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História New Opportunities - Capítulo Doze


Escrita por: kamaaliwal

Notas do Autor


Oioi amados!!! Como vão??

Estão gostando dá fic? Quero sinceridade, okay?

Mais um cap fresquinho para vocês, espero que gostem.

Boa leitura !!

Capítulo 13 - Capítulo Doze





A porta foi aberta com certa brutalidade, eram mais de nove horas da noite. Quem era o desmiolado? Desci as escadas para ver quem era, já que estava em meu quarto passando a pomada em minhas cicatrizes dos meus braços. Olhei ao meu redor e não avistei ninguém. Mas vi que a luz de onde ficava o forno estava acesa. Jurava que havia apagado, pensei. Quando fui apagar, fui abraçada por trás por dois braços morenos. Não acredito.


— Olá, Paris. Como vão? Me chamo Alya Césaire e este é o The Noite com Marinette! – ela começa a me rodar enquanto Nino e Adrien apenas riem da situação e da minha cara de susto.


— Cheguei a conclusão de que você é estranha. Como não percebi isso antes? – indaguei saindo de seus braços.


— Eu crio um programa mental pra você e é assim que retribui? Ok, não conto mais a novidade, já que não sou bem vinda nessa casa. Vamos Nino. – ela se vira para a porta.


— Nem pensar, agora você vai me contar ou eu pulo nas suas costas. – me dirigi a ela.


— Marinette, você nem.... – eu a interrompo pulando em suas costas. – Sua maluca, saia de mim agora! – protestou


— Promete que vai ficar? – perguntei.


— Não sou doida de sair, sabe que eu te amo. – os meninos a essa altura estavam fazendo xixi nas calças de rirem. — Vocês dois vão ficar rindo igual patetas ou vão contar logo a novidade?


— Desculpa, mas vocês duas são hilárias. – diz Nino secando suas lágrimas. – Bem, Mari, você já deve saber por que estamos aqui, certo?


— Na verdade, não. – falei, e era verdade, não tinha ideia o porquê de estarem aqui mais de nove horas da noite – o que não é normal.


— Ah meu Deus! – ele bateu a mão na própria testa. – Adrien, faça as honras por favor.


— Lembra quando Alya teve aquela ideia do baile? – havia me esquecido completamente. Afirmei com a cabeça. – Bem, conversamos com o diretor, e depois de longas duas horas tentando convencê-lo, conseguimos.


— Então ele deixou mesmo? – perguntei surpresa.


— Sim, e já temos até a data. Vai ser uma semana depois do Halloween. Não que esse seja o tema, o que seria muito legal, mas vai ser melhor já que estaremos nas provas finais, entregando trabalhos, e tals. Enfim, não acha a ideia boa?


— Claro, mal posso esperar para anunciar e começar a arrumação. Enfeites, discoteca, fitas, e...


— Uou, Uou, Uou, Uou. Calma lá senhorita. Ainda precisamos saber se o pessoal vai se interessar. – Adrien disse me segurando pelos braços, como se fosse para me “acalmar”.


— Pois é. Podemos saber o motivo dessa sua agitação toda? – perguntou Nino a mim.


— Ah, sabem como é. Aqui antigamente era uma correria que só. Agora fica esse silêncio. – abaixo a cabeça por alguns instantes, porém depois dou de ombros. Quando me virei para chamá-los para subirmos, notei certa tensão em seus rostos, a mesma tensão de hoje de manhã quando mencionei que teria que cuidar da padaria após a aula. – Tudo bem, desembucham. Por que estão assim? Desde o final da aula que estão com cara de quem viram fantasma.


— Andamos conversando bastante ultimamente sobre você. – Nino começou.


— Sobre mim? – indaguei. – Mas, por que? O que eu fiz?


— Relaxa amiga, você não fez nada. – Alya repousou sua mão em meu ombro. – Tivemos apenas uma idéia, que não é nova ao seu ver, é que possivelmente você não vai gostar, mas precisamos dizer.


— Sou toda ouvidos.


— Er...– Adrien tomou a palavra. – Sabemos que não quer deixar a padaria de seus pais porque quer continuar a “tradição” deles – fez aspas com as mãos – Porém achamos que seria melhor você morar com um de nós.


— Gente, sabem o que penso disso e ...


— Espera amiga, deixa terminarmos de explicar. – Alya me interrompeu. – Pense que seria melhor para você, estaríamos do seu lado caso sentisse alguma dor – apontou para meus braços – , te acalmar. Além do mais, está com as contas atrasadas, como vai conseguir manter o estabelecimento? Daqui a pouco botam pra leilão.


