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História NEWTMAS:From Beginning to the End - End of the line


Escrita por: IcePegasus

Notas do Autor


Oi Beggineers, tudo bem cm vcs???? 1 mês cravadinho desde o ultimo chapter, e eu acabei de perceber que dia 21 de Janeiro de 2020 nossa fic fez DOIS ANOS, fiquei chocado também, pena que estamos cada vez mais próximos do fim né. Enfim, um obrigadinho a todos que estão comigo desde o começo de tudo, quando a fiz era só um projeto fraquinho hehehe. Eu amo vcs meus amores, bora pra leitura <3
#faltam6

Capítulo 74 - End of the line


Fanfic / Fanfiction NEWTMAS:From Beginning to the End - End of the line

Thomas’ POV

 

  A porta quebra em vários pedaços, indicando que o CRUEL nos encontrou, eu sabia que cedo ou tarde isso ia acontecer, afinal o navio não era tão grande assim. Infelizmente nosso plano de fuga minha com o Newt foi por agua abaixo naquele momento, eu só queria viver em um lugar distante com meu loirinho, um lugar no qual nos poderíamos nos amar sem medo, sem nos esconder de ninguém, só eu e ele, pra sempre juntos, me lamentei rapidamente por nosso plano ter falhado, pois logo me dei conta que o CRUEL estava aqui.

  Coloquei Newt rapidamente para trás de meu corpo, pra protege-lo de qualquer mal que pudessem lhe causar:

  ─ Fique atrás de mim, amor  ─ Newt concordou rapidamente e agarrou meu braço esquerdo ficando em pé atrás de mim.

  Os guardas do CRUEL desceram em segundos até nós dois, não tivemos nem tempo de pensar em uma escapatória. O que mais estranhei foi Ava Paige, nem Teresa estarem ali, mas é claro, elas não são da linha de frente, apenas manipulam por debaixo dos panos de toda essa canalhice.

  ─Fim da linha Thomas  ─ um dos guardas falou pra mim.

  Eu parei, e analisei a situação por um minuto, tinha no mínimo uns 18 homens armados da cabeça aos pés, eu não reconhecia nenhum pois todos usavam mascaras e equipamentos de proteção. Ele estava certo, era o fim da linha, não tinha nenhuma chance de eu e Newt enfrentarmos eles e sairmos vivos pra contar história, era impossível. Acuado, dei um pequeno passo pra trás agarrando mais ainda Newt a mim.

  ─ Chega disso garoto, nos poupe de mais trabalho, e poupe a sim mesmo também  ─ ele apontou a arma pra mim ─ Entregue logo o garoto.

  ─ NUNCA ─ gritei irritado.

  ─ Você está me fazendo perder a paciência Thomas, entrega logo a droga do seu namoradinho, ou eu acabo com você...

  ─ Tommy, tudo bem..  ─ Newt foi dar um passo a frente, mas eu o impedi, o segurando mais a mim ─ Tommy, eles vão matar você, tá tudo bem...

  ─ Acho bom ouvir ele, Tommy  ─ o guarda caçoa.

  ─ CALA BOCA  ─ grito pra ele  ─ Newt, eles vão torturar você de novo, não posso deixar eles te levarem.

  ─ E eu não vou deixar eles matarem você Tommy, eu não posso deixar ele te machucarem.

  ─ Newt, volta pra trás de mim, você não vai com eles ─ digo irritado.

  ─ Thomas, pela ultima vez, entrega o Newton, ou nós vamos agir  ─ diz o guarda.

  ─ Só por cima do meu cadáver  ─ digo encarando o guarda.

  ─ Como quiser ─ o guarda fala, e rapidamente puxa o gatilho de sua arma contra mim.

   Sinto algo prender em meu peito, e uma descarga elétrica entorpecente, me faz cair no chão e começar a agonizar de dor.

  ─ TOMMY ─ enquanto eu grito de dor, vejo Newt agilmente vindo em minha direção e sendo impedido pelos membros do CRUEL.

  ─ ARGHHHHHHHHH  ─ grito desesperado pois a cada minuto a dor fica mais insuportável.

  ─ ME SOLTEM, ME SOLTEM AGORA  ─ minha visão já começa a ficar turva e eu me sinto a cada segundo mais fraco, a ultima coisa que vejo é Newt sendo levado por dois homens do CRUEL, enquanto se debate fortemente entre eles  ─ TOMMY  ─ escuto seu ultimo grito sôfrego, cada vez mais distante de mim.

  ─ N-Newt....

  Tudo se escurece então.

