1. Spirit Fanfics >
  2. New Horizon- Facing Ages- Hinny e Romione >
  3. Trap for onlookers

História New Horizon- Facing Ages- Hinny e Romione - Trap for onlookers


Escrita por: Dralrs

Notas do Autor


Oi gente!
Muitos séculos depois cá estou eu, de novo, postando.
E boa notícia: Semana que vem tem, depois tem também!
Sempre que puder um cap por semana.

Capítulo 5 - Trap for onlookers


New Horizon- Facing ages- Hinny/Romione

Capítulo 5- Trap for onlookers

10 de agosto

Harry e Gina andavam ansiosos pela sala esperando o horário de irem trabalhar.

– Acha que ela mordeu a isca?– Gina olhava Harry preocupada, mordendo os lábios.

– Você sabe como é o Cabeça de javali, principalmente à noite. É difícil saber ao certo quem está lá dentro. Mas eu chamo atenção por onde passo, e se ela estava me seguindo ela certamente me fotografou.– Harry se aproximou da mulher, abraçando.

– Er, Gina...– Ele murmurou cauteloso.

– Hmm– ela murmurou despreocupada, ajeitando a farda de Harry

– Como a sua ideia era fingir que eu e Cho estávamos ficando, teve uma hora que tive que passar a mão no cabelo dela e aproximei meu rosto pra sussurar no ouvido. É claro que não a beijei, mas se a Skeeter tiver feito o trabalho dela direito, ela vai escolher esse momento com certeza.

Para surpresa de Harry, a ruiva riu.

– Não se preocupe, já disse que confio em você, ou jamais teria sugerido esse plano. Imagino a cara da nojenta, achando que tem um furo de reportagem...

– Vai cair feito um rato na armadilha, ou melhor, feito besouro.

Gina soltou uma gargalhada.

– Mamãe acordou de bom humor hoje– Teddy resmungou sonolento descendo as escadas.

– Sim, tô muito animada, garoto! – Gina atacou o afilhado com cócegas e o sentou na cozinha.

Enquanto tomavam o café, Harry observou que Teddy se distraíra para sussurar:

– Vai mandar um bilhete pra Sra Weasley pegar Teddy mais tarde?

Gina fez que sim.

– Tá no meu bolso já. Se o jornal sair do jeito que esperamos que ele saia, vou fingir surtar lá na sede do Harpias e mando a coruja pra mamãe.

– A treinadora está ciente do porque você vai faltar o treino da véspera da estreia?– Harry perguntou sério.

– Sim, ela é a única que sabe por enquanto, além dos aurores que Kingsley chamou.  E não se preocupe, eu não vou fazer falta no treino, vamos dar uma surra nós falcões de Falmouth amanhã– ela disse sorrindo, tentando amenizar a culpa que Harry sentia por fazê-la perder um treino para ajudar a prender a maldita jornalista.

Harry forçou um sorriso também, e eles terminaram de comer para sair.

– Até daqui a pouco, amor.– Gina deu um selinho em Harry, cruzando os dedos.

– Até!– Harry respondeu e ficou olhando a mulher desaparecer dentro da lareira, depois, ouviu um ruído impaciente de Teddy e notou que estava quase atrasado.

– Vamos, Teddy. Hora de ir para a aula.

[...]

Poucos minutos mais tarde, Harry estava no ministério, aguardando ansioso a edição do profeta diário daquela manhã, que parecia estar atrasada de acordo com o burburinho nos corredores.

Harry apenas deu uma risadinha e se sentou na mesa enquanto esperava a bomba explodir. Se o editor estava propositalmente atrasando as entregas, certamente o plano da mulher dera certo.

– Ei cara, estão te esperando, só falta você na reunião.– Ron chegou ao escritório procurando o cunhado.– O que te prendeu em casa?

– Nada demais, só a pirraça do Teddy de sempre. Ele detesta ir pra creche no domingo.– Disse dando de ombros, tentando ao máximo não parecer ansioso.

Ron o olhou desconfiado mas deu de ombros.

– Bom, não posso culpar o garoto. Também não fico nada feliz de vir aqui em pleno domingo.

Harry concordou com a cabeça, e eles foram conversar com o ministro e os outros aurores.

