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História No mundo de Harry Potter - Grifinória versus Lufa-Lufa


Escrita por: Biafernds

Capítulo 7 - Grifinória versus Lufa-Lufa


Fanfic / Fanfiction No mundo de Harry Potter - Grifinória versus Lufa-Lufa

No domingo à noite, Harry e Rony conversavam antes de dormir, mas não demorou muito para que Rony pegasse no sono rapidamente. Harry que estava sem o menor sono, resolveu pegar o Mapa do Maroto para ficar observando qualquer movimentação no castelo para distrai-lo, enquanto o sono não vinha. Ele apanhou a varinha, tocou o pergaminho de leve e disse: Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.

Na mesma hora, linhas de tinta muito finas começaram a se espalhar como uma teia de aranha a partir do ponto em que a varinha de Harry tocara. Elas convergiram e se cruzaram, abriram como um leque para os quatro cantos do pergaminho; em seguida, no alto, começaram a aflorar palavras, palavras grandes, floreadas, verdes, que diziam:

Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinha e Pontas, fornecedores de recursos para bruxos malfeitores, têm a honra de apresentar:

O MAPA DO MAROTO

 

O mapa mostrava cada detalhe dos terrenos do castelo de Hogwarts. O mais notável, contudo, eram os pontinhos mínimos de tinta indicando os nomes das pessoas à cima, a maioria permanecia parada em seus dormitórios, que provavelmente àquela hora estariam todos dormindo, exceto Dumbledore que estava andando para lá e para cá em seu escritório; a gata do zelador Madame Nora, rondava o segundo andar, mas quando os olhos de Harry percorreram os corredores que tão bem conhecia, ele notou mais uma coisa; Um pontinho percorria em direção à biblioteca. A indicação do nome em cima desse pontinho era; Emily Evans.

 “O que a Emily está fazendo, caminhando sozinha pelos corredores há esta hora? Ela pode ser pega a qualquer momento pelo Filch.” – pensou Harry curioso e preocupado.

O pontinho indicando o nome de Emily, já indicava que ela estava na entrada da biblioteca. Então Harry pegou o seu casaco e colocou seus sapatos, pegou em sua mala a sua capa da invisibilidade rapidamente e desceu até a sala comunal da Grifinória com a varinha e o Mapa do Maroto em mãos.

Na metade do caminho em direção da biblioteca, o pontinho que indicava a gata de Filch estava caminhando em direção ao corredor da entrada da biblioteca e a pouca distância dali, surgia o pontinho que indicava Filch indo na mesma direção em que sua gata estava. Harry apressou os passos e parou em um corredor antes do corredor que levava á biblioteca, para avistar mais uma vez o mapa, que agora indicava o pontinho de Snape vindo na mesma direção, e o pontinho que indicava Emily no corredor próximo.

Harry entrou no corredor onde viu Emily e olhando rapidamente o mapa Filch e Snape caminhavam em direção a este corredor. Harry sem pensar duas vezes, apertou os passos e agarrou Emily pela cintura, tampando a sua boca para que no susto ela não gritasse. Ele a arrastou para o canto do corredor ao lado de uma estátua e apressadamente a cobriu com a capa.

 

 

 

- Harry? – disse baixinho e assustada. – Harry fez sinal com a mão para eu ficar em silêncio. Enquanto Snape e Filch passavam pelo corredor em que nós estávamos. 

- Filch você tem certeza que há aluno fora da cama? – dizia Snape irritado.

- Ouvi passos e barulho, professor. – afirmou Filch. – Seja quem for, acho que não deve estar muito longe.

Esperamos os dois passar e fomos em direção às escadas que levavam ao andar da torre da Grifinória. 

- Trevo de quatro folhas. – disse Harry. – a mulher gorda abriu o quadro, bastante sonolenta para prestar a atenção da onde saíra àquela voz.

Ao entrar na sala comunal da Grifinória, verificamos se a sala estava vazia, e estando sem ninguém, despimos a capa da invisibilidade.

- Você é maluca? O que você estava fazendo a esta hora andando por ai? – perguntou Harry exaltado.

