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História No Ordinary Love - As cores azuis e amarelas.


Escrita por: littlefenom

Notas do Autor


OIN PEÇUAL!
eu to com preguiça de ficar falando aqui masok
Hoje, iremos conhecer a história de Lugin. Por favor, não me matem com o que eu coloquei aqui ;-;
eu ia falar alguma coisa a mais
ah é
capítulo com Mitw EEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
E a segunda temporada está chegando WOULLLL já terminei o cronograma dela e agora é só eu fazer a história.
E se eu disser que a primeira temporada acaba no 35º capítulo? Mas relaaaaaxem que tem a segunda e a terceira ainda! E vão ter muitos outros capítulos, juro.
FNAF 2 LANÇOU! AEEEEEEEEEEEEEEEWWWWWWWW
Agora vamos ler
ENJOY!

Capítulo 32 - As cores azuis e amarelas.


Lugin’s POV

O dia acabou, altas tretas na outra parte da escola... estou um pouco estressado. Tenho treinado bastante em esgrima mas meu time ainda está perdendo por poucos pontos. Mas tudo bem, preciso me acalmar um pouco, acho que vou dormir.

Tomo um banho ligeiro e logo me deito no quarto que temos. Existe um quarto pra cada três alunos, o meu fica eu, Kazzio e Draak. No momento, Kazzio está lá fora fazendo algo do qual eu não sei o que é e Draak está jogando futebol com Soxzin, Pk, Calango e mais alguns outros alunos que eu não falo muito.

Em questão de minutos, caio num sono profundo.

Sonho: ON

Minha casa? Aparenta ser. Me sinto pequeno, não só no físico mas no mental, como se tivesse oito anos, por aí. Estou no corredor e à medida que eu vou andando, ele parece se alongar.

-Lugin! – ouvi uma pessoa chamar. Um homem. Não tive tempo de agir e quando olhei pra trás, era meu pai, me agarrando e me levando para onde parecia ser seu quarto.

Comecei a ficar assustado e ele começou a tirar a calça e a cueca. Tentei sair do quarto mas parecia ser quatro paredes, nada de janelas ou portas. O homem veio pra cima de mim, beijando minha nuca e descendo suas grandiosas mãos em minha calça, arrancando minha calça rapidamente e com ela, a cueca. Tensão corre pelo meu corpo, estava rígido e minha bunda se trancafiou. Nem uma agulha passa ali. Engano meu, sem aviso prévio, meu pai penetrou seu membro em mim e eu berrei de dor. Ele começou as estocadas, uma forte que a outra e para que eu não continuasse berrando, ele enfiou dois dedos na minha boca. E continuou o desespero. Minha aflição estampada em meu rosto era tenebrosa e tudo que eu queria era fugir dali. Ele não parava, ele começou a gemer em meu ouvido e foi como ouvir o inferno inteiro berrando. Quando chegou em seu ápice, ainda dentro de mim e depois retirou seu membro de mim, me senti deveras aliviado mas ainda extremamente amedrontado. Queria correr dali, tentei mas o mesmo me puxou e começou a me chutar e socar.

-Volta aqui, minha putinha – exigiu, tentando me penetrar mais uma vez. Tentei correr, tentei gritar mas fui abafado. Tentei não olhar mas o mesmo abria meus olhos quando tentava cerrá-los.

Sonho: OFF

-ME SOLTA, SEU MONSTRO! – gemi, pulando da cama. Kazzio, que estava no banheiro (o quarto é uma suíte.), esgueirou o pescoço entre a porta semi aberta e me olhou.

-O que aconteceu?! – perguntou, afobado.

