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História No Light No Light - Sad Beautiful Tragic


Escrita por: LadyDuMaurier

Notas do Autor


Olá meus queridos, olha quem voltou ✌
Voltei rápido com essa atualização, mas não sei se vou conseguir manter esse ritmo com a faculdade voltando já semana que vem. Mas vou tentar, agradeço muito os comentários e favoritos, são minha motivação para continuar.

Capítulo 6 - Sad Beautiful Tragic


Fanfic / Fanfiction No Light No Light - Sad Beautiful Tragic

Apreensão esse havia sido o sentimento em geral do coven com a declaração sobre caçadores em Greendale, sentada em um banco na segunda fileira, Zelda observava as reações gerais.

Em um modo de ampliar a proteção alguns bruxos sugeriram deixar seus familiares de vigilância sob a cidade e a floresta, fora uma ação que Faustus concordará, a atenção principal era sob os mais novos crianças e adolescentes que eram orientados a não saírem sozinhos de suas casas ou da Academia.

Quando tudo já havia sido discutido e explicado, Faustus encerra a reunião, observando alguns irmãos indo de encontro a ele, Zelda decide o esperar na saída. A chuva tinha parado no fim da tarde, no entanto o chão permanecia úmido e em alguns pontos lamacento; sob os degraus de pedra olhando a lua que brilhava alta, a bruxa se perguntava quanto tempo até que mortes começassem a ocorrer de ambos os lados, se por um lado os caçadores haviam retornado, naquela noite o ódio de séculos de assassinatos de bruxas inflamará em seus irmãos. Não, eles não permitiriam ser destruídos ou fugiriam como as bruxas de Salem.

O piar de uma coruja no alto de um árvore logo, atrai os olhos verdes. Hamlet.

_ Você poderia ter entrado ao invés de ficar observando do lado de fora? Zelda diz encontrando Thomas atrás dela.

_ Eu apenas estava passando por aqui.

_ Sim, uma coincidência eu devo acreditar.

_ É a mais pura verdade. Mas aproveitei para lhe ver. Não sabia se o que lhe disse a deixou chateada e não queria que as coisas ficassem estranhas entre nós.

_ Não, eu não fiquei. Você é meu amigo Thomas e como disse, nós já passamos por muitas coisas juntos. Sei que está pensando no meu bem e agradeço.

_ Eu deixei um presente no seu quarto, espero que seja do seu agrado.

_ Acho que teve tempo suficiente para conhecer meus gostos. Ela brinca lhe retirando um sorriso.

Saindo Faustus observava a cena, era preciso um minuto que se afastasse e lá estava Graham, podia ver a forma como ele a olhava, o brilho de interesse e desejo. A imagem de Zelda se atirando para salvá-lo passou diante de si, o fazendo fechar a mão com força sob sua bengala.

_ Atrapalho? Ele pergunta se aproximando dos dois.

_ Não, estávamos apenas conversando sob um presente que dei para Zelda.

_ Um presente por ela ter salvo sua vida? Devia tomar mais cuidado. Imprudências acontecem, mas nem sempre é possível evitá-las. O sacerdote provoca.

_ Sou agradecido por ela Blackwood. Mas está certo, certas imprudências não são perdoadas e acabam por se tornar trágicas histórias. Os olhos de Graham se tornavam mais duros.

_ Sim, não queremos encontrar mais ninguém enforcado ou mutilado, não é mesmo.

_ Realmente.

_ Vamos rezar ao Lorde das Trevas, para que sejamos todos livres desta fúria humana. Zelda se colocava entre os dois homens.

_ Eu já estou de saída, mas como disse foi bom vê-la. - ele lhe beija as mãos saindo - Se cuide querida. Andando frente aos dois seguindo seu caminho desaparecendo, a coruja branca o segue.

_ O que foi isso entre vocês dois? Zelda perguntava, encontrando os olhos de Faustus.

_ Ele começou a provocação.

_ Realmente? Como?

_ Vir até a porta de nossa Igreja, para flertar com você. Ele não tem como ser mais inconveniente.

_ Ele estava apenas sendo cortês, Thomas às vezes se arrepende da forma como fala. Só queria ter certeza que estávamos bem.

_ Eu não vou perder meu tempo lhe explicando o óbvio das ações dele.

_ Acho melhor. - os olhos dela vagam para as portas abertas da igreja - Preciso de um minuto.

