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História NMCN - No More Cold Nights - Meu único amigo


Escrita por: _Emmexx

Capítulo 2 - Meu único amigo


Fanfic / Fanfiction NMCN - No More Cold Nights - Meu único amigo


Alguns dias já se passaram desde segunda-feira e muita coisa aconteceu. 

Descobri que nem todos são babacas preconceituosos. Descobri que o Taehyung é mais pavio curto que eu, pois ele quase esmurrou o Breno no refeitório anteontem porque ele tava rindo da gente (eu ia deixar o Taehyung bater nele, ai eu lembrei que ele poderia ser expulso e impedi). E agora que os meninos sabem que o Taehyung não gosta que me chamem de esquisito, eles começaram a chamar mais ainda, eu consigo aguentar, pois já sou acostumado com eles me chamando de aberração e de esquisito, já o Taehyung não, eu posso até ser estressado, mas pelo menos eu tenho paciência, o contrário do beta que se você cutuca-lo ele já terá te xingado com todos os palavrões possíveis. Desde que eu mandei mensagem pro beta na segunda feira ele não para de me atormentar, acho que as mensagens que ele me mandou em três dias foram maiores que as mensagens que recebi na minha vida inteira. Seu pai é uma pessoa muito legal, me traz todo dia em casa depois de colégio e me trata como se eu de sua família.


— Jung... — Minha mãe diz abrindo a porta do meu quarto. — Eu achei que ainda estava dormindo. Qual é o motivo de você ter acordado tão cedo? — Minha mãe pergunta abrindo a cortina me dando visão do dia nublado, o tipo ideal de dia para mim, sem sol e frio. 

— O motivo é que eu acordei com o barulho de 67 notificações de mensagens do Taehyung. — Digo soltando um sorriso anasalado ao balançar a cabeça em negação.

— Quando eu ver esse menino eu vou agradecer ele muito, se ele quiser eu faço até oferenda. — Minha mãe diz rindo.

— Por quê? — Pergunto desligando a tela de meu celular e o colocando sobre o peito.

— Além dele ter estar sendo o único amigo que você teve na sua vida, ele te alegrou e além de tudo isso ele conseguiu te acordar mesmo estando longe. Eu que moro aqui quase não consigo te acordar. — a alfa diz se sentando ao meu lado na beirada da cama e com seus dedos começou a tirar algumas mechas de cabelo do meu rosto. — Eu estou muito feliz de te ver chegar sorrindo do colégio, e ver você sorrir o resto do dia enquanto conversa com ele pelo celular. Agradeça ele por mim ok? 

— Tá bem mãe. — Digo me sentando ao lado da alfa mais velha. A mesma tem uma cicatriz em seu olho esquerdo, quando pequeno eu ficava imaginando todo tipo de coisa que poderia ter acontecido com minha mãe, mas sempre que perguntava ela inventava uma desculpa e acabava não me contando. 

— Jungkook, antes que você desça deixa eu te contar. — Minha mãe levanta e corre um curto espaço até chegar ao meu lado. — Seu pai teve que sair mais cedo para ir trabalhar, então infelizmente você terá que pegar um ônibus e ir sozinho pro colégio.

— Tudo bem, eu consigo fazer isso mãe. — Digo dando um sorriso sem mostrar os dentes. 

— Filho, o problema não é esse, eu sei que você consegue. Mas o problema é que as pessoas podem querer te bater, igual fizeram quando você tinha 14 anos quando teve que ir pro colégio sozinho. Você mesmo lembra que te bateram por você ser um puro. E você sabe que os alfas puros são os que sofrem mais preconceito, te digo isso por experiência própria, se você acha que hoje em dia é difícil viver sendo um alfa puro, não queira nem imaginar como isso era tratado antigamente, mataram meus pais por eles terem tido relações sendo que eram dois alfas, e tentaram me matar por eu ser uma "aberração", eu tenho essa cicatriz enorme no rosto pois quando tinha 10 anos eu fiquei a beira da morte por ser cria de dois alfas. — Minha mãe contava e raiva subia em meu corpo, por descobrir nessa altura como aquela cicatriz surgiu em minha mãe, por ver que as pessoas não passam de seres nojentos preconceituosos, e por descobrir que tentaram matar uma criança inocente apenas por ela ser uma alfa pura. — Não era para eu estar te contando isso, mas quero que você entenda que eu me preocupo em ter que imaginar você indo sozinho pro colégio novamente, eu me preocupo pois sei que vão querer te bater de novo. 