O jornal chegou quando estavam no meio da reunião.

– Sr Shacklebolt, desculpe mas não vou conseguir impedir a Sra Weasley de participar da reunião.

Mal disse isso, Hermione, que até então estava tranquila em casa lendo um livro, entrou como um furacão no meio da sala, e ignorando a perplexidade de todos, puxou Harry pelo braço e colocou o jornal na mão dele.

– Mas que merda você fez Harry?!

Ron se levantou e alcançou os dois em menos de um segundo, ficando em branco em seguida ao ver Harry acariciando o rosto de Chang e aproximando como se fosse beijá-la.

– Harry, nós confiamos em você todos esses anos. Por quê?– Ron murmurou, desesperado e furioso em igual medida. Tão descontrolado estava, sequer conseguiu atacar o cunhado, como parte dele sabia que devia fazer, tudo que fazia era segurar as laterais da cabeça com as mãos.

– Você sabe quem está por trás disso, é mentira Ron! É mentira e eu vou provar! – ele disse olhando no fundo dos olhos dele e de Hermione, com uma imperceptível piscadela.

Ron, segurado por Hermione, ainda estava nervoso, mas começou a trocar olhares com Hermione, tentando entender o que Harry havia tentado demonstrar piscando para eles.

Enquanto Harry passava a mão pelos cabelos fingindo desespero, um auror pegou o jornal e leu em voz alta:

HARRY POTTER: SERÁ ELE O TRAÍDO? OU O PRIMEIRO TRAIDOR?

Após a atacante Potter ser flagrada há alguns dias seduzindo um ex-treinador, agora esse jornal se sente na obrigação moral de revelar que o pobre Potter não é tão coitado quanto muitos vem pensando e que de fato o casamento mais comentado da década chegou ao fim. A foto acima nem precisaria de legenda para quem viveu com o famoso bruxo nos tempos de Hogwarts. É de conhecimento público que na época da escola Potter chegou a namorar Cho Chang, atual desfazedora júnior de feitiços. Caso não tenha reconhecido, ela é essa mulher que aparece na foto recebendo “carinho” do nosso estimado auror, que como podem ver na foto está prestes a beijá-la. Os dois pareciam bem íntimos, e embora o fotógrafo anônimo não tenha conseguido ouvir a conversa, acho que podemos assumir que os dois devem estar juntos muito antes da Sra Potter ir atrás do treinador do Chuddley Cannons.

Os Potters vão conseguir superar a crise conjugal? Ou a relação vai encontrar em breve seu ponto final?

Harry riu de nervoso. Ainda não tinha lido o texto. Skeeter tinha caprichado dessa vez.

– Kingsley, não consigo planejar missão nenhuma agora, eu preciso ir atrás da minha mulher. A essa hora Gina ainda está no treino.

Ele assentiu e apontou a lareira.

– Vá via Flu. Vai causar muita confusão se passar pelos corredores agora, tem bastante gente aqui hoje. Todos estaremos posicionados em breve na sua casa.

Harry riu, finalmente interrompendo o teatro, agradeceu e entrou na lareira.

– Mas que diabos foi isso?– Ron perguntou e Kingsley explicou a todos o que realmente estava acontecendo.

[...]

Harry soube que Gina já havia colocado o plano em prática tão logo saiu da lareira. A lareira na sala da treinadora dava de frente para o corredor do vestiário, onde Harry pode ver pelas janelas abertas que havia uma concentração de jogadoras nervosas.

Sabendo que teria sorte se não fosse linchado até o fim do dia, Harry abriu a porta e encarou as meninas, todas olhando para ele com as varinhas em mãos, prontas para azará-lo.

– Grande traidor Potter!

– Que vacilo!

– Você não merece ela!

– Você tá morto quando chegar em casa!

– Se a gente perder amanhã por culpa sua eu mesmo te mato!

Elas gritavam enquanto ele passava correndo e via objetos que Gina quebrara no seu “ataque de fúria”, planejado para o caso de Skeeter estar por perto de divertindo com  o resultado da sua bomba.