-De novo, Kazzio. Sonhei com aquilo mais uma vez – choraminguei e meus olhos se encheram de lágrimas. Ele sabe do que eu estou falando, sobre o que eu passei. Kazzio é meu melhor amigo desde que eu nasci, praticamente. Minha mãe conta que quando eu nasci, os pais deles estavam no mesmo hospital que estávamos e a mulher estava desesperada por ser portuguesa e estar no Brasil, mas não podia voltar. Explicava que eles teriam de ficar no Brasil e desde então, elas sempre se falaram e eu cresci com ele. Ele me ouve, eu ouço ele e quando eu contei pela primeira vez que sofri abuso do meu pai (aos meus cinco anos), isso demorou dois anos mas o mesmo me ouviu e me acalmou. Desde então, meu pai me abusa, passa mão em mim, tenta fazer de novo, já conseguiu mais três vezes porque eu sou fraco e deixo. Nunca contei pra mais ninguém no mundo a não ser Kazzio. Não tenho coragem de contar para minha mãe pois meu pai me ameaça que se ele for pra cadeia por sua causa, ele me mataria. E às vezes eu sinto que isso é melhor mas sempre que eu pondero Kazzio, minhas esperanças são saturadas novamente e eu tento não desistir. Ele é meu melhor amigo e eu sinto um tipo de atração por ele. Eu o acho muito bonito, fofo, divertido, bobo e quando quer, é bem inteligente e sabe coordenar as coisas, apesar de ser um pouco leso. Mas eu permaneço em silêncio, eu não tenho coragem de assumir algo. Eu sou hétero...? Eu me sinto perdido, oh Deus, há algum jeito disso melhorar? Eu sei que sou um pouco babaca com alguns alunos da outra escola mas é que... eu tenho tanto medo. Eu tenho um problema. Qual o meu problema?

-Oh Deus... – me abraçou. Seus braços, fortes e quentes me envolvem como minha mãe nem meu pai conseguiram antes. Eu sou bem menor que ele, em questões de altura e peso e com isso, ele consegue me fazer sentir aninhado e protegido. – calma, Lugin, vai ficar tudo bem. Eu estou aqui – encostou seu rosto perto de mim e começou a me acariciar – nada pode te machucar quando você está em meus braços.

Desabo em lágrimas e o mesmo continua a me abraçar, forte, cada vez mais forte. Eu amo tanto ele... o que é certo? Minha mãe me ensinou que isso é errado porém meu pai faz isso comigo... o que é errado, então? Estou confuso mas no momento, tento apreciar o carinho especial que recebo de meu melhor amigo.

Ele continua seu carinho e eu acabo dormindo em seu colo, mas ele não me deixa enquanto durmo. Ele sabe de tudo que eu preciso, sempre. O triste é que ele tem uma pequena queda pela Pinguina e isso acaba comigo. Mas essa amizade é tão perfeita desse jeito. Será que se algum dia os dois namorarem, vai continuar sendo assim comigo? Eu não quero pensar nessa probabilidade, preciso aproveitar o que eu tenho no momento. E isso é ótimo, me sinto como um gatinho que recebe carinho de seu dono. E ele é tão cheiroso...

Malena’s POV

Desespero. Barbie ainda não foi liberada pro quarto. Acampei aqui, perdi aula, perdi tretas na escola e tudo mais. Mas pela minha loira, eu passo tudo, eu sofro tudo. A agonia de ter estado a minutos da morte me corrompe, sinto vontade de gritar, medo me consome. Mas ela salvou minha vida, a minha vida salvou minha vida. Estou no corredor ainda, sentada num sofá azulado com a mãe e pai de Barbie, que tomam café daquelas máquinas.

-Senhores – o homem que apareceu pra nós horas atrás, que ia levar Barbie pra cirurgia, voltou – a senhorita Melocoteia... bem... – agonia, tensão. Eu perdi a minha loirinha? O que esse velho vai anunciar?! – ela foi liberada para o quarto. Quarto 162.

Num súbito movimento, nos levantamos e voamos até o quarto e ao entrar, encontrei a minha pequena em seu sono, dormindo como um anjinho. Está levando soro na veia e parece um pouco incomodada com isso. Mas fora isso ela parece estar bem.

