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História Nightcall - Traição


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


boa leitura, mores!

Capítulo 21 - Traição


Fanfic / Fanfiction Nightcall - Traição

Assistir Lydia dirigir pra fora da mansão faz Sebastian sorrir vitorioso com mais um passo de seus planos. Afinal de contas, pra ele, fingir uma doença não é nada, mas, o suficiente para chantagea-la.

Ele fecha a porta, voltando pro hall gigantesco da casa. No canto, vê um de seus seguranças caminhar em sua direção, segurança esse que ele designou pra algo importante.

— Aonde está ele? — Sebastian passa a mão na boca, já nervoso somente ao pensar em Thomas.

— Eu não consegui, senhor — O homem fala, visivelmente com medo.

— Como assim, você não conseguiu? — Sebastian se aproxima, fazendo o capanga murchar ali mesmo — Você é burro?

— Desculpe, senhor, mas ele era…

— O que? — Sebastian trinca o maxilar — Forte?

O homem assente com a cabeça, sem conseguir encarar o chefe.

— Tenho certeza que sua cagada foi dupla — Sebastian se afasta dele, passando a mão no cabelo, mais irritado do que o normal — Você falou que foi eu, não foi?

— Ele me fez fazer isso! — Ele tenta se defender, em vão.

— Não importa! Aliás, o que ele disse, uhn? — Sebastian se aproxima dele novamente, sorrindo de nervoso — Eu tenho certeza que o desgraçado disse algo. O que ele disse?

— Que se o senhor tentasse mais alguma coisa…

Sebastian está tão inquieto que antes do capanga terminar a frase, ele se afasta, ficando de costas pra ele. Ele encara a grande porta, desejando com que a frase não seja terminada.

— Ele acabaria com o senhor.

O pai de Lydia trava o maxilar, engolindo todo o ódio que sente ferver seu corpo. Seu olho treme, o punho se fecha, mostrando o quão contrariado ele está.

— Saia daqui — Sebastian ordena, ainda de costas — Agora!

O homem não pensa duas vezes antes de se apressar pra ir embora, deixando Sebastian sozinho no meio do salão. Necessitado de uma bebida, ele caminha até o seu escritório.

Ao entrar, Sebastian vai direto e serve seu copo com whisky e gelo. O único barulho do local é o som da lareira, que aquece todo o ambiente.

Ele se senta em sua grande poltrona, se afundando em suas lembranças.

 

1978, Washington DC

Casa de Sebastian Reed

 

— Jesus, Sebastian!

Thomas tira o cigarro dos dedos do melhor amigo, que revira os olhos.

— É minha vez agora — Ele diz, dando uma longa tragada no cigarro.

Sentados na escada da entrada da casa de Sebastian, Thomas e ele curtem um momento de relaxamento entre eles.

— Eu não acredito que vou começar a faculdade amanhã — Sebastian fala, dando uma leve cotovelada em Tom — E eu não acredito que você não vai estar lá comigo.

— Eu disse que eu não tenho vontade de fazer Direito, Reed — Tom comprime os lábios, fazendo Sebastian não disfarçar nem um pouco seu descontentamento.

— As vezes eu esqueço de como você é careta, Tom — Sebastian pega o cigarro de volta.

Assim que leva o cigarro na boca, os olhos de Sebastian travam em uma garota de cabelos ruivos parada do outro lado da rua, os encarando sem vergonha nenhuma.

Ela veste uma saia jeans, uma blusa amarela e tênis vermelhos. Os fios ruivos delas voam e a garota parece um verdadeiro anjo.

— Puta merda — Sebastian sussurra, verdadeiramente encantado com ela.

Ao seu lado, Thomas evita de olhar pra a garota, já sabendo de quem se trata.

 

Lembrar de seu tempo de adolescência de fato, não o entristece.

Mas lembrar de como Thomas Wood foi o seu único amigo de verdade e o traiu, isso sim o entristece e o enche de raiva.

Traição essa que até hoje, Sebastian se recorda somente por um motivo. E esse motivo o move todos os dias.

