História Nightwing Lust Adventures - S02E04: how did it start?

Quarto do Dick, Torre dos Titãs,

São Francisco, Califórnia, Estados Unidos.

Novembro de 2020.

O inverno começava a dar as caras em São Francisco, o clima frio dominava as ruas, fosse pela baixa temperatura, pela brisa cortante ou as finas gotas de uma breve chuva que caía, até mesmo dentro das casas, na proteção de quatro paredes, os agasalhos e os cobertores eram muito bem-vindos.

No entanto, nem todo o frio do mundo seria capaz de diminuir o calor que emanava do quarto de Dick Grayson naquela noite.

Gemidos e palavrões era o que se ouvia através do barulho da chuva.

Dick sorriu, dando uma estocada mais funda, fazendo o rapaz loiro de quatro sobre sua cama soltar um gemido arrastado e prazeroso. Seu cabelo escuro estava grudado à testa, o corpo suado enquanto se esforçava para manter o ritmo do seu pau entrando na bunda bonita de Garth. O mesmo mantinha o rosto enfiado contra o travesseiro abafando os gemidos que saiam de sua boca.

— Eu disse que teria volta. — Grayson apontou com um sorriso safado. — Foi bom quando você estava no controle, não foi?

— Porra, Dick. — Garth tirou o roto do travesseiro para falar. — Apenas fode o meu cu.

— Com. Muito. Prazer. — Dick evidenciou cada palavra dita dando uma estocada forte e fazendo o atlante revirar os olhos.

Ainda podia sentir a porra de Garth quente em seu cu, há cinco minutos atrás o atlante era quem o estava fodendo sem nenhuma piedade, não que ele não adorasse ser fodido com certo grau de selvageria, mas ele prometeu que devolveria toda a intensidade quando tivesse a chance, então quando o atlante encheu seu cu de porra, Dick tomou o controle e o enrabou, buscando agora pelo próprio orgasmo. Mas àquela altura, estava bem perto de gozar, não hesitando em deixar ser atingido também por aquele esplendor do prazer, Dick sentiu o corpo vibrar e o seu leite quente vazar dentro do atlante.

Quando por fim toda a adrenalina do sexo aos poucos se esvaiu os dois caíram aconchegados na cama, ficando em silêncio por alguns minutos, apenas ouvindo o delicado bater das gotas de chuva na enorme janela do quarto e os trovões que vinham ao longe. Dick quase se deixou levar pelo clima calmo que se desenrolou e talvez teria dormido se Garth não tivesse quebrado o silêncio.

— Cinco anos e oito meses.

— Como é? — Dick virou o rosto na direção dele. Uma sobrancelha arqueada.

— O tempo que eu estou com os Titãs. — Garth esclareceu.

— Não sei se esse seria o melhor momento para você se lembrar dessas coisas.

— Claro que é. — Garth sorriu. — Afinal, tem tudo a ver com o que acabamos de fazer.

— Que eu me lembre, não transamos logo de cara. Você tinha um certo hábito de sair à noite para encontrar parceiros sexuais pela rua. — Dick comentou com um certo tom de deboche.

— Isso porque eu não sabia que você era um grande safado e depois disso as coisas mudaram.

— Ei, mais respeito com o seu líder.

— Até onde eu sei, você não liga de ser chamado de safado quando estamos na cama.

— Você tem um ponto.

Dick o encarou por um breve momento, sua mente capítulo acontecimentos longínquos que remeteram ao tempo da formação dos Titãs. 

— Acho que precisamos de um banho. — Disse por fim, antes que acabasse ficando nostálgico.

— Claro, depois de toda a bagunça que você fez em cima de mim.

— Você sabe que ainda peguei leve. Vou encher a banheira com água quente. — Dick anunciou ao levantar da cama.

Embora Dick não tivesse muito interesse em ficar relembrando momentos do passado, Garth foi pelo caminho contrário, seus pensamentos continuam vagando pelo passado, por como as coisas começaram e, principalmente, como toda sua relação sexual com Dick se desenrolou…

Torre dos Titãs,

São Francisco, Califórnia, Estados Unidos.

Maio de 2015.

