aleatórias.

O céu começou a escurecer e o ar ficar mais frio.

–Nossa nem vi o tempo passar.

–Isso é bom não é ?

–Claro que é my little princess

–Little Princess?

–Não gosto?

–Pelo contrário– ela me puxou para um beijo mais fomos interrompidos por uma batida no vidro, olhei pra porta da cafeteria e dei um tchauzinho pra dona Sinu que nos encarava.

   –Volta comigo amanhã?

   –Volto sempre que você quiser. –Dei um beijo no topo de sua cabeça e encostei nossas testas.– Te vejo amanhã camz. – lhe dei um selinho e sai vendo ela acenar de longe pra mim.


Notas Finais


Vocês devem estar querendo meu fígado né?
Sei que fiquei MUITO tempo sem postar nada, mas calma que não vou abandonar. Além do mais, eu já tenho uma sequência de capítulos em mente.
Acho que o principal motivo foi tempo. O colégio ta me tomando muito tempo agora, sem falar do curso e a academia (sei q isso n importa mto)

Eu não quero e nem pretendo ficar tanto tempo ausente de novo.

Até o próximo então ❤


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