- Nada! E você quase me matou de susto. – respondi irritada por ele estar chamando a minha atenção.

- Que ideia de ir a biblioteca há esta hora sozinha. Poderia ter sigo pega. Quer dizer... Quase foi pega. Se eu não chegasse a tempo... – disse Harry irritado.

- Como sabe que eu fui à biblioteca? Estava me seguindo é? – perguntei de forma um pouco grosseira.

- Não estava te seguindo. – Harry ficou sem graça, ainda continuava irritado, mas logo se recompôs.

- Ah é? E como sabia, onde eu estava? – cruzei os braços.

- Isso não importa. E você deveria me agradecer!

Houve um breve silêncio.

- Você... Tem razão. – disse olhando para Harry um pouco sem graça, descruzando os braços. Harry me olhou novamente. – Harry... Obrigada! – me aproximei dele. – Você me salvou! Eu havia ido à biblioteca para tentar pegar um livro na área restrita.

- Faz algum tempo que a Madame Pince tranca a área restrita á noite. – argumentou Harry, sem jeito.

- Bem que eu poderia ter buscado essa informação antes. Não é? – suspirei. Harry apenas balançou a cabeça de uma forma positiva. – Então... Boa noite, Harry!

- Boa noite, Emily!

 

 

 

 

___

 

- Agora todo o mundo sabe que você esteve dizendo a verdade, não é? O mundo bruxo teve de admitir que você estivesse certo sobre o retorno de Voldemort e que realmente o enfrentou duas vezes nos últimos dois anos, e sobreviveu às duas. E agora estão chamando você de “O Eleito”: bem, fala sério, você não entende por que as pessoas estão fascinadas por você? – argumentou Hermione, no café da manhã.

- E sofreu toda aquela perseguição do Ministério que tentou passar a imagem de que você era instável e mentiroso. Ainda dá para ver as marcas deixadas pelos miolos que me agarraram no Ministério, olhe. – disse Rony, sacudindo as mangas para cima.

- E não foi nada mal, você ter crescido uns trinta centímetros no verão. – concluiu Hermione, sem dar atenção a Rony.

- Eu sou alto! – insistiu Rony ilogicamente.

 

O dia todo Harry não mencionara o que havia acontecido no domingo à noite. Não pretendia falar nada aos seus amigos sobre a coragem de Emily, em resolver sair no meio da noite e perambular pelo castelo atrás de livros da área restrita. "Se pelo menos ela tivesse uma capa da invisibilidade. Se fosse pega, seria detenção na certa."  – pensou o garoto por um momento.

 

___

 

 

 

Estava com Gina na biblioteca fazendo os deveres e ainda não havia comentado nada sobre os últimos boatos do Profeta Diário com ninguém.

- Gina, então é verdade mesmo... Voldemort retornou?

- Não fale o nome dele. – murmurou Gina séria.

- E porque não? – murmurei.

- Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado... É ele voltou. O que você sabe a respeito de tudo isso que anda acontecendo por aqui? – perguntou Gina.

- Bom... Eu já li sobre isso. Mas não sei, o que anda realmente acontecendo por aqui, atualmente.

Gina me lançou um olhar penetrante, sua vontade era contar detalhadamente os últimos acontecimentos, mas em cima desses comentários ela não poderia se expandir no assunto. Então ela guardou o seu material e fingiu que precisava falar com uma amiga, pois se ela continuasse ali, iria contar tudo o que sabia. Mesmo sabendo que Emily era alguém boa e confiável, Gina tinha medo de alguém da AD descobrisse e não confiasse mais nela.

 

 

 

Outubro chegou, espalhando, pelos jardins, uma friagem úmida que entrava pelo castelo. Madame Pomfrey, a enfermeira, esteve muito ocupada com uma repentina onda de gripe entre professores, funcionários e alunos. Sua poção reanimadora fazia efeito instantâneo, embora deixasse quem a bebia fumegando pelas orelhas durante muitas horas.

Gotas de chuva do tamanho de balas de revólver fustigavam as janelas do castelo durante dias seguidos; as águas do lago subiram, os canteiros de flores viraram um rio lamacento.