Voltando para dentro do prédio, observando as velas acesas, Zelda pega uma vela apagada em uma pequena mesa de madeira a acendendo, Faustus a observa fazer uma oração, o corpo paralisado com exceção dos lábios, naquele instante Faustus pensava que a bruxa a sua frente seria a única primadonna que ele admiraria em uma pintura ou altar ; no momento em que seu pescoço de moveu, Faustus viu o colar deslizar, um sorriso satisfeito se forma ao perceber que ela fazia uso.

_ Algo que eu possa interceder em suas orações?

_ Não. Nada que possa ser alterado.

_ Belo colar.

_ Obrigado, achei que ele ficaria melhor em meu pescoço do que em um porta jóia. - ela se aproxima - O que achou da reunião?

_ Acho que muito ainda irá acontecer e todo cuidado é pouco.

_ Sim. No entanto, porque me pediu para esperá-lo?

_ Talvez eu tenha planos para esta noite. Ele sussurra em seu ouvido.

_ Em outro tempo isso seria interessante, mas agora parece inapropriado.

_ O que você está dizendo?

_ Adoraria clamar seu nome neste altar e deixá-lo me profanar das maneiras mais criativas que é capaz. Mas tenho que voltar para casa.

_ Então você fantasia comigo no altar Irmã Zelda? Seus olhos azuis brilhavam com malícia.

_ Estaria mentindo se dissesse que essa ideia nunca me passou. Mas hoje preciso voltar pra casa.

_ Sim compreendo.

_ Eu tenho um presente para Judas. - ela tira uma pequena pulseira, com pequenos símbolos - São runas de proteção e também está enfeitiçado, contra demônios e outros seres. No momento atual, achei que seria apropriado.

_ Não gostaria de entregar pessoalmente? Tenho certeza que sua família, perdoaria alguns poucos minutos mais tarde.

_ Tudo bem.

A envolvendo em seus braços os dois desaparecem; enquanto do outro lado de Greendale, Ambrose vasculhava no quarto da tia,  por enquanto só havia encontrado alguns livros antigos de idiomas e feitiços, abrindo um baú ao lado da cama uma pequena caixa se encontrava, com um infinito duplo. A abrindo várias fotos surgem de Zelda e Thomas e outras só da bruxa em pontos históricos. Três cartas se encontravam no fundo, as pegando se sentando na cama.

Antes que pudesse abrir, a porta se abre revelando tia Hilda, que fica surpresa por encontrar o sobrinho no quarto.

_ Ambrose o que está fazendo? Está bisbilhotando as coisas de Zelda, perdeu o juízo?!

_ Estou apenas procurando algo sobre esse cara de Londres, ele apareceu assim do nada e volta se aproximando da tia Zee. Só queria ver se descobria algo dele.

_ Se Zelda te pega mexendo nas coisas dela você vai direto pra cova de Cain.

_ Desculpe. Achei essas cartas, são endereçadas a você, mas estão lacradas.

_ O que?

Se aproximando do sobrinho se sentando ao seu lado, Hilda observava seu nome nos três envelopes.

_ Você vai abrir ou vamos ficar só olhando?

_ Tudo bem, mas só porque estão no meu nome.

Pegando por ordem de data Hilda abre a primeira, olhando a data podia se lembrar o que havia ocorrido parcialmente, fora o dia que Zelda partiu para Londres.


Querida Hilda;


Sei que você merece mais do que as palavras que estou lhe dizendo, você sempre foi boa e carinhosa com tudo e todos e espero que fique bem com a minha ausência mesmo que para todos pareça uma loucura.  Deixo essa carta a você porque sei que será a única a não me julgar. Me perdoe por deixá-la.

Eu consegui ser firme quando papai e mamãe morreram, tentei sempre cuidar de você tentando lhe fazer mais forte, mesmo que isso lhe ferisse e por último tentei ser a irmã que Edward desejava que fosse. Acredito que seria mais fácil se nossos pais estivessem vivos, mas não é a realidade da situação.

Edward estava certo quando disse que não deveríamos nos aproximar de Faustus Blackwood, que seu professor era esperto e traiçoeiro, no entanto tudo que vi foi meu primeiro e real interesse em Greendale, após a temporada que passei na europa. Hilda pela primeira vez em anos, eu senti algo a mais do que a simples luxúria, eu fiquei tão assustada e ao mesmo tempo, não conseguia evitar de pensar nele; me envolver com um professor eu só poderia estar louca.

