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História New Home - Capítulo 01


Escrita por: abrumag

Notas do Autor


Espero que vocês gostem, comentem o que acharam da história. Bjos

Capítulo 1 - Capítulo 01


E após finalizarem a última música daquela noite de sexta feira, o pequeno público que estava presente explodiu. Eles eram bons, muito bons. E eles tiveram certeza disso depois que os shows em uma das melhores casas do centro da cidade ficaram mais frequentes, perceberam que as pessoas que sempre estavam ali animando a noite junto com eles, iam porque gostavam de vê-los tocar. Aquelas pessoas ali presentes não saiam de suas casas apenas por ser sexta feira, elas saiam para ver a banda Mcfly tocar. Isso era gratificante.

Seriam eternamente gratos ao dono do local, que sempre que possível os chamavam para tocarem na casa nas noites de sextas feiras, transformando o simples hobby dos quatro garotos em um trabalho que os mesmos faziam com prazer. Foi devido a isso que eles voltaram de suas viagens antes mesmo de suas férias acabarem. Tinham esse show agendado há dias e não era uma viagem qualquer que fariam com que eles perdessem essa chance. Quando os quatros estavam juntos em cima do palco, ninguém lembrara que eles eram apenas adolescentes fazendo o que gostavam e não uma famosa banda de sucesso como aparentavam. O público aplaudiu por muitos segundos, arrancando sorrisos longos dos quatro jovens que abraçavam uns aos outros, como um agradecimento por terem fechado mais uma noite com chave de ouro.

- Eles são muito bons. Não sei por que perdem tempo com faculdade, já deviam estar fazendo shows pelo mundo a fora. - Maya comentou, enquanto observava a banda deixar o palco.

- Meu irmão diz que eles ainda não estão preparados pra isso.

- Seu irmão é louco, Emy, eles são melhores que muitas bandas de sucesso por ai.
Maya começou a listar os motivos que os meninos tinham para viver de música, sem perceber que a amiga ao lado, agora, mantinha sua atenção em outro lugar.

- Eles tocam bem, cantam bem, tem presença de palco, eles estão desperdiçando o talento deles aqui, eu... - só depois de alguns segundos, foi que Maya percebeu que a amiga não tinha ouvido metade do que ela havia dito. - Emily?

- Oi... Quê? - encarou Maya, arqueando a sobrancelha, tentando lembrar o que a amiga havia dito. - Acho que me distrai. - sorriu de canto, sem graça.

- Jura? - ironizou.

Maya deixou de encarar a cara de assustada da amiga, levando seu olhar para onde Emily mantinha sua atenção a poucos segundos atrás.

Bingo.

- Ah, é ele! - afirmou, recebendo um olhar incrédulo de Emily como resposta.

- Claro que não, eu nem estava olhando pra lá.

- E Papai Noel existe. Você acha que engana quem, Emily Jones? - Maya sorriu, recebendo um sorriso de Emily.

- Que culpa eu tenho se ele é horrivelmente lindo?

- Você devia falar isso pra ele, não pra mim. Tirando a parte do horrível, é claro.

- Nunca. Primeiro: porque dele eu só quero distância, de qualidade ele só tem a beleza; segundo: porque seria perda de tempo, não tenho chances ali e terceiro: esqueceu que sou irmã do melhor amigo dele?

- E o quê que tem?

- E que ele curte mulheres mais velhas. Meu irmão é um fofoqueiro de primeira, não perdoa nem os detalhes. - fez careta, parecendo lembrar de algo.

- Talvez ainda não apareceu a oportunidade pra ele te dar a famosa chance. - Maya brincou, arrancando mais um sorriso da amiga.

- Amiga, a gente só discute, não conseguimos conversar um minuto sem discordar de algo. Por isso até evito contato quando ele vai em casa.

- É que vocês ainda não tiverem um momento a sós.

Um dos defeito de Maya era ser insistente demais, não dá pra ela ouvir um não e ficar quieta, ela sempre quer dar um jeito em tudo.