 

- Antídotos! – disse Snape, abrangendo a turma toda com o olhar, seus olhos negros e frios, brilhando de forma desagradável. – Vocês já tiveram tempo de pesquisar suas fórmulas.

 No final da aula de poções Snape iria entregar todos os deveres com as notas do mês de Setembro. – Vou chamar seus nomes, depois que pegarem seus deveres corrigidos, podem se retirar. – ordenou. Quando Snape chamou Harry, o garoto pensou o que de ruim, poderia vir a caminho.  – Muito bem, Potter. De zero para dez nas poções. Mas... Cinco nos trabalhos escritos. Melhorando em poções, Potter. – Snape lançou um olhar penetrante, pavoroso e muito desconfiado a Harry.

Draco que aguardava ser chamado lançou a Harry um olhar feio. Não acreditava que as notas de Harry haviam melhorado e estavam melhores que a suas em preparo de poções, pois a sua média era sete.

Harry pegou o seu trabalho e em sua mesa o guardando em sua mochila, lançou para Emily um olhar com um sorriso discreto que foi retribuído da mesma forma pela garota.

 

 

 

O tempo estava ficando mais frio e mais úmido, as noites mais escuras, mas não havia lama, vento e nem chuva que pudesse empanar a visão maravilhosa de Harry de finalmente ganhar a enorme Taça de Quadribol.

Harry e Rony voltaram à sala comunal da Grifinória á noite, enregelados, os músculos endurecidos, mas satisfeitos com o aproveitamento do treino, e encontrou a sala mergulhada num vozerio excitado.

- Que foi que aconteceu? – perguntou Rony a Neville.

- Primeiro fim de semana em Hogsmeade – respondeu Neville, apontando para uma nota que aparecera no escalavrado quadro de avisos.

- Ótimo! – comentou Fred que seguira Harry e Rony na passagem pelo buraco do quadro. – Preciso visitar a Zonko’s. Meus chumbinhos fedorentos estão quase no fim.

Harry se atirou em uma cadeira ao lado de Rony, com sua animação esfriando, pois se lembrara de que tinha deveres para terminar. Ele subiu com Rony para o dormitório e foi tomar um banho, depois desceu para jantar e logo retornou para a sala comunal da Grifinória e foi buscar no quarto as suas coisas para fazer os seus deveres, super desanimado. Harry bocejou, queria realmente ir se deitar. Puxou a mochila para perto, tirou um pergaminho, tinta e caneta e começou a trabalhar.

- Pode copiar o meu, se quiser – ofereceu Neville, escrevendo o nome da última estrela com um floreio e empurrando o mapa que era o seu dever para Harry.

 

 

 

 

 

- Oi Rony! – cumprimentava uma Lilá com um enorme sorriso no rosto, na entrada da sala de aula do prof. Lupin.

- Suas defesas, – disse Lupin, ligando o projetor e o direcionando sua imagem a frente da sala. – têm de ser flexíveis e inventivas como as Artes que vocês querem neutralizar. Esses quadros, – ele apontou alguns à medida que passava – são uma boa representação do que acontece com quem, por exemplo, sofre a Maldição Cruciatus – ele fez um gesto indicando uma bruxa que visivelmente urrava de dor. – Sente o beijo do dementador. – mostrou um bruxo de olhos vidrados encolhido contra uma parede. – Ou provoca a agressão de um Inferius – apontou a uma massa sangrenta no chão.

- Então já foi avistado algum Inferius? – perguntou Parvati Patil com voz aguda.

- Emily enfrentou um no torneio em que ela participou. – interrompeu Neville entusiasmado.

- É, mas isso foi arranjado para o torneio. O ministério do Brasil que estava por trás disso. – argumentei olhando para Neville que sentava ao meu lado. Tentando evitar troca de olhares com todos em minha volta.

- E como eles fizeram isso? – perguntou Rony. – Havia alguém das trevas no meio disso?

- Eu não sei como fizeram. – virei para trás para responder Rony, que fazia dupla com Harry.