— Como sabe que as contas estão atrasadas? – perguntei confusa. Nunca contei a ninguém que atrasei alguns pagamentos pelo rendimento da padaria.


— Por essas cartas. – ela elevou algumas cartas que possivelmente havia guardado atrás de sua camisa.


— Por que não nos contou, Marinette? – Adrien me olhou preocupado.


— Já dei problemas demais para vocês. – suspirei pegando as cartas da mão de Alya. – Não queria pedir ajuda e parecer interesseira. Apenas isso.


— E qual o motivo de isso ter passado pela sua mente? Somos seus amigos, convivemos com você há anos. Nunca pensaríamos isso de você. – afirmou.


— Marinette – Nino me chamou –, se estamos aqui é porquê queremos seu bem. Não pense que não sentimos a sua dor. Pelo contrário, por isso queremos ajudar.


— Levar essa ideia a diante seria sua melhor opção. – Alya falou novamente. Lágrimas ameaçaram cair de meu rosto.


— Mesmo se eu quisesse – comecei –, como iria me mudar? Quem tomaria conta disso tudo? Onde eu poderia morar?


— Acha mesmo que não pensamos nisso tudo? Somos seus melhores amigos, faz tempo que planejamos isso tudo. – Adrien disse, confiante.


— Então, o que planejaram amores da minha vida? – perguntei.


— O mais óbvio, né? Iremos colocar a loja em aluguel, junto com a casa. – Alya. – Você moraria comigo, temos um quarto sobrando lá em casa, caso não lembre. Os móveis pode vendê-los, ou dar ao novo morador.


— Realmente planejaram isso? – indaguei.


— Me admira que não tenha percebido. As vezes ficamos até com medo de você notar nossa atitude estranha. – Adrien admitiu.


— Vocês são bons. – rimos. – Quem sabe eu não aprove a ideia, não é mesmo? 


— Só faremos isso se você quiser, é claro. Nada contra sua vontade. – Adrien garantiu.


— Se incomodem se eu pedir para pensar um pouco? – perguntei.


— Não mesmo. Havíamos pensado nessa hipótese por isso chegamos a conclusão de que seria difícil te tirar daqui. Mas por mais incrível que pareça, não é que deu certo? – Nino disse e rimos novamente.


— Querem subir? Ver alguma filme ou comer algo? 


— Amanhã tem aula, mona. Aliás, desculpe pela visita repentina, mas foi necessário. Ainda bem que não estava dormindo ainda, já que parece uma pedra enquanto dorme. – Alya disse se virando para sair. Seguida de Adrien e Nino.


— Não vão ao menos se despedir, isso mesmo? Quanto consideração. – me viro para as escadas, mas sou impedida por dois braços grandes que me levantam me apertando.


— Também te amo, pequena. – Adrien diz no meu ouvido, o que me causou certos arrepios, mas no final apenas ri.


— Não precisa esfregar na cara que é mais alto que eu. Isso é bullying, sabia? – o abraço carinhosamente.


— Ownt, não formam um casal fofo Nino? – Alya abraçou o namorado de lado, que apenas ria, enquanto eu e Adrien viramos dois pimentões. Ao mesmo tempo que havia lançado um olhar fuzilador para a morena, que nem se importou. Mas por que? Já que era só uma brincadeira?


— Vai ver se estou na esquina, Alya. – ela se aproximou de mim e apertou minha bochecha.


— Ainda boto fé em vocês dois. – sussurrou em meu ouvido e me abraçou. Corei, mas retribui o abraço. – É chato mas, não demore muito a pensar, ok?


— Pode deixar. – dou uma piscadela para eles enquanto os vejo saírem, atravessarem a rua e por fim, sumirem de minha vista.


Apago as luzes e subo pra cima novamente. Reflita sobre a ideia dos meus amigos. Admito que, depois de tanto resistir, seria uma boa deixar esse lugar nas mãos de alguém. Afinal, não poderia cuidar sozinha pelo resto da vida. Só que agora será mais difícil conseguir um novo emprego para ajudar a pagar a faculdade. Mal posso esperar para começar meu curso de moda. Um emprego em alguma boutique não seria nada mal até conseguir fazer com que meus modelitos sejam "notados". Mas a realidade é que não seja fama nem riqueza demais, apenas costurar para o bem das pessoas. Isso faz sentido, não é?


Resolvo então ligar para a Chloé. Talvez ela esteja dormindo a uma hora dessas, mas não custa nada tentar. Pego meu celular e disco seu número. Espero uma, duas, três vezes até ela atender.