Sei o que deve estar pensando, porque eu sua irmã mais velha me deixei envolver, por Satanás, só posso explicar dizendo que fui fraca e que as consequências foram devidamente cobradas. Dois anos e meio, foi o tempo que essa insanidade durou, mas um de nós tinha que ver a razão e trazer a luz da realidade. A quem queríamos enganar todo esse tempo? Faustus estava estudando tanto quanto Edward para vaga de sumo sacerdote e uma hora eu teria que escolher. Edward diria que Faustus se aproximou de mim apenas para espioná-lo ou como provocação, mas gosto de pensar que houve uma conexão além de interesses. Porém antes da formatura ele terminou tudo, ele foi frio e objetivo e eu nunca odiei tanto um homem como o odiei naquele momento; odiei a ele e Edward e a maldita política da igreja.

Eu me apaixonei Hilda, minha primeira ilusão com relação ao amor, Inferno como o odeio.

Mas no início deste mês, descobri que não estou completamente livre dele ou da dor que ele me provocará, sei que entende o que estou dizendo, eu poderia tomar a decisão que me livraria do julgamento do coven, de Edward que tenho certeza ou me expulsaria ou não me daria escolha, ele não permitiria que eu envergonhasse o nome da família.

Em meio ao meu desespero Thomas apareceu, eu sei que ele sempre lhe defendeu então não é uma surpresa que você não o odeie como Edward, ele me encontrou chorando no jardim e sabia que tinha algo errado, ele limpou meus olhos e ofereceu seu ombro e não sei por quanto tempo fiquei ali. Eu precisava falar com alguém, me perdoe por não lhe procurar; eu lhe contei, como estou contando a você o que  houve. Ele se ofereceu para fugir comigo, me ofereceu sua casa e seu nome; não podia acreditar que aquela proposta era real, mas era e naquele momento nunca me senti tão grata, Thomas não me exigiu nada; mas me deu tempo para lhe responder.

E neste tempo, após evitar Faustus desde nosso término eu pensei em lhe contar o que estava acontecendo, foi entre os corredores a caminho de sua sala que ouvi, ele esta cortejando ou saindo com Constance a bruxa do coral. Mas não podia e não queria lhe exigir nada. Que direito eu tinha sobre a vida dele? Nenhum. Não eu não seria uma obrigação.  Apenas entrei na sala dele e o beijei tentando sufocar toda onda de emoções que me passavam, no final eu lhe disse as palavras que jurei que jamais diria a um homem novamente e apaguei sua memória sobre essa deplorável passagem.

Por isso aceitei a proposta de Thomas, por isso tenho que lhe dizer adeus mesmo que isso me doa, espero que se cuide em minha ausência e possa me perdoar por ser fraca, mas não tenho forças para ouvir de Edward  que sou uma vergonha ou de Faustus por achar que provoquei a situação toda. É melhor que todos pensem que estou em uma viagem romântica e repentina com um aluno de intercâmbio.

Cuide do Edward por mim.


Zelda


Ambrose não havia entendido todo conteúdo, as palavras não eram claras, apenas a descrição de um tórrido romance e uma proposta de fuga; porém para Hilda as palavras haviam sido claras o suficiente.

_ Por Satanás como Zelda pode ter aguentado tudo isso sozinha? A voz saia com pesar, porém Hilda não se iludia com relação a reação dos dois homens.

_ Tia Hilda o que o Padre Blackwood fez?

_ Ambrose isso é complicado. Eu…

_ Ela está dormindo com ele de novo.

O rosto de Hilda se tornava pálido. Porém antes que pudesse falar qualquer coisa, um latir de Vinegar Tom, revela a presença próxima da irmã.  

_ Ambrose guarde essa caixa e feche o baú.

_ E as cartas que não lemos?

_ Eu fico com elas.

Colocando uma carta no bolso e deixando as outras com a tia, Ambrose obedece ajeitando tudo.

_ Vá para o seu quarto e eu vou para o meu.

_ O.K . mas vai ter que me explicar tia.

_ Está bem, está bem. Agora vamos.

Enquanto se separavam seguindo por caminhos diferentes, a bruxa agora se encontrava na varanda, ao pé da porta. Ver Judas havia feito um bem maior do que ela desejava transparecer, o menino era sossegado e parecia adorar brincar com seu cabelo.

Faustus a encarava tirando uma mecha de seu cabelo do rosto, fechando os olhos Zelda sente os lábios dele se unindo aos seus, seu corpo pressionado contra a madeira da porta, as mãos se apoiavam nos ombros do homem, se separando com uma mordida leve. Os olhos verdes novamente lhe davam a sensação de olhar dentro de uma floresta, ele não se incomodaria de perder-se dentro deles, explorando cada centímetro da alma dela.

