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História New Rules - Demoraram né - título por: Yeonjun


Escrita por: tyun

Notas do Autor


simples nada de uau

Capítulo 6 - Demoraram né - título por: Yeonjun


Não sei o que deu em mim, e para ser sincero, nem sei o que está acontecendo hoje. Ontem quando eles foram embora, eu resolvi não falar que foi Yeonjun quem mandou a mensagem, pois seria mais patético ainda, então conversamos um pouco sobre a escola e nossas vidas. Mas foi só isso mesmo, não deu nem trinta minutos de conversa e eu disse que tinha que dormir.

Mas hoje, após o mesmo me cumprimentar um pouco mais feliz e — não sei se são paranóias de novo — mais confortável, Taehyun me manda uma mensagem às onze da noite, perguntando como eu estava e se eu iria na viagem, o que foi suspeito já que era meio óbvio, pois de tarde o Yeonjun estava falando com Hyuka sobre isso na banca. Eu respondi que sim, que ontem Soobin e Yeonjun falaram com os meus pais; logo depois ele pergunta se eu tenho figurinhas sobrando e se eu não gostaria de trocá-las, e ainda bem que ele citou isso, tinha várias já que completei o álbum, e pelo que eu soube — e nem foi porque eu quis, do nada Soobin veio falando isso num tom dramático: "Pobre Taehyun, não deve ter nadica de nada de figurinhas" —, Taehyun não estava indo tão frequentemente na banca pois tinha aula de futsal logo depois do horário da aula.

E foi aí que tudo explodiu. Ele disse que queria algumas e perguntou se eu poderia ir na casa dele! Do nada!!!!!

Eu fiquei duvidando deste convite, na suspeita dele querer me envenenar ou sei lá, mas acabei aceitando. Meu coração estava bombeando sangue pra cacete na hora, como se eu fosse ter um infarto…! Minha insegurança era tão grande assim? Porém é um tanto quanto estranho também, já que não somos tão íntimos assim, mas devo estar pensando demais, pois como ele disse, ficar parado não vai adiantar nada, e ele parece ser um cara legal, nossa conversa de ontem foi empolgante, só não prolonguei pois poderia ficar tediosa. Essa seria uma boa oportunidade então, mas não sei se irei conseguir aproveitá-la.

[...]

— Yeonjun! — Soobin gritou, avistando o primo com um roxo esverdeado-triste na bochecha, e um pequeno corte na mesma. — O que aconteceu?

— Ah… — ele sorriu meio cabisbaixo. Puxa, será que alguém conseguiu intimidar Yeonjun a esse ponto? Já vi ele machucado por se meter em brigas, mas ele sempre saía de nariz empinado — É só que… — ele alternava o olhar entre mim e Soobin. — uma menina se declarou pra mim, e eu meio que agi mal...

— Porra! Tu foi grosso com ela?! — disse meio incrédulo, começando a achar que o soco valeu à pena.

— Não! É só que foi tão repentino, e quando me despedi, ela quis me abraçar e eu por instinto me afastei, mas pra minha infelicidade, tinha um cuzão de dois metros de altura vigiando a gente, acho que ele gosta dela... — ele fez uma pausa, desviando de meu olhar curioso, enquanto Soobin estava quieto, procurando alguns band-aids em sua mochila, parecendo que nem estava ouvindo a histórias direito. — e não foi por mal, sacas? Ela disse que me amava mas nem me conhece direito! Bizarro. E eu nem conheço ela pra ter esse contato todo.

— Mas ela pode ter se apaixonado pelo seu jeitinho, tipo, todo mundo te conhec-

— Achei! — Soobin exclamou, cortando nossa conversa — Se desculpa com ela depois. — ordenou, fazendo o mais velho revirar os olhos.

— Não é necessário! Não tenho culpa de nada.

— Os dois tem uma parcela de culpa sim.

— Tá bem, tá bem. — eu estava quieto, vendo pela primeira vez Yeonjun obedecer tão de imediato algo que Soobin pede, principalmente um pedido de desculpas.

— Ah e Beomgyu! — ele berrou quando estava prestes a começar a correr para a sala, já que o sinal havia batido. — Eu não acho que isso foi paixão, provavelmente só foi uma atraçãozinha! Eu sou lindo, quem resiste?

[...]

Após as aulas terminarem, Gyu estava ansioso demais, tremendo a perna quase batendo na carteira. Saiu correndo quando deu o sinal e se arrependeu um pouco, já que nem era a melhor opção, pois não pretendia passar tanto tempo na casa do menino, mas não queria deixar Taehyun esperando, até porque odeia quando fazem isso com ele.