Garth cerrou os dentes quando a perna de Dick enganchou a sua, sentia a respiração quente e acelerada dele em seu pescoço, um claro contraste do chão duro e frio abaixo onde era pressionado. Grunhiu quando o braço em volta do seu pescoço se apertou com mais força, se contorcia, mas o peso do outro o impedia de fazer movimentos bruscos.

— Você tem certeza de que eu posso continuar? — A voz de Dick soou em um misto de provocação e diversão próximo ao seu ouvido.

— Eu aguento...

O rosto de Garth ficava cada vez mais vermelho com a pressão atrás do seu corpo e com o esforço que empregava, era impressionante que comparado a um atlante, Dick tinha bastante força para segurá-lo. Não via muita escapatória e por mais que quisesse acreditar que conseguiria se livrar do outro, sabia que estava completamente submisso a ele.

— Eu... desisto — e então deu três tapinhas no braço de Dick que afrouxou o aperto na mesma hora, soltando-o e permitindo que rolasse calmamente para o lado deitando-se de bruços. — A vitória é sua. — Parabenizou com a voz embargada pela respiração ofegante.

— Foi uma luta difícil — Dick respondeu, também deitado no chão frio da sala de treinamento enquanto se recuperava.

— Foram cinco derrotas seguidas. — Garth riu e arrancou uma breve risada do seu colega de equipe.

— Você é forte, mas a técnica é péssima.

Garth sempre admirou a ótima e disciplinada técnica de combate que Dick tinha, mesmo antes quando apenas encontrava o Garoto Prodígio, ainda quando carregava o manto de Robin, em missões em que o Batman e o Aquaman acabavam trabalhando juntos, ou até mesmo quando ele atuava junta da equipe anterior, a Justiça Jovem. Então quando os Titãs surgiram e passaram a fazer parte da mesma equipe, e por consequência morar juntos, não perdeu tempo em pedir para que lhe ensinasse a lutar como ele. Algumas semanas haviam se passado e Garth continuava apanhando e sendo imobilizado no final.

— É, nesse caso você sai em vantagem, porque treinou com o Batman. Ainda não estou muito acostumado com combate em terra, se estivéssemos debaixo d’água você não teria a menor chance — ironizou.

— Isso me soa como uma desculpa — Dick riu ao se levantar —, e eu não teria chances porque estaria morrendo afogado.

Garth sorriu com o comentário e também se ergueu, mas se manteve sentado no chão com as pernas abertas, esticadas e as mãos espalmadas no piso frio para se apoiar. Passou a apreciar Dick enquanto ele pegava uma pequena toalha de rosto. Estaria mentindo se dissesse que nunca havia olhado para o amigo com olhos libidinosos, até porque todo mundo concordava que Dick Grayson é uma delícia, e todo o tesão que vinha acumulando nos últimos dias tinha feito seu olhar ficar cada vez mais desejoso sobre ele. Gostava do jeito sério e profissional do rapaz quando necessário e do mais leve e até divertido quando estava entre amigos. Aquela dualidade o excitava. E definitivamente, gostava do corpo dele.

Observou enquanto Grayson usava a toalha para secar o suor sobre a pele. Acompanhou com atenção o movimento do tecido que descia pelo pescoço e depois se esfregou contra os braços fortes à mostra pela regata. Dick virou de costas e foi quando se sentiu abençoado ao poder ver a bunda dele bem destacada naquela calça apertada. Aparentemente Dick dizia alguma coisa ainda sobre as técnicas de combate, mas não prestava atenção em nada, sua mente fantasiou por um breve momento como seria foder aquela bunda.

— Garth... Garth…!

Voltou a si ao notar que Dick o encarava com surpresa e o olhar alternava do seu rosto abobado para entre suas pernas, foi quando ele percebeu que fantasiar com o líder obviamente fez seu pau endurecer e proporcionar um enorme volume marcado na calça. Tentou disfarçar, cruzou as pernas e inclinou o corpo para frente, porém não adiantou muito.

— O que você estava dizendo? — Quis retomar o assunto, mas Dick ainda parecia impressionado com o que tinha acontecido. Garth pensou em dizer algo para justificar, mas não precisou. Salvo pelo gongo, um alarme soou de um dispositivo que chamou a atenção de Dick, permitindo Garth respirar aliviado. Quando Dick se voltou para o atlante outra vez, a feição estava séria e como se o que tivesse visto segundos atrás não importasse mais.