 

——————————

 

Assim que chegou em casa, Lydia encontrou Mitch dormindo. Agora, ao acordar, encontra a cama vazia. Sua mão pousa no lugar dele vazio, lamentando não poder ver o rosto dele amassado de sono ao acordar.

Se levanta após relutar e sai do quarto, encontrando o vazio. Não ter Mitch ali é realmente diferente pra ela. Mas, em cima da mesa, vê um pedaço de papel.

 

“Fui dar uma caminhada. Você estava tão linda dormindo que não quis te acordar. Te amo, ruiva.”

 

Lydia lê as palavras com um sorriso no rosto e imediatamente, se sente muito mais feliz e tranquila.

Mas, sua tranqüilidade é interrompida quando escuta batidas fervorosas em sua porta, a assustando.

— Lydia, abra essa maldita porta!

Por ser Chloe, ela fica mais calma, porém, não entende a pressa da amiga e corre pra abrir a porta.

— Aonde você colocou o seu celular? No seu rabo? — Chloe reclama assim que a amiga abre a porta, já entrando — Faz uma eternidade que eu tento falar com você!

— Descarregado — Lydia fala, ainda sonolenta, fechando a porta.

— Desde ontem?

— Me desculpa, ok?! — Lydia se alarma, entrando no mesmo nível da conversa — Eu cheguei em casa e esqueci de colocar pra carregar.

— Pelo visto não foi a única coisa que você esqueceu.

A alfinetada de Chloe deixa Lydia extremamente confusa, já juntando as sobrancelhas.

— O que você quer dizer? — A ruiva cruza os braços.

— Invés de ter sido você, foi eu que acompanhei seu namorado pra jantar.

Lydia engole o seco, caindo a ficha de como ela esqueceu amargamente de seus planos com Mitch. A mão na testa deixa isso visível pra Chloe, que revira os olhos.

— Eu não falar nada, Lydia — Chloe fala, tranquilamente — De qualquer forma, eu liguei pra você trilhões de vezes porque recebemos uma proposta hoje pela manhã, um empresário, dono de uma das melhores empresas de tecido.

— O que?! — Lydia, ainda atordoada com o que esqueceu, questiona — Como?

— Eu não sei — Chloe finalmente se senta no sofá, jogando sua bolsa — Só sei que acordei hoje pela manhã e recebi a ligação da secretária dele.

— Eu estou surtando — Lydia fala, confusa.

Ao fazer menção pra sentar no sofá, Chloe empurra a bunda dela com seu pé, a impedindo.

— O que você está fazendo?! — Chloe franze o cenho — Eu não vim aqui pra passear, Martin! Nós temos que ir pra empresa! A reunião com ele é amanhã, mas nós temos trabalho a fazer hoje.

— Posso tomar um café, pelo menos?

— Não!

— Ok! — Lydia fala alto, se afastando — Entendi, cacete.

Ela entra pro quarto, deixando Chloe sozinha, mesmo que por alguns minutos.

O barulho da campanha alarma Chloe, que se dirige até a porta e a abre, encontrando James.

Imediatamente, a boca dos dois se abrem levemente em choque por se verem, surpresos por se encontrarem. O mesmo frio na barriga, o coração acelerado, ambos sentem sem dificuldade alguma.

Pra James, é normal sentir isso. Mas deseja não sentir.

Pra Chloe, ela se surpreende em sentir isso. 

— J! — A voz dela sai nervosa — O que você está fazendo aqui?

— O que você está fazendo aqui? — Ele devolve a pergunta, franzindo o cenho, sem parecer grosseiro.

— Vim buscar a Lydia pra irmos pra empresa — Chloe responde, dando um suspiro — Agora você pode me dizer.

— Mitch pediu pra eu esperar aqui por ele — Ele conta, comprimindo os lábios — Posso entrar?

— Claro, claro! — Chloe dá espaço pra ele passar, visivelmente inquieta — Lydia está terminando de se arrumar já.

— Ok — James diz, já dentro do apartamento.

Quando se vira pra Chloe, mais uma vez, o silêncio é o pior inimigo deles, junto com um clima pesado, um clima coberto de sentimentos mal resolvidos.

— Então — James coça o queixo rapidamente, tentando criar assunto — Como vai o Paulo… Pot?