Faltavam também apenas dois dias para a tão esperada viagem. Todos estavam ansiosos, até mesmo Beomgyu que nem queria ir. Soobin criou um grupo, marcando de amanhã irem comprar as coisas juntos. No grupo apenas três falavam, sendo que Taehyun aparecia de vez em quando e Beomgyu nunca. Beomgyu estava curioso sobre como Taehyun digitava e era virtualmente com outras pessoas, então apesar de não responder, sempre estava visualizando as mensagens.

Hoje em questão é quarta-feira. Sexta de tarde, eles vão para praia já, para ficar até segunda de tarde. O Choi não sabia se Taehyun tinha aula de futsal hoje, mas, amanhã pelo menos, ele iria ter que faltar para sair com o grupinho e sexta para viajar.

— Oi! — Taehyun o cumprimentou, vendo que o mai velho estava olhando para todos os lados, provavelmente o procurando. — Vamos?

— Vamos… — Beomgyu sorriu e foram andando até o bicicletário.




Chegando na casa dele — que não era nem um pouco longe do outro, literalmente duas ruas depois —, Beomgyu a achou muito confortável e acolhedora, na verdade era como todas as outras que tinham na rua, mas o jeito que a mãe dele organizava e enfeitava as coisas lembravam a da sua casa, fora que o mais velho pensava que Taehyun era podre de rico e morava numa mansão, o que o surpreendeu de um modo bom. Não queria passar nervoso pensando em como se portar diante de um milionário.

— Quer alguma coisa para beber? — Taehyun perguntou enquanto olhava o outro que tirava os sapatos e questionava apenas com o olhar se ele poderia ficar de meia, recebendo uma afirmação.

— A-ah, água… — ele disse meio tímido, acompanhando o amigo como um cachorrinho fiel ao seu dono. — Eu… espero na sala. — Beomgyu disse ao ver a mesa da cozinha com algumas comidas.

— Bobo! É óbvio que você também vai almoçar né. — Taehyun o segurou, e logo depois surgiu uma mulher do corredor, assustando Beomgyu.

— Boa tarde! — ele se curvou meio tímido, nem esperando ela falar algo.

— Ah, esse é o seu amigo Hyun? — ela sorriu gentilmente. Seu sorriso gentil e bem formado lembravam o de Taehyun. — Olá, sou a mãe do Taehyun, Hyein, mas pode me chamar de tia mesmo!

— Meu nome é Beomgyu, Choi Beomgyu. Obrigado pela comida. — novamente se curvou, fazendo ambos rirem.

— Aproveitem! Qualquer coisa estarei no quarto.

Beomgyu estava tão, mas tão tímido que até esqueceu como se segura um garfo. Sua mente estava atordoada, levando embora sua fome, e pelo nervosismo, o estudante estava a tremer um pouco, o deixando com mais vergonha ainda. E se Taehyun pensasse que ele fosse um morto de fome? Que vergonha!

— Não precisa ficar tão nervoso. — Taehyun comia tranquilamente e nem olhava para Beomgyu, evitando que o convidado ficasse mais tímido ainda — Aproveite, não é todo dia que ela faz algo gostoso. — riu ao lembrar que na noite passada, a mulher ficou contente de seu filho ter feito um novo amigo a ponto de levá-lo para casa deles.

O Kang era muito cauteloso em relação as suas amizades. Não era de ficar escolhendo e sempre tratava todos bem, porém haviam mais colegas que amigos. Muitas personalidades não acompanhavam a sua, fora que a maioria tinha uma mente muito fechada para alguém como ele. Apesar deles nem se falarem direito e, a primeira impressão dele ter sido de um cara egoísta e fanático por figurinhas, Taehyun gostou muito de Beomgyu; o garoto de cabelo preto é uma das poucas pessoas que ele sentia vontade de fazer amizade. Sua personalidade tranquila com os amigos, porém atenta com os desconhecidos, é fofa, fora que sua insegurança é algo a ser melhorado, mas também não deixava de ser fofo pelo jeito que ele age quando está tímido e nervoso.

Após terminarem de comer e Taehyun praticamente arrastar Beomgyu da cozinha, não deixando ele lavar a louça, lá estavam no quarto do Kang, num silêncio pior que o da cozinha.

— Então… você tem lição para amanhã? — o avermelhado perguntou enquanto ligava seu PlayStation.

— Não, e você? — Beomgyu se acomodava timidamente na cama, batendo seus pezinhos uns nos outros.

— Não. Vamos jogar? Quero ver se você é bom em jogos! — sugeriu, esperando que isso melhorasse o clima. — Yeonjun disse que você é fera, já que tem um desses em sua casa.

— Não chore se você perder, viu? — Beomgyu foi para o lado de Taehyun. Quando se trata de algo que ele gosta e está acostumado, o Choi se sente mil vezes mais confortável no momento, o que acabou arrancando mais um sorriso de Taehyun, percebendo que o menino é tão complicado mas ao mesmo tempo simples de se lidar.