- Só se for para um matar o outro.

- Pode ser, amiga. Quem sabe? Você ter muitas armas para matá-lo, não parece uma má ideia; e não é de perder a vida que eu estou falando. Emily gargalhou, percebendo o duplo sentido na frase da amiga. Sabia muito bem o que ela queria dizer e só a ideia já despertava seus pensamentos impuros.

Controle-se, Emily.

E quem foi o culpado por tirar a atenção de Emily e ser o assunto da conversa dela com a melhor amiga, estava sentado na mesa ao lado do balcão, com os seus amigos. Vestido com uma blusa branca, coberta por uma jaqueta preta e uma calça da mesma cor.
Estupidamente lindo.

Tom conversava com seus amigos, enquanto finalizava sua quarta cerveja da noite. A cada show eles subiam ao palco como se estivessem participando de um festival de bandas, a cada apresentação eles davam o melhor de si. Não importava o local ou a quantidade de pessoas que estavam ali, se tivessem apenas cinco pessoas presentes em algum show deles, elas assistiriam o mesmo show que eles fariam se estivessem tocando para milhares de pessoas.

E naquela noite, em especial, aquele show foi diferente. O show foi o motivo para que Tom pedisse a quinta cerveja da noite. Ele estava comemorando, só não sabia o quê.

Na mesa que Tom se encontrava com os amigos, o que faltava não era assunto. Agora, falavam de Kimberly, a menina da cidade vizinha que vivia arrancando suspiros de Danny, que, devido a isso, era motivo de piadas entre os amigos.

- Eu já te falei cara, você pode chegar lá e encontrar uma surpresinha. - Harry continuou, fazendo os dois companheiros gargalharem enquanto Danny revirava os olhos.

- Vocês estão com inveja. Ela é a mulher mais linda que eu já conheci. Ou melhor, vou conhecer. - Danny sorriu, contente ao lembrar de quem eles estavam falando.

- Ou o homem mais lindo, quem sabe. - Tom provocou.

- Nossa, eu não aguento essa inveja de vocês, juro.

- Você fala como se fosse o Brad Pitt. Vamos acordar desse sonho louco que você se encontra, bebê, vamos?

- Menos, Dougie, bem menos. Vocês estão com inveja, sim, porque eu vou viajar novamente. Estou mentindo?

- Eu irei viajar de novo, meu querido, o Harry também. - Dougie respondeu, sorrindo só de pensar na viagem.

- Já eu, vou dormir todo o restante dessas férias. - Tom disse animado, como se dormir fosse melhor que passar uma semana em qualquer cidade do mundo.

- Que morte horrível. Porque não viaja com os seus pais? Se você quiser ir pra marte, eles te levam sem questionar. - Harry questionou.

- Pra ficar parando em frente árvores ou casas pra tirar fotos que serão mostradas nos almoços em família depois? Não, muito obrigado.

- Você pode viajar sozinho. - Danny sugeriu.

- Já aproveitei minhas férias o suficiente. Prefiro ficar em casa com o meu violão, será mais divertido.

- Ou você pode visitar algum asilo. Sabemos que você curte conhecer umas senhoras, não é mesmo? - Harry perguntou, arrancando gargalhadas dos amigos.

- Você por acaso almoçou Palhacitos hoje? - Tom perguntou, enquanto revirava os olhos pelo o quê o amigo havia dito.

A expressão de Tom arrancou boas gargalhadas dos amigos, antes de encerrar aquele assunto sobre as férias do mesmo.

Quer dizer, pelo menos ele achava que havia acabado.

Enquanto, Harry e Dougie riam de algo que comentavam entre si, o ambiente cheio tomou a atenção de Tom e de Danny, que observavam locais diferentes da casa.

Algumas pessoas dançavam descontroladamente as músicas tocadas pelo DJ da casa, que finalizava os shows de todas as noites. Outras se agarravam pelos cantos do local ou enchiam a cara com copos e mais copos de bebidas, enquanto a maioria apenas dançava tranquilamente, buscando se divertir da melhor maneira possível.

