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História NO EXIT - Imagine Jooheon(Monsta X) - Capítulo 17


Escrita por: EuSouMonbebe

Notas do Autor


Oiii
Boa Leitura, pessoal!
Tenho confiança que vão gostar desse capítulo, preparei com muita atenção para não decepcionar vcs!
>-<

Capítulo 17 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction NO EXIT - Imagine Jooheon(Monsta X) - Capítulo 17

Apertei meu maxilar tentando conter a dor que parecia aumentar cada vez mais, possivelmente tinha alguma parte quebrada do corpo. Tentei não soltar nenhum gemido enquanto tentava levantar. Encostei minha testa no chão, controlando minha respiração para não surtar de dor. Suspirei, resgatando minhas forças conseguindo finalmente ficar em pé, fiz de tudo para ignorar a dor inconveniente. Andei passos largos cambaleando um pouco até a saída. "Está quase acabando, lute só um pouco mais."

O primeiro lugar para onde ia depois de sair dali era o hospital. 

Me apoiei na grade em que eu ia escalar, logo coloquei um pé e em seguida o outro pé.

Estava me sentindo uma super fugitiva da lei. Um sorriso apareceu em meu rosto por causa desse pensamento, liberando o fardo cansativo como se eu não tivesse que me preocupar com mais nada depois de sair dali, o que era só uma grande ilusão. Eles diziam que aqui eu estaria segura, mas eu não sintia essa segurança e não estava com um pingo de paciência para descobrir se teria futuramente. Sei que após pular a grade, terei que me virar sozinha sem os meninos para me proteger... Dizem eles que iriam me proteger...

Em meio a minha felicidade temporária que pensei que seria definitiva naquela noite, alguém me puxou pela gola da blusa de imediato, foi tão rápido que não deu tempo de me segurar nas grades da porta.

- EI! — gritei assustada. Por um momento senti toda a minha força indo embora, estava sendo arrastada como se fosse um saco de areia enorme. Eu só via a porta ficando cada vez mais longe por conta do meu fracasso indesejável. — ME SOLTE, AGORA! Qual dos sete é você? —tentei agarrar a mão da pessoa que eu não conseguia ver. Puxou-me para ficar em pé e encostou minhas costas na parede ainda segurando a gola da minha blusa. Eu não conseguia ver de jeito nenhum quem era. A escuridão da noite nessa parte da casa tomava conta de todos os cantos. — Me solte, seu idiota! Quer morrer? — dei murros no braço da pessoa.

- Por que não pergunta isso a si mesma, S/n?— alguém falou em meio da escuridão, me causando calafrios. 

- Não precisava me assustar! — balbuciei para algum lugar daquele escuro horrível. Apertei meus olhos tentando enxergar, mas não funcionou nem um pouco.

- Já sabíamos que ia tentar fugir! — reconheci a voz do Minhyuk.

- Foi ridículo demais achar que enganaria a todos nós. — Hyungwon disse, o vento gelado bateu no meu rosto como se estivesse cortando a minha pele.

- Hoje de manhã, fizemos um acordo, S/n.... Pensei que estava tudo certo entre o Clã e você. - reconheci a voz desapontada de Shownu. 

- Eu acho que mudei de ideia. Então, me solteee! — falei com raiva. Meu peito subia e descia rapidamente, minhas mãos começaram a tremer.

- Você acha mesmo que vamos ser burros o bastante para te deixar ir? — aquele voz rude irreconhecível perto de mim. — Depois de tudo que viu e sabe? — um feixe de luz bateu no rosto de Jooheon que estava com um rosto sério e os olhos focados em mim, seu olhar ficou tão profundo que era como se fosse o olhar dele que me segurava em vez da mão. — O que você acha que foi aquilo de manhã? Do nosso acordo?  — Jooheon fez uma pequena pausa. — Aquilo só foi um ato de merda para você confiar na gente! E mesmo se você não confiasse, não iriamos botar você na rua com todos os Clãs atrás de você.

As luzes acenderam, mostrando todos apontando armas em minha direção. Paralisei, arregalando os olhos, meu coração palpitou de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Comecei a suar frio e sentir náuseas. 

- Sério isso? V-vão me matar? — meus olhos encheram liberando as lágrimas descontroladamente, olhei para cada um deles que com certeza, não teriam pena de mim se eu implorasse. O último que olhei foi Jooheon. Foquei em seus olhos pequenos, eu tinha que implorar pelo menos a ele.

- Por favor... — ele nunca teria pena de mim. Direcionei minha visão para Shownu. — Eu juro que não c-contarei nada a ninguém e nunca mais pensarei em fugir! Na verdade, eu só pensei em fugir, não ia contar nada! — enxuguei as lágrimas e tentei me recompor. — Por favor.

Eu não sabia o que fazer. Desespero era a única coisa que se passava em mim. Nunca achei que morreria assim, minha pele começou a arder, minha cabeça começou a doer, minha visão embaçou com as lágrimas, estava prestes a desmaiar literalmente. Nunca me senti tão mal em toda a minha vida. 