— Paul — Chloe revira os olhos, achando graça levemente — Vai bem, vamos nos encontrar hoje.

— Ótimo.

— E a Amy, certo?

— Está ótima — James desvia o olhar, sem conseguir parar de comprimir os lábios, mexer a boca — Super ótima.

— Ótimo.

— É.

Os dois, que evitavam se olhar, deixam seus olhares pousarem um no outro. E no mesmo segundo, é como se todo o clima estranho evaporasse, dando lugar a uma pequena cumplicidade.

James engole a saliva e não consegue continuar a olhá-la. O medo de fraquejar, mais do que já fraquejou diante dela, é gigante. Somente alguns segundos o permitiram sentir seus olhos arderem e seu coração apertar.

— James…

Chloe tenta se aproximar, mas a voz de Lydia a impede de continuar falando.

Jesus, James! — Lydia se assusta, entrando na sala enquanto mexe em seu cabelo.

— Não se preocupe, sua ruiva abusada. Vim pelo Mitch — James fala sério, mas, brinca.

— Ele não está — Lydia responde, confusa.

— Eu sei — James dá de ombros — Ele pediu pra esperar, quer sair pra tomar café.

— Oh. Tudo bem — Ela entende, ajeitando sua bolsa no braço — Vou indo, ok? Cuide do apartamento.

— Ainda bem que você falou isso, já ia fazer uma festa.

— Idiota — Lydia revira os olhos, sorrindo.

Ela vai até a porta, já abrindo. Chloe está completamente paralisada, mas não percebe.

— Chloe. Você vem? — Lydia estranha, a encarando.

— Sim! — Ela desperta, olhando pra James — Tchau.

— Até — James assente com a cabeça.

Chloe se afasta, caminhando até Lydia e saindo primeiro que ela. Dentro com James, a namorada de Mitch comprime os lábios, lançando um olhar pro amigo que ele consegue entender no mesmo segundo. Compreensão.

— É a vida, ruiva.

É a única que James fala, abrindo seu coração, mesmo que tão breve seja o momento.

 

—————————

 

Lydia bate a porta do carro, realmente irritada com seu pai.

— Você não poderia simplesmente me dar cinco minutos de descanso? — Ela, em seus dezesseis anos, questiona.

— A aula termina as doze horas — Sebastian fala, mexendo em seu celular.

— E o que que tem? Eu não tenho o direito de sentar pra conversar com meus amigos?

— Eu não os conheço.

— Como diabos você os conheceria se nem ao menos se abre pra conhecer? Você é como uma grande fortaleza, uma fortaleza escura e egoísta.

— Não entendi a comparação — Sebastian sem se importar com as reclamações de Lydia, finalmente olha pra ela — Você poderia explicar pra mim, Pequena Sereia?

— Não me chame assim — Lydia aperta os olhos.

Quando ela encosta a cabeça na janela, Sebastian se deixa observar a garota. Lydia é tão rebelde e autêntica, tão parecida com a mãe e é isso que o assusta.

— Olhe pra mim — Suavemente, ele pede pra menina.

Lydia atende ao pedido do pai, mesmo que descontente.

— Você é a pessoa que eu mais amo na minha vida, Lydia — Ele fala, sério — Eu só quero proteger você.

— Me proteger de que? — A voz dela mostra seu cansaço, implorando por uma resposta.

— Das pessoas.

 

Lydia, relembrando um momento com Sebastian, acorda da lembrança com duas batidas na porta de sua sala.

— Entre — Ela fala, se ajeitando na poltrona.

Assim que pede, a porta se abre, revelando Mitch.

Somente olhar pra ele torna o dia de Lydia melhor, que sorri, iluminando toda aquela sala.

— Cheguei em casa e você não estava — Ele conta, fechando a porta — Acho que ficamos devendo um encontro ontem.

Lydia se levanta de imediato, saindo de trás da mesa e caminhando até o namorado.

Em silêncio, a mão dele passa por sua cintura, a puxando para um beijo saudoso.

Mesmo que não exista um clima estranho entre eles, essa hipótese é apagada quando seus lábios se encontram e um estão nos braços um do outro. O tempo para, o oxigênio ao redor deles se torna extremamente rarefeito.