— Temos alguns bandidos para pegar.

O crime em questão aconteceu em um porto, alguns patifes estavam fazendo contrabando de cargas de um navio atracado por lá. Garth estava em sua zona de conforto, havia água para todos os lados, usou e abusou da sua hidrocinese para nocautear quase toda a gangue, não deixando quase nenhuma diversão para seus companheiros de equipe. Ele até mesmo usou sua manipulação sobre a água para puxar do mar alguns dos bandidos que tentaram fugir usando botes motorizados.

A ação foi um sucesso, porém, é claro que tanto esforço lhe custaria bastante energia, somado ao seu treinamento intenso com Dick mais cedo, não foi surpresa para ninguém que ao voltarem para a sede dos Titãs o jovem atlante apagou em um sono profundo, mesmo ainda nem sendo cinco horas da tarde.

Mais tarde, naquela noite, quase madrugada, ele acordou de mais um sonho erótico, como vinha tendo a dias, e de pau duro. Contudo, seu sonho havia sido diferente dessa vez, não havia voltado às noites libertinas com seu povo de Atlântida ou tendo fantasias com pessoas indistintas. Havia sonhado com seu líder dessa vez, Dick Grayson em pessoa. Aparentemente, aquela encarada na sala de treinamento havia ficado guardada em seu subconsciente e em sonho realizou a vontade de usar e abusar daquela bunda veio à tona.

Seu pau latejava angustiantemente, como se estivesse frustrado por tudo não ter passado de um sonho. Garth o segurou, fazendo menção a masturbá-lo como sempre, mas hesitou. Não podia e não queria mais ficar apenas na punheta, não estava mais resolvendo, precisava transar com alguém. Olhou as horas na tela do celular e viu que era pouco mais de uma da madrugada.

Não tinha muitas opções, teria que voltar a fazer o que geralmente fazia quando chegava a esse nível, sair escondido da sede dos Titãs e procurar por um homem ou uma mulher pela noite de São Francisco que esteja tão sedento quanto ele por uma foda.

Sem pensar muito ele se levantou e vestiu jeans, camiseta e uma jaqueta por cima. Não vestiu cueca, pois ela seria totalmente desnecessária nessa situação, serviria apenas para perdê-la em algum lugar como já aconteceu em outros momentos parecidos.

Seguiu pelos corredores tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar ninguém. Ao chegar na sala, seguiu direto para o elevador sem se preocupar com a possibilidade de ser pego naquele ponto, a única claridade era das luzes da cidade que atravessavam as enormes janelas. Apertou o botão do elevador e quando ouviu o “ding” da porta se abrindo uma voz o fez se virar subitamente.

— Se sua intenção era sair sem ser notado, você falhou.

— Dick? Como você... — Estava surpreso, não havia notado a presença do amigo ali, mas sabia também que Dick era mestre em chegar sorrateiramente nos lugares.

— Estou sem sono. — Dick respondeu, indiferente, mantendo as mãos dentro dos bolsos da calça de moletom. Seu olhar permanecia inquisitivo.

— Eu estava... — “saindo para transar desesperadamente”, Garth não queria dizer isso, mesmo que talvez não houvesse um real problema em dizer, eram dois adultos

— Está tudo bem. Sei onde costuma ir quando sai à noite. — A expressão acusadora de Dick mudou para algo mais suave.

— Como... você anda me espionando, é? — Foi a vez de Garth ficar inquisitivo.

— Não me entenda mal. — Dick começou a falar, se aproximando a passos lentos. — Fui treinado pelo cara mais desconfiado de Gotham. Fiquei curioso para saber onde um dos membros da minha equipe ia durante a madrugada com certa periodicidade e em segredo. — Parou em frente ao loiro. — Me sinto mal por ter suspeitado de traição sendo que você só estava procurando uma diversão fácil.

— Você é um safado. — Garth riu, não estava com raiva, apenas surpreso.

— Tem certeza de que eu sou o safado? — Dick retrucou.

— O que vai fazer? Me impedir de sair? — O atlante provocou.

