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História Ninfomaníaca - Chapter Four


Escrita por: pqp_Lari

Notas do Autor


Obrigada mesmo pelos comentários e favoritos!
Espero que gostem :33

Boa leitura!

Capítulo 4 - Chapter Four


Fanfic / Fanfiction Ninfomaníaca - Chapter Four

Illinois, March 2015

Point Of View Candice Adams

-ADAMS, VOCÊ AINDA NÃO AGENDOU A DATA DA MINHA VIAGEM PRA BRUXELAS? –gritou Jeremy parando o que eu, Kamila e Bya –ambas assistentes- estávamos fazendo, focando nossos olhares nele.

-Ahn... desculpa Sr. Bieber, mas eu estou nesse momento fazendo o agendamento da sua próxima reunião.

-ISSO EU TE PEDI PRA FAZER AS 3 DA TARDE CRIANÇA, MEIA HORA DEPOIS VOCÊ JÁ DEVERIA TER TERMINADO! –bufou ele. Reprimi a vontade de revirar os olhos ao escutar o “criança”.

-Se você me permitir, farei isso agora mesmo. –disse calma, causando uma certa impaciência vinda de Jeremy.

-Vai logo! –disse irritado entrando dentro de sua sala. O baque forte que ele deu na porta, poderia ser escutado lá do primeiro andar, tenho certeza.

-Criança... se ele me chamar de novo disso, eu quero trazer alguns pirralhos possuídos pra ficar com ele um dia inteiro. Ele vai agradecer por eu ser uma mulher e não uma criança.

-Você não gosta de crianças? –perguntou Bya em dúvida.

-Não... esses negócios parecem filhos do capiroto. Sério, eles são irritantes e nojentos. –disse.

-Sério que você acha isso? Você é a primeira pessoa com quem eu converso que não gosta desses seres tão adoráveis. –disse   Kamila sorrindo.

-Ser adorável pra mim é: homem submisso na cama por mim. –disse e as duas começaram a rir alto.

-Não trabalho nem uma semana com você, mas já sou a sua fã. –disse Kamila ainda rindo.

-Só falo a verdade. Onde estão as secretárias? –perguntei pelo fato delas não terem aparecido a tarde toda.

-Elas têm palestra sobre secretariado empresarial. –disse Bya.

-Como é o nome delas mesmo?

-Stephanie, secretária do Jeremy. Giovanna, secretária do Justin, e Brianda, secretária da Pattie. –respondeu ela.

O assunto se encerrou por ali. Aproveitei a última hora de trabalho para agendar dois dias pra viagem do Jeremy. Cuidei para ver uma data que não batia com nenhuma reunião que ele tinha, conseguindo uma no mês de maio.

Peguei o meu celular dentro da bolsa vendo que meu horário já tinha acabado. Me despedi das meninas e caminhei lentamente até o elevador.

Assim que passei pela recepção, vi Justin conversando com a recepcionista peituda que claramente se jogava para ele. Neguei sorrindo com a cabeça e sai do jornal.

Peguei a chave na minha bolsa e destravei o carro, entrei e rapidamente sai do estacionamento, indo direto pra minha casa.

Deitei na cama pensando no meu dia de hoje. Justin e sua voz rouca. Automaticamente me lembrei da noite que tivemos. De seu toque, de seu corpo junto ao meu. Instantaneamente uma queimação começou a percorrer o meu corpo. Levei minha mão até a minha intimidade já excitada, alisei o meu clitóris e mordi meu lábio em seguida. Antes que eu começasse a me masturbar, eu me lembrei do porquê eu começaria. Justin estava nos meus pensamentos, mas eu não admitiria fazer algo assim pensando nele.

***

-Você não vai conseguir evitar o Justin pra sempre Candy... –disse Lilly.

-Eu sei, mas quanto mais tempo eu conseguir melhor. –disse enquanto entravamos pelo restaurante da empresa. Sentamos nas cadeiras e logo a garçonete veio nos atender. Fizemos os nossos pedidos e conversamos enquanto eles não ficavam prontos.

-O avassalador de corações chegou. –cantarolou Lilly. Me virei em direção a porta vendo Justin passar por ela ao lado de uma mulher.

-Quem é ela mesmo? –perguntei.

-Chantel. Ela é a diretora da área de marketing. –disse.

-Ela parece uma...

-Cobra? –perguntou Lilly.

-Eu ia dizer travesti, mas cobra também serve. –disse rindo.

-Ela não é nenhum pouco simpática. Ryan me disse que geralmente o Justin transa com ela.

-Oh com certeza transa, ele tem cara mesmo de só comer mulheres desse tipo. –disse rindo.

-Não fala nada que você já deu pra ele... –disse Lilly divertida.

-Mas eu não sabia que ele era ele, e ele não sabia que eu era eu. –Lilly deu uma gargalhada muito alta, fazendo com que a atenção de todos se voltassem para nós.