Ficaram um bom tempo jogando, vez ou outra dando berrinhos e caindo numa risada silenciosa, com Taehyun fazendo um shhh pois provavelmente sua mãe estava dormindo.

— Percebeu? — o garoto perguntou ao convidado.

— O quê? Que você é péssimo em todos os jogos que a gente testou até agora? — riram juntos.

— Ei! Não sou ruim! Você quem deve ser viciado. — fez uma cara de indignado. — Eu tô perguntando se você percebeu que está tudo bem. Sei que deve ficar de paranóia ainda, até porque eu nem falo direito com você, mas… não é só você que tem inseguranças…

Beomgyu se encolheu. Finalmente estavam tocando nesse assunto, que sinceramente, era um tanto quanto desconfortável, porém necessário. Aos olhos dos outros poderia ser uma amizade forçada, mas ambos não desistiram dela e nem falavam explicitamente que um não gostava da presença do outro. Até era questão de que tinham amigos queridos em comum, então não gostariam de quebrar o clima por algo totalmente besta da parte dos dois, mas como dito anteriormente, ambos decidiram permanecer e tentar.

— É… me perdoe, novamente. — Beomgyu sorriu timidamente, provavelmente suas orelhas estavam vermelhas. — Sinceramente, eu estou confortável com você agora, acho que precisávamos disso. O-obrigado...

— Sim e não precisa me agradecer! Na verdade é até estranho estar falando assim com alguém, nunca tive que me explicar ou fazer essas coisas. — Taehyun se deitou no chão gelado do quarto. — E o mais engraçado é que isso começou com figurinhas…!

— Confesso que o que contribuiu também foi eu não ir com a sua cara, mas também devo admitir que foi pura inveja. — Beomgyu observava o rosto de Taehyun que estava de olhos fechados, como se estivesse escutando uma música calma.

— Inveja? — abriu os olhos, fazendo com que o Choi desviasse de seu olhar e o ruivo rir soprado.

— Você já deve ter percebido, eu sou inseguro pra caramba e não tenho tantos amigos — Beomgyu sorriu amargamente — mas também é porque eu quero, apesar de que algumas pessoas me evitam por eu ser quieto demais e isso é injusto, eu nunca sei o que pensam direito sobre mim e eu só estou tentando me proteger, eu acho… então eu julgo sem conhecer quem tem muitos amigos ou é a "celebridade" do momento — fez aspas com os dedos enquanto Taehyun ouvia atentamente. —, já que é irritante e por ser muito conhecido, há aqueles que falam mal, até mesmo quem é próximo. Acho isso uma completa hipocrisia, apesar de ser um hipócrita também.

— E você já ouviu algo de mim?

— Olha Taehyun, não sou de falar nomes, mas… sim, já ouvi.

— Entendo. Foi muito ruim? — Taehyun parecia nervoso, já que perguntava baixinho.

— É só um boato, ninguém falou de sua personalidade. É sobre você ser gay…

Taehyun riu baixinho e se levantou, indo para a sua estante sem falar nada. 

— Você ainda me odeia? — perguntou enquanto revirava suas gavetas a procura de algo.

— Não, você é um cara legal e não aparenta ser rude igual as celebridades. Mas e você? Me odeia por ser patético e julgar quem não conheço?

— Não odeio, Beom. — chamou-o pelo apelido. — Você é como todo ser humano, e confesso que seus pensamentos me prendem também, já que sua mente trabalha demais até. — riram. — Aqui!

Jogou o álbum de figurinhas no colo do amigo, que entendeu o recado e foi procurar em sua bolsa.

— Taehyun… eu… eu esqueci as figurinhas…

— Estava prevendo isso…

— Como assim?

— Você também é bem avoado. — desviou do travesseiro que Beomgyu utilizou para tentar acertá-lo. — Calmô, podemos ir até a sua casa, ainda são quatro da tarde. 

— Não precisa se dar ao trabalho de sair de casa de no-

— Eu quero conhecer sua casa também, bobão.

— Folgado! — sorte que Taehyun dormia apenas com um travesseiro.

Saíram de fininho, deixando um bilhete para a mãe ainda adormecida que iriam na casa do Choi.

Pedalando enquanto conversavam sobre Hyuka, Soobin e Yeonjun, os dois avistaram justamente o último dito cujo da lista. Yeonjun estava andando na rua, sozinho, e ao que tudo indica pelos seus gestos, escutado música enquanto comia algo.

— Choi Yeonjun! — Beomgyu o assustou, fazendo com que o mesmo derrubasse seu pirulito recém aberto.