— Não. — Deu um passo à frente e ficou ainda mais próximo, Garth sentiu o corpo se aquecer, o motivo pelo qual havia acordado a essa hora e apresentava uma enorme ereção entre as pernas estava bem a sua frente. Reparou que o cabelo dele estava úmido e cheirava a condicionador, se conteve para não se deixar levar pelo aroma convidativo até o pescoço dele. — Te ofereço uma segunda opção. — Dick esticou a mão até o botão do elevador, fechando a porta.

— Tem certeza do que está propondo? — Garth tinha um sorriso de canto.

A resposta de Dick não foi com palavras, foi mais direta do que qualquer palavra que pudesse ser, sua mão adentrou a calça do atlante buscando pela ereção até encontrar e segurá-la com firmeza.

Garth arquejou.

— Como líder dessa equipe, devo sempre fazer o melhor para garantir o bem-estar dos membros, não acha? — Mantendo o contato visual, Dick não esperou por uma resposta, já se colocando de joelhos e desabotoando a calça do amigo.

— Concordo. — Garth disse de forma automática, estava um pouco abobado por aquilo estar realmente acontecendo.

— Porra, Garth, você ainda nem tá totalmente duro. — Dick se impressionou ao abaixar a calça do atlante até a panturrilha e dar de cara com o membro meia bomba já apresentando uma grossura considerável.

— Qual é? Você não vai desis... aaaah — Dick já havia engolido seu pau antes mesmo que pudesse concluir a frase.

Mal Garth sabia que seu pau era exatamente do tipo que Dick gostava: grande, latejante e com a promessa de uma farta e nutritiva recompensa. Adorou sentir a já enorme rola ficar maior e mais rígida em seus lábios e sorriu internamente quando Garth gemeu e jogou o peso do seu corpo contra a parede.

Seus lábios se concentraram na glande enquanto a mão direita masturbava a extensão em um sobe e desce circular e a língua brincava com a ponta inferior da glande, sentindo o gosto agridoce do líquido transparente que aquele pau babava aos montes.

— Por Netuno, Dick, nunca imaginei que você fizesse um boquete tão bom. — O olhar que recebeu em resposta, fez Garth se dar conta de que ainda não tinha visto nada.

Com uma facilidade impressionante, Dick intensificou o boquete naqueles vinte centímetros, sugando ruidosamente e conduzindo o mais fundo que podia. Chupava o pau do atlante com muita vontade, como se estivesse saboreando seu mais novo sabor de pirulito.

Permitiu o pau ir fundo na garganta, fechando os lábios na base e deixando a ponta do seu nariz roçar nos pelos minimamente aparados do loiro.

— A-aah caramba. — Garth sentiu seu corpo inteiro reagir em puro prazer enquanto tinha a visão privilegiada de cima do seu delicioso líder engolindo por completo sua rola.

Deixou a mão mergulhada entre os fios negros dele e sorriu sentindo seu membro ser pressionado pelo interior quente e úmido. Lágrimas brotavam dos olhos de Dick, mas este parecia ter tudo sob controle, até que sentiu a necessidade de recuperar o fôlego e então devagar voltou com os lábios até a glande.

— Aah merda eu vou...

Antes que Dick conseguisse recuar o suficiente, o líquido branco e viscoso inundou a sua boca e sujou parte da sua bochecha esquerda quando o pau pulsou para fora ainda esguichando porra.

— Foi mal, cara. — A respiração de Garth estava um pouco alterada. — Estou segurando isso a bastante tempo. — Por mais que quisesse se mostrar culpado, não estava de verdade, não sabia que precisava ver o rosto do seu líder sujo de porra até perceber o quão excitante isso era.

Dick não pareceu se importar, passou as costas da mão em sua bochecha e simplesmente engoliu o que lhe foi oferecido, o que deixou o atlante mais excitado.

— Só para deixar claro, posso ter gozado, mas não terminei ainda — exclamou.

— Eu realmente espero que não. Já conheço a fama de vocês atlantes.

— Está falando do Kaldur? Ou será que você já transou com o... — Garth ficou genuinamente curioso.

— Ainda não cheguei no Aquaman, mas quem sabe um dia. Por enquanto, eu vou aproveitar os pupilos dele.

