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História No Homo, No Alpha - A grama do vizinho é sempre sintética


Escrita por: PJIKOOK , pjieun e ABOPalace

Notas do Autor


Oi, bom dia?

Excelente leitura!

ALIÁS, OBRIGADA PELOS 500 FAVORITOS!!!!!! EU AMO VOCÊS PRA CARALHO!

Capítulo 4 - A grama do vizinho é sempre sintética


Fanfic / Fanfiction No Homo, No Alpha - A grama do vizinho é sempre sintética

Quarto Capítulo: "A grama do vizinho é sempre sintética"


Já haviam se passado algumas semanas desde a recepção calorosa que Jimin tivera na empresa de Jeon Jungkook. Desde aquele dia, sua relação com o CEO havia sido mais informal, ainda que polida, e o alfa mais novo parecia um pouco mais a vontade perto de si, até mesmo sorria com mais afinco. A conversa sempre fluía melhor, e por mais que não conversassem tão intimamente, Jimin e Jungkook estavam inegavelmente mais próximos.

Jimin se sentia um lixo, estava começando a realmente apreciar os sorrisos do chefe e sabia onde isso acabaria. Como já foi citado, o alfa tinha uma certa coleção de ex-namorados e não se orgulhava disso. Não é como se o secretário estivesse já se imaginando como namorado de Jungkook, apenas estava supondo, com base em sua falta de vergonha na cara. Não era um jogador, nem mesmo um canalha, porém o fato de ser doce com todos contribuíra para que sua fama de namorador crescesse de um jeito ruim.

Resolveu, então, comentar com suas ommas sobre o que estava acontecendo. Em um domingo a noite, quando todos estavam reunidos - por milagre, já que Byul-yi trabalhava como louca - Jimin contou sobre Jungkook é sobre como estava começando a ficar caidinho pelo chefe. Quer dizer... É, esquece a parte do "caidinho".

- Hmmmmmmm... Como posso dizer? - Jimin ponderou por alguns longos momentos, tentando encontrar as palavras corretas para se dirigir às duas mulheres que se encontravam sentadas consigo. As duas imediatamente deixaram seus gastos de lado para ouvirem o filho, que suspirou e voltou a falar. - Então, vocês sabem o Jungk-

- Ué, mas já? Poxa, ainda faltam alguns dias para que você complete dois meses de trabalho e você já está enrabando o garoto? - Byul-yi perguntou em sua habitual falta de censura e Yongsun ficou roxa de vergonha, desferindo um tapa na esposa. Jimin acabou rindo da falta de filtro da mãe. Era quase óbvio que ela diria algo como aquilo.

- Não é isso. Eu só queria dizer que estamos nos falando de uma maneira um pouco incomum para um chefe e secretário. E outra, ele é alfa, nem dá pra saber se aceitaria ser enrabado - Jimin simplesmente jogou as palavras na mesa e a mais nova entre as duas mulheres acabou rindo descontroladamente, o que chamou a atenção de Jimin, este que sequer percebeu direito o que havia deixado escapar de sua boca. Era como se tivesse deixado um segredo ultraconfidencial ser revelado para o inimigo.

- Então, você assume que tem pensado em enrabá-lo! - Byul-yi quase gritou e foi a vez de Jimin ficar muito muito corado. - Ah, é por isso que você teve tantos namorados. Você é todo fofo quando quer, mas é um verdadeiro jogador. Eu não sei se te venero ou se te dou umas palmadas por ser esse alfa tão fofinho. Aposto que Jungkook também tem imaginado você de outra forma.

- Omma, não fale como se eu estivesse arrastando as asas pelo Jungkook! Apenas estamos mais próximos, eu te juro que é apenas isso - Mentira! Jimin havia acabado de desistir de contar que estava começando a se atrair demais pelo chefe, já que com certeza Byul-yi iria zoar o filho pelo resto do ano. - Se lhe confere, nem mesmo trocamos nossos números de telefone. - Ok, isso era verdade. Estavam conversando o suficiente para trocarem os números de telefone, mas os dois eram um pouco envergonhados para isso. Dois garotos esquisitos.