— Inferno! — Yeonjun tirou os fones e ameaçou tacar seu MP3 em Beomgyu, porém parou ao ver Taehyun. — Vocês estão saindo?!

— A gente tava indo lá pra casa. — Beomgyu disse na inocência, fazendo com que Yeonjun caísse na gargalhada do nada. — Que foi?

— Nada não, é que-

— Yeonjun? — uma menina de cabelo roxo jujuba apareceu, fazendo com que o sorriso de Yeonjun sumisse também — Você se lembra de mim? — ela riu. — claro né, quem esqueceria! Digo, por causa do que aconteceu…

— O que você quer? Seu amigo está aqui também? — Yeonjun falava num tom entediado, recebendo um empurrãozinho de ombro de Beomgyu, mas a menina não perdeu a pose.

— Eu quero me desculpar. Eu não pedi a ele que fizesse aquilo, e também foi erro meu querer te abraçar sem pedir permissão... Então, você me perdoa?

Taehyun e Beomgyu ficaram mais para trás, ouvindo tudinho em silêncio.

— Tá tudo bem. Desculpa também se de algum modo fui grosseiro.

— Você ainda está machucado? Ei! Por que está com esse curativo velho? Você colocou gelo na sua bochecha? — ela fazia mil questões ao mesmo tempo, como se fosse a mãe dele. — Eu tenho curativos aqui, espere um pouco!

Ela começou a procurar na bolsa, enquanto o Choi mais velho insistia que estava tudo bem, olhando para os dois mais novos pedindo por socorro.

— Eu posso colocar esse curativo aqui? — a menina mostrou um curativo preto de estampa do Pacman, enquanto perguntava meio hesitante, sem querer agora invadir o limite de Yeonjun.

— Ok, ok, mas só porque é um bandaid maneiro. — ambos riram. Era incrível como Yeonjun conseguia tornar tudo tão aconchegante apenas com seu sorriso. — Obrigado. — agradeceu quando ela o colocou. 

— Não precisa agradecer! Aliás, é melhor colocar um gelinho na bochecha também, mas não ando com bolsa térmica por aí...

— Ele pode ir lá em casa, se quiser vem também. — Beomgyu se ofereceu, assustando a menina que nem notou a presença dos dois adolescentes.

— Não é necessário, Gyu!

— Se não for incomodar... ah, e oi, me chamo Park Jieun! Ainda estou no fundamental…

— Sabia que te conhecia de algum lugar! É amiga do Hyuka, não é? — Taehyun indagou, recebendo um balançar de cabeça afirmativo. — Me chamo Kang Taehyun, amigo do Hyuka também!

— Choi Beomgyu. — se cumprimentaram, enquanto Yeonjun estava com uma cara incrédula, já que Beomgyu nem era sociável assim e no momento parecia até fazer questão de a conhecer.

O quarteto começou a andar em direção à casa de Beomgyu que não estava tão longe. Os três puderam perceber que Jieun era bem quieta, porém quando começava a falar e se sentia confortável, era engraçada por às vezes ser impulsiva e usar gírias variadas, fora que era gentil demais. É aquele tipo de pessoa que você pode contar para os outros que é "gente boa demais".



Na casa do Choi, Yeonjun com o saco de ervilhas congeladas na cara e Taehyun jogando juntos, Beomgyu se aproximou cautelosamente da menina que observava Yeonjun, aproximando com um pouco de confiança, já que ela se mostrou ser um pouco parecida com ele também, então fazia sentido na cabeça de Beom que estava tudo bem, pois ele entende ela e provavelmente ela o entenderia.

— Tá tudo bem?

— Por que não estaria? — ela demorou um pouco a responder.

— Você não está desconfortável? É que o Yeonjun te rejeitou e tudo mais…

— Ah! Se ele está bem com a minha presença aqui, minha opinião não importa, afinal, se apenas eu sentir isso tudo vai ficar tudo bem! Eu aguento. — Beomgyu soltou um "ah…" não sabendo o que responder, ficando um pouco pensativo.

“Ok. Ela é mais madura que eu.”

— Já são cinco e meia! — Taehyun exclamou. — Tenho que ir.

— Vou indo também. — Yeonjun falou, devolvendo o saquinho de gelo para Beomgyu. — Valeu.

— E-eu também, obrigada Beomgyu! — ela se curvou e sorriu um pouco melancólica para o menino.

Os três se despediram e tomaram seu rumo, um para cada lado. Porém algo ainda permaneceu ali. A confusão de Beomgyu.

Por que Kang Taehyun não negou os boatos sobre ele?


Notas Finais


eu sempre fico tímida quando vou na casa de alguem seila parece que se eu me mexer eu bagunço tudo e a casa cai

perdão se houver muitos erros, tô capotando de sono


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