— Mãe — Digo sério segurando nos ombros da alfa que tem aproximadamente minha altura. — Eu já sou forte, não deixarei que me batam de novo okay? E vou tomar muito cuidado com isso. Agora me deixe ir tomar meu banho.


Deixo minha mãe sozinha em meu quarto e desço para ir tomar meu banho. Já nu e dentro de box ligo o chuveiro e deixo a água quente cair sobre minhas costas, encosto minha testa na parede e fecho os olhos. 

— Por que minha mãe me contou essa história logo agora? Sem preparação nenhuma? Ela me escondeu isso por 18 anos, e hoje do nada ela me conta o motivo horrendo daquela cincatriz cobrir metade do rosto dela. E... como aquelas pessoas tiveram coragem de fazer aquilo? Matarem duas pessoas apenas por elas terem sido feliz com outra da mesma classificação, e tentarem matar uma criança inocente que não teve culpa de nascer uma pura... eu sinto nojo dessas pessoas. Queria apenas ir embora desse mundo e encontrar um em que puros possam fiver em paz... viver sem preconceito e viver sem o medo de andar na rua e ser espancado. — Digo e mordo meu lábio inferior por conta da raiva que sentia no exato momento. — Eu sinto nojo de todas essas pessoas, elas não sabem o quanto é prazeroso ser um puro, ter a força de dois alfas é maravilhoso. Mas eles não entendem... não entendem! — Digo alto e dou um murro na parede ladrialhada do banheiro, fazendo o ladrilho branco rachar e fazer pequenos cortes nas dobras de meus dedos. — Ai, tá ardendo... — Mergulho minha mão na água quente que saia do chuveiro entrando em contato com o sangue o fazendo escorrer, ao sentir a água batendo em minha mão faço uma careta de dor. — Tenho que ver se tenho alguma bandagem para colocar ai.

Saio do banheiro com minha toalha amarrada na cintura, passo pelo corredor e por minha boa audição escuto o choro baixo de minha mãe na cozinha. Me dói o coração ver minha mãe desse jeito, mas infelizmente não posso fazer nada, pois não consigo.









Já estou vestido, desço as escadas com minha mochila preta nas costas mexendo no celular com uma mão e com a outra colocava meus fones nas orelhas. Chego na sala e vejo que minha mãe ainda está tristonha. Me despeço da mesma que me deu um abraço e senti que ela não queria me soltar nunca mais. Saio de casa e começo a andar. Coloco alguma música qualquer para abafar as vozes ao redor de mim me chamando de nomes feios. Passo andando por uma multidão e sinto minhas costas queimarem com o tanto de olhares que tenho sobre mim. — Eu odeio tanto isso. — penso comigo mesmo suspirando fundo e continuo a andar até sentir meu celular vibrar dentro do bolso da minha blusa de frio. Era uma mensagem do Taehyung.


Taehyung: Vai vir hoje pro colégio?
Vou.
Só que vai demorar um pouco para eu chegar, pois eu tenho que pegar ônibus ainda.
Taehyung: Como assim? Seu pai não vai vir te trazer?
Não.
Ele foi pro trabalho mais cedo hoje.
Então vou ter que ir sozinho.
Taehyung: Fica onde você tá que eu e meu pai vamos passar ai pra te pegar.
Taehyung: Tu é um puro meu filho! Tá doido em sair sozinho? Quer apanhar?
Não precisa Taehyung, eu posso ir sozinho.
Taehyung: Para de reclamar. Eu vou ai e pronto.
Taehyung: Me manda a sua localização e vira uma estátua que eu chego ai rapidão.
(Localização)
Taehyung: Que bom, estamos perto. Espera ai viu.



