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História Niceday - Consciência


Escrita por: Beaahscene

Notas do Autor


Dayane tenta se convencer de que dividir o mesmo teto com Bruno não é um bicho de sete cabeças, como parece.

Capítulo 3 - Consciência


Fanfic / Fanfiction Niceday - Consciência

Day on

Meu segundo dia de aula.  Não consigo esconder minha cara de desespero quando a primeira pergunta de Henrique e Natália é sobre o meu novo "colega de casa". 

   -Não sei o que veem nesse cara.  Ele é boçal, ignorante e egocêntrico. 

Henrique me interrompe com o mínimo de grosseria, ironicamente: 

-Ele é um gato! Você não entende que está dividindo o mesmo teto com o maior gato desse centro? 

Natália responde em seguida : 

-Day, centenas de garotas gostariam de estar no seu lugar. Aproveita. 

-Eu ofereceria essa minha "oportunidade" para qualquer outra garota desse centro que gostaria, então. Elas já devem saber, mais do que ninguém, que ele não é a melhor pessoa para ter a companhia. 

Eles me olham decepcionados, mas eu não posso fazer nada. 

Durante o intervalo, vou novamente com meus amigos comer algo, é lá está o senhor cobiçado novamente, sozinho, para variar. Assim que o vejo, vou tentar uma aproximação. Confesso que sinto um peso na consciência ao vê-lo sozinho comendo, sem amigos: 

-Oi, Bruno. Posso sentar aqui? - pergunto, já puxando uma cadeira para sentar. 

-Não. 

MAS QUE GROSSO! 

-Olha só, Bruno.  Eu vim aqui tentar me aproximar de você porque me sinto mal de te ver sozinho desse jeito, o tempo todo.  Isso me incomoda. 

-Ok. Tanto faz o que você sente.  Vai sentar com seus amigos e me deixa em paz. 

Eu resmungo um pouco, olho para os lados e várias meninas estão olhando para mim e cochichando.  Me vergonha  ele me fez passar! Eu não vou ficar por baixo! 

-Se vamos ter que aprender a conviver juntos, precisamos eliminar nossas diferenças e tentar se dar bem. 

-Eu nem te conheço, sua louca. 

AH, não.  Agora ele pegou pesado. Eu me sinto um lixo. Como ele pode dizer isso? Eu vou de fininho andando até a mesa dos meus amigos e desabafo sobre o que acabou de acontecer, mas amenizando o que ele disse. 

No apartamento 

Bruno on


Saí mais cedo da aula, hoje. Tento me recompor da prova, deitado na minha cama e ouço a porta abrir.  Deve ser a Dayane chegando da aula.  Não sei o que deu nessa garota de tentar falar comigo no centro. Relevo dessa vez porque ela não me conhece bem como as outras, mas é só questão de tempo, ou não. Vejo que, diferente das outras moças, ela não demonstra interesse em mim. Eu me questiono o motivo disso, mas no momento, prefiro focar em coisas mais importantes na minha vida. Faltam 4 anos para me formar, ainda.  Bem o tempo que ela vai levar também. 

Saio do quarto e a encontro na cozinha preparando o jantar. 

-O que está fazendo, burrinha? 

-Parede me chamar assim.  Eu tenho nome! 

-Burrinha! Burrinha! Burrinha! Burrinha! 

-Você é desprezível 

Desprezível? Eu já ouvi centenas de elogios e algumas críticas sobre eu ser egocêntrico, psicopata, metido, mas desprezível? Isso já é demais para mim. Ela continua:

-Por que me tratou daquela forma na lanchonete, dizendo que não me conhecia? Eu não sou nenhuma fã louca por você, seu idiota! Eu não tenho o mínimo interesse em você! Eu só fiquei sentida por você ficar sempre sozinho e não ter ninguém. 

Sério que ela está irritada por causa disso? Se eu fosse me desculpar por todas as vezes que já tratei alguém assim, passaria a vida inteira sem fazer outra coisa além disso. 

-Primeiro que eu não preciso que você tenha pena de mim. Segundo que eu sou assim: gosto de ficar sozinho. Não preciso da sua companhia no centro, assim como a de ninguém. 

-Precisava dizer que nem me conhecia? Mentir dessa forma, pra quê? 

-Você me incomodou. Não me importaria de falar qualquer coisa para ficar sozinho, mesmo que isso te magoasse. Nada te dá o direito de ter um tratamento diferenciado das outras loucas daquele centro. 

Day on

Depois dessa "conversa" com O Bruno, decido apenas jogar o prato na pia e ir para o meu quarto.  Por um momento, pensei que poderia ser diferente. Eu nem queria dividir o apartamento com ninguém.  Queria morar só.  Não escolhi morar com ele.  Não mereço essa humilhação, ainda mais pública do jeito que ele me fez passar. Mas se ele quer continuar me tratando como uma desconhecida, para manter o seu alto ego, tudo bem. Eu vivo bem sem ele.  Não preciso dele na minha vida. Pelo menos EU tenho amigos e não me permito abalar por falsas felicidades através da arrogância. Enfim.  Preciso estudar. Apesar de mal ter iniciado o semestre, tenho um trabalho para entregar valendo pontuação extra. Pode ser que eu precise disso. 



Notas Finais


Amanhã eu devo enviar o próximo capítulo, pessoal, em que a Dayane se percebe apaixonada por outro jovem e Bruno esconde bem diante dela o seu pequeno ciúme em relação a essa situação.


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