— Me desculpa por ontem — Lydia pede, afastando do beijo para olhá-lo nos olhos.

— Em que planeta que eu não desculparia?

Com a mão no pescoço de Lydia, ele a puxa novamente para um beijo e antes que seus lábios se unam, Mitch se depara com um sorriso apaixonado da namorada, que têm seus olhos brilhando.

Lydia suga a língua de Mitch, enquanto eles movimentam perfeitamente seus lábios pressionados contra o outro. Eles se beijam lentamente, saboreando o momento a sós e a saudade que sentem um do outro.

Os dedos finos dele se enroscam nos fios de Lydia, adentrando com firmeza e causando na namorada um arrepio percorrendo todo seu corpo.

Com outra ainda no pescoço, Mitch usa seu polegar para massagear o lábio inferior de Lydia por um breve segundo quando afasta-se dela.

— Você vai me dar a honra de fodê-la nessa mesa, ruiva? — Mitch sussurra, com o olhar fissurado na boca avermelhada de Lydia — Porque eu estou louco por isso.

Lydia somente molha seus lábios, se afastando do namorado.

Vê-la caminhar, de costas pra ele, até a mesa, o permite admirar o tecido justo no corpo dela. Lydia é estonteante. Cada parte dela atrai Mitch, até mesmo as coisas que ela não gosta de si.

Lydia, ainda de costas, para diante a mesa e sob o olhar de expectativa de Mitch, ela levanta seu vestido, expondo mais suas coxas.

Mitch se aproxima lentamente, admirando o que ela faz. Sua mão firme encontra a coxa dela, a apertando, enquanto sua outra mão sobe até o pescoço dela, que deixa sua cabeça deitar levemente no ombro de Mitch.

É Lydia que afasta seu cabelo pro lado, liberando sua região sensível pra Mitch, que não perde um segundo e toca seus lábios no pescoço dela, beijando lentamente, molhando seus lábios para deslizar. A reação de Lydia é imediata, os gemidos baixos fugindo de sua boca, a sua calcinha se molhar sem dificuldade alguma.

Gentilmente, Mitch a vira e muda radicalmente quando a agarra pela cintura e a senta na mesa, espalmando-a ali. O ato dele é tão urgente que um gemido rude sai da boca de Lydia, saboreando a atitude dele.

Os dedos agéis de Lydia agarram a barra da camisa preta da Adidas de treino de Mitch, subindo e retirando, encontrando o peitoral do namorado. Mais uma vez e incansavelmente, Lydia passa a mão por ali, admirando o que é dela. O corpo dele, pra ela, é como uma escultura.

E ele, admira o olhar da namorada pra ele. Observa as mãos dela subir do peitoral, aos ombros, voltando o trapézio dele, apertado sutilmente.

— Você é perfeito — Ela sussurra.

Lydia molha seus lábios, beijando o peitoral de Mitch delicadamente, causando um arrepio imediato nele.

— Lydia… — Mitch fala tão baixinho, tão perdido na carícia dela.

Ela desliza suas mãos pelos braços dele e quando chega nas dele, as solta.

Com o vestido dela levantado, Mitch leva a mão até a borda da calcinha, a puxando lentamente pra baixo, a retirando. Enquanto isso, Lydia abre o zíper lateral do vestido e em segundos, se vê sem ele, completamente nua pra ele.

Urgentemente, Mitch desce sua calça moletom junto com a cueca, liberando seu membro dos tecidos, que incomodavam.

Lydia coloca as mãos no bumbum de Mitch, o aproximando de si e sem nenhum pingo de distância entre eles, o membro dele é acolhido pelo interior de Lydia, causando um gemido uníssono deles, perdidos com a intimidade.

Mitch a olha duramente, saboreando a intimidade dela aconchegá-lo, pele com pele, com o corpo gritando um pelo outro. Os lábios semi abertos dele mostram o tesão que ele sente, ansioso para movimentar-se.

As pernas dela o acolhem, unindo mais ainda, enquanto suas mãos sobem para as costas, ficando suas unhas ali. Bem posicionados, o corpo dela é levemente erguido quando Mitch entra e sai, lentamente. No mesmo segundo, o gemido que sai de Lydia é baixo, mas longo.