_ Eu deveria ter trancado a porta da igreja quando tive oportunidade.

_ Você incorrigível Faustus. Mas eu tenho que ir.

_ Zelda eu realmente gostei que fez uso do colar. - o corpo da bruxa, ainda se mantinha pressionado na porta - Significa algo novo pra mim...

_ Faustus… - ela cobre os lábios dele com o indicador, antes que ele pudesse continuar - Não diga palavras que não tenha certeza ou que venha se arrepender. - os olhos verdes, assumiam uma expressão de receio e até mesmo um pouco assustada - Gosto do que existe entre nós, mais do que deveria. Ela o beija mais devagar o afastando para abrir a porta.

_ Você me confunde Zelda. Ele franze sua expressão.

_ Você não gostaria que eu fosse diferente.  

Colocando a mão sob o peito dele, a bruxa se inclina selando rapidamente os lábios dos dois. Entrando fechando a porta ela deixava o homem para trás. "Por Lúcifer onde estou indo com essa história?"

Subindo as escadas para seu quarto, Zelda passa pelo quarto da sobrinha, a observando por alguns minutos, fechando uma janela que se abrirá com o vento.

Entrando em seu quarto, trocando seu vestido e terno por uma camisola de renda preta, uma garrafa de vinho com um laço vermelho se encontrava na penteadeira, com uma taça ao lado e um abridor, a safra era de mais de cinquenta anos, tinto e suave. Sorrindo para o presente a bruxa se serve de uma taça, deitando em sua cama.

O sono de Zelda é inquieto, as horas seguiam como um túnel do tempo; revendo seu período na Academia e em Londres, sentimentos de angústia e medo lhe atingiam como se os vivenciasse, com o flashe dos olhos de Faustus a encarando, ela acorda. O sentimento ao acordar parecia mais intenso do que na noite anterior.

Tom que até então dormia em sua cesta se levanta, indo ao pés da cama, sentada a bruxa vê os olhos chocolate, seu familiar havia estado presente em todos os momentos de sua vida, Tom a virá nos melhores e piores momentos, o cão se enroscava em seus pés.

_ Estou bem Tom. Mas porque essas memórias estão voltando?

O familiar não sabia o que lhe responder; olhando no relógio que marcava quatro e meia, Zelda desistia de dormir, duas noites seguidas de seus passado já eram suficiente. Tomando um banho de água fria, vestindo um vestido verde, pegando sua piteira e um maço de cigarros a bruxa desce fazendo o café.

Após duas xícaras e três cigarros, a angústia continuava em seu peito, subindo para o quarto de Sabrina, observando seu sono tranquilo, parecia lhe tranquilizar um pouco, se aproximando para cobrí-la direito, seus olhos encontram na cômoda sob  um caderno um Livro das Sombras, nem ela ou Hilda emprestariam os seus a sobrinha e dúvida que Ambrose fizesse o mesmo após a malfadada ressurreição, o que sobrava a maldita bruxa excomungada, Mary Wardwell.

Pegando o livro, Zelda decide o devolver à mulher, descendo optando por caminhar, ela pouco se importava com o horário, estava farta de Wardwell colocando sua sobrinha em riscos. Caminhar lhe parecia algo bom, o vento nas árvores e cheiro dos pinheiros era algo que não apreciava com muita frequência. Estava chegando perto da casa da professora, quando um corvo pia avisando sua chegada, o fato da ave piar logo lhe revela o familiar da bruxa, já havia visto a mesma ave na propriedade da família.  

Antes que se aproximasse casa, ela vê quando dois pares de homens começam a cercar o imóvel. "Maldito Seja. Novamente Caçadores."

Descendo se aproximando com cuidado, ela ouve o som da porta sendo arrombada e de janelas quebrando.

Fazendo um ritual familiar, Zelda adentra a casa da outra mulher, o som de vozes se dividia, ordenando ao cão ao seu lado para acabar caçar os homens no andar inferior, ela sobe as escadas, podia ouvir a voz de Mary, entrando a mesma cortava a garganta de um homem, porém outro atrás dela começava a sufocá-la com uma corrente de ferro, o efeito do metal na pele da mesma parecia queimar, a coerente continha runas que ela não compreendia e não tinha tempo para compreender.