Só o Taehyung mesmo. Até hoje eu estou um pouco receoso com essa aproximação repentina dele. Ainda acredito que eles podem ser sequestradores que querem me matar por eu ser um puro... mas o pai dele também é um puro... não sei! Só sei que estou estranhando isso.

— Dá pra você parar de reclamar? — Um alfa baixinho diz bravo ao meu lado. — Meu namorado me mandou um áudio e como eu estou sem fone eu estou tentando escutar. Mas contigo resmungando do meu lado não vai dar né meu querido.

— Me desculpe. — Digo cabisbaixo fitando a calçada de concreto. 


Ainda bem que o dia primeiro aconteceu na madrugada de sabado para domingo, e agora só vai vir novamente no final desse mês... espera, o Tae disse que demorou pra fazer a matrícula... mano estamos em setembro! Ele ficou três meses sem estudar? Que?


— Ei, me desculpe pela brutalidade de agorinha. — o alfa vem puxar assunto comigo. — É que meu namorado veio com uma ideia besta de me trolar me dizendo que estava grávido. Ai eu fiquei um pouco bravo por não conseguir escutar o audio dele dizendo que era mentira. Então me desculpe por te tratar daquele jeito.

— Tudo bem. — Digo ainda fitando o chão.

— Min Yoongi. — O alfa diz estendendo sua mão direita para mim. — E você?

— Je-Jeon Jungkook.  

— Então já que você me desculpou Jungkook posso ir embora sem ficar com peso na consciência. — o mesmo diz rindo ao se levantar do banco e sair andando. 

Oque deu nele? Será que ele também é doido que nem o Taehyung? Pra falar normalmente comigo tem que ser meio doido da cabeça.

— Falando sozinho Kook? — Taehyung pergunta risonho e saio de meus devaneios percebendo que o carro do seu pai estava parado em minha frente. — Vamos logo que estavamos atrasados já.

— Bom dia Taehyung. — Digo sorridente abrindo a porta do banco trazeiro e me sentando no banco atrás do Taehyung.

— Bom dia. — o beta responde simples. 

— Bom dia senhor Kim. — Digo em um tom respeitoso ao alfa mais velho.

— Tenho que repetir quantas vezes que você não precisa me chamar de senhor? Pode me chamar apenas de Soohyun hyung. — o alfa diz dando partida em seu carro.











Já estamos no refeitório. Agora estou na fila para pegar a comida com o Taehyung atrás de mim. Pego minha comida e espero o beta pegar a dele, depois de prontos vamos na direção da nossa mesa que é a última do refeitório. Estamos andando até nossa mesa quando de repente Breno passa por mim e derruba meu prato. 

— Opa. Acho que sua comida caiu. — Breno diz sarcástico rindo da situação. O barulho fez todos do refeitório olharem juntos para mim e começaram a rir muito alto.

— Seu filho duma... — Taehyung pavio curto como sempre diz tentando enfrentar o alfa loiro.

— Taehyung, não. — Digo sério olhando no rosto do beta e o puxando pelo braço. — Não precisa disso. — Abaixo meu corpo para pegar o resto que ainda prestava da minha comida. Quando de repente sinto algo molhado e gelado escorrer por minha cabeça.

— Agora você passou dos limites. — Taehyung disse bravo. 

— Oque vai fazer? Me bater? — Breno pergunta se posicionando frente a frente com o beta.

— Ele não, mas eu sim! — Puxo Taehyung pelo ombro o tirando da frente do alfa e dou um murro com força no rosto do mesmo. O fazendo cair no chão. JeGyun vendo seu namorado no chão saiu correndo. 

— Toma. — Taehyung diz dando um chute na barriga do alfa que ainda estava no chão. — Vamos. — Taehyung diz me puxando até nossa mesa. 












Jeon Jungkook, na minha sala. agora! — Escutamos a voz do diretor pelos altos-falantes. E de longe vi JeGyun me olhar e rir. 

— Eu vou lá okay? — Pergunto ao beta e vejo o mesmo se levantar.

— Eu vou junto. — O beta começa a andar na minha frente.