-Ri mais baixo idiota.

-Isso foi engraçado. –nossos pedidos chegaram. Comemos em silêncio até que um grito nos fez parar.

-VOCÊ NÃO PRESTA ATENÇÃO NO QUE FAZ GAROTA? –disse a tal Chantel.

-Vish...a garçonete se ferrou. –disse Lilly séria. –Chantel tem um pouco de poder aqui, já que é uma das grandes diretoras do jornal. A melhor, diga se de passagem.

-O que vão fazer com a garota? –perguntei.

-Provavelmente vão dar uma suspensão ou até mesmo demiti-la. –disse.

-O que? –disse rindo. –Só por que a garota derramou umas gotas de suco no vestido dela?

-Chantel é mimada, Candice. Jeremy mimou muito ela aqui na empresa. Da última vez, uma mulher da limpeza foi demitida só porque a cobra escorregou no piso em que a faxineira estava limpando.

-Nossa... –murmurei. Assim que vi a garçonete entrando no que parecia ser a ala dos funcionários, sem pensar duas vezes eu fui atrás dela.

-Você não pode entrar aqui. –disse uma mulher baixinha.

-Eu não perguntei. –disse grossa. Enquanto me aproximava do local, escutava o choro da garota. Me sentei ao seu lado no vestiário dos empregados do restaurante.

-Ahn...oi?! –a garota me olhou com os olhos vermelhos e segurou o choro pra me responder.

-Oi. –disse com a voz fraca.

-Hum...como é o seu nome?? –perguntei.

-Carol. –disse baixinho.

-Oi Carol, eu sou a Candice e eu sinto muito pelo que aconteceu.

-Tanto faz, agora eu vou ser demitida porque além de eu jogar suco na Chantel, eu disse que ela não deveria ficar dando chilique por isso.

-Fez muito bem em ter dito isso. –disse rindo, mas vendo que ela não achou graça, cessei.

-Eu tenho uma filha pequena pra sustentar. –disse ela chorando. E nessa hora me perguntava quantos anos ela tinha. –Se eu ser demitida, eu não vou ter como sustentar ela. É difícil encontrar um trabalho onde eu ganho bem e trabalho só até às 5 da tarde. –disse ela.

-Ahn, eu sei, mas... –tentei dizer algo, mas talvez Carol só quisesse desabafar comigo.

-A creche dela já aumentou, o pai dela me largou assim que descobriu que eu teria uma filha. Minha mãe me virou as costas dizendo que eu era a vergonha da família já que com 16 anos eu engravidei.

-Quantos anos tem a sua filha?? –perguntei com pena.

-Dois. –disse secando as suas lágrimas. –Daqui a um mês ela vai fazer três. Eu estava guardando o dinheiro da gorjeta que eu ganhava aqui pra comprar uma boneca pra ela...a primeira, mas o dinheiro não tá nem na metade e eu não sei o que eu vou fazer.

-Olha eu, fica tranquila, eu vou dar um jeito de fazer você não ser demitida ok?!

-Acho que não tem o que fazer. A Chantel é uma das mulheres que mais tem poder aqui, não tem como lutar... não contra ela. –disse ela.

-Deixa que eu cuido disso. –disse saindo do vestiário. Passei pelo restaurante vendo que não tinha mais ninguém ali. Olhei no relógio do local e vi que todos já estavam em seus postos de trabalho.

Entrei no elevador, apertando no botão 30.

Eu fiquei comovida pela história da Carol. Eu imagino o que ela sentiu de: Ter um namorado que a abandonou após descobrir sobre a sua gravidez, os pais viraram as costas quando ela mais precisava e ela tinha que trabalhar para manter ela e a filha. Passar por tudo isso sozinha só mostrava o quanto ela era guerreira.

Eu me sentia na obrigação de ajudar ela. Era como se fosse um dever. Eu sabia que não tinha nada a ver com isso e que me meter nisso me geraria algum tipo de problema, mas eu queria tentar.

Eu nunca fui generosa ou bondosa por uma coisa que vinha de dentro do meu coração. Eu ajudava as pessoas, mas muitas vezes porque era obrigada, porque me pediam. Agora era diferente, eu queria ajudar porque eu me senti tocada por essa história.

Assim que o elevador parou eu adentrei o andar, vendo as várias mesas de “atendimento”, inclusive a minha.

Me parei em frente a uma secretária morena que falava no telefone, ela era Giovanna a secretária de Justin. Assim que ela desligou o telefone, perguntou sorrindo:

-O que deseja Candice?

-Eu queria falar com o Bieber rapidinho...

-Tem hora marcada? –perguntou.

-Não.

-Então eu teria que marcar...

-É urgente Gi.

-Eu entendo, mas o Sr. Bieber não atende ninguém sem ter hora marcada.