Ele se encontrou com a treinadora, dizendo, aos cochichos, que até agora tudo tinha corrido perfeitamente bem, e que ela já podia contar a verdade para as jogadoras. A mulher piscou para ele e Harry aparatou para casa, desejando que Skeeter estivesse indo para lá também, onde Gina já estaria pronta para encenar a discussão dos dois.

Assim que a compressão habitual no peito se desfez, Harry abriu os olhos e Gina escancarou a porta do jardim, com os olhos inchados de choro.

Por um segundo, Harry chegou a se assustar com a possibilidade de Gina ter acreditado nas barbaridades da jornalista. Mas então se lembrou do que ela havia lhe dito de manhã e ele se tranquilizou. Com um imperceptível sorriso, Harry guardou a varinha, e colocou as duas mãos à frente do rosto para se proteger enquanto entrava em casa alvejado por tapas. Gina parecia usar toda a força do ódio que sentia de Skeeter na pele do marido, que já estava rosada.

– Seu canalha! Eu te dei minha juventude, abri mão de ser solteira para criar uma criança do seu lado, sem ter obrigação nenhuma de fazer isso...

– Calma Gina!– Harry gritou, tentando segurar a mulher mas sendo empurrado para o sofá e caindo sentado.

– Eu achei que isso significasse algo! Mas pelo visto não!– Gina berrou, atirando uma foto do casamento dos dois ao chão, espatifando o vidro do porta-retrato.

Harry, lutando contra a vontade de rir naquele momento e maravilhado com a capacidade de Gina na atuação, ficou de pé e segurou o rosto de Gina entre suas mãos.

– Meu amor, me escuta. Não aconteceu nada!

– Pelo amor de Merlin, Harry, eu não sou idiota. Aquela japa azeda sempre foi meu maior pesadelo. Mais bonita que eu, mais velha, mais experiente em enganar os homens... Ela nunca aceitou te perder para mim!- ela apontou para o peito dele.

– Gina, foi com você que me casei, deixa de ser irracional! Ela tá namorando! Foi com você que contei nos meus piores momentos. Era em você que pensava enquanto passava fome e frio procurando horcrux. Era você que eu vigiava todos os dias com o mapa do maroto só pra ter certeza que estava viva.

Gina marejou os olhos com o discurso de Harry e aproveitou a situação para se jogar na poltrona, com a cabeça entre as pernas, chorando, e falando em meio aos soluços:

– Se é comigo que quer passar a vida toda, porque estava sozinho com ela num  bar sábado a noite? Enquanto você se esfregava nela eu estava cuidando do nosso afilhado, e você me dizendo que estava preso numa missão!

– Ela precisava da minha ajuda, foi só isso, não é nada demais!– Harry tentava argumentar, tentando segurar o rosto de Gina entre suas mãos.

– Nada demais Harry?– Gina gritou, o socando de leve no peito.

Harry segurou os punhos dela.

– Nada demais.

Gina deu uma risada descrente.

– Claro. E a ajuda incluía você esfregando o cabelo dela e beijando.

– Eu não beijei! Eu fui sussurrar no ouvido dela que o bar era estranho. Eu juro que é só isso!

Gina balançou a cabeça.

– Não quero ouvir jura nenhuma mais de você, elas não valem. Sinceramente, Harry– Gina disse enxugando os olhos– não sei se posso continuar num casamento com alguém em quem não confio, e não posso confiar em quem vive mentindo ou me escondendo coisas.

Harry teve uma ideia para incrementar o teatro.

– Você tá é procurando desculpas pra se enfiar debaixo do treinadorzinho de vocês! – ele gritou, fingindo estar descontrolado e chutando o sofá.

– Se você vê assim, ótimo, nosso casamento acabou. Vou-me embora!

Um ruído nesse momento foi ouvido.

Em cima do parapeito da janela da cozinha, um besouro enorme se debatia, não conseguindo passar por nenhuma janela, nem mesmo as abertas.

Rindo, Harry e Gina pegaram o besouro e foram para fora, onde quatro aurores, Rony e Hermione estavam, além do Ministro.

– E aí, deu certo? – Ron os olhou, ansioso.

– Vamos descobrir agora!– Gina disse, apontando a varinha com especial prazer.

Gina anunciou o contrafeitiço para reverter animagos, e uma senhora de meia idade, roupas largas e cachos tortos apareceu.