Chegando na sala do diretor abro a porta e entro no local que tem um forte cheiro de nigotina dos cigarros que o mesmo fuma.

— Taehyung você não precisava vir junto. — o diretor diz cauteloso com o beta.

— Mas eu quis. — Taehyung desbocado com sempre diz se sentando na cadeira ao meu lado.

— Jungkook, uma aluna veio em minha sala dizendo que você deu um murro no rosto do Park Breno, isso é verdade? — o alfa mais velho pergunta com seus braços apoiados na mesa.

— S-sim. — digo trêmulo pois estou bastante nervoso.

— Você sabe que isso ocasiona em suspensão não sabe? Agressão dentro do recinto escolar pode dar até uma semana de suspensão.

— Sei. — Digo baixo com a cabeça abaixada. 

— Então o senhor...

— Mas eu dei um chute no Breno, e foi mais forte que o murro que o Jungkook deu. — Taehyung se pronuncia tentando me defender. 

— O caso aqui não é com você Taehyung...

— Então chame meu pai, ele resolverá isso com o senhor. Porque pelo oque eu sei sobre a lei, é proibido incriminar apenas um sendo que dois cometeram a agressão. — Taehyung diz sério. — E não somos os únicos que deveriam estar aqui, o Park Breno fez bullying com o Jungkook, derrubou o seu prato com a sua refeição e quando o mesmo se abaixou para pegar sua comida sem dizer nada o Breno derramou leite na cabeça do Jungkook. Se o senhor não acredita olhe. — Taehyung diz mostrando minha cabeça onde meus cabelos estavam todos grudados por conta do leite que estava começando a secar. — Mas se o senhor quiser continuar incriminando apenas nós dois eu ligo pro meu pai. Mas acho que ele não vai gostar de ter que sair do trabalho para ter que resolver isso com o senhor diretor. Mas se você quiser daqui a pouco ele estará aqui.

Eu adoro esse jeito desbocado do Taehyung.

— Na-não será preciso. — o diretor diz espantado com a atitude e as palavras que o beta disse. — Estão dispensados, mas não arrume mais encrencas, pois da próxima vez haverá suspensão.

— Obrigado. — Taehyung sai da sala. Já fora da mesma tentei dizer algo mais sou impedido pelo beta. — De nada. Agora vamos voltar para a aula.













Já é meio dia e o sinal toca dizendo que podemos ir para casa. 

Passo com Taehyung em nossos armários, pego minha mochila e caminho com o beta até o portão onde de certo o pai dele deve estar nos esperando. Como dito o mesmo estava, entro no carro comprimentando o mais velho, e sou repreendido novamente por chama-lo de senhor.

— Jungkook, você não quer ir pra minha casa? — Taehyung pergunta simples.

— Oque? — Pergunto confuso.

— Se meu pai não se incomodar, eu ligo ou você liga pra sua mãe avisando que você vai almoçar na minha casa hoje. 

— Por mim tudo bem. — Soohyun hyung responde simples.

— Não sei se minha mãe vai deixar, ela é muito preocupada comigo sabe? 

— Se tu não ligar não vamos descobrir a resposta. — Taehyung diz e revirando os olhos pego meu celular no bolso e disco o número da minha mãe. 

Oie Jungook, oque houve? Chegou bem no colégio? — a alfa pergunta.

Cheguei bem sim. É que o Taehyung tá me chamando para almoçar na casa dele, ai liguei pra senhora para perguntar se posso ir?

 Claro Kook. Só ligue qualquer hora avisando que está bem.


— Viu, ela deixou.








Já chegando proximo ao local onde o Taehyung mora descobri que ele é aqueles riquinhos que moram na área residencial de luxo de Busan. E fico boquiaberto com as casas que tem aqui.

— Chegamos. Tomara que a Sonya já tenha terminado de fazer o almoço. — O pai do Tae diz parando em frente de uma casa muito bonita. 