- Entendo seu desespero, S/n..... Eu vejo isso todos os dias das pessoas que matamos. — Jooheon disse sem olhar para mim. — Mas você precisa de uma punição.

Jooheon me soltou, minhas pernas não tinham mais forças para me sustentar, então caí de joelhos, me encolhendo.

- Olhe para mim — da última vez que ele disse isso no carro, estava me salvando, e agora estava me executando. Levantei meu olhar cansado junto com meu rosto encharcado e encarei Jooheon apontar a arma na minha cabeça.

- Tudo bem... - ele disse, dando um sorriso triste. A feição dele estava diferente naquela noite,  ele parecia triste. Eu não estava entendendo, no final das contas ele não me odiava e não queria me matar? Se fosse esse o caso, tenho certeza que ele estava fazendo isso porque o Clã é mais importante. — Feche os olhos. 

Eu não fechei, foquei na arma. As palavras dele não me importavam. Eu sabia que era mentira, tudo aquilo era mentira, e eu sabia disso. Suspeitei desde o início e estava certa. 

Pensei na Chin-Sun, na minha família, nos meus pais, no grande futuro que eu sempre desejei.

Tudo foi por água abaixo. 

Diversas cenas se passaram pela minha cabeça. Eu e minha irmã dançando no quarto, eu contando coisas que eu descobria para minha mãe enquanto ela lavava a louça, os filmes e as risadas em família, eu e a Chin-Sun brincando no parque enquanto éramos crianças, minhas vitórias e as minhas falhas.... O filme da minha vida. 

Assim que escutei o tiro, fechei os olhos com medo. Minha audição falhou, fiquei um tempo tentando sentir a dor. 

O buraco da bala, liberando a cachoeira vermelha saindo de mim. Fiquei esperando a dor insuportável que sufocava a garganta impossibilitando a respiração.

Nada. Eu não estava sentindo nada. Abri os olhos e tentei encontrar o ferimento de tiro. Jooheon não atirou em mim. 

Ele errou.

A bala acertou a parede ao lado da minha cabeça, perto do meu ouvido, acho que foi por causa disso que minha audição falhou. Tudo ao meu redor enxergava em câmera lenta. Os meninos correndo e atirando em outros que haviam chegado do nada. O que está acontecendo?

Minha audição voltou devagar me possibilitando escutar aos poucos. Tiros. Gritos. Batidas.

Tentei engatinhar para fora dali mas era impossível. Me encolhi medrosa perto da parede, assustada, eu não conseguiria sair, algo em mim não permitia de jeito nenhum que eu saísse correndo, sabia que poderia morrer diante dos tiros, mas também poderia morrer tentando sair dali. O medo me impossibilitou de tudo. Minhas lágrimas não pararam em nenhum momento, faziam questão de descer sem vergonha alguma, me deixando com os olhos e as bochechas vermelhas. Notei Jooheon se aproximando de mim, não tinha mais nada o que fazer, exceto, o ver vindo até mim, eu só queria desmaiar para não ver o que iria acontecer, meu receio crescia cada vez mais.

Ele iria me matar naquele momento, tinha certeza disso. Ele nunca perderia tempo. Jooheon se abaixou na minha frente e lançou um olhar preocupado.

- Levante! — ele disse com pressa, segurando meu braço e me puxando para levantar. — Rápido!  — levantei, me apoiando nele. Jooheon me levou com passos rápidos para longe do tiroteio. Alguém nos seguiu e atirou em nossa direção.

Jooheon me empurrou para sua direita que tinha uma parede para servir de proteção e revidou, acertando no peito do outro. Minhas pernas cansadas me fizeram sentar no chão com a cabeça zonza. Senti Jooheon abaixar ao meu lado, não conseguia ver seu rosto nitidamente por conta das lágrimas, então pisquei duas vezes.

- Por favor, Jooheon... — balbuciei com voz de choro. — ...não me mate... — encarei seus olhos. Eu precisava de um descanso. Ao ouvir aquilo, Jooheon se aproximou um pouco mais e me envolveu em seus braços apoiando minha cabeça em seu peito, me dando um abraço aconchegante, arregalei os olhos surpresa com certo ato e demorei para perceber o que estava acontecendo, respirei fundo e apertei os olhos não querendo abrir nunca mais. Meu corpo doía, meus olhos doíam, mas meu coração ficou calmo.

- Eu não vou te machucar mais... Eu prometo. — ele sussurrou perto do meu ouvido, fazendo com que meu interior tivesse paz. Enquanto estava envolvida nos seus braços, fechei os olhos, sonolenta, como se não estivesse nada para me preocupar. Mas, estar com Jooheon em meio a tiros, algo me dizia que eu estaria segura... Mesmo não estando verdadeiramente. Não sei o que houve comigo, se desmaiei, ou dormir. Pelo menos, se eu acordasse, seria o único sinal que sobrevivi.

 

 

 

[...]

 

 

 

"Quero abraçá-la em meus braços novamente"

- From Zero, Monsta X

 

 

 

 

[...] 

 

 


Notas Finais


*Até logo<33


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