Pegando o punhal que Mary deixara cair no chão, Zelda o atinge no ombro, o obrigando a soltar a corrente, antes que ele pudesse atingi-la ela  o empurra contra parede utilizando seu poder de telecinese. O deixando cair desacordado.

Se aproximando da mulher que a observava surpresa, Zelda foca a atenção em seu pescoço.

_ O que você está fazendo aqui? Mary pergunta.

_ Vim devolver um livro que emprestou a minha sobrinha, mas não parece que isso importe agora. Tem outros dois no andar de baixo.

_ Malditos homens.

Mary se levanta com um olhar que a própria Zelda sabia ser de matança, descendo para o andar de baixo apenas um grito é ouvido do lado de fora, um homem com arco e flecha sangrava com um braço arrancado, enquanto outro jazia em pedaços.

_ Stolas. Mary vê o corvo, com a asa sangrando preso em uma flecha.

O retirando se voltando aos homens ela se encontrava preparada para acabar com cada um deles, sua fome por carne masculina, não era nada comparada ao ódio que sentia agora.

Zelda observava o cão ao seu lado mastigando o braço, admirando o fogo vermelho que irradiava do animal. Ela se volta para outra mulher, que tirara a flecha de seu familiar.

_ Antes que você o mate é melhor fazermos melhor uso deste bastardo.

_ O que está dizendo? Deixá-lo vivo.

_ Eles atacaram, mas sabe-se quantos ainda podem atacar. Talvez a língua deles sirva para algo.

_ Terei prazer em torturá-los.

_ Chame o Padre Blackwood, você já o conhece. Ele vai saber tratar melhor da situação. Zelda não sabia ao certo o porque mas não desejava encarar o sacerdote, não desde que o olhar duro de seus olhos a acordara.

_ E por que você mesma não o chama? Vocês são próximos pelo que percebi.

_ Não me importa o que você percebeu ou não. Chame ele e se livre desse problema de uma vez por todas.

_ Por que me ajudou? Não seria mais agradável para você se ver livre de mim?

_ Por mais que eu não confie, não goste e despreze seu envolvimento com minha sobrinha. Você é uma bruxa e por Lilith eu não, admito a morte de uma irmã da noite, mesmo você. Agora eu voltarei para minha família e você se livrará disso.

Saindo deixando a outra mulher para trás, Zelda manda o cão novamente para o Inferno e se  teleporta não arriscando novamente entrar na floresta. Surgindo na cozinha, Hilda deixava sua xícara de chá cair no chão.

_ Zelds o que aconteceu?

Voltando seu olhar para as mãos sujas de sangue, Zelda vai até a pia e as lava, ainda sem dizer nada.

_ Você está me assustando. O que aconteceu? O que você fez?

Se aproximando da irmã Zelda a abraça, Hilda não entendia o que estava acontecendo, mas sentia que estava onde precisava estar.

_ Eu fiz o que precisava ser feito.

Do outro lado Faustus e Lilith se encontravam frente a bagunça deixada .

_ O que estou vendo aqui? Seu último banquete. O bruxo não parecia nada satisfeito com a chamada dela.

_ Não, minha casa foi alvo de caçadores. Dois estão vivos e acredito poderam lhe ser úteis.

_ Como foi descoberta?

_ Gostaria de saber tanto quanto você.

_ Vamos saber exatamente o que  houve. Ele olha para o corpo sem braço gemendo, com um sorriso sádico.

_  Mas uma coisa, eu não me livrei deles sozinha. Zelda esteve aqui, ela me ajudou.  

_ Zelda ! O que ela estava fazendo aqui?

_ Veio trazer meu Livro das Sombras que emprestei a Sabrina. Certamente ela não tinha idéia do que estava acontecendo, mas foi uma ajuda valiosa.

_ Como ela está?

_ Bem, foi ficar com a família. Pediu que o chamasse para ficar com os sobreviventes e limpar a bagunça. - a demônio se aproxima dele - Existem poucas bruxas que teriam essa coragem Blackwood e menos ainda que eu poderia respeitar. Lhe aconselho a tomar cuidado com o jogo que está jogando com ela.

_ Por que?

_ Ela partiu antes de você chegar, eu consideraria que nem tudo está bem.

As palavras de Lilith o levam de volta as que Zelda pronunciará mais cedo, desde o pesadelo algo parecia ter acontecido, Ambrose ainda não havia lhe dito nada, mas a visita de Thomas, podia significar alguma interferência. Ele precisava saber o que levará Zelda a ir embora e por que ele era responsável por  entregá-la a outro.



Notas Finais




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