Escrita por: nutella_hunter
P.O.V. Morgan
-NATE- gritei da casa de banho e saí correndo de lá.
Passei pela sala, onde estavam o meu pai e Kate- a sua nova mulher- sentados no sofá a olharem para mim.
Abri a porta do quarto de Nate com tudo, e entrei completamente enfurecida.
-Voltaste a usar a minha toalha!- disse chateada. Não, chateada era dizer pouco.
-Qual é o drama? É só uma toalha!
-É a minha toalha!
Ele abriu um sorriso divertido, o que fez aparecer as suas covinhas. Malditas covinhas!
-Se queres assim tanto a toalha, toma- e depois tirou a toalha e estendeu-ma. Eu virei-me de costas o mais rápido que consegui, mas ainda assim consegui ver o membro de Nate.
-QUE NOJO!- gritei.
Senti o seu corpo aproximar-se do meu, e em seguida vi a minha toalha à minha frente.
-Podes pegar- ele sussurrou no meu ouvido. Maldito!
Bufei e peguei a minha toalha, saindo do quarto de Nate.
-Eu devia era de queimar esta toalha- pensei em voz alta.
-O que aconteceu?- Kate perguntou- Não me digas que voltaram a discutir!
Kate era um amor de pessoa, diferente do seu filho. Sinceramente, acho que o Nate foi trocado na maternidade.
-Foi só o Nate que, mais uma vez, conseguiu chatear-me.
-Querida, peço imensa desculpa. Eu vou falar com ele, vou obrigá-lo a pedir desculpas…
-Não, Kate, deixa estar. Não vale a pena.
Fui para o meu quarto e tirei uma nova toalha do meu closet, voltei para o banheiro e coloquei a toalha velha no cesto de roupa suja.
Tomei o meu banho descansada, e quando estava pronta, saí do box e sequei-me.
Porra, esqueci-me da roupa no quarto.
Saí do banheiro e deparei-me com Nate no corredor.
Bufei e fui andando para o meu quarto, mas ainda consegui ver o sorriso divertido de Nate.
Vesti uma camisola com riscas finas pretas e brancas, umas calças claras e calcei os meus Vans Stude pretos. Passei lápis na linha d’água, bastante rímel nas pestanas, e por fim, um batom vermelho escuro nos lábios.
Saí do quarto, e comecei a procurar o meu pai, mas não o encontrei.
Peguei os meus materiais escolares na mesa da cozinha, e foi aí que a peste, vulgo Nate, chegou.
-Morgan, o teu pai disse para ires comigo- Nate disse.
-Nem que me pagassem eu ia contigo.
-Ai é? Tu queres chegar atrasada no primeiro dia de aulas?
Olhei para o relógio que estava preso na parede e bufei.
É, se eu apanhasse o autocarro eu chegaria atrasada.
Bufei, revirei os olhos, e finalmente disse:
-Vamos.
Nós saímos do prédio e fomos até à mota de Nate.
-Toma o capacete- Nate disse estendendo-me um capacete preto.
Peguei o capacete e coloquei-o, esperando que Nate subisse para a mota para eu fazer o mesmo.
Depois de ele subir, eu também subi, mantendo o máximo de distância que a mota permitia.
Nate soltou uma gargalhada.
-Sabes que eu não mordo, né?
-Prefiro não arriscar.
-Depois quando caíres não digas que eu não te avisei- ele disse, e acelerou a mota.
O meu corpo foi para trás com a mota, e o mais rapidamente que consegui, agarrei-me à cintura de Nate.
Nate soltou uma gargalhada divertido e eu bufei. Que ódio!
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