- Garanto que foi uma “imitação". – interrompeu Lupin. – feitiços avançadíssimos, pois não iriam colocar algo para que perdesse o controle acaso o campeão que estava lutando contra ele falhasse e chegasse perto da morte. Creio eu.

- É, mas ganhei uma bela cicatriz. – falei baixinho, só Neville que estava ao meu lado ouviu.

 

 

 

O tempo foi piorando dia a dia, à medida que a primeira partida de quadribol se aproximava. Sem desanimar, a equipe da Grifinória treinava com mais vigor que nunca sob o olhar vigilante de Madame Hooch.

- Vamos jogar contra Lufa-Lufa. – avisou Harry aos companheiros.

 

Harry acordou extremamente cedo na manhã de sábado; tão cedo que ainda estava escuro. Harry tentou dormir novamente, mas foi impossível pegar no sono. Após meia hora ele se levantou e olhou pela janela, estava ventando, como pode observar as árvores se mexendo bruscamente,  mas o bom é que não estava chovendo. Harry então, matou as horas diante da lareira, até a hora do café da manhã. Então se dirigiu sozinho ao buraco do retrato. Ele se reanimou com uma grande tigela de mingau de aveia, e no momento em que começou a comer torradas, o restante da equipe aparecera no salão.

- Vai ser uma partida dura. – comentou Rony, que não queria comer nada.

- Pare de se preocupar, Rony – disse Alícia para tranquilizá-lo.

A escola inteira apareceu para assistir à partida, como sempre. Os jogadores, no entanto, desceram os jardins em direção ao campo, as cabeças curvadas contra a ferocidade do vento. Pouco antes de entrar no vestiário, Harry viu Malfoy, Crabbe e Goyle, rindo e apontando para ele.

O time vestiu o uniforme escarlate e aguardou o discurso de Harry que antecedia as partidas, mas não houve discurso. O capitão tentou falar várias vezes, fez um ruído esquisito de quem engole, depois sacudiu a cabeça, desalentado, e fez sinal para os companheiros o seguirem. O vento estava tão forte que eles entraram em campo cambaleando para os lados. Os jogadores da Lufa-Lufa se aproximavam pelo lado oposto do campo, usando vestes amarelo-canário. Os capitães foram ao encontro um do outro e apertaram as mãos.

Madame Hooch mandou que montassem em suas vassouras. Harry puxou o pé direito e passou em cima de sua Firebolt. Madame Hooch levou o apito à boca e soprou um som agudo e a partida começou.

Harry subiu depressa, segurou o mais firme que pôde por causa do vento e deu uma guinada. Voou para frente e para trás, cruzando o campo e deixando pelo caminho vultos difusos vermelhos e amarelos.

O céu escurecia, como se a noite tivesse decidido chegar mais cedo. Harry foi mais alto do que qualquer outro, apertando os olhos à procura do pomo. Naquele mesmo instante, um pesado balaço veio voando a toda em sua direção; ele o evitou por tão pouco que sentiu o balaço arrepiar seus cabelos ao passar.

- Esse foi por um triz, Harry! – disse Jorge, emparelhando com ele de bastão na mão, pronto para rebater o balaço para os lados. Harry viu Jorge dar uma forte bastonada na outra direção.

- Weasley defende bem, todo o mundo tem o seu dia de sorte, suponho... – ouvia-se o locutor.

Harry se esticou na vassoura para ver o pódio de transmissão. Um rapaz alto e de cabelos pretos estava em pé ali, falando para o megafone mágico que no passado fora de Lino Jordan; Harry reconheceu Jonathan Jones, o capitão da Corvinal por quem sempre sentiu uma grande antipatia.

- Isso mesmo Jones, hoje é o dia dele! – resmungou Harry com um sorriso, mergulhando entre os artilheiros com os olhos atentos à procura de um sinal do ilusório pomo.

A Grifinória estava ganhando por sessenta pontos à zero, Rony tendo feito defesas verdadeiramente espetaculares, algumas com as pontas das luvas. Estava até sorrindo agora, e quando a multidão saudou uma defesa particularmente boa com um coro crescente daquele velho refrão Weasley é o nosso rei, ele fingiu regê-los do alto.

