História Night Changes - Norminah - Déc. Segundo Capítulo

NORMANI'S POINT OF VIEW

  Miami, Flórida -08 de Abril de 2016

Eu tentei ao máximo retribuir a gentileza da Zendaya para comigo. Era notável seu esforço para me impressionar, ela estava sendo um doce.

:-Mani, tem algo te incomodando? Quer voltar para a empresa? -A voz da mais baixa soou me tirando de meus devaneios.

:-Eu acho que sim... -Sorri sem mostrar os dentes- Tenho uma reunião muito importante e não quero me atrasar!

:-Claro, linda...-Quase revirei os olhos com o quão clichê aquilo soou. -Vamos, eu te levo!

Ela deixou o dinheiro da conta sobre a mesa e eu ainda tentei contestar, mas a mesma não permitiu.

Ela fez questão de abrir a porta para mim na volta, e dessa fez plantou um beijo no canto da minha boca. Aquilo me pegou desprevinida e me deixou sem graça. Eu precisava esclarecer as coisas com ela.

Quando ela estacionou em frente a empresa, não esperei por ela e abri a porta. Pude ver a decepção nos olhos dela, e aquilo me deixou mal. Afinal, ela levava mesmo aquilo à sério?
:-Zen, eu adorei passar esse tempo com você... Obrigada! -Um sorriso surgiu em seus lábios e no momento seguinte ela estava muito próxima.

:-Foi um prazer, Mani. -Tocou uma de minhas mãos. -Nós podemos fazer isso mais vezes...

:-Mani! -Dei graças à Deus quando percebi minha amiga caminhando em nossa direção, fazendo a Zendaya se afastar abruptamente. -Por quê demorou? A reunião já começou e a Dinah está furiosa! -Estremeci apenas em imaginar uma Dinah irritada me fodendo encima da mesa dela. Céus!

:-Uau! -Exclamou a morena de corpo magro. -É verdade... Você trabalha para a Dinah Jane! -Falou empolgada. Ela parecia admirar a Dinah. Mas quem não admiraria?

:-Zen, eu preciso ir! -Assentiu prontamente -Até mais!

Virei em meus calcanhares e caminhei ao lado da Lauren para dentro da empresa.

:-Mani! -Parei de andar e dei de ombros para fitá-la -Até mais! -Sorri e acenei para ela.

Eu e Lauren voltamos a caminhar para dentro da empresa e eu já estava quase reclamando do silêncio quando ela resolveu falar.

:-Mani, se eu não chego... -A interrompi quando as portas do elevador se fecharam.

:-Eu não permitiria, Laur! -Reclamei.

:-Que seja! -Bufou -A Dinah está impaciente... Eu não queria estar na sua pele. -A porta do elevador se abriu no andar onde ficava a sala de reuniões e nós nos dirigimos até lá.

:-Você abre a porta! -Disse a morena de olhos verdes. Dei de ombros e o fiz.

No mesmo instante a sala inteira ficou em silêncio e meus olhos ficaram presos em um par de olhos castanhos escurecidos que estavam cravados em mim.

:-Desculpem o atraso. -Prontamente sentei-me no lugar vago entre minhas duas amigas.

Aqueles olhos escurecidos acompanhavam cada movimento meu. A Polinésia não desviava seus olhos de mim por mais de um minuto, seus dedos tamborilavam na mesa e às vezes ela mordia o lábio inferior inconscientemente.

[...]

:-Então é isso... -Começou a loira mais alta - A reunião está encerrada! -Disse por fim.

Todos começaram a se despedir e se retirar. Eu estava distraída em uma conversa aleatória com minhas amigas quando aquela voz que eu tanta adorava soou chamando minha atenção.

:-Senhorita Kordei, você fica. -Paralisei no mesmo instante -Temos alguns assuntos pendentes para resolver. -Os últimos funcionários e retiravam e minhas amigas me desejaram sorte antes de se juntarem a eles. Elas estavam rindo?

Fitei-a por cima do ombro e esperei que ela começasse a falar.

:-Bem, estou esperando explicações. -Franzi o cenho -Por quê chegou atrasada? -Girei em meus calcanhares para ter uma visão mais ampla da mulher à minha frente. Como pode alguém ser tão linda?

Ela mantinha-se com uma pose de fodona. Suas sobrancelhas estavam perfeitamente arqueadas e seus braços cruzados abaixo de seus seios. E que seios!

:-Oh! -Ponderei a opção de contar a verdade ou omitir alguns detalhes. -Eu fui almoçar, senhorita. -Ela riu sem humor. Enrijeci.

:-Estava bem acompanhada, Kordei? -Espera! Como ela sabia? -Parece que sim. Chegou atrasada.