Emily era uma dessas pessoas que apenas dançavam tranquilamente pela pista. Embora sua vontade fosse de encher a cara, como a amiga, ela se contentava apenas com um copo de refrigerante em mãos. Seu irmão estava lá, lembrará da ultima vez que Danny a viu bêbada, não queria mais um vexame como história pra contar para os seus netos.

Emily estava comportada demais do outro lado, mas mesmo assim Danny não parava de observar a irmã. Se ela aprontasse algo, ele seria o primeiro a ver e o único a surtar; certeza.
E foi a observação compulsiva que fez com Danny lembrasse de um grande detalhe de sua viagem.

- Meu Deus, eu esqueci completamente da minha irmã. - Danny falou, quase gritando, tomando a atenção dos amigos que observavam qualquer outra coisa.

- Como? Você não para de olhar pra ela. - Harry perguntou, usando um tom irônico em sua fala.

- Eu vou viajar e os empregados estão de férias. Ela não pode ficar sozinha. - Explicou.

- Você fala como se sua irmã tivesse cinco anos de idade, ela não é mais criança.

- Tom, você fala isso porque não conhece a minha irmã. Na última vez que ela ficou sozinha em casa, ela deu uma festa. No outro dia, tinha garrafas de bebidas e pessoas espalhadas por todos os cantos.

- Você pode arrumar alguém que não vai fazer nada nesses dias pra ficar lá com ela. - Dougie sugeriu e imediatamente os olhares dos três jovens foram em direção onde Tom se encontrava.

Tom sorriu em deboche, mostrando o dedo do meio pro amigo ao perceber que Dougie estava se referindo a ele, porém seu sorriso desapareceu quando ele percebeu que os seus amigos ainda o encaravam.

Eles estavam falando sério?

- Não, não e não. Vocês não estão pensando que...

- Tom, você é a minha esperança. - Danny o interrompeu, animado com a possibilidade.

- Espera ai, amigão! Eu não tenho vocação pra ser babá, não.

- Você mesmo disse que ela não é mais criança. Você só precisa fazer companhia pra sister do nosso brother, que amigo não faria isso?

- O Danny te ensina como ferver o leite, amigão.

- Vocês me odeiam, né? - Olhou para Harry e Dougie, que apenas soltavam seus comentários desnecessários e riam da situação - Vocês estão me ajudando muito - Revirou os olhos, entediado.

- Tom, eu te pago, compro uma nova guitarra pra você, te arrumo a minha tia solteirona, mas por favor, me ajuda. - Danny suplicou.

- Então por que você não paga outra pessoa?

- Porque em confio em você, com você na minha casa eu posso viajar despreocupado e eu não tenho mais tempo pra conseguir uma pessoa confiável. É só por alguns dias.

E ficaram ali por minutos, tentando convencer Tom a ajudar o amigo. Tom sabia que não seria uma boa ideia ficar sob o mesmo teto que Emily, porém era o seu melhor amigo que estava pedindo. Sabia que se fosse o contrário, Danny ficaria com seu irmão mais novo sem questionar. Não estranharia chegar em casa e encontrá-los rodeados por brinquedos e doces.

Talvez não seria tão ruim como pensara. A casa de Danny era enorme, poderia muito bem ficar em um cômodo qualquer e agir como se Emily não existisse. Pelo menos ele estaria lá, não por vontade própria, mas para ajudar o seu melhor amigo.

Depois de minutos de conversa entre os melhores amigos, das piadas sem graças de Dougie e do Harry, Danny encarou Tom, perguntando apreensivo, como se aquelas fossem as suas ultimas palavras.

- E ai, Tom, eu posso contar com você?

Tom, que se encontrava concentrado em seus pensamentos, olhou pro amigo, com cara de cachorro que caiu da mudança, sentado em sua frente.

- Eu tenho outra escolha?



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