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História No Light No Light - Quelqu'un m'a dit


Escrita por: LadyDuMaurier

Notas do Autor


Olá obrigado pelos comentários e favoritos. Essa participação realmente me motiva a continuar escrevendo.
O capítulo saiu um pouquinho mais curto do que eu tinha planejado, mas espero que gostem .
Desculpem qualquer erro.

Capítulo 5 - Quelqu'un m'a dit


Fanfic / Fanfiction No Light No Light - Quelqu'un m'a dit

Após um banho juntos, Zelda se deitará ao lado de Faustus, vestindo uma boxer preta e uma camisa de manga branca; o observando deitado a bruxa refletia as palavras anteriores ditas, ela preservava um carinho por Thomas, ele a havia ajudado em um momento onde ninguém poderia, especialmente Faustus.

_ Ah, Faustus. Se soubesse que foi justamente você que me entregou a Thomas. E mesmo assim eu voltei. A voz de Zelda é apenas um sussurro suave.

De olhos fechados, Faustus não havia adormecido e as palavras, sussurradas o atingiam com duvida. Zelda havia partido sem explicações para Londres, muito se comentara na época no entanto ouvir que ele era responsável pela partida e por colocar Thomas em seu caminho, lhe parecia impossível, não fizera nada de que se lembrasse.

O horário era próximo a hora dos demônios, Zelda se tornava de repente agitada, a segurando contra si, o sacerdote ouvia apenas um balbuciar de palavras.  

_ Não Edward não pode saber … Ele o mataria… Não… Faustus não pode, eu não vou … Por favor… Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, Zelda abre os olhos sentindo os braços de Faustus ao seu redor, os olhos azuis pareciam neutros, mas ela sentia algo diferente.  

_ Você está bem ?

_ Sim, apenas… apenas um pesadelo. Eu só precisava acordar. Zelda não tinha lembranças desta parte de seu passado a anos e não entendia o porquê delas lhe retornarem.

_ Estava falando enquanto dormia. Você nunca …

_ Faustus, seja o que for que eu tenha falado, foi apenas um pesadelo infeliz. Zelda não sabia o porquê direito, nem quando fizera, mas sua cabeça repousava no peito do homem permanecendo o resto da noite, as mãos entrelaçadas em seu corpo; como se o gesto criasse uma proteção dos medos que a assombravam.

O gesto não passará despercebido pelo sumo sacerdote, Faustus tinha certeza que as palavras remetiam a afirmação dita pela bruxa ao se deitar. Fez uma anotação mental para investigar o que se passara no tempo que Zelda viajara, seja o que fosse era um segredo que nem ele e nem Edward poderiam saber.

As horas seguintes foram calmas, sem lembranças ou palavras fugindo os lábios. Ao acordar antes de Faustus, Zelda tirava a camisa a substituindo por suas roupas, ainda existia um pouco de terra no tecido, o limpando com as mãos, indo até o banheiro terminando de se arrumar, ela não se arrependia do que haviam feito na floresta, pelo contrário ter o sumo sacerdote na clareira lhe parecera excitante. Se não fosse por seu “pesadelo” diria que havia sido uma bela aventura.

_ Bom dia. Faustus diz a observando retornar ao quarto, se encontrava sem camisa apenas com uma calça de linho preta, sentado na cama.

_ Bom dia. Ela se aproxima sentando ao seu lado, lhe beijando rapidamente.  

_ Zelda nós precisamos conversar, sobre o que aconteceu ontem.

_ O que exatamente? Ela temia que ele retornasse ao assunto de seu pesadelo ou de algo que dissera enquanto dormia. Faustus podia ver que seu semblante mudar, a bruxa se tornava tensa.

_ Primeiro sobre a aula que estava a dar e segundo sobre a sua irresponsabilidade com a própria segurança. Zelda ficará aliviada, ouvir outro sermão não lhe trazia medo e fora tendo esse mesmo assunto debatido que a levará para cama dele.

_ Tudo bem, mas… Antes que a bruxa pudesse continuar o choro de Judas, chama sua atenção - Eu vou vê-lo é melhor conversarmos quando você estiver vestindo mais roupas.

Saindo deixando o bruxo com um olhar interrogativo, Zelda entrava no quarto do afilhado, as paredes eram de um azul oceano, que combinava com os móveis de mogno preto, em seu berço o pequeno menino de cabelos negros e olhos azuis lhe encarava.