-Tivemos de fazer um implante, uma perna robótica. Vai demorar para que ela possa voltar a fazer as atividades que ela fazia como: dança, ginástica e afins – o médico disse – mas em mais ou menos dois meses tudo fica tranquilo. Se ela tiver dor, dê essa remédio à ela – entregou um pequeno potinho de pílulas na mão da minha sogrinha – e você – apontou pra mim – cuide bem dela. Não faça isso de novo, você nem sabe o quanto ela ficou tensa durante a cirurgia. Deve ser o medo de te deixar ou coisa do tipo. Mas do mesmo jeito, felicidades juntas. – sorriu.

Como ela estava dormindo, resolvi deixá-la quietinha. Ela é tão linda dormindo. Gracejo baixo, fico boba quando estou com ela.

Mike’s POV

Pac me chamou pra ir na praça principal com ele hoje. E aqui estou eu, me arrumando pra isso. Coloquei uma blusa alaranjada que tem a cara da abóbora do meu jogo favorito quando eu era menor; Minecraft. E um short branco. Logo estarei lá. Já se passou um dia depois daquela treta tretosa e Vilhena foi expulso por trinta dias. Me sinto um pouco culpado por causa dele mas preciso esquecer isso agora e ir para lá com o Pac. Hoje está um dia um pouco mais caloroso que o normal, os pássaros voam e cantam melodiosamente e o Sol está lindo com suas tonalidades vermelhas e laranjas. Em alguns minutos, chego na praça e encontro Pac me esperando de baixo de uma árvore grandiosa. Ele não larga o moletom dele não? Mas enfim, chego perto dele o mesmo me rouba um beijo estalado.

-Oi – disse.

-Oi, meu amorzinho – respondeu e logo me mostrou a tela do seu celular, onde visava uma conversa dele com a Maria, dizendo que eles estavam ter-mi-na-dos. Abracei ele na hora, é oficial: eu e Pac somos um casal. – tenho um presente pra você.

-Mas eu nem comprei nada, moço – choraminguei.

-Não tem problema – ele se agachou. Oxe?! Logo, tirou um pequeno porta-joias do bolso do moletom, azul. E abriu – Moço Mike, aceita ser meu namorado oficial? – soltou uma risadinha, um pouco nervoso e eu peguei o anel, dourado e reluzia a forte luz solar. Tinha um pequeno PacMan nele e sorri.

-Moço Pac, eu aceito sim, ser seu namorado oficial – respondi, sorrindo como nunca antes e um pouco ofegante. Ele se levantou e me abraçou, roubei-lhe um beijo longo e quente, com direito à mãos por todo o seu corpo. O anel dele tinha uma pequena carinha de creeper e nós trocamos as alianças. – quando comprou isso, amor?

-Alguns dias antes do seu pai nos dar a... resposta – engoliu seco mas sorriu – mas como ele tinha dito não, guardei escondido. E agora, eu posso usar essa lindeza com a pessoa mais maravilhosa do mundo – coramos. Peguei na mão dele e fomos andar pela praça, toda cheia de flores e iluminada pela linda luz do sol, como o dia de hoje está incrível... consigo ver o mundo com mais cores agora, sinto. Não é mais tão cinza como era antes. Agora ele tem as cores azuis e amarelas.

Eu não consigo parar de olhá-lo, como ele é lindo. Ele é um amor e muito gostoso. Bem dotado então, nem se fala. Arrepios de tesão correm pelo meu corpo quando ele se aproxima do meu pescoço, nuca ou ombros. Uma vez ele mordeu meu ombro de leve e eu tive uma dificuldade enorme de esconder o que senti. Não sei se o que eu tenho é muito grande mas foi difícil esconder. E os gemidos dele... ah, só de lembrar... alguém me socorre, vou morrer aqui de tanto desejo. Pensar ele chamando pelo meu nome... MEU DEUS, MIKHAEL! SE CONTROLA! Seu safrado.

-O diretor Gutin nos deve uma viagem... – Pac começa a falar – desde o nono ano. A sala sempre foi a mesma desde o sexto ano até o hoje. Acho que desde o primário, e ninguém saiu ou entrou. Tudo bem, o Jabuti uma vez teve que viajar por seis meses e então ele mudou de escola mas isso não vem ao caso. – ele me olhava e gesticulava com as mãos – e nós deveríamos viajar no nono ano, pra um tipo de acampamento. Mas não aconteceu, infelizmente.