- Não dê ouvidos à ela, essa sua outra omma é uma pervertida... - Yongsun disse sorrindo e Byul-yi murmurou algo ininteligível em sinal de falsa indignação. - Agora, meu filho... Conte-me sobre o apartamento que você estava pensando em comprar. Fica próximo a empresa, não é? Seria interessante para você viver em um lugar a poucos passos do seu trabalho, bem mais fácil.

- Que pressa é essa para me ver fora de casa? - Foi a vez de Jimin fingir indignação, porém apenas com o tom de voz afetado, já que no seu rosto o semblante sorridente jamais desaparecia. - Querem que eu aplique um obliviate em vocês também? Assim estarão definitivamente livres de mim, já que esqueceram até a minha existência. Nessas horas eu gostaria de ter recebido a minha carta de Hogwarts.

- Não faça esse drama todo, Park! - reclamou Yongsun também com falsidade. Família de atores. - Eu só estou curiosa porque você parecia bastante entusiasmado em se mudar para perto do emprego. Além de que eu imagino que você queira ter apenas o seu espaço... Sabe, você mesmo diz. "Já tenho vinte e seis anos, omma..." - Yongsun disse, levando um pouco mais de japchae até a boca, ainda observando avidamente o filho.

- Tudo bem, tudo bem... Então, eu fechei a compra do apartamento a três dias. Na verdade, eu já estava "pechinchando" com o corretor desde que recebi o meu primeiro pagamento da empresa, o meu salário é realmente alto, então... Compra efetuada. Aliás... Eu vou embora amanhã de manhã. - Jimin disse animado e Yongsun sorriu, no entanto, havia alguém naquela mesa que não havia ficado tão contente com a notícia.

- Jimin... - Byul-yi voltou a se pronunciar, agora revirando o japchae com os hashis. - Eu não queria que você fosse embora. Eu... Eu nunca fui uma mãe presente como Yongsun, não era capaz nem mesmo de lhe dar um beijo noite, já que quase sempre estava tendo plantão no hospital. E agora, o tempo voou depressa e você já quer se mudar. Eu me sinto inútil com essas coisas, sabe? Parece ridículo, mas... Eu só queria ter sido uma mãe melhor, e aparentemente isso agora é um desejo puramente utópico. Acho que perdi tempo demais lá fora e, quando achei que era o momento certo... Você já havia se tornado um adulto. Eu sinto como se tivesse perdido a sua infância toda... Não te vi crescer.

Yongsun observava com certa admiração a preocupação da esposa, que jamais havia comentado consigo sobre a própria preocupação em ser alguém verdadeiramente presente e dedicada para Jimin. Este olhava a mãe com ternura desmedida e, em uma ato rápido, o alfa se levantou de seu próprio assento para esticar-se sobre o colo de Byul-yi.

- Você é uma mãe incrível. Eu não quero que duvide disso, você é uma mãe maravilhosa, e dedicada o quanto pode. Apenas por salvar vidas todos os dias e se dedicar inteiramente para pessoas que você sequer conhece você me dá um imenso orgulho, omma. Não quero você vinte e quatro horas em casa. Eu posso sentir o seu amor mesmo quando você não está comigo. Mesmo enquanto você está operando um cérebro, hm?

- Você não vai me fazer chorar. Oh céus, eu não posso chorar - MoonByul-yi sorriu olhando para cima e cerrando as pálpebras em seguida, encostando a cabeça no peitoral de Jimin e o abraçando pela cintura, enquanto este prosseguia com as pernas no colo da mãe.

Com o olhar, Jimin chamou Yongsun, que se levantou e ajoelhou-se ao lado da cadeira da esposa, apoiando os antebraços nas pernas do filho. Era uma cena digna de uma fotografia deveras emocionante.

- Você não pode ficar nem mesmo essa semana? Se mude no sábado... - pediu Yongsun, falando baixinho. Byul-yi torcia para que o filho respondesse positivamente, mas sabia que isso não aconteceria. Seu coração de mãe a avisara de forma antecipada, de algum jeito sabia que seu filho sairia finalmente - e infelizmente - da proteção de suas asas.

- Não... Eu irei realmente me mudar amanhã, logo cedo. Deixarei minhas coisas já empacotadas no apartamento e seguirei então para a empresa. Terão de acordar bem cedo para se despedirem de mim - Jimin disse e acariciou os cabelos de ambas as mães. - Não se preocupem... Eu continuarei sendo o garotinho de vocês, no entanto, um garotinho um pouco mais crescido. Apenas um pouco.

