— P A R T E S E I S —
CARTA ABERTA 1/2
Os dias não estavam sendo fáceis, me sentia em um completo inferno. Mas hoje estou sob um céu acima do céu que vemos. O céu de Beatriz.
Suas nuvens me acalmam e me acaricia, talvez eu esteja louco? ou seja a sensações que a paixão nos transforma.
A insegurança me corroe e ela ao menos tem ideia de aquele dia em seu quarto, depois de me beijar, precisei sair correndo para colocar as coisas no lugar.
Um raio não cai duas vezes em um lugar e sinto que Beatriz é meu raio, mas seu coração é meu céu.
Quantas vezes pensei em fugir daqui, mas ali estava ela em todo o canto da casa me esperando para passarmos a madrugada conversando ou apenas para me dar um carinho, sabendo que meu coração não está quieto, e talvez desde quando eu tenha resolvido passar essas férias com meu pai ele tenha ficado quieto.
Eu só queria ter a conhecido de uma forma totalmente diferente. Uma forma de que pudéssemos estar juntos e não saindo as escondidos pelas portas dos fundos.
O verbo apaixonar não existia até eu ser rendido por seus olhos e eu nem lutei contra eles.
As vezes pequeno observava o quão minha mãe estava para baixo e de certa forma acreditava em suas palavras que não era nada, hoje percebo seus reais motivos e o quão ela não queria me fazer desacreditar na paixão como ela desacreditou.
Por mais que ainda não me sinta totalmente confortável nessa casa muitas vezes, não quero que esse momento acabe, não quero viver em outro céu.
1 mês Manuel e apenas isso!
Manuel Quemola
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