– Ora, ora, ora, se não é a barata nojenta atacando de novo. Eu devia ter te denunciado quando tive chance!– Hermione bufou com os braços cruzados, se segurando para não azará-la.

Os aurores rapidamente a prenderam.

– Srta perfeição. Pelo visto continua a mesma irritante de sempre.– ela resmungou e Ron encostou a varinha na garganta da loira.

– Mais uma palavra que sair dessa boca suja eu te azaro, não importando que vá pra cadeia depois. Você...nunca.. mais... Vai falar mentira... Sobre a minha família, muito menos ofender minha esposa na minha frente!– ele afundava mais a varinha a cada pausa.

Ron olhou para o Ministro, e afrouxou a varinha.

– Srta Skeeter, está presa a partir de hoje por 30 anos de reclusão. Vocês dois– Kingsley olhou para dois aurores que a seguravam com cordas.– podem levar direto a Azkaban. Cela de segurança máxima 24h por dia.

Os homens assentiram e já iam levar quando Gina pediu:

– Espera!

– Pois não, Sra Potter.– o ministro assentiu.

– Tenho umas contas a acertar com ela antes.

Assim, Gina deu um tapa em cheio no rosto da mulher, fazendo seus óculos de pedrinha voarem para longe.

–Gina!– Harry murmurou assustado.

– Deixa ela, Harry. Tô quase me juntando a ela– Hermione falou e Ron olhou para o amigo, rindo.

– Isso é por me acusar de trocar Harry por outro.– e deu outro tapa – E isso por achar que Harry tinha me trocado pela ex dele. Você é podre e ridícula!– Gina finalizou fincando os saltos que usava no pé da jornalista, que simplesmente resmungava, furiosa.

– Pronto, agora podem jogar o lixo fora, rapazes.– ela disse aos aurores que a seguravam firmemente.

Todos riram discretamente, até o ministro.

– Kingsley, muito obrigado. E por favor, vamos segurar a notícia da prisão até amanhã depois do jogo, por favor.– Harry o cumprimentou.

– Mione, Rony, podem ficar com Teddy até a hora do jogo amanhã?

– Claro, maninha, não se preocupe.– Ron abraçou a irmã.

– Nos vemos no jogo!– Mione os abraçou e aparatou com Ron.

O ministro também acenou para eles e se foi com os outros, deixando-os a sós.

Harry pegou Gina no colo, e a girou nos braços até chegar na sala, os dois às gargalhadas.

– Você devia ser atriz, meu amor. Cheguei a pensar por um terrível segundo que tivesse acreditado no que a maldita escreveu.

Gina riu.

– É fácil. É só pensar como reagiria se fosse real– ela respondeu com um selinho, e em seguida continuou, mais séria. – Nada do que falei foi inventado na hora. É o que eu realmente sinto. Por favor, Harry, nunca me traia, ou nosso casamento acaba no mesmo instante!

Harry sacudiu a cabeça.

– Não se preocupe. Isso não é uma possibilidade.

11 de agosto

Harry acordou com um sorriso no rosto ao ver que Gina dormia tranquilamente a seu lado.

Com cuidado para não acordá-la, ele foi até o jardim. O sol ainda nascia, mas a pouca iluminação foi o suficiente para Harry colher algumas rosas de várias cores e fazer um buquê para a mulher. Depois, fez o café da manhã o melhor que pôde ( com alguma ajudinha mágica) e subiu para acordar Gina.

A ruiva aparentemente sonhava, a julgar pela maneira que sorria enquanto dormia.

Harry colocou a bandeja na mesa de cabeceira e se curvou para beijá-la na bochecha.

– Hey, baby, bom dia.

Gina resmungou algo e abriu os olhos, encontrando Harry a encarando e rindo.

– Hmm.. bom dia.– disse bocejando.

– Feliz 22 meu amor– Harry a beijou.

– Obrigada.– ela se sentou espreguiçando, e se emocionou ao ver a bandeja e as rosas ao lado.– Ah Harry, como pode ser tão perfeito?

Harry sorriu e se sentou na cama, colocando uma uva na boca dela.

– Não sou perfeito, embora eu tente.