- Realmente, apenas um pouco. Você não conseguiu atingir a altura correta, bebê - Byul-yi disse risonha e Jimin ficou com uma careta horrível, mas por dentro sentia uma imensa alegria. E confusão, já que, ainda não sabia como se portar em relação ao seu chefe...




O primeiro soco o acertou em cheio. Em seguida, aproveitando-se dos movimentos bruscos, o alfa prosseguiu com os golpes bastante sincronizados, socos e chutes altos e firmes que faziam um barulho alto ecoar por aquela sala grande, com chão acolchoado e uma "janela" que tomava conta de uma parede inteira.

Suas mãos não possuíam a proteção necessária para toda aquela quantidade de socos. No entanto, a dor da pele se desprendendo devagar da carne o agradava, afinal de contas aquilo de alguma maneira o distraía ao menos um pouco de todos os pensamentos que o confundiam.

Quando Jungkook parou de espancar o saco de pancadas, este se desprendeu do gancho que o suspendia no teto e rolou longe, batendo na parede a frente deste. O alfa suspirou com visível cansaço, agora mais calmo do que anteriormente. Havia definitivamente se sobrecarregado dessa vez, tentava fazer com que a constante adrenalina espalhada em seu sangue tivesse uma utilidade.

PORRA, MALDITO SEJA PARK JIMIN! Ah, era ele a causa do descontrole absurdo de Jungkook, que se encontrava tão, tão confuso que sequer conseguia pensar em outra coisa que não fosse aquele alfa. Nada fazia sentido em sua cabeça, principalmente depois da conversa que tivera com Hoseok, esta que lhe abriu um novo leque de possibilidades e de dúvidas.

Primeiro fato bastante confuso: os cios de Jungkook. Óbvio. Ali estava visivelmente tudo um pouco muito errado. Segundo fato extremamente confuso: Heterossexualidade ou bissexualidade? Jungkook deveria passaram a considerar a bipolaridade a via mais óbvia. Ao menos era mais fácil, não? Enfim. Terceiro fato malditamente confuso: Seokjin diz uma coisa, Hoseok diz outra. O que é que ele poderia fazer quando duas pessoas que ele confiava aconselhavam-no de um jeito oposto?

Jungkook sempre parecia travar uma luta interna com o seu próprio lobo, o que era bastante estranho para si, já que ambos sempre foram bastante sincronizados. Agora, pareciam totalmente fora de sintonia: Jeon tentava fugir de Jimin, enquanto seu lobo clamava desesperadamente pelo mesmo.

Se sentia meio Jacob. Definitivamente, Jimin era a Bella.

Jungkook procurou desligar momentaneamente sua própria mente para que voltasse aos treinamentos, no entanto, sempre que olhava para aquele saco de pancadas caído no chão, acaba pensando em Jimin. Só não sabia se era porque sinceramente queria espancá-lo ou porque o imaginava treinando. O Park deveria ter um corpo realmente belo sob aquele terno bonito que ele usava. Possuía os ombros relativamente largos e pernas bastante grossas, além de um porte realmente bonito demais para um homem que possivelmente não malha.

Ele definitivamente não queria considerar a segunda opção. Decidido, o CEO pegou o saco de pancadas e o suspendeu novamente no teto, prendendo-o no gancho de metal. Em poucos segundos, já estava socando o monte de espuma e couro com velocidade e astúcia, como se realmente tivesse uma pessoa ali.

- Senhor Jeon, pelo amor de Deus. Chega disso - Seolhyun entrou na sala de jogos, trazendo em uma das mãos uma toalha branca e felpuda, junto de uma camiseta limpa, e na outra mão uma garrafinha de água gelada. Jungkook salivou ao ver o recipiente na mão da governanta. - Você está parecendo um lutador em aquecimento. Pare, ou não vai conseguir trabalhar direito amanhã de manhã! 

A velha e doce Seolhyun se aproximou do patrão e esperou que Jungkook retirasse a camiseta branca, que já grudava em seu peitoral e em suas costas. Quando o vez, a governanta estendeu a toalha nas costas suadas do homem, que relaxou ao sentir o tecido levemente frio tocar sua pele quente. Enquanto secava o corpo, tomava a água que a senhora havia trazido.

