História New York Love - O Parto

28 de dezembro de 2016

[12h00]

- Chris, eu tô com medo!

- Katie, fica calma, eu to aqui com você, vai dar tudo certo.

Katherine já estava em uma cadeira de rodas com sua médica e enfermeiros correndo em direção à sala de parto.

- Senhor, eu vou ter que pedir pra que você fique do lado de fora da sala pois esse é um parto de uma gravidez de risco. – disse a médica, entrando na sala de cirurgia.

- Não, eu não posso deixar ela sozinha!

- Senhor, por favor, você não pode entrar. – um enfermeiro disse, enquanto outro enfermeiro barrava Chris na porta.

Chris abaixou a cabeça e se dirigiu para as poltronas que estavam no corredor.

Sentou-se, pegou o celular e viu que estava sem bateria.

“Ótimo, esse dia não para de me estressar” pensou ele.

[14h00]

Um enfermeiro encarou Chris sentado

- Senhor, a cirurgia da sua irmã teve algumas complicações. Ela perdeu muito sangue e vai precisar ficar internada por um tempo. Mas o senhor já pode ver seu sobrinho.

- Sobrinho? Que incrível! Mas, sobre a minha irmã, ela vai ficar bem?

- O estado dela é crítico, então precisa de muito cuidado. Mas ela está em boas mãos.

- E quando eu vou poder vê-la?

- Acho que isso vai demorar um pouco, ela vai ter que passar algumas horas na UTI. Mas o bebê você já pode ver no quarto em que ela vai ser colocada quando sair da UTI.

Chris caminhou com o enfermeiro até o quarto onde havia uma enfermeira segurando um recém-nascido.

- Você quer pegá-lo?

-Claro!

A enfermeira colocou a criança nos braços de Chris e seus olhos se encheram de lágrimas.

- E aí, campeão... eu tô tão feliz em finalmente te conhecer... - Chris não conseguiu conter as lágrimas - eu prometo que vou cuidar de você, não importa o que aconteça... você tá seguro comigo.

O mundo naquele momento pareceu desaparecer por completo enquanto Chris segurava seu sobrinho.

- Você já sabe o nome? – perguntou a enfermeira

- A mãe dele tinha falado de ser Matheus... mas vamos esperar ela ficar bem pra dar certeza.

- Muito bem então – respondeu a enfermeira – Matheus vai ser só o apelido dele por enquanto, pode ser?

- Claro... Matheus... meu menino.