Harry acelerou; o vento assoviava em seus ouvidos abafando o som da multidão. O apanhador da Lufa-Lufa estava bem perto do pomo, com a mão estendida.

- Oi! – berrou Harry desesperado, tentando distrair o apanhador da Lufa-Lufa, avançando para entrar em sua frente e agarrar o pomo. Não sabia o que o fizera dizer isso, mas o apanhador da Lufa-Lufa deu uma parada; se atrapalhou com o pomo, deixou-o escorregar entre os dedos e, na velocidade em que estava, ultrapassou-o: Harry abriu o braço em direção à bolinha esvoaçante e agarrou-a.

- PEGUEI! – berrou Harry. Fazendo a volta, mergulhou em direção ao solo, erguendo o pomo no alto.

Quando a multidão percebeu o que acontecera, subiu um grito das arquibancadas que quase abafou o som do apito sinalizando o fim da partida. Harry se viu preso, ainda no ar, por um abraço coletivo dos jogadores da equipe.

Rindo, Harry se desvencilhou da equipe e abraçou Hermione, mas muito rápido soltou-a. Depois disso deu tapinhas nas costas de um Rony aos gritos; a equipe da Grifinória deixou o campo de braços dados, dando socos no ar e acenando para a torcida. A atmosfera no vestiário era de intensa alegria.

- Comemoração na sala comunal. – disse Simas, exaltado de felicidade.

 - Falou! – berrou Dino exuberante.

Na comemoração da Grifinória, que estava no auge quando Harry chegou. Novos gritos e palmas saudaram sua chegada, e logo ele foi cercado por uma multidão que o cumprimentava. Na tentativa de se desvencilhar dos irmãos Creevey, que queriam uma análise da partida, lance a lance, e o numeroso grupo de garotas que o rodeava, pestanejando e rindo até dos seus comentários menos engraçados, transcorreu algum tempo antes que ele pudesse procurar Rony. Por fim, Harry se livrou de Romilda Vane, que insinuava abertamente para ele, o abraçando toda hora. Quando ia se esquivando em direção à mesa de bebidas, encontrou Emily.

 

- Oi! – cumprimentou um Harry muito sorridente.

- Boa partida, Harry! – o cumprimentei com um sorriso contagiante. Dei-lhe uma palmadinha no braço; em seguida me afastei para me servir de mais cerveja amanteigada, pois alguns garotos do quinto ano fizeram uma roda em volta dele, enchendo Harry de elogios e perguntas, sobre táticas de jogo.

 

 

 

 

 

Na aula de História da Magia, eu já estava pegando as minhas coisas da bolsa, enquanto a aula não começava.

- Oi! Posso me sentar com você? – perguntou Jonathan Jones sorrindo.

- Hã... Claro!

- Parabéns para a Grifinória! – disse Jones, já se sentando ao meu lado. – Mais uma vez Potter foi ágil e esperto.

- Ele é muito bom! – exclamei. – Não só ele, mas todos do time.

- Você é melhor... Derrubou ele na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. – Jones deu um risinho abafado.

- Foi sem querer. – disse séria.

- Aham! – ele abre um sorriso torto.

- Não tenho impulsos suicidas.

- Pode ser... Mas este ano no jogo, vamos acabar com eles. – Jones falou com ar de superioridade.

 - Veremos! – exclamei.

- Sou capitão e goleiro do time da Corvinal. – ele sorriu e eu vejo seus dentes perfeitos e brancos.

- Legal! – digo, desviando o olhar.

Logo a conversa dos alunos foi interrompida pelo prof. Binns que atravessava o quadro negro.

 

 

 

 

Antes do horário da aula de Astrologia na terça á noite, Harry e Rony ficaram conversando em um dos corredores.

- Mamãe disse que logo vai fazer uma pequena reforma no meu quarto. Está precisando. – disse Rony a Harry entediado.

Malfoy apareceu, seguido de perto por Crabbe e Goyle. Malfoy ouviu Rony e seu rosto pálido se abriu num sorriso maldoso.

