1. Spirit Fanfics >
  2. Nine >
  3. Amigos?

História Nine - Amigos?


Escrita por: skylaryoung

Notas do Autor


Oieeeeee niners (realmente eu aderi esse nome, ahahahaha). Este capítulo foi um capítulo que eu particularmente gostei bastante, espero que gostem também. Peço desculpas por não estar maior, estive estudando o dia inteiro :(
P.S: A Cher Lloyd não é muito parecida com a Emma, mas foi o melhor gif que eu consegui! <3
Boa leitura!

Capítulo 10 - Amigos?


Fanfic / Fanfiction Nine - Amigos?

Capítulo 10 – Amigos?

Sacudi o homem e, por Deus, ele estava respirando. Peguei o canivete e limpei na blusa dele, peguei também a arma que eu havia feito ele derrubar e fui embora. Sem dinheiro, sem transporte e há 50 quilômetros do hospital. Em algum lugar por perto, achei uma bicicleta amarrada por uma corda em uma grade enferrujada. Apesar de ficar 15 minutos tentando cortar a corda com o canivete, consegui.

Mesmo não sabendo o caminho para o hospital, isso não foi um problema. As pessoas me davam informações e eu olhava em placas. Avistei o prédio branco e verde. As letras vermelhas escrito “Hospital de Saúde Caperon” estampavam o letreiro. Estava no lugar certo.

Me escondi atrás de alguns arbustos e esperei, esperei, esperei. Não chegava ninguém. E quando estava pensando em desistir e sair, ouvi uma voz sendo transmitida de um megafone.

— Mãos na cabeça, senhorita Oliver, temos uma ordem de prisão! — O policial atrás do megafone segurava uma arma, pude avistar 2 viaturas de polícia. — Jogue as armas que estiverem com você no chão e sairá ilesa.

Não havia para onde fugir, atrás de mim havia um muro alto demais para ser escalado, eu estava cercada. Pude ver minha madrasta e meu pai ao lado do policial com o megafone. Suzy chorava e meu pai transmitia uma expressão que podia ser raiva, ou decepção, talvez tristeza, não consegui decifrar.

Saí de trás dos arbustos, joguei o canivete no chão. Suspirei e joguei no chão também a arma que havia pego do homem que feri. Ao ver que eu portava uma arma de fogo, meu pai abriu a boca, surpreso.

Os policiais me pegaram e me algemaram. Colocaram-me em uma das viaturas, enquanto Suzy e meu pai foram na outra. Comecei a chorar quando o carro andou. Eu estava sendo vítima de um terrível engano, mas como poderia provar? Eu sempre estava no lugar errado e na hora errada. Em breve, encontrariam o homem ensanguentado em sua cama de casal e seria mais uma acusação em minhas costas.

Chegando na delegacia, os policiais me revistaram, para ter a certeza de que eu realmente não estava carregando mais nenhuma outra arma. Depois, pegaram minhas digitais e tiraram fotos minhas, segurando uma placa com o número 30452. Então deram-me o “kit presidiária”: uma blusa laranja de mangas, uma calça também laranja, ambos largos. Um chinelo tão duro quanto uma borracha de pneu de carro e um casaco, para o caso de haver frio.

 Antes mesmo de eu conhecer meu novo lar, um policial me levou para uma sala onde havia uma mesa e duas cadeiras, uma de frente para a outra. Em uma das paredes, havia uma grande janela.

Sentei em uma das cadeiras de costas para a porta e ouvi alguém entrando. Interrogatório, ótimo. Pensei. Mas, na verdade, ouvi o som de alguém chorando e me virei.

— Pai? Pai, eu sinto muito... é tudo um engano. — Levantei, tentando me aproximar e meu pai se afastou.

— Eu estou decepcionado, Emma! — Ele disse, seu tom transmitia dor. — Eu te criei com muita paciência, fiquei em seu lado a todos os momentos. Mas saiba que eu passei pelas mesmas dores que você e não precisei fazer besteiras para me manter forte. Não precisei ficar trancado no quarto, porque a vida continua, não importa o que aconteça.

— Se eu fiquei trancada, eu tive motivos! — Elevei o tom. — Você acha que depressão é brincadeira? EU. NÃO. MATEI. NINGUÉM! — Berrei. — Sabe por que você não precisou ficar trancado no quarto? Porque você já havia arranjado outra pessoa. Você nem ligou para a morte da minha mãe. Suzy nunca vai ser minha mãe! Ela nunca vai substituí-la! — Meu pai ficou vermelho de raiva e levantou a mão para me bater. — Você vai me bater, pai? Vá em frente, isso nunca vai mudar nada. Eu não fiz nenhuma besteira e quando eu provar isso, nunca mais quero olhar na sua cara. — Abri a porta e saí, batendo-a com a maior força que pude.

Os policiais me contiveram, mas eu disse que não queria mais ficar na sala. Então meu pai disse que “tudo bem”, mas a raiva e a dor eram totalmente perceptíveis em sua voz. Eles concordaram e me levaram para uma cela. Um homem estava deitado na cama de cima do beliche. Os agentes da polícia me colocaram dentro da cela e trancaram-na. Sentei na cama livre e coloquei o rosto entre as mãos.

— Então? Drogas? — O homem na cama de cima perguntou, indiferente.

— Assassinato. Mas eu não deveria estar aqui, é um engano.

— Todo mundo diz isso. — Levantei a cabeça e vi que o homem havia descido da cama. Ele não era um senhor como eu imaginei, parecia ser apenas alguns anos mais velho que eu. — Se está planejando fugir, esqueça. Já tentei. — Ele se virou e me fitou com seus estonteantes olhos azuis. Não respondi nada. — Não temos muitas mulheres por aqui. — Ele deu um sorriso perverso.

Admito que o homem era mesmo bonito, algumas tatuagens percorriam a extensão de seu braço e ele continuava a me fitar.

— Michael.

— O quê? — Eu disse, sendo tirada de meus pensamentos.

— Meu nome. Michael. — Ele continuava a me encarar.

— Ér... Emma. — Por um momento pareci esquecer meu próprio nome.

— Acho que seremos grandes amigos. — Ele sorriu e se virou novamente.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Qual vai ser o destino da Emma agora? E esse Michael, confiável ou não?
Comentem o que acharam.
Obrigada por lerem <3
Se puderem, podem dar uma passada nessa fic de uma amiga? https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-as-long-as-you-love-me-3946189


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...