 

 

  Quando eu volto a mim, graças a deus já não sinto aquela dor desconcertante. É como uma memória, uma lembrança que eu assistia como se estivesse vendo tv. Mas era diferente de tudo, como se eu tivesse vivendo e vendo aquilo.

  ─ 20, 21, 22, 23, 24...  ─ Teresa contava contra a grande arvore do jardim, era sempre o ponto do nosso pique-esconde.

  ─ Vem Newt, vamos nos esconder juntos ─ agarrei a mão do loirinho, que já tinha quase 13 anos, mas com aparência de uma criancinha de 8. Sempre achamos engraçado o fato de todos estarmos crescendo, e Newt continuava como uma criança.

   Eu e o loirinho corremos pelo grande jardim, o mais distante possível, até perto dos muros finais da escola. Quase ninguém ia lá, então era um ótimo esconderijo. Eu e ele nos esgueiramos atrás de um arbusto de flores roxas, e me lembrei que Newt adora flores.

  ─ Aqui é um ótimo esconderijo, ela nunca vai nos achar, Newtie ─ olhei sorrindo pra ele, ele no entanto estava com uma carinha bem triste  ─ Newt, tá tudo bem?  ─ percebi que ambos estávamos sentados de costas pro arbusto, de frente para o muro, nossas mãos que estavam no chão nos apoiando estavam quase se tocando.

  ─ Estou bem, Tommy, eu só não sei se quero brincar mais ─ diz ele.

  ─ Porque não? ─ pergunto  ─ o Gally nem tá brincando dessa vez  ─ dou uma risadinha.

  ─ Não é por causa do Gally  ─ ele encara o chão  ─ É que....q-que...

  ─ Newt você pode me contar qualquer coisa  ─ toco minha  mão na dele  ─ Esqueceu que somos melhores amigos?

  ─ É que eu não tenho tanta certeza se... ─ ele trava de novo, e eu o olho, o encorajando a falar ─ Não tenho tanta certeza se seus amigos gostam de mim. As vezes prefiro ficar lendo sozinho, ou desenhando não sei  ─ ele suspira de leve.

  ─ Porque está dizendo isso? Você e o Minho são quase melhores amigos também, estão sempre juntos  ─ aquilo até me irritava um pouco  ─ Todos gostam de você, isso é bobagem.

  ─ A Teresa não... ─ ele diz baixinho.

  ─ Newt, ela gosta de você sim  ─ eu sabia que não, e aquilo me irritava muito, porque meus dois melhores amigos no mundo não podiam ser amigos também?

  ─ Tommy eu já tentei ser amigo dela, e ela nunca quer, todos os trabalhos de dupla ela sempre corre na minha frente pra fazer com você, e foi até por isso que eu comecei a fazer com o Minho. E eu já ouvi ela dizendo que eu sou bobo, e que eu sou muito medroso  ─ diz ele claramente triste.

  ─ É só que eu e ela somos amigos a muito tempo, e não sei, ela só precisa de tempo pra te conhecer melhor Newt, eu sei que vocês vão ser amigos  ─ sorrio pra ele.

  ─ Ela gosta de você  ─ o loiro diz bem baixinho olhando pra grama, e arrancando algumas com os dedos.

  ─ O que? Newt a Teresa não gosta de mim...

  ─ Tommy, ela gosta sim, e todo mundo sabe e fala disso, lembra aquele dia que as meninas escreveram no caderno dela vários corações e os nomes de vocês  ─ diz ele.

  ─ É mas, aquilo não foi nada, era só uma brincadeira  ─ do nada eu comecei a me sentir um pouco nervos, uma ansiedade, eu não conseguia parar de mexer minhas pernas.

  ─ Não era brincadeira, ela sempre te olhou diferente, e sempre quer ficar perto de você, e vocês estão sempre juntos  ─ diz ele  ─ Você gosta dela também não é Tommy?

  ─ O que? Não Newt, é claro que não  ─ eu digo um tanto alto  ─ A Teresa é como minha irmã, tipo você e a Sonya.

  ─ Sério?  ─ ele pergunta.

  ─ Claro, eu não mentiria pro meu melhor amigo não é?  ─ sorrio pra ele, e ele finalmente sorri de volta  ─ E também, eu gosto de outra pessoa.

  ─ Ei, você nunca me contou isso  ─ diz ele.

  ─ É que da vergonha  ─ sorrio  ─ Você gosta de alguém também Newt?

  ─ E-Eu, acho que sim  ─ diz ele todo envergonhado  ─ Mas não muda de assunto, eu quero saber de quem você gosta  ─ diz ele.