-Por quê?

-Porque pra onde nós iríamos viajar, foi fechado para manutenção bem em cima da hora e até hoje nós esperamos essa motherfucking viagem. É uma viagem de formatura, sabe?

-Ah, desculpe por isso. Eu não tinha essas coisas na minha outra escola.

-Imagina... ei – chamou – me conta sobre você, sobre a outra escola.

-Ah, você sabe... era horrível, eu sofria muito, tenho várias cicatrizes do que me fizeram lá e como você sabe, eu perdi minha mãe – relatei como ela morreu para ele – e eu cheguei aqui ainda um pouco muito arrasado com tudo isso. Parecia que o mundo jogava seu peso em mim – fiquei cabisbaixo mas ele me ergueu e beijou minha bochecha – e você é uma das razões por qual eu não fiz algo de terrível na minha vida.

-Você é destruidor, Mike. Você abala as estruturas de qualquer um com um simples olhar. Quando você chegou, tudo que eu queria era te atormentar mas... o seu olhar, o seu jeitinho de ser... me deixou tão intrigado – sorriu abobadamente, ainda gesticulando com a mão – e quando menos esperei, eu te amava de um jeito diferente. De um jeito que eu nunca amei uma menina antes. Tudo parece mais real com você, amor.

-Lembra daquela música que você cantou pra mim? – olhei pra ele e o mesmo afirmou – eu sonho com ela todas as noites. Pac, você é minha vida.

-Você quem me salvou de uma vida escura, sozinha e triste, Mike. – colamos nossas têmporas e coramos. É engraçado pois sempre que fazemos isso, ficamos vermelhinhos como pequenos tomates.

Ficamos conversando até que uma mulher, com uma aparência um pouco velha chegou perto de nós e disse:

-Vocês não têm vergonha, não?

-Me desculpe, minha senhora mas... vergonha de quê? – Pac olhou para ela.

-Vocês dois, estão ofendendo a Deus, o criador de Adão e Eva! Vocês sabem que irão pro inferno, não é? – me segurei para não mandar ela tomar no meio do cu dela mas a mesma continuou – Ele criou Adão e Eva, não Adão e João. Que pouca vergonha, Deus odeia vocês!

-Me desculpe minha senhora, você é cristã? – ousei perguntar, segurando minha raiva e a mulher confirmou – você já leu na Bíblia, as Escrituras Sagradas que: “Amai ao próximo como a si mesmo”? Que tipo de cristã és tu, julgando o próximo? Me desculpe mas você é quem vai pro inferno com esse preconceito! Eu e meu namorado frequentamos uma casa do Senhor – ok, diga-se de passagem que às vezes eu falto mas mesmo assim, eu considero Jesus como meu único Salvador. – e não somos alienados assim. Deus aceita quem O dá o louvor e toda glória, o que fazemos quando vamos pra lá!

A mulher, após minutos de silêncio, abriu a boca:

-Oh Deus, perdão, eu pequei! – disse aos céus e voltou sua atenção para nós dois – me perdoem, meninos. Eu... eu irei... acho que...

-Está tudo bem, minha senhora. Já entendemos.

A mulher sorriu, ainda um pouco assustada com minhas palavras e foi-se. Olhei pra Pac, que me olhou e sorriu.

-Caramba! Você acabou com ela...

-Ninguém mandou ela ser preconceituosa. Mas eu a perdoo. – sou cristão desde os poucos anos de vida. Isso veio da minha mãe, também. Acho que ela estaria orgulhosa de mim por ter dito essas palavras.

-Nesse caso, eu também – me deu mais um beijo. E então passamos mais alguns minutinhos ali na praça, depois fui levado pra minha casa, na companhia de Pac.

 

 

 

 


Notas Finais


#MikeSambaNasVéiaPreconceituosa #MikeDeJesus #amém
-qqqqqqqqqq
acho quéisso.
vlw flw
beijinhos e brigadeiros

ft. xablau!


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