_ Olá meu querido. - ela o pega no colo - O que você tem Judas? O ninando um pouco, seu choro parecia diminuir um pouco.

O levando para o andar de baixo na cozinha, Zelda olhava o ambiente completamente composto com vários aparelhos domésticos, se dirigindo a geladeira pegando um litro de leite, ela deixa o pequeno herdeiro em uma cadeirinha e pega uma caneca colocando para esquentar.

Tomando o menino no colo novamente, seus olhos se encantavam com a semelhança entre o pequeno e seu pai, os cabelos escuros, olhos azuis e os traços já definindo seu rosto.

_ Zelda o que está acontecendo? A voz de Hilda ao seu lado a assusta.

_ Amaldiçoado seja Hilda. O que está fazendo aqui?

_ Sabrina estava preocupada, você ficou de falar com o Padre Blackwood e não voltou. O que aconteceu?

“ Aconteceu que discutimos e tive um excelente sexo na clareira e um longo banho na casa do Sumo Sacerdote .” O pensamento de dizer essas palavras lhe passara rapidamente, porém não precisava de uma Hilda chocada logo pela manhã.

_ Nós conversamos, mas o pequeno Judas não estava muito bem e me ofereci para passar a noite com ele. O bebê se mexia um pouco, Zelda sabia que ele apenas tinha fome, mas na falta de uma desculpa melhor usara a criança.

_ Coitadinho, espero que ele melhore. Os olhos amáveis de Hilda olham a criança por instantes; ela sabia que a irmã havia se apegado, Zelda era apaixonada por crianças.

_ Devo voltar logo, avise a Sabrina.

Levantando o olhar para um segundo pássaro na janela, a irmã mais nova lhe lança um sorriso e desaparece por uma porta.

Esfriando o leite e pegando uma mamadeira na pia, Zelda colocava novamente o menino em seus braços, subindo para o quarto deste, lhe dando a mamadeira o ninando olhando através da janela, as nuvens cinzas cobriam o céu gerando um ambiente fresco e agradável, Zelda gostava de chuva, do som da água caindo no chão, o cheiro de terra, o show de raios e trovões no céu.

Terminando a mamadeira, a bruxa o ninava cantando uma canção suave em francês, os bracinhos estendidos para ela.

On dit que le destin se moque bien de nous

(Disseram-me que o destino debocha de nós)

Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout

(Que não nos dá nada e nos promete tudo)

Parait qu'le bonheur est à portée de main

(Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos)

Alors on tend la main et on se retrouve fou

(Então a gente estende a mão e se descobre louco)

Pourtant quelqu'un m'a dit

(No entanto, alguém me disse)

Que tu m'aimais encore

(Que você ainda me amava)

(C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore)

Foi alguém que me disse que você ainda me amava

(Serait-ce possible alors?)

Seria possível, então?

Sua voz é cortada ao sentir a presença de Faustus no cômodo, se voltando para encará-lo, ela não sabia o que se passava sob os olhos azuis; um sorriso raso nos lábios dele a fizera sorrir também.  

_ A babá deve chegar em meia hora. Mas ele parece bem com você.  Se aproximando dos dois, Judas se mantém em silêncio, seu rosto não se desviando da mulher que o carregava;  Faustus não o culparia por ficar curioso com os olhos verdes a sua frente, mesmo os vendo durante anos ele ainda nunca os decifrara inteiramente, Zelda em si era um enigma.

Pegando o filho em seus braços apenas por instantes, o sacerdote o coloca novamente no berço.

_ Ele ficará bem, vamos até meu escritório.

_ Como desejar. Acariciando o rosto pequeno lhe dando um beijo no topo da cabeça Zelda se retira logo atrás; apenas fazendo uma breve parada no quarto para pegar sua bolsa.

Entrando em um novo cômodo, o mesmo parecia uma versão um pouco mais sofisticada do escritório na Academia. Se sentando, na cadeira frente a mesa , Faustus tomava seu lugar atrás.

_ Zelda você sabe que não posso permitir que dê aulas fora da Academia, mesmo que seja um grupo de estudos, dadas as atuais circunstâncias estaria colocando a sua segurança como a dos alunos em risco.

_ Feitiços de ocultação e proteção podem ser realizados. Acredito que deixá-los por conta seria ainda pior. Não estamos falando de crianças Faustus, mas de adolescentes. Eu tenho uma em casa, diga a eles que não podem fazer algo e os estará atiçando a provocá-lo.