Dick guiou o outro pelo colarinho da jaqueta até o braço do sofá onde puxou o amigo contra o seu corpo e o peso fez com que caíssem deitados um sobre o outro, seus rostos ficaram incrivelmente próximos podendo sentir as respirações quentes um do outro e então inevitavelmente seus lábios se uniram.

O beijo se tornou viciante, duas bocas experientes e cheias de desejos se descobrindo. O roçar de lábios, o atrito de línguas e a troca de saliva e um pouco de porra atlante, geravam faíscas de prazer que se espalhavam pelo corpo de ambos, somado as mãos bobas e curiosas que se aventuravam pelo calor e pela rigidez de seus corpos definidos por baixo dos tecidos. Separaram-se brevemente, onde Garth removeu sua jaqueta e chutava seus sapatos para longe.

— Deveríamos estar mesmo fazendo isso na sala? — Garth perguntou, não se importando realmente com isso, mas queria saber se o outro também estava de acordo.

— Relaxa, ninguém vai aparecer. — Dick replicou rapidamente.

— Como sabe?

— Eu não sei.

O modo sem vergonha com o qual Dick respondeu, arrancou um sorriso maroto de Garth que o beijou outra vez, breve e urgente. Suas mãos trabalhavam apressadamente para se livrarem das camisetas para que seus lábios voltassem a se tocar, agora tendo o contato direto de seus peitorais nus, pele contra pele, músculo contra músculo, compartilhando calor e produzindo correntes elétricas que aumentavam a excitação pelo corpo de ambos. 

Garth passou a beijar o pescoço do outro, deixando um rastro molhado até o peitoral dele e dando uma atenção especial aos pequenos e enrijecidos mamilos, lambeu, chupou, mordiscou e arrancou sons contidos de prazer enquanto sentia a ereção dele cada vez mais rígida logo abaixo do abdômen.

Indo ao seu encalço, removeu a calça dele e logo estava cara a cara com os dezoito centímetros pulsantes. Buscou pelos olhos de Dick e eles silenciosamente ordenaram que Garth o chupasse e assim ele fez, colocando-o na boca quase por inteiro de uma só vez, fazendo o outro arquear as costas e gemer pesadamente.

Seus movimentos eram lentos e provocadores, deixando Dick louquinho com a língua brincando em volta da sua glande sensível. Garth realmente não tinha problema nenhum em colocar aquele membro inteiro na boca a cada vai e vem. Ouvir seu reservado líder gemer era música para seus ouvidos.

Um de seus dedos deslizou pelo períneo de Dick e atiçou a pequena entrada, deslizou em volta e por cima dela até que conseguiu uma passagem e sentiu as cavidades internas comprimirem com força seu dedo. O simples fato de sentir todo aquele aperto fez seu desejo de estar dentro de seu líder triplicar. No entanto, ele se manteve a fazer o boquete e prepará-lo, movendo o dedo para frente e para trás até que estivesse com todo ele dentro e pudesse enfiar um segundo.

— Você parece estar louco para eu te foder, apertando meus dedos dessa forma. — Garth interrompeu o boquete, mantendo um movimento suave com a mão.

— Estou, mas não vou me arriscar a fazer isso no seco. — Dick pegou Garth de surpresa quando rapidamente inverteu as posições no sofá, esticou o braço até sua calça jogada no chão e tirou um pequeno sachê de lubrificante do bolso.

— Já tinha isso planejado desde o começo? — Garth questionou.

— Eu estou sempre preparado. — Dick abriu a pequena embalagem com o dente e despejou o conteúdo sobre a rola dura, outra vez, do atlante que soltou um pequeno gemido com o contato gelado em sua glande.

Com tudo preparado, segurou o membro e se posicionou acima dele, deixando o peso do seu corpo cair lentamente sobre ele até que, após algumas tentativas, havia colocado apenas a cabecinha. Ele soltou um gemido sofrido à medida que sentia seu cu se abrindo para aqueles enormes vinte centímetros.

Garth se encontrava em um estado de transe enquanto assistia com puro deleite Dick sentar em seu membro, sentindo-o se comprimir e ir cada vez mais fundo, apertou as coxas do outro carinhosamente como uma forma de incentivo.