- Sonhando com um quarto só para você? Ouvi falar que a sua família toda dorme em um quarto só, é verdade? – zombou Malfoy.

Harry segurou as vestes de Rony pelas costas para impedi-lo de pular em cima de Malfoy, mas não adiantou, Rony estava determinado e escapou de Harry e deu um soco no queixo de Malfoy. Crabbe e Goyle ficaram assustados.

Malfoy enfurecido partiu para cima de Rony, mas Harry entrou na frente e apontou sua varinha lançando um feitiço para as orelhas de Malfoy inchar.

- Muito bem... Muito bem! – disse Snape vindo em direção aos garotos. – Detenção Potter. – Snape observou o queixo de Malfoy inchado e roxo.

- Ele quebrou o meu queixo! – exclamou Malfoy se fazendo de vítima e apontando para Rony.

- Detenção Weasley! – bradou Snape.

Malfoy seguiu para a enfermaria junto a Crabbe e Goyle.

- Potter detenção quinta á noite e Weasley no sábado de tarde. –  exigiu Snape, súbito e com rispidez.

- Não! – exclamou Rony indignado. – Sábado é a visita a Hogsmeade.

- Não interessa Weasley! Sábado á tarde na minha sala. – Snape lançou um olhar feio aos garotos e foi embora.

Aquilo fez Harry desejar amaldiçoar Snape, desintegrá-lo em mil pedacinhos nojentos. Rony tremia de raiva, também.

 

 

 

___

Quinta á noite Harry voltou de sua detenção para a torre da Grifinória, completamente irritado.

- E aí cara... Como foi? – perguntou Rony.

- Tive que lavar trinta caldeirões e limpar todos os vidros de antídotos da prateleira dele, sem magia. – disse Harry, olhando suas mãos, que estavam dormentes.

- Quero nem ver sábado. Não acredito que ele deixou a minha detenção bem no dia do passeio á Hogsmeade. – a expressão de Rony era de pura fúria.

___

 

 

 

Na tarde de sábado, após o almoço, fui ao quarto para me agasalhar. As gêmeas Patil e Lilá Brown já haviam descido para o saguão de entrada do castelo, só quem estava na sala comunal da Grifinória eram os alunos do primeiro e segundo ano e Harry que se encontrava largado em uma das poltronas perto da lareira.

- Oi Harry! – cumprimentei.

- Oi! – cumprimentou um Harry desanimado.

- Você não vai á Hogsmeade?

- Não. – respondeu friamente.

- Cadê o Rony? – perguntei olhando em volta da sala.

- Ele está na detenção. – falou Harry mirando à lareira.

- Que pena. Sabe... Eu irei sozinha, pois Hermione decidiu ficar para ajudar a Luna a estudar para o N.O.M.s e Gina vai com o namorado, não vou ficar de vela... Não é? – soltei um risinho abafado. – Você... Não quer ir comigo? Sabe me fazer companhia. Eu não conheço nada lá, e você pode me mostrar o que tem de mais legal. – tentei anima-lo.

- Bom, acho que não sou a pessoa mais indicada para isso. Não estou a fim de sair hoje. – Harry se afundou ainda mais na poltrona.

- Está bem! – dei um sorrisinho desanimado e segui para o buraco do retrato.

Harry mesmo desanimado pensou rapidamente. – Emily? – chamou se levantando e me olhou, pensativo.

Virei-me já perto do buraco do retrato.

- Você espera eu pegar a minha jaqueta? – ele abriu um sorrisinho.

Balanço a cabeça para mostrar que sim e abri um meio sorriso. Fiquei aliviada, pois não queria ficar andando por lá sozinha.

Harry resolveu ir á Hogsmeade, mesmo não estando em um bom dia. Ele agiu por impulso, por uma vontadezinha lá no fundo momentânea. Subindo as escadas para ir buscar a sua jaqueta, pensou em Rony sofrendo nas mãos de Snape, mas também pensou que não poderia ser tão divertido assim estar com Emily, assim como é, estar com o seu melhor amigo. 



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