_ Assim como você. - ele faz uma pausa, medindo as palavras - Permitirei que dê as aulas, mas dentro da Academia e como matéria facultativa. Além disso seu planejamento será avaliado, sou o diretor tenho que saber o que está sendo passado aos alunos.

_ Obrigado. Mas o que lhe fez mudar de idéia? Um sobrancelha  erguida questionando.

_ No caso de caçadores em Greendale, uma besta infernal pode servir de proteção aos alunos e ao coven. Era mais fácil para Faustus usar o coletivo do que dizer que ela o havia convencido, com a coragem que tivera ao enfrentá-lo e o desejo de tê-la por perto, mesmo que para observação.

_ Fico feliz em concordar.

_ Mas não acabamos ainda. Ele se levanta, se encostando na mesa ao lado dela.

_ O que falta? Ela franzia o rosto não entendo.

_ Sua segurança. Zelda eu não quero que faça nenhuma estupidez como a anterior. Você se colocou diante de um perigo que não sabia se poderia conter ou não. Aquele corte, não pretendo ver nada semelhante novamente. Graham pode ir para onde quiser se colocar no perigo que encontrar, mas você não. Não vou permitir que conte com a sorte novamente.

_ Não foi a intenção dele me colocar em perigo, mas entendo o que quer dizer. Sim eu deveria ter calculado o perigo, mas não significa que seja uma porcelana que não pode se defender.

_ Não estou a subjugando, não sou tolo ou ingênuo em relação a você. - sua mão esquerda, toca o rosto dela, deslizando para o pescoço - Mas não temos dimensão do que está acontecendo, caçadores não são vistos  a anos, odiaria que algo lhe acontecesse por imprudência.

_ Por favor, não quero discutir sobre o que houve na floresta. Se levantando seus corpos se aproximavam, separados por uma distância mínima.

_ Apenas prometa-me que não tomará decisões dessa espécie. Sou o sumo sacerdote Zelda, se precisar comunicar algo ou alguém para acompanhar em situação de risco, venha até mim.

_ Eu prometo. - Zelda dá mais um passo, quase colando os dois corpos - Mas não precisa se preocupar com Thomas, já lhe disse, estou aqui agora Faustus por que quero. - segurando as mãos dele as colocando em sua cintura, a bruxa cruza as mãos em torno do pescoço do homem - Você está tocando meu corpo, porque é meu desejo. Os olhos verdes lhe pareciam uma floresta densa e profunda que não conseguia enxergar nada muito além.

O beijando lentamente Zelda tinha perdido qualquer pressa  que tivesse, tudo que queria era proporcionar no ato conforto a Blackwood, nem tudo entre eles estava de acordo, porém depois de dançarem tanto tempo em torno um do outro e de seu passado com Graham, ela queria provar que estar com ele por mais arriscado que fosse, não era contrário a sua vontade.

_ Eu acredito em você, mas não nele. Qualquer homem que já esteve com você dificilmente a esqueceria.

_ Obrigada. Mas você é a prova que isso é possível. Ela faz referência ao casamento do bruxo.

Segurando-a ainda contra si, Faustus recordava dos momentos durante os anos que os lábios, os cabelos ruivos ou mesmo a maciez da pele de outras amantes lhe trouxeram as memórias de seu tempo com Zelda na Academia. Por Lucifer, ela era capaz de o excitar na sala de aula apenas com uma cruzada de pernas e seus lábios próximos a uma caneta.

_ Isso não significa que esqueci, apenas que não me aproximei. Pensamentos são independentes de ações.

_ Você sempre foi bom com palavras. Ela encara novamente seus olhos - Mas eu preciso ir agora.

_ Farei uma reunião no horário das bruxas, sobre a questão dos caçadores. Espero lhe encontrar na Igreja.

_ Conte com isso. Ela sorri.

_ Zelda, avise Ambrose que desejo falar com ele na Academia.

_ É claro.

Se despedindo o beijando e mordendo o lábio inferior; Zelda desaparecia diante do homem, surgindo em seu quarto tomando um banho rápido, trocando sua roupa por um vestido preto de mangas e um decote em U ; descendo as escadas as vozes da cozinha já eram reconhecidas.

_ Bom dia tia Zee. Sabrina e Ambrose diziam juntos ao vê -la.

_ Bom dia. Ela se senta, servindo-se  de uma xícara de café.

