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História No mundo da Luna - Sentença de morte


Escrita por: Poubel

Capítulo 10 - Sentença de morte


Fanfic / Fanfiction No mundo da Luna - Sentença de morte

Após se despedir de todos, Luna vai saltitando pelos corredores de Hogwarts até sua sala onde terá sua aula de poções com o professor Snape. Ela percebe que está um pouco atrasada, pois os corredores em frente a sala estão vazios, Luna dá três leves toques na porta e entra.

- Meus parabéns... Lovegood. A senhora está... - Severo dá uma leve inclinação com a cabeça. - Atrasada. Menos dois pontos para a Corvinal. Sente-se.

Luna procura por Gina, sua colega mais chegada e uma das únicas que não a trata com desdenho, ao menos, comparativamente aos demais, pois Gina também tinha um certo mal estar de ser vista perto de Luna.

- Outra vez atrasada, Luna. - Gina faz um olhar de desaprovação.

- Eu estava com meus amigos do terceiro ano. - Luna trazia com si um sorriso, mas não só na parte da boca e sim em toda sua face. Estava feliz.

Luna assiste a aula com o máximo de atenção que consegue, mas ela era uma garota com certos distúrbios para focar em algo por muito tempo, tanto que seu apelido era "Di-Lua Lovegood", pois vivia em um mundo próprio, o mundo da lua, no caso. Em sua ultima aula do dia, Luna vai até a sala do professor Lupin, defesa contra as artes das trevas.

- Olá... Como já devem ter ouvido por ai... Sou o professor Remo Lupin. - O professor caminha pela sala que está vazia com um enorme armário no centro. - Vou reaproveitar uma aula que tive com o terceiro ano e usar a criatura que está dentro desse armário. Não se assustem... É apenas um bicho-papão... Ele assumirá a forma de seus maiores medos. Se preparem, pois é uma transformação bem convincente. - Lupin se posiciona ao lado do grande armário. - Façam uma fila. Quando eu abrir a porta eu quero que preparem suas varinhas e pensem em como transformar seus medos em algo engraçado e dai.... Pronunciem, em alto e bom tom: Ridiculous!

Gina é a primeira. Ela se posiciona em frente ao armário e já parece estar tremendo, pois sofreu uma péssima experiência no ano passado, todos imaginaram que seria o basilisco, no entanto, Gina não chegou a vê-lo vivo. Seu maior medo era a imagem de Tom Riddle segurando seu diário.

- Ridiculous! - Tom se transforma em uma simples e inofensiva cobra-do-milharal.

A fila vai andando e vai aparecendo muitas coisas estranhas: aranhas, cobras, pessoas, vampiros, fantasmas, bruxos antigos, dentre outros. Até que chega a vez de Luna. Ela havia adotado a estratégia de ir para o final da fila na esperança da aula terminar antes de chegar sua vez, pois não queria revelar seus medos. No entanto, algo curioso acontece, pois ao abrir o guarda-roupa nada acontece, mas Luna parece estar de fato com medo.

- Ridiculous! - E saem fogos de onde deveria estar o bicho papão. Ninguém entende muito bem o que houve e Lupin encerra a aula.

- É... Muto bem... Estão liberados. Até a próxima aula pessoal. - Lupin toca os ombros de Luna. - Não vá ainda. Venha, quero tirar uma dúvida. - Seu medo... É a ausência? - Luna não responde, mas acena levemente com a cabeça. - Mais precisamente, ausência do quê?

- De tudo professor... pessoas, sentimentos, propósito... - Lupin percebe que ela estava muito sentimental ao falar sobre e imediatamente a deixou ir.

- Está tudo bem... Está liberada. Pode ir. - 

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Luna não consegue mais encontrar ninguém depois das aulas e decide ir até ao bosque, próximo a floresta proibida, onde passa a maior parte do tempo. Lá ela vê Hagrid no lago jogando farelos para os peixes, parece estar bem triste.

- Olá Hagrid... Tudo bem?

- Hã? ... É você... Olá Luna... Não... Não estou bem... - Hagrid está choramingando. - Acabei de voltar da audiência no Ministério da Magia sobre aquele caso do Bicuço.