  Será que eu deveria contar? Newt é meu melhor amigo no mundo todo, ele é a pessoa que sabe tudo sobre mim, será que ele se sentiria estranho por saber que eu gosto dele, que é um menino, será que ele gosta de mim também? Bom, só tinha um jeito de saber.

  ─ É que eu.... bem eu....eu gosto de...

  ─ ACHEI VOCÊS  ─ Teresa berra, nos interrompendo  ─ Sério, vocês vão ter que fazer melhor do que isso  ─ ela ri.

  Bom, deixa pra lá né.

 

  Naquela noite:

 

  ─ Daí eu e minha irmã corremos pelo quintal todo, no meio de uma tempestade, e eu nem tive medo  ─ Newt contava sussurrando pra mim alguma história com sua irmã, nós sempre fazíamos isso, como dividíamos a beliche nós sempre ficávamos conversando na sua cama que era a de cima bem baixinho, até que tivéssemos sono. Eu nem consegui prestar muita atenção na história dele, pois estava mais ocupado olhando seu rostinho lindo, e cada expressão que ele fazia. Era tão fofo.

  ─ Acho melhor a gente dormir, não quero acordar ninguém  ─ diz o loirinho.

  Tive uma ideia meio maluca naquele momento, por favor, não fique bravo Newt, por favor...

  ─ T-Tudo bem se eu dormir com você? Tá muito escuro eu não quero correr o risco de fazer barulho e acordar alguém  ─ digo aflito.

  ─Tudo bem Tommy, é claro que você pode  ─ sinto ele sorrir ─ Boa noite então.

  ─ Boa noite loirinho  ─ aproveito que está escuro e deixou um beijo leve em sua bochecha direita. Me deito depressa e fechos os olhos, e ele logo faz o mesmo.

  Newt, queria tanto te dizer o quanto eu gosto de você.

 

 

   E do nada eu abri meus olhos. Foi como se tudo tivesse ficado claro finalmente, como se toda verdade, toda a história tivesse sido revelada. Tudo antes do labirinto, toda a história do fulgor, toda a questão do CRUEL. E foi ali que eu percebi. Sempre foi tudo pelo Newt, meu amor por ele fez eu entrar no labirinto, meu amor por ele fez eu sobreviver por provações terríveis num deserto interminável, meu amor por ele fez eu enfrentar a maior e mais poderosa corporação do mundo. E o CRUEL nunca nos mostrou nem 10% da verdade, apagaram nossas memorias, nos fizeram crer que não nos conhecíamos, nos fizeram pensar em tantas coisas, eles nos fizeram pensar que estávamos sozinhos no mundo, fizeram a gente sofrer a cada minuto de cada dia.

  E o Newt, o fizeram passar por tanta coisa, o torturaram, fizeram ele se separar de mim, correr perigo milhões de vezes, foi baleado duas vezes, e o fizeram esquecer da própria irmã. Eles eram uns verdadeiros desgraçados. Ódio era tudo que eu conseguia sentir naquele momento, puro, e frio ódio.

  Olhei para onde eu estava deitado, era um maldito quarto branco, bem com Newt disse que mantiveram ele sob tortura. Então quer dizer que chegou a minha vez?

   O quarto não tinha saída, só uma cama, e algo que parecia ser uma máquina que lia meus batimentos cardíacos, pelo visto os canalhas me querem vivo.

  Por um instante eu quis chorar, foi quando eu pensei que tudo o que sofremos, tudo o que Newt sofreu foi em vão, no fim eu não consegui fugir com ele pra dar a vida que ele merecia, não consegui protege-lo do CRUEL, e mais uma vez, eles o levaram de mim.

  Fraco? Impotente? Fracassado? Sim, eu era tudo isso, mas pior do que isso, eu era um mentiroso, um cara que fez promessas idiotas ao garoto que mais ama nesse mundo, a única que pessoa que realmente importa, eu decepcionei. Bom, só posso dizer que se eu tiver que fazer, buscarei Newt até no inferno. Sei que o CRUEL precisa de mim pra alguma coisa, e enquanto eu estiver vivo, enquanto eu estiver de pé, eu lutarei com todas as minhas forças, forças que o meu loirinho, que o meu amor me deu.

  ─ Newt  ─ sussurro seu nome como uma prece.

  ─ Boa tarde Thomas  ─ de repente, escuto uma voz falando comigo no quarto...


Notas Finais


Link da Playlist: https://open.spotify.com/playlist/3ZICeGzTN9pTx4HivZwnYi?
Obgd por sua leitura babes, nós vemos no próximo. Um beijão a todos <3
#faltam6


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