Um gemido escapou dos lábios de Dick quando quase tudo estava dentro, seu pau latejou com os estímulos, em seu cuzinho, um misto de dor e prazer. Manteve-se imóvel por um tempo, permitindo seu interior a se acostumar com a invasão. Sentindo-se confortável o suficiente, apoiou-se no abdômen definido do atlante e começou a subir e descer lentamente.

Garth apreciou com atenção seu respeitado líder subir e descer em seu pau enquanto tentava manter os gemidos de forma silenciosa e arfava pesadamente. Impressionou-se ao notar que a velocidade aumentava gradativamente até que ele estivesse quicando com força e vontade. Quando ele rebolou com seu pau enterrado fundo, Garth revirou os olhos e ficou louco.

Ergueu-se um pouco e voltou a provocar Dick nos mamilos, chupando e lambendo eles, sendo recompensado com sentadas mais prazerosas e com gemidos inesperadamente manhosos que Grayson já não tentava mais conter. Seus lábios tocaram o peitoral, sugando a pele enquanto a língua brincava com o mamilo rígido.

As coxas musculosas de Dick claramente lhe daria forças para quicar durante uma noite inteira na rola de Garth se preciso, mas ele queria ter seu momento também, segurando-o pela cintura empurrou seu quadril para cima atingindo com força a bunda de Dick em uma série de impactos audíveis e profundos.

— Porra... m-mete com força. — Fechou os olhos se permitindo a sentir o corpo tremer a cada novo impacto, com a certeza de que deixaria um belo rombo em seu rabo.

Movido por suas palavras, Garth inverteu as posições mais uma vez colocando-o deitado sobre o sofá para logo voltar a penetrá-lo com mais facilidade dessa vez segurando suas pernas no ar para empregar estocadas cada vez mais fortes em seu cuzinho.

Dick havia se entregado por completo ao momento, gemendo deliciosamente, recebendo a enorme rola, lhe arrombando a cada nova estocada, de pau duro e um sorriso safado no rosto. Logo ele agarrou o próprio pau e começou a se masturbar, curtindo da forma mais prazerosa cada segundo daquele momento.

Impressionado com a disposição sexual do seu líder, Garth se sentiu feliz por poder extravasar todo o seu tesão acumulado com ele e mais ainda por saber implicitamente que aquilo poderia se tornar corriqueiro. Estavam se permitindo aos seus máximos e estavam satisfeitos por darem prazer um ao outro.

As estocadas se tornaram mais intensas, assim como as sensações, Dick arqueou as costas com a excitação se tornando quase tangível de ser aberto tão bruscamente, fechou os olhos e se permitiu ao orgasmo que se aproximava e gozou jatos poderosos e fartos que atingiram boa parte do seu torso suado.

Se contagiando pelo orgasmo do amigo, Garth sentiu seu membro ficar cada vez mais sensível, os gemidos ficarem descontrolados não importando se alguém os ouvisse, e ele apenas se permitiu extravasar. Já havia começado a gozar dentro do outro antes mesmo de conseguir sair para cobrir ainda mais o corpo de Grayson com a sua própria porra numa gozada que surpreendentemente foi mais intensa do que a primeira.

Suas respirações estavam alteradas. Dick estava uma bagunça de suor e porra que escorria pela linha central do seu peito e entre as definições do abdômen, mas havia uma genuína satisfação em seu rosto. Garth achou toda a situação extremamente excitante e não conteve o ímpeto de beijar Dick mais uma vez.

— E pensar que esse tempo todo eu estava saindo para procurar pessoas na rua, com você já sabendo sobre e podendo nos proporcionar isso. — Garth diz arrancando uma risada de Dick.

— Eu teria resolvido esse problema na sala de treinamento hoje mais cedo se não tivéssemos que ser heróis — respondeu, levando suas mãos até a bunda macia e redonda de Garth e a apertando com vontade. — Da próxima eu quero foder você.

— Ha! Vamos conversar sobre isso depois...

De volta ao presente.

— Garth!

A voz de Dick tirou o atlante de suas lembranças em um susto.

— No que estava pensando? — Grayson estava escorado no batente da porta do banheiro, com os braços cruzados sobre o peito e nu.

Um sorriso bobo se formou aos poucos no rosto do atlante, aquele tipo de sorriso que precede uma ideia idiota ou uma piada ruim e então disse:

— Pensando na nossa primeira vez.