– Você me faz apaixonar por você todos os dias. E isso é perfeito.– Gina disse, puxando o queixo de Harry para si, para deixar um selinho.

Eles terminaram o café depois de alguns minutos e Gina se levantou preguiçosamente.

– Se eu pudesse passava o dia nessa cama, só com você.

– Eu sei, linda. Eu também. Mas a Sra Potter tem um time para massacrar mais tarde.

Ela riu.

– Vamos dar o sangue para ganhar e vai ser meu presente de aniversário. Vou dedicar todos os pontos que fizer para você.

Harry deu a ela um sorriso orgulhoso.

– Eu cresci achando que era um azarado. Eu não poderia estar mais errado.– Harry disse se aproximando de Gina.– Sou o cara mais sortudo do mundo, pois me casei com você.

[...]

Horas mais tarde, uma esmagadora vitória do Harpias e uma declaração de amor de Harry e Gina no camarote concretizaram a felicidade da ruiva.

– Por Merlim, está sendo meu melhor aniversário! Ainda não acredito que vencemos por 300 a 30.

– Aquele jornalista que parece não ter gostado muito da vitória nossa... Deve ser torcedor do nosso adversário.– disse uma das batedoras do Harpias.

Ron, Harry e Hermione gargalharam e Gina olhou os três sem entender.

– Não é bem isso. Ele estava mal humorado por ter sido pisoteado por uma certa criança de 5 anos.

As risadas explodiam à mesa d’A Toca enquanto Harry contava a  Gina e às outras jogadoras a resposta “bem educada” de Teddy ao ouvir o jornalista do Profeta insinuando que Harry não apareceria no jogo:

“ Você devia parar de falar mentira, cabeção, papai tá bem ali. É feio enganar os outros!”

– Isso mesmo Teddy!– Gina puxou o garoto para seu colo, orgulhosa.

– O homem não sabia onde enfiar a cara– Harry riu alto.

– O importante é que toda essa confusão horrível acabou e Skeeter recebeu o que merecia.– Sra Weasley finalizou, rindo também, e colocando o enorme bolo de aniversário na mesa.– Faça seu pedido, filha.

Gina olhou emocionada para os pais, irmãos, cunhadas, colegas de time, para o marido e por fim para o pequeno Teddy. Desejando apenas que tudo continuasse bem, Gina soprou as velas com a ajuda do afilhado e os aplausos explodiram.

Todos estavam felizes.

Uns minutos mais tarde, porém, a felicidade se evaporou do coração de Ron a partir do momento em que o Ministro se aproximou.

Ele cochichava algo com Hermione, rindo, até sentir o toque firme no ombro.

– Ah, oi ministro.

– Rony. Uma palavra a sós.– o ministro olhou um tanto nervoso para o ruivo, que engoliu em seco.

Hermione entendeu imediatamente que devia sair, e foi buscar uma bebida pra eles.  

E então, Ron olhou para o ministro preocupado.

– Pode falar. O que tem de errado acontecendo?

Sabendo que dispunha de pouco tempo, o homem foi direto ao assunto.

– O ministro da magia e o nosso embaixador no ministério francês foram assassinados. Linux saiu da prisão, e achamos que possa vir atrás de você. Vamos redobrar sua segurança, mas você deve tomar cuidado.

Ron perdeu a pouca cor que tinha no rosto.

– Por favor, faça o que precisar, mas não deixe que Hermione saiba de nada por enquanto.

– Claro. Agora se me dá licença, vou cumprimentar a Sra Potter e voltar aos meus afazeres.

Ele assentiu e o homem se foi, bem no momento que Hermione retornava com os copos cheios de hidromel.

– E então, o que o ministro queria com você, amor? Vocês pareciam preocupados.

– Nada demais. Apenas trabalho, mas nada que me faça desviar a atenção da minha adorada esposa.– Ron forçou um sorriso e pegou a bebida, tomando um gole e puxando Hermione para dançar, disfarçando o medo que se abatia sobre ele.

Enquanto girava Hermione, vendo a mulher sorrir, um pensamento pisava em seu coração:

Haveria algum dia em que poderia viver em paz?


Notas Finais


É isso amores.
A história fica cada vez melhor a partir de agora.
Comentem, comentem e comentem pra eu saber o que tão achando.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...