:-Senhorita, eu acho que isso não lhe diz respeito! -Tentei soar o mais irônica possível. Ela manteu-se neutra.

Eu não saberia lhe dar com mais decepções.

DINAH'S POINT OF VIEW

Miami, Flórida -08 de Abril de 2016

:-Tudo que diz respeito a você, me diz respeito. -Aproximei-me sorrateiramente. Nossos olhos se mantinham conectados.

:-Dinah, nem tente! -Deu alguns passos pra trás até esbarrar na grande mesa posicionada no meio sala.

:-Mas eu não fiz nada...-Sorri quando estava próxima o bastante para sentir sua respiração descompassada. -Ainda.

A mulher negra esculpida por Deuses engoliu em seco quando eu toquei seu rosto com a mão direita e apertei sua cintura com a mão esquerda.

:-Dinah, eu ainda estou magoada. -Assenti -Isso é sério!

:-Eu sei...-Massageei seu lábio inferior com o polegar para sentir a textura. Que saudade daqueles lábios! -Eu quero que você me perdoe, ok? Eu só estava alterada, eu não queria ter dito aquilo... Eu e ela...

:-Não fala! -Murmurou entredentes.

:-Nós não ficamos, Mani. -Sua expressou suavizou, mas ela parecia confusa -Nós podemos falar sobre isso depois? Eu garanto que não aconteceu nada. -Ela assentiu.

Sorri e ela tentou evitar mas acabou retribuindo. Voltamos a nos encarar com intensidade, aqueles óculos eram bonitos e valorizavam ainda mais o rosto dela, mas eu queria encarar diretamente aquelas esferas que faziam ter tantas fantasias pecaminosos.

:-Você me perdoa? -Perguntei tentando esconder a minha insegurança -Não, espera... -Me afastei abruptamente. Meu lado racional estava falando mais alto do que o emocional novamente. -Com quem você estava, Normani? Eu aqui me explicando e...

:-Dinah! -Me interrompeu e segurou meu rosto com as duas mãos, fazendo-me encará-la. -Eu não fiquei com a Zendaya! Nós só almoçamos -Ri sem humor -Eu juro. -Sua voz vacilou.

:-Tudo bem. -Sorri fraco -Você não me deve explicações...-Ela revirou os olhos e bufou. -Que foi?

:-Nada. Você está certa! -A mulher de pele escura e curvas sinuosas tentou se afastar mas eu prontamente segurei seu braço esquerdo. Eu já sentia falta do contato entre nossos corpos. -Você pode me soltar?

:-Mani, vamos conversar...-Tentei soar manhosa. Eu estava realmente empenhada! -Espera! Eu sou tão idiota...-Lamentei -Você está tão linda... Ainda mais, eu quero dizer.

:-Dinah, não adianta. -Tentou se afastar novamente. Aumentei ainda mais o aperto no braço dela.

:-Me deixa tentar, por favor...-Implorei -Não tenta evitar esse momento. -Respirei fundo tomando coragem e a puxei, fazendo corpos ficarem bem próximos.

Aquele perfume tão conhecido por mim inundou o ar e quase caí pra trás. Aquele cheiro dela me embreagava. Ela ainda tinha o mesmo poder sobre mim!

Eu não aguentei ficar tão próxima dela e não tomar nenhuma atitude. Eu precisava mostrá-la que ela ainda era minha. Sempre seria!

Eu a beijei. Nossos lábios se moviam lentamente, não tínhamos pressa. Deslizei as duas mãos pelas laterais do corpo dela, sentindo cada músculo e cada fibra corresponder aos meus toques. Pousei minhas mãos em sua cintura e apertei possessivamente causando ainda mais atrito entre nossos corpos. Ela gemeu baixinho entre o beijo e aquilo anulou qualquer sanidade que ainda restava em mim.

O beijo que antes era lento, agora era urgente e preciso. Explorei toda extensão de sua boca com a língua, sentindo o gosto dela se espalhar por minha boca. Eu estava inebriada com toda aquela mistura de cheiro e gosto.

Ela mordeu meu lábio inferior sem pudor nenhum me fazendo xingá-la baixinho e sorriu maliciosamente. Era impressionante o quanto ela conseguia mudar da água para o vinho em instantes. Aquilo me deixava fora de órbita.

Reassumi o controle da situação voltando a beijá-la com voracidade. Suas mãos percorriam meu corpo desajeitamente, ela estava impaciente. Aquilo só me instigou ainda mais. Eu a faria minha ali mesmo!

Apertei sua cintura com mais força e peguei impulso para levantá-la. A coloquei sentada encima da mesa e ela me encarou com a boca entreaberta, olhos arregalados e os cabelos levemente bagunçados. Um rio de excitação já vazava de minha calcinha e escorria por entre minhas pernas.