- E o que houve?

- Bom... Primeiro eles pediram minha demissão... Dumbledore me ajudou e consegui manter meu cargo de professor... - Hagrid joga mais farelos aos peixes. - Depois ele, Lucious Malfoy, pai de Draco, pediu o pior... - Hagrid se vira para  Luna. - O Bicuço foi condenado a morte! - Hagrid desaba em lágrimas. Luna senta no chão e também chora.

- Não podemos fazer nada? Estamos com ele aqui não estamos?

- Não posso fazer isso. Recebi ordem de vigiá-lo e não deixá-lo fugir. Ele tem que estar na porta da minha casa no dia quinze de janeiro do ano que vêm. Se não estiver... ah... Eu não sei do que eles são capazes. Será que poderiam me enviar para Azkaban? Só por isso? - Hagrid pergunta de forma retórica.

- Mas então... O que faremos? - Luna pergunta para si mesma. 

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Nas aulas de adivinhações, Hermione aparece do nada, dando um susto em Harry e Rony.

- De onde você veio? - Pergunta Rony.

- Como assim? Estava aqui o tempo todo. - Responde Hermione.

- Abram suas mentes - A voz da professora Sibila Trelawney ecoa pela sala em formato de meia lua. - Vamos ver quem aqui tem o dom da adivinhação. Ei você... O que diz sua xícara? - Pergunta para Rony.

- Bom.. É... Bem... Harry tem... Eu não sei ao certo...

- Deixe me ver querido... Não! - A professora exótica leva um susto. - Você tem... Um sinistro querido. Um sinistro. Oh não... - Ela lamenta por Harry.

- Professora... O que isso quer dizer?

- O sinistro meu querido... - Ela toca o rosto do Harry. - É um agouro... Uma predição...

- Do que? - Pergunta Hermione.

- De morte meus queridos. De morte.

Todos na sala ficam em silêncio, mas Harry fica tão incomodado com tais palavras que se levanta e sai sem falar com ninguém. Rony e Hermione até tentam segui-lo, mas ele anda em passos largos e a professora recomenda que deixem ele ficar um tempo sozinho. 

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Luna estava voltando para o castelo quando dá de encontro com Harry. 

- Harry! Para onde está indo?

- Luna? Estava indo falar com o Hagrid, mas não esperava encontrar você...

- Eu acho que ele não está muito bem... O hipogrifo Bicuço foi condenado a morte depois do ataque ao Draco...

- O quê? A culpa foi dele.. Desrespeitou todos os ensinamentos dele de como se apresentar...

- Acho que a influência dos Malfoys fala mais alto do que qualquer conceito de certo e errado.

- Temos que fazer alguma coisa... Vou falar sobre com a Hermione.. Ele deve ter alguma ideia... - Harry muda de assunto. - Você viu o professor Lupin? Queria falar com ele... Sobre os dementadores.

- Sai da aula dele faz meia hora. Ainda deve estar em sua sala. Posso ir com você?

- Vamos procurá-lo então. - Luna e Harry começam a conversar andando de volta ao castelo. - Queria perguntá-lo sobre eles.. Ele conseguiu fazer aquele recuar... Queria saber como.

Mas acaba que eles nada encontram na sala do professor, que aliás, estava bastante bagunçada com coisas jogadas no chão e quadros desalinhados.

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No dia seguinte, o grande jogo entre Grifinória e Lufa-Lufa começa. É um dia bem ruim para um evento desses, pois chove muito com raios e trovões pelo céu. Em dado momento, Potter e Cedrico Diggory estão disputando pegar o pombo de ouro subindo cada vez mais aos céus até que Cedrico começa a cair após ter sua vassoura atingida por um raio. Harry contínua a perseguição, no entanto perde o pombo de ouro de vista e começa a achar que está vendo algumas capas pretas voando perto dele, ao se dar conta, percebe o que são... Dementadores, ao menos duas dúzias deles. Harry tenta fugir, mas são tantos que acaba sendo vítima novamente deles até desmaiar e entrar em queda livre!



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