Eles se encaram, o coração acelerado, a respiração ofegante, os lábios semi abertos expulsando a respiração quente. Mitch e Lydia se deliciam juntos.

— Eu quero você, baby — Ela sussurra, sentindo o quadril dele movimentar-se mais uma vez e seu bumbum se contrair, sendo novamente invadida por ele — Eu quero muito.

A posição é de dificuldade, mas Mitch e Lydia não se incomodam nem um pouco com isso. E a amostra disso é o ritmo e a movimentação das estocadas serem aceleradas enquanto os segundos se arrastam.

Lydia morde o ombro dele, reagindo a excitação de ser penetrada por ele.

Quando sente a região do pescoço ser tocada pelos lábios grossos dela, Mitch sente seu corpo ser enriquecido de combustível, deixando sua respiração mais pesada, necessitado dela.

Uma mão de Mitch sobe pela cintura dela, encontrando os seios fartos de Lydia, os acolhendo, massageando e os levando até sua boca, beijando, sugando, enlouquecendo a ruiva.

— Mitch — Ela sussurra, apertando mais ainda suas pernas.

Com esse ato, Lydia prende o quadril dele, o fazendo ir até o final e ficar parado, o impossibilitando de voltar. Mitch sente Lydia contrair, acolhendo o membro dele mais ainda. Isso o faz trincar o maxilar, engolindo o gemido pesado que iria dar.

Fuck, Lydia — Ele fala, agarrando as coxas dela e a colocando mais inclinada pra ele — Você gosta, não é?

Com cuidado, ele a levanta da mesa e na cadeira perto dele, Mitch se senta, a deixando por cima.

Isso dá total liberdade pra Lydia, que se torna incontrolável ao rebolar no membro dele, recebendo apertos, tapas em seu bumbum. Os gemidos se tornam mais altos, apressados, sentindo seu corpo implorar por ele.

Mitch assiste ela rebolar, deixando a respiração se misturar com grunhidos, insandecido com a forma que ela faz tão bem.

Suas testas se juntam ao sentirem o esgotamento chegar, ao sentirem que chegarão no ápice juntos. Mas, Lydia se mantém cavalgando, enquanto seus olhos verdes esmeralda encaram os olhos castanhos de Mitch e ambos admiram a expressão sensual, trocam suas respirações quentes.

Após mais um tapa no bumbum dela, Mitch e Lydia sentem seus corpos liberarem o líquido juntos, causando nos dois um calor fora do normal e um cansaço. Os corpos suados colocados um no outro, a cabeça de Lydia que cai no ombro dele e as mãos dele que se soltam, ambos completamente moles.

— Puta merda — Lydia murmura, tentando acalmar sua respiração — I fucking love you.

— Ei — Mitch pede, fazendo Lydia olhá-lo.

Os cabelos ruivos jogados pro lado, os lábios grossos completamente vermelhos, os olhos verdes o encarando.

— Pode marcar uma reunião comigo amanhã? — Mitch brinca e Lydia gargalha — Eu estou falando sério.

— Pare! — Ela dá um tapa no ombro dele — Aqui é meu lugar de trabalho, Mitch Rapp.

— Sim, eu sei — Mitch fala olhando para a boca dela, passando sua mão na cintura dela e gentilmente, a trazendo pra mais perto dele — Mas o que eu posso fazer se você me deixa louco, Lydia Martin?

— É verdade — Ela sussurra em meio a um sorriso — Janta comigo hoje.

— Sem sushi, por favor — Ele fica bico, fazendo Lydia revirar os olhos.

— Fechado — Ela responde.

— Agora vista sua roupa, Lydia, estamos no seu lugar de trabalho. Mostre algum respeito!

Mitch brinca, levando um soco no ombro, que geme de dor.

 

—————————

 

As risadas de Lydia na mansão Martin surpreende a qualquer um. Rosa, da cozinha, consegue ouvi-las e somente conta nos dedos quantas vezes Lydia realmente realmente sorriu naquela casa, sorrisos esses que só eram dados ao lado da mãe, Natalie.