- E por favor, não assista Crepúsculo hoje. Eu já decorei até os créditos daquele filme - a senhora continuou e passou a secar os cabelos de Jungkook com a ponta da toalha, retirando os excessos de suor das franjas do mesmo. Jeon ficou levemente corado pela repreensão da subordinada, esta que o olhava firme, pois com certeza sabia que o alfa iria realmente assistir Crepúsculo novamente. - Definitivamente, ver aquilo todo o final de semana não está te fazendo muito bem.

- Desculpe, noona... - Jungkook suspirou, terminando de beber toda a água da garrafinha e devolvendo-a para a governanta, ao menos sentindo a garganta aliviar com a grande quantidade de líquido que escorria na mesma.

- Não é necessário desculpar-se, uh? Aliás, vista isso é vá cumprimentar o novo vizinho - Seolhyun disse sorridente e Jungkook mostrou-se confuso. - Bem... Aparentemente a casa ao lado há um novo proprietário. Não sei seu nome nem sua classe, sei apenas que será ótimo se você for ao menos cumprimentá-lo.

- Sempre com a razão, noona... Quem sabe se ele não será um excelente amigo, hm? - Jungkook perguntou, agora oitenta por cento mais calmo. Pegou a camiseta de algodão cinza que a governanta havia lhe levado e, após estar com o corpo mais seco, se encaminhou até o lado de fora de sua casa.

Por um momento, Jungkook conseguiu se distrair dos pensamentos completamente errôneos que envolviam seu secretário. Observou então a grande casa que se erguia ao lado da sua - não tão imponente, modéstia a parte -, em tons rosé e branco, em um estilo mais antigo do que a sua. Caminhou pelo jardim muito bem cuidado e subiu dois degraus antes de chegar até a porta que conciliava vidro e madeira branca.

Tocou o interfone sem hesitação e murmurou um "sou o seu vizinho" ao receber um pedido de identificação vindo de uma voz grossa. O novo vizinho poderia ser um alfa? Aguardou. Em poucos segundos a porta se abriu revelando um homem bastante alto, de cabelos castanhos e expressão bastante... Animadora.

- Olá, meu nome é Jeon Jungkook, sou seu novo vizinho. Moro na casa ao lado, e é um prazer conhecer você. Espero que goste desse bairro - o alfa disse com certa empatia, o que também animou o homem em sua frente, que apesar de ter um porte bastante musculoso e traços mais fortes, era um ômega. O lobo de Jungkook se revirou frustrado ao sentir o cheiro de creme de avelã.

- Eu sou Park Chanyeol, é um prazer conhecer você. Gostaria de entrar? Acabei de abrir uma garrafa de vinho tinto. Podemos beber um pouco, não? Assim podemos nos aproximar, é estranho sermos vizinhos e sequer  conversarmos - O maior pediu educado, animadamente. Jungkook sorriu, já gostando do jeito do novo vizinho e assentiu, entrando dentro da grande casa quando o ômega deu-lhe passagem.

Jungkook ficou um tempo observando a decoração da sala de estar, ouvindo um tilintar de taças e o som do vinho caindo contra o vidro. Poucos instantes depois, Chanyeol retornou com as taças e entregou uma ao alfa. 

- Onde vivia, Chanyeol-ssi? - Jungkook perguntou puxando assunto. Sim... Era isso que precisava para esquecer Park Jimin. Distração. Seria capaz de perguntar até mesmo o signo de Chanyeol se fosse possível.

- Vivia em Geochang. Entretanto resolvi me mudar para Seul, ainda mais depois de tanto tempo viajando repetidamente para cá. Fiquei muito na casa de um ex namorado meu, sempre vinha visitá-lo, e mesmo com nosso término eu continuava visitando a capital. Acabei pegando gosto pela cidade - Chanyeol disse e sorriu para Jungkook, que não conseguiu evitar um sorriso em resposta.

- Entendo... Seul é realmente uma cidade bela e aconchegante, de certa forma - Jungkook respondeu e bebeu um gole de vinho, apreciando o sabor do mesmo. - Eu vim de Busan. Ainda visito minha cidade ao menos duas vezes no ano, não consigo deixar minhas origens de lado.