-A mim ele vai atender. –disse.

-Eu não posso deixa-la entrar... Mesmo você sendo a assistente de Jeremy, eu não posso autorizar a sua entrada. –disse ela.

-Olha, eu vou entrar e pode deixar que eu me resolvo com ele. -antes que ela me impedisse, eu entrei sem bater na porta.

-Eu preciso falar com você...Bieber! –no mesmo instante Justin virou a sua cadeira que até então estava virada para a grande janela de vidro à sua frente.

-Sem marcar horário Srta..? -ri com a sua tentativa de saber o meu nome.

-Essa não vai colar em mim, Justin.

-Ok, o que você deseja Srta. eu não sei o nome?

-É... você viu o que aconteceu na hora do almoço né?! Com a garçonete e a diretora lá...

-Aham, a Chantel. Aonde você quer chegar com isso?

-Eu soube que ela tem muito “poder aqui” e queria pedir para que você falasse com o seu pai, pra que ele não deixasse que ela fosse demitisse.

-Você conhece a moça?

-Não, mas eu conversei com ela e...ela tem uma filha pequena pra criar, ela precisa mesmo desse trabalho Justin.

-Sinceramente eu não me importo. –ele disse, voltando com a sua atenção para os papéis em sua mesa.

-Justin ela engravidou cedo, os pais viraram as costas pra ela. Ela estava juntando um dinheiro pra comprar a primeira boneca da filha com as gorjetas que recebia aqui.

-Eu não mandei ela fazer filho. –disse ele digitando algo em seu computador.

-Olha Justin eu...eu faço tudo o que você quiser se você me garantir que ela vai continuar trabalhando aqui. –disse.

-Tudo? –perguntou ele arqueando a sobrancelha, olhando diretamente em meus olhos. Hesitei em responder no começo com medo do que ele me pediria, mas no final eu confirmei.

-Tudo!

-Ok. Vou falar com o meu pai.

-Você podia aproveitar e dar um...aumento pra ela, assim ela não precisaria esperar pelas gorjetas que recebe sabe... –disse sorrindo.

-Qual é o seu nome? –perguntou ele.

-Eu já disse que...

-Você disse que faria tudo que eu quisesse se eu falasse com o meu pai. –bufei assentindo.

-Meu nome é...Jenna.

-Está mentindo. –disse sorrindo divertido. Bufei e sorri.

-Ok, você venceu, meu nome é Candice Adams.

-Bonito seu nome, Adams.

-Obrigada. –disse sorrindo cínica.

-E quanto ao aumento...eu não posso fazer nada quanto a isso.

-Ah Justin, qual é, é só um aumento.

-Talvez se você fizer mais alguma coisa pra mim. –disse ele pensando.

-O que você quer?

-Relembrar algumas coisas...

-Quis coisas? –perguntei.

-Não se faça de desentendida. Da noite em que tivemos Candice...

-Você ainda está com essa história maluca na cabeça? Olha eu não... –fui interrompida por ele falando:

-Para de mentir Candy...você mais do que ninguém sabe que o que tivemos naquela noite foi real. Eu sei que transei com você. Não adianta mentir ou se fazer de desentendida! –disse ele.

-Ok Justin, não vou mais mentir. Eu só quero te pedir pra esquecer do que tivemos, isso foi antes de eu entrar aqui e saber que você era o filho do meu chefe.

-Não tem como esquecer de uma noite como aquelas.

-Pois trate de esquecer. –disse a ele, que levantou de sua cadeira. A cada passo que eu dava ele se aproximava. Parei quando senti a parede atrás de mim.

-Você quer que eu esqueça Adams? –perguntou bem próximo de mim. Seu cheiro era embriagante. Céus, que perfume ele usa?!

-Eu... eu... acho melhor você dar um passo trás porque... eu tenho um... relatório pra fazer.

-Eu dou um passo se você me responder. –disse ele. Sua respiração se chocava com o meu rosto de tão próximo que ele estava.

-Eu... quero. –disse olhando pra sua boca perfeitamente desenhada.

-Você quer o que? –perguntou.

-Eu quero, eu... –senti seus lábios dando um beijo na minha mandíbula.

-Diga. –disse ele dando um beijo em meu pescoço.

-Eu quero... –seu olhar se encontrou com o meu. O nariz dele roçava devagarinho no meu. –Eu quero...sair. –disse. -Daqui. –acrescentei. Me abaixei passando por de baixo de seus braços que estavam “cravados” na parede.

Sai de sua sala, o que estava prestes a fazer?

Suspirei. Eu demorei muito pra chegar até a melhor empresa jornalística dos Estados Unidos, não poderia colocar tudo a perder assim...por puro "desejo sexual".

"Somente aqueles que nada esperam do acaso são donos do destino."


Notas Finais


Próximo cap. hot!!

Bjos safadenhas! 💕


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