Seu exterior era repleto por arbustos verdes e bem cordados, tem uma estradinha de pedras que leva até a enorme porta de madeira. Atrás do Taehyung entro na casa e fico mais espantado ainda. Tem um pequeno corredor que leva até a sala que tem um enorme sofá cinza, com uma mesa de centro de vidro e uma TV enorme, logo ao lado tem a sala de jantar, com uma enorme mesa de vidro com 8 lugares. A cozinha era toda ocupada com armários cinza metálico e balcões pretos, uma geladeira também cinza escuro e na parede tinha uma enorme janela que dava visão para a aparte de trás da casa. 

— Boa tarde senhor Kim. — uma beta baixinha já de idade avançada diz se curvando para o pai do Taehyung. — Vejo que trouxeram um convidado. Ainda bem que fiz bastante comida. Vão se lavar enquanto eu arrumo a mesa.


— Taehyung eu estou me sentindo um pobre na sua casa. Eu não sirvo para andar contigo não. — Digo baixo seguindo o beta até um banheiro perto de uma despensa. Entro no local e fico espantado novamente.

— Não exagera. — o beta diz rindo. — Você é meu amigo, acho que virou até meu melhor amigo, então pode se acostumar porque tu vai vir na minha casa quase todo dia.

Saimos do banheiro e nos sentamos na grande mesa cheia de comida. A cada panela e prato que eu olhasse ali meu lobo uivava de alegria em saber que comeria aquelas gostosuras.

— Vocês sempre comem esses banquetes? — cochicho com o beta, pois estou sentado ao lado do mesmo. 

— Isso pra você é um banquete? — Taehyung pergunta rindo. — Hoje a Sonya fez um pouco mais de comida porque eu disse pra ela mais cedo que você viria. Mas nem é tanta comida assim.

— Você disse pra ela que eu vinha antes mesmo de perguntar para mim se eu vinha? — Pergunto confuso.

— Eu já sabia que sua mãe ia deixar.


















— Meu irmão vai adorar você. — Taehyung diz rindo. 

— Irmão? Você não me disse que tem um irmão.

— Ele não é irmão de sangue. É irmão de leite. — Taehyung diz comendo uma folha de alface.

— Irmão de leite?

— Quando o Tae nasceu, a mãe dele não tinha leite suficiente para alimentar o Tae. — Soohyun Hyung diz — Ai nossa antiga vizinha tinha um filho de 3 anos que ainda mamava...

— Ele mama até hoje, só que não nos peitos da mãe. — Taehyung diz inaudível pro pai. Ao escutar me seguro para não rir, pois se eu desse risada ali com aquele assunto sério não pegaria bem. Enquanto seu pai continuava:

— Então perguntamos se ela podia nos vender um pouco de leite por dia para dar pro Tae, só que ela se ofereceu para amamentar ele até ele fazer 1 ano. — Soohyun diz simples — Ai o filho dela ficou próximo da gente, o trato como um filho e o Tae trata ele como um irmão mais velho. Quando a mãe dele foi embora e ele teve que ir junto, quase todo dia ele vinha dormir aqui, até ficar de maior e ir embora, mas ele sempre vem aqui em casa.











Acabamos de terminar de comer o almoço. Soohyun hyung voltou para seu trabalho, e agora estou sentado na sala com o beta. E eu juro que estou escutando barulhos estranhos.

— Taehyung. Eu acho que devo estar ficando doido, mas juro que eu estou escutando alguém gemer. — Digo sem graça.

— Eu também. Já sei porque eu estava sentindo o cheiro dele e ele não veio almoçar...

— Oque? — Pergunto sem entender nada.

— JIN!!! PARA DE GEMER CARALHO!! — Taehyung grita muito alto e escuto Sonya rir da cozinha. — NINGUÉM É OBRIGADO A ESCUTAR SUA TRANSA PORRA!!! 

DESCULPA! — alguém grita em resposta do andar de cima.

— Me pergunto quem transa as 1 da tarde? — Taehyung diz balançando a cabeça em negação. — Eu tenho que proibir o Jin de trazer o namorado dele para cá.


Eu fiquei 18 anos sem fazer um amigo, quando faço é logo um doido desbocado. Meu Deus... estou feliz por isso estar acontecendo mas estou com medo de onde posso acabar me metendo.





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