_ Então como foi sua conversa com o Padre Blackwood? E como está Judas, tia Hilda disse que precisou ficar com ele.

_ Judas está bem é um menino forte.

_ Amaldiçoado seja . Hilda agradecia.

_ Mas em minha conversa com Padre Blackwood, entramos em acordo quanto às aulas, poderei continuar desde que seja na Academia, uma matéria facultativa e claro meu material passará por análise, mas poderemos continuar.

_ O que fez para o Padre Blackwood mudar de idéia tia Zee? Ambrose tinha um sorriso zombeteiro em seu rosto.

_ Dado ao fato novo de haverem caçadores em Greendale, ele acha que pode ser útil aos jovens e ao coven terem bruxos com essas habilidades. Além  disso, ele pediu para avisá-lo que deseja o ver na Academia.

_ E eu achando que iria ter uma folga no sábado pra sair com Luke. Ambrose bufa.

_ Ele também planeja uma reunião hoje à noite, para comunicar o que está havendo.

_ Preciso avisar a senhorita Wardwell, sei que ela não é do coven, mas tem que saber o que está acontecendo para se proteger.

_ Como se sua professora fosse capaz de evitar entrar em problemas. Zelda ironizava.

A campainha toca, fazendo Hilda se dirigir até a frente, minutos depois ela retorna acompanhada.

_ Diretor Graham. Sabrina parecia surpresa por encontrá-lo.

_ Bom dia Sabrina. Ele sorri, pela expressão dela.

Zelda que começava a ler seu jornal, o abaixa encontrando a figura conhecida.

_ Aceita um chá? Cafe? Um pedaço de bolo? Hilda pergunta.

_ Não, mas agradeço. Vim pois preciso conversar com Zelda.

_ Me siga. Zelda se levanta e ele a segue.

_ O que acha que ele veio fazer aqui a esta hora? Sabrina os observava saindo.

_ Talvez falar dos caçadores. Hilda arriscava um palpite.

_ Acho que ele ainda tem uma queda na tia Zee. Isso até que seria bom pra ela eu acho.

_ Não acho que ela esteja interessada. Ela o deixou, deve curtir algo diferente. Ambrose dizia, relembrando do segredo que mantinha com a tia.

_ Eu acho ele legal. Preferia ele ao Padre Blackwood na Academia.

_ Diz isso porque não o conhece prima. Os com carinha de bonzinho são os piores, pelo menos o Padre Blackwood se revela como é. Esse ai, o que sabemos dele?

_ Ele sempre foi gentil comigo na Academia. Hilda saia em apoio a Sabrina.

_ Bem eu tenho que ir até a Academia, então tchau. Se tia Zee ficar noiva de novo me avisem. O jovem sai , soando sarcástico.

Na varanda da casa, diante do cenário de chuva Zelda ouvia as palavras de Thomas, de acordo com este Daryl estava planejava falar com seu próprio coven e avisar os demais, a bruxa imaginava quantas bruxas como ela estariam preocupadas com seus filhos, Sabrina não havia sido gerada por ela, no entanto a tinha como se fosse; já havia passado por lugares onde a caça as bruxas ainda existia, no entanto cuidar de si mesma, era diferente de ser responsável pela vida de outros. O rosto de Connor veio em sua memória, tão jovem e frágil .

_ Padre Blackwood também está ciente. Ela disse casualmente quando o silêncio se instaurou.

_ Você contou a ele?

_ Não, ele me contou. Não sei quem o avisou. Fará uma reunião hoje para comunicar ao coven.

_ Zelda posso lhe ser sincero? Ele se aproximava.

_ Claro. A bruxa assumia uma postura mais concentrada.

_ Eu não confio nele, mesmo que ele seja o atual sacerdote do seu coven. Aquele homem não é um homem de princípios.

_ Isso é um julgamento com base nos fatos atuais ou está usando o passado?

_ O passado dirige o futuro e quem somos. Eu o encontrei novamente e não me parece que tenha mudado de quando o conheci antes.

_ Thomas por favor, me diga que não disse nada?

_ Não, apenas um aviso.

_ Eu prefiro que o que aconteceu permaneça enterrado. - ela se afasta cruzando os braços , olhando o horizonte evitando o rosto do homem - As pessoas mudam. Prefiro não relacionar presente e passado. Tudo muda, eu mudei.