- É impossível deixar - Chanyeol sorriu e bebeu o vinho. - Aliás, Jeon Jungkook... Eu já ouvi seu nome várias vezes. É dono de uma empresa de entretenimento, não é? - perguntou animado e Jungkook riu baixinho, abaixando a cabeça e olhando a taça.

- Foi difícil... Chegar onde cheguei - o CEO respondeu, em um tom de voz baixo. Pôde ouvir Chanyeol suspirar em concordância.

- Não é fácil para ninguém, eu imagino - Chanyeol disse e deixou a taça de lado. - Aliás, eu tenho escutado seu nome com mais frequência agora, desde que meu ex namorado passou a trabalhar em sua empresa. Ele fala bastante em você. Claro, não é só isso... A Big Hit é uma grande empresa, qualquer pessoa ouve falar nela.

- Mesmo? - Jungkook sorriu, orgulhoso de si mesmo. Droga, já estava começando  a se lembrar do seu secretário. - Desculpe pela pergunta indiscreta, mas quem é o seu ex?

- É Park Jimin.

Oh.

Sério?

Sério mesmo?

Que droga é essa?!

Jungkook engoliu em seco e deu um sorriso amarelo para Chanyeol, balbuciando um "preciso ir, está tarde". Colocou a taça na mesa de centro da sala e se levantou às pressas, tropeçando nos próprios pés e correndo de lá, sem nem mesmo esperar uma resposta do novo vizinho. Seu lobo rosnava de ódio, se sentia ameaçado, rangia os dentes e parecia incontrolável; Jungkook sentia vontade de se transformar naquele exato momento, mas não podia fazer aquilo.

Ao chegar em sua casa, foi direto para a sala de jogos, onde simplesmente arrancou a camiseta cinza que usava e voltou a socar o saco de pancadas, sem nem se importar com os possíveis machucados que teria em suas mãos. Aquilo deveria o acalmar... Entretanto... Só o deixara mais nervoso.

Estava com ciúmes? Sério?

- P-Park... Park, Park! - Jungkook murmurou antes de prosseguir com os socos firmes e até raivosos. Ele praticamente não ficava com raiva, entretanto, sentia até mesmo suas presas se descontrolarem.

Eram muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, e Jungkook não sabia se poderia suportar a pressão daquilo.

Quem ele iria ouvir: Seokjin ou Hoseok?

O que ele deveria fazer? Ouvir Seokjin significaria que ele deveria abrir mão da sua crença sobre ser hétero. Além disso, deveria dar uma chance para as confusões que cresciam em si a respeito de Park Jimin. Isso lhe custaria o seu orgulho, no entanto.

Ouvir Hoseok significaria pensar um pouco mais a respeito disso, tendo a certeza de que era realmente isso que queria. Talvez fosse apenas algum descontrole nos hormônios... Tudo para sua irmã envolvia hormônios.

Alcançou o celular, este que estava quase do outro lado da sala e o desbloqueou, procurando o contato de Seokjin e pedindo para que o mesmo assumisse a empresa por uma semana, pois ele precisava de um tempo para si. A conversa com Park Chanyeol - Jungkook não pode evitar criar uma instantânea antipatia pelo ômega - havia o dado uma ideia, iria visitar sua cidade e lá tentaria esquecer o maldito alfa. Após enviar a mensagem, retornou a atenção para o seu saco de pancadas.

Sabia que naquela semana, Jaebum também estaria em Busan e se animou imediatamente. Precisava mesmo falar com o melhor amigo, precisava se afastar de tudo relacionado a empresa, principalmente do secretário.

Não misture o lado pessoal com o profissional.

Mas que porra, estava fazendo tudo errado! Jungkook estava, definitivamente, fazendo tudo errado!

Enquanto dava murros sem parar, Jungkook fez sua decisão. A ideia de sua irmã parecia mais segura. No entanto, ele com certeza não estava preparado para aquilo. Deveria tentar, porém. Ao menos tentar.

Iria tirar Park Jimin de sua cabeça, ou não era o alfa Jeon Jungkook.


Notas Finais


Chanyeol ômega? Esperavam por essa? Hshshshshshs

(Capítulo editado)


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