Não lhe dei a oportunidade de se manifestar, pois no momento seguinte eu já estava a beijando novamente enquanto travava uma batalha com o cinto dela. Droga!

:-Dinah, essa não é uma boa idéia! -Colocou suas mãos sobre as minhas -Melhor nem começarmos se você for agir como uma idiota logo depois. -A calei de uma forma diferente. Eu a beijei com calma.

Tentei novamente tirar aquele cinto sem parar o beijo e com um pouco finalmente consegui.

Suas mãos agora apertavam e puxavam meus cabelos e algumas vezes eu podia sentir ela rebolar quase que imperceptívelmente. Ela estava excitada e eu já não aguentava mais toda aquela atmosfera quente sem sentí-la. Eu precisava estar dentro dela.

Parei o beijo e depósitei um selinho nos lábios inchados e avermelhados da minha negra maravilhosa. Ela gostava de ser chamada assim. Eu a admirava tanto. Minha negra maravilhosa!

Fizemos contato visual enquanto eu desaboatava sua camisa social. Eu queria muito admirar os seios dela e sua barriguinha definida, mas eu estava simplesmente presa naquele olhar intenso.

Terminei de tirar sua camisa e só então fui capaz de desviar o olhar para seu corpo. Céus! Aquela mulher era de outro mundo.

Mordi meu lábio inferior com força sem nem me dar conta e só percebi quando senti o gosto metálico de sangue. Ela havia percebido o quão perdida eu estava diante de toda aquela beleza e sorriu para me deixar mais à vontade. Sorri em resposta.

Fuzilei aquele sutiã vermelho de renda que destacava ainda mais a cor de sua pele e voltei a fitá-la em um pedido mudo para retirá-lo. Ela apenas assentiu em resposta e umideceu os lábios com a língua. (N/a: Espero que todos vocês estejam vivos a esta altura JDPSHDKDH NORMANI FUCKING HOT KORDEI)

Soltei aquele sutiã com agilidade, o joguei em cima da mesa e quando foquei meus olhos em seus seios descobertos minha boca salivou no mesmo momento. Seus mamilos estavam rigídos, sua pele arrepiada e aqueles lábios deliciosos ainda estavam um pouco inchados por causa da proporção da vontade recíproca em que nos beijávamos anteriormente.

Fitei seus olhos rapidamente apenas para confirmar o que eu já sabia. Ela não aguentaria esperar mais!

Desabotoeei o botão da sua calça e abri o zíper com facilidade enquanto tentava manter minhas pernas firmes. Elas não podiam falhar logo agora.

Desci sua calça acompanhada da calcinha até estarem na altura de seus joelhos, me inclinei um pouco para depositar beijos molhados, beijos e lambidas em seus seios. Distribuí chupões em seu pescoço, seios e barriga enquanto me satisfazia com seus gemidos e sussurros pedindo para que eu a fodesse de uma vez.

Sem mais delongas, levei meus dedos indicador e médio da mão direito até minha boca e as chupei enquanto mantinha meus olhos cravados nos seus que fuzilavam e transbordavam lúxuria. Levei meus dedos lubrificados até sua intimidade e os deslizei por suas dobras completamente encharcadas. Gememos juntas quando eu a penetrei com volúpia fazendo-a enrijecer e revirar os olhos. Nós tinhamos tanta sincronização!

Vi em seus olhos o quanto ela me queria e aquilo só me deu ainda mais astúcia. Comecei a estocá-la rapido e fundo, distribuir beijos por seu pescoço e clavícula. Em um momento de desespero, a negra cravou suas unhas bem feitas em meus ombros e puxou minha cabeça para cima à altura do seu rosto. Nos encaramos por alguns segundos, ela avançou em meus lábios e começou a maltratá-los. Ela gozaria logo.

Senti espasmos violentos sacudirem seu corpo sob o meu, suas paredes internas se fecharem ao redor de meus dedos e seu grito agudo me alertou de que ela estava gozando deliciosamente. Logo seu corpo relaxou, mas sua respiração ainda era ofegante.

Selei seus lábios rapidamente, sorri e me ajoalhei ali mesmo no chão daquela sala entre as pernas torneadas da mulher mais perfeita do universo. Ela arqueou um pouco a cabeça para ver o que eu estava prestes a fazer.

Inclinei um pouco minha cabeça e pressionei seu clitóris com a língua, ela gemeu surpresa e estremeceu por completo. Sorri e passei a língua todo seu sexo retirando cada resquício de seu gozo. Seu gosto era ainda mais deliciosa provado da fonte! (N/a: TDOSGAKSNAJSTZJSRSJS)

Eu não deixaria ninguém mais prová-la.

"Even when the night changes, it will never change me and you."