_ Sabe que continuo me preocupando com você. - ele toca seu ombro, a fazendo virar para encará-lo - Não é porque nossos destinos seguiram caminhos diferentes que eu esqueça tudo que vivemos e sofremos juntos. Você é especial pra mim Zelda, independente de qualquer situação ou julgamento que faça.

_ Obrigada. Entendo porque não confia nele, mas a situação é diferente Thomas.

_ Sabia que só você tem essa mania de me chamar pelo primeiro nome. Ele ri fracamente.

_ É o seu nome, alguém deve fazer uso.

_ E eu gosto que seja você.

Os dois permanecem em silêncio e ele a abraça, a surpreendendo. Receber o abraço de Thomas era completamente diferente do de Faustus, o primeiro lhe fazia se sentir confortável, enquanto o segundo apesar de mais possessivo, era seguro, como se afastasse qualquer coisa.

_ Eu estou com você , sempre. Ele se afasta desaparecendo.

Zelda voltava a olhar o horizonte novamente, as primeiras gotas de chuva começavam a cair, as palavras de Thomas tinham um fundamento, mas novamente após muito tempo, ela não estava se guiando plenamente pela lógica.

Uma nuvem mais escura se aproximava e por instantes, no azul intenso de sua cor, ela enxergou as íris azuis geladas de Faustus.

_ Amaldiçoado seja, porque você nubla minha lógica Faustus. Por que me deixa tão confusa. Zelda temia estar criando laços mais profundos, especialmente com este, que trazia para superfície várias inseguranças esquecidas.

Do outro lado na Academia, Faustus se encontrava com Ambrose em sua sala, após falarem sobre a preparação da reunião daquela notei, o sacerdote iniciava o assunto que realmente fazia o bruxo pertinente.

_ Ambrose meu rapaz, sabe algo referente ao período que sua tia Zelda esteve em Londres?

_ Apenas sobre o noivado que teve. Mas por que o interesse vossa Excelência?

_ Conversamos um pouco e sinto que ela tem receio de me contar algo que aconteceu. - Faustus não admitiria que a conversa, havia sido um sussurro e um balbuciar de palavras durante o sono - Não a pressionei, mas soube que o bruxo ao qual ela foi noiva retornou. Temo que o que ela esteja omitindo seja algo em relação a ele.

_ Então o senhor deseja que eu investigue ele, se houve algum incidente enquanto ela esteve em Londres?

_ Sim, Zelda tem confiança nele, mas não tenho a mesma certeza.

_ Claro senhor, tia Zee, é muito discreta , mas farei o possível.

_ Assim eu espero. Pode ir.

_ Senhor, se me permite dizer quando sai, ele viera conversar com tia Zee. Não sei o assunto, mas em particular.

_ Fique de olhos e ouvidos atentos. Faustus vestia uma máscara de impessoalidade, no entanto não podia odiar mais saber que após deixar sua casa, Zelda já era procurada Graham, ele se tornara uma figura persistente. “ O que estaria dizendo a Zelda?”

Saindo do escritório, Ambrose atravessava os corredores encontrando Prudence, a algum tempo ele havia começado a sair ao mesmo tempo com a bruxa e com Luke, no entanto por mais improvável que lhe pudesse parecer começava a ter sentimentos por ela, Prudence podia ser cruel e arrogante, no entanto Ambrose também via uma garota, que só desejava que alguém lhe enxergasse de verdade.

_ Olá Prudence.

_ Ambrose. De castigo na Academia? Não pode ver o Luke.

_ Seu pai me pediu para ver alguns preparativos para reunião que fará hoje na Igreja.

_ Sobre os caçadores?

_ Você não espalhou o que te disse não é? Ele a puxa contra uma parede.

_ Não, mas obrigada pela confiança. Ela responde irônica.

_ Desculpe.

_ Tudo bem. Quer ajuda?

_ E suas irmãs?

_ Estão ocupadas.

_ Ok. Ele responde a deixando acompanhá-lo.

Através do corredor uma sombra se movia rapidamente, o perigo caminhando por sob o mesmo teto os observando. A Academia podia abrigar estudantes, mas não estava livre de outros olhos.



Notas Finais


Obs: Música que Zelda canta: https://youtu.be/hR_O0vzQj4k

Me inspirei na idéia de Zelda cantar através de vídeos no YouTube, Miranda tem uma voz excelente.

Obs2: Não sei se fui clara, mas há um espião na Academia, essa foi uma idéia que tive baseada em minhas próprias teorias.

Obs3: Shippo Ambrose e Prudence, não me julguem.


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