Quando coloca o bolo na bandeja, caminha da cozinha até a grande sala de jantar, encontrando Lydia e Sebastian conversando animadamente.

— Sério,  você tinha somente cinco anos e já saía pelo escritório gritando com suas bonecas — Sebastian relembra, sob o olhar de Lydia — Meus colegas de trabalho ficavam tipo… o que?!

A maneira que ele conta a faz sorrir novamente.

— Eles provavelmente me achavam uma peste — Lydia diz, observando Rosa colocar o bolo em cima da mesa — Mas essa mulher… essa mulher sim me aguentou.

— Imagina, Lydiazita — Rosa responde, recebendo um abraço de lado de Lydia, pela cintura — Sempre foi uma grande felicidade cuidar de você.

— Rosa, por favor — Sebastian as interrompe, disfarçando perfeitamente o desgosto — Eu preciso que faça as compras hoje.

— Mas a geladeira está cheia, senhor — Rosa não entende, franzindo o cenho.

— Você sabe o quão farto eu sou — Sebastian dá um sorriso forçado.

— Sim, senhor — Ela somente assente com a cabeça, se afastando da mesa e saindo da sala de jantar.

Lydia observa Sebastian colocar uma fatia de bolo de laranja em seu prato.

— É difícil? — Ela pergunta, atraindo o olhar do pai — Viver aqui sozinho?

— Até demais — Ele responde, levando um pedaço de bolo na boca — Mas eu sempre fui meio solitário por opção minha, você sabe.

— Você nunca teve um amigo? — Lydia pergunta, curiosa — Tipo, um amigo de verdade?

Sebastian engole o seco e a irritação somente em lembrar de Thomas. Mais ainda por ser questionado sobre ele. Mas, ele respira fundo.

— Sim, eu tive — Ele cruza os braços, comprimindo os lábios — Meu melhor amigo desde criança. Thomas Wood.

— Porque você não fala mais com ele?

— Porque ele era meu melhor amigo e me traiu, minha filha.

Lydia se sente desconfortável, desviando o olhar.

— Tentou me dar um golpe na empresa da maneira mais suja possível.

— Sinto muito — Ela murmura — Eu sei a sensação. Ser traído.

Lydia fala, porém, não por mal. Mas, o mal estar é criado com urgência.

— Olha, pai, eu adoraria ficar, mas eu tenho uma reunião super importante agora — Lydia fala, já se levantando da mesa.

Ela para ao lado do pai, tocando o ombro dele.

— Fica bem — Lydia sussurra, dando um sorriso singelo.

Sebastian faz menção para tocar a mão dela, mas, Lydia já se afasta e vai embora, deixando o pai sozinho na mesa.

Ela sai da mansão, entra no seu carro e dirige pra longe dali. O caminho da mansão até o escritório é rápido e em minutos Lydia já se encontra diante o prédio.

Estaciona o carro, entra, sobe o elevador e assim que a porta se abre, encontra Chloe visivelmente ansiosa.

— Bom dia pra você também, Chloe — Lydia franze o cenho, sendo acompanhada pela amiga.

— Ele está lá dentro — Ela conta, animada — Ele é muito simpático, de verdade.

— Ainda bem — Lydia caminha ao lado dela, parando diante a porta da sala de reunião — Podemos?

— O que você acha?

O olhar de confiança de Chloe aquece o coração de Lydia, que se sentem cem por cento confiante junto a ela.

É Lydia que empurra a porta, se deparando com um homem sentado de costas pra ela. Porém, ele logo se apressa e se levanta, pousando seus olhos fixamente em Lydia.

Por alguns segundos, ele trava. Mas, como um estalar de dedos, ele acorda do transe.

— Você deve ser Lydia Martin — Ele estende a mão, educadamente — Eu sou Thomas Wood.

Ao ouvir esse nome tão fresco em sua memória, faz o olhar de ansiedade de Lydia dar lugar a um assustado.

 


Notas Finais


sim, antes de se casar com a natalie, o sobrenome do sebastian era reed, então, não estranhem kkkkkk até o próximo e não se desesperem porque tá perto de vcs descobrirem quem é thomas wood.
bjsss


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