Alô? – pela sua voz sonolenta, deveria estar dormindo.


— Te acordei? – perguntei o óbvio.


Mari? Ah, imagina, estava hidratando minha pele, – mentirosa –mas o que deseja? Não se cortou de novo, não é? – disparou.


— O que? Não, não tem nada a ver. Apenas queria alguém pra conversar. – explico.


Pois bem, seu grupinho não disse que iria para sua casa? Pensei que ainda estariam aí. – falou como se estivesse enciumada.


— Você mais do que ninguém sabe que eles são uns malucos que invadem a casa dos outros parecendo que iriam fazer um ritual aqui. – ela riu. – Mas já foram embora. Enfim, tem um tempinho, ou está cansada?


Imagina, anjo. Pode falar. – seu tom de voz mudou, e realmente parece que está disposta a me ouvir.


— Você é a que mais entende sobre finanças de nós, não é? – perguntei.


Bem, digamos que tenho interesse nessa área, por isso fiz alguns cursos básicos. Mas por que? – indagou.


— Tem um tempo que já não estou conseguindo mais pagar algumas contas por causa do pouco movimento da padaria. 


Espera, – me interrompeu – está me dizendo que está com contas atrasadas?


— Se me deixar explicar, te conto o que quero. 


Ok, continue.


— Enfim, só de uns dois meses para cá que o movimento vem fluindo, mas ainda não foi o suficiente para pagar os dez meses que devo.


Marinette Dupain-cheng, você está devendo dez meses para um banco? – meu silêncio foi a resposta. – Como ainda não colocaram a leilão? Por que não nos contou, ou pediu ajuda? Marinette, o que você tem na cabeça? 


— Me desculpa, eu sei que devia ter feito algo. Eu simplesmente não tive controle nos gastos, no começo eu consegui controlar, mas agora eu não sei mais o que faço. – suspirei derrotada.


Alya me disse o que pretendia fazer por você. Por acaso aceitou? 


— Você também sabia? Que surpresa. Tramando pelas minhas costas. – falei cabisbaixa. – Eu pedi um tempo para pensar. E queria uma ajuda sua quanto a isso.


Sobre a loja? – perguntou.


— Sim. Acha que devo alugar ou leiloar? Alugo a casa também? O que eu faria com o dinheiro que recebesse? 


Pra começo de conversa, você precisaria de algum gestor para avaliar se o imóvel está em boas condições e depois de avaliado, estará a venda para quem quer ter negócio próprio. Uma parte do dinheiro irá para você, já que está com contas atrasadas.


— Só isso? Simples assim?


Quem disse que é simples, minha flor? Esse povo do nariz empinado é mais difícil de lidar do que comigo quando estou de TPM. – ri de seu comentário.


— Você pode me ajudar com isso? – pedi.


Onde você iria morar? 


— Alya me ofereceu um quarto da casa dela. Não sei se faria bem, acho que eu seria um incômodo. Adrien havia pedido para morar com ele também, mas eu e Félix debaixo do mesmo teto não daria muito certo. – concluí.


Aquele marmanjo ainda mora com os pais? Eu já teria dado um pé na bunda. Que cara de pau. – diz ela com raiva, mas apenas Rio da minha amiga.


— Viu? Esse é o problema, não tenho pra onde ir.


Quem disse que não? Mon cher, você tem vários lugares para morar. 


— Por acaso sou milionária e nao me disseram nada por que isso é um reality? – apenas ouvi sua risada do outro lado da linha.


Você é uma figura. Mas não, é que caso não saiba, eu moro sozinha aqui em Paris, e já que não paro quieta num lugar só, poderia ficar no meu apartamento. Mora apenas eu lá. E não precisaria se preocupar com os gastos.


– Sério? – perguntei surpresa.


Claro. – poderia ter certeza que de seus lábios formaram um sorriso agora.


— Não sei nem como agradecer, Chloé.


É o mínimo que eu poderia fazer por você, Mari. Disponha. Agora, preciso dormir, amanhã tem aula e não quero perder pontos por atraso


— Ok, boa noite. Beijos. – despeço.


Beijinhos.


Ela desligou, e eu mal podia acreditar. Depois de tanto sufoco, consegui concertar as coisas em minha vida, estou seguindo um rumo melhor do que ficar me lamentando o retorno da vida por algo do passado. Estou feliz por finalmente conseguir seguir em frente.



Notas Finais


É isso amorecos. Comentem o que acharam!!

Até a próxima!!
2bjs!!


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