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História No regrets, just love - 2 Temporada. - Tudo pode acabar (Parte 2)


Escrita por: srtakatyperry

Notas do Autor


Não vou nem pedir desculpa pela demora kkk,
Boa leitura povo bonito..

Capítulo 16 - Tudo pode acabar (Parte 2)


POV KATY.

 

Eu não sabia o que fazer, nem como fazer eu só sabia que eu queria ir para o lado de Rihanna, alias eu precisava disso, eu queria estar ao lado da mulher que eu amo naquele momento, se qualquer coisa acontecesse eu queria está com ela.

— Katy, onde você pensa que vai? Um desses caras acabou de colocar uma arma para sua cabeça, você está realmente querendo morrer? - Orlando segurou meu braço novamente me forçando a ficar quieta.

— Eu já falei que não me importo, eu só quero ir para perto da Rihanna, me solta. - Sussurrei puxando meu braço.

— Okay Katheryn, se você quer brincar com sua vida assim, eu não posso fazer nada, mas pensa na Alice pelo menos - Respondeu soltando meu braço.

— E você acha que não estou pensando? Alice é tudo para mim Orlando, mas a Rihanna é a mulher que eu amo, a mulher da minha vida e se eu puder fazer alguma coisa por ela, eu irei fazer, não importa o que não importa como, nem que isso me machuque, nem que isso me mate, se a Rihanna está bem para mim já basta. - Respondi o olhando nos olhos.  

— Katy, por favor, a Rihanna está bem, não vai acontecer nada com ela, se ela imaginar que você está querendo sair no meio de bandidos atrás dela...

— Ela não vai fazer nada, por que a Rihanna está me odiando por estar aqui com você e isso é mais um motivo para mim ir para onde ela está. - Falei arrastando meu corpo no chão em direção ao outro lado do restaurante onde Rihanna estava. Eu estava apavorada, eu não sabia de onde eu tinha criado coragem de fazer o que eu estava fazendo eu sempre fui uma medrosa, a Rihanna sempre foi a mais corajosa, vai ver eu aprendi a ser como ela e só estou percebendo isso agora. Me arrastava devagar e parava um pouco para que eu pudesse passar menos despercebida, eu não queria nem podia chamar atenção.

— DESCULPA, NÃO, NÃO, NÃO ME MATA POR FAVOR, DESCULPA. - Ouvi a voz de uma pessoa atrás de mim gritar em piedade, meu coração gelou, meu corpo pareceu travar, tentei olhar para trás e uma mulher estava levando socos e mais socos o que me fez fechar os olhos.

— VOCÊ VAI APRENDER A NUNCA MAIS MEXER COM QUEM ESTÁ ACIMA DE VOCÊ, SUA MEDIDA DE MERDA, E ISSO SERVE PARA CADA UM DE VOCÊS TAMBÉM. - A cada palavra dele, mais socos eram depositados na cara da mulher que já estava sem forças para se defender, apenas apanhava sem qualquer reação. Todos em volta apenas observavam assim como eu, a dor que ela estava sentindo eu podia sentir também, aquilo estava um inferno. Quando ele finalmente parou a mulher estava completamente ensanguentada e totalmente apagada estirada no chão. Esperei o bandido se afastar para que eu pudesse continuar o que estava fazendo.

— Eu não falei nada ainda, mas eu sou policial e tenho uma arma, eu posso acertar pelo menos dois deles. - Ouvi uma voz grossa falar baixo para as pessoas ao lado dele, procurei pela voz e encontrei um homem com mais cara de nervoso que eu.

— Você viu o que ele acabou de fazer com aquela mulher? - Perguntei quebrando o silencio que havia ficado, já que ninguém o respondia ou opinava sobre a sua ideia.

— Vi e por isso mesmo, eu preciso fazer alguma coisa, eles levaram meu celular, não tem como eu avisar meus colegas, mas eles não viram minha arma, isso pode...

— Isso pode ser nosso fim. - O interrompi. — Um deles praticamente matou aquela mulher por que ela apenas falou algo para ele, imagina o que vão fazer se souber que alguém aqui dentro tem uma arma, eles vão matar todos nós.  - Falei e todos que estavam perto concordaram.

— Eu posso matar dois deles. - Continuou afirmando.

— Mas são quatro, se você conseguir acertar um antes de ser acertado será sorte, muita sorte. - Exclamei o fazendo ficar pensativo. Ele parecia ter tirado aquela ideia da cabeça e então eu continuei a me arrastar, aquele restaurante era maior do que eu pensava, quanto, mas eu tentava me aproximar de Rihanna, mais longe eu parecia ficar.

 

 

POV RIHANNA.

 

— Acho melhor você mandar um sinal para sua ex mulherzinha para ela parar de tentar se aproximar daqui. - Suzy falava me fazendo levar um susto. — Vai ser melhor para ela. - Falou.

— Que? - Perguntei.

— A Katy, ela está se arrastando ali no meio, certamente tentando vir para cá ou morrer. - Falou cinicamente.

— Nem em uma situação de perigoso você consegue deixar de ser escrota garota. - A encarei, em seguida, procurei por Katy no meio das pessoas. Meu coração gelou quando vi ela no meio daquelas pessoas, eu não acreditava que ela estava fazendo aquilo e onde diabos estava o Orlando, que porra ele tinha na cabeça em deixar ela correr perigo daquela maneira. Respirei fundo e continuei a olhando na esperança que ela olhasse para mim, para que eu pudesse pedir para que ela parasse, apesar de tudo, eu não queria ver ela machucada ou coisa pior. Agradeci a Deus quando finalmente nossos olhos se encontraram, balancei a cabeça em força negativa para que ela entendesse que eu estava pedindo para ela parar de se arriscar daquela maneira e ficasse quieta, até tudo aquilo acabar e para minha decepção ela fez a mesma coisa, e se eu conhecia bem ela, ela estava querendo dizer que eu não iria parar.

— Para, por favor. - Falei devagar para que ela pudesse ler meus lábios. Ela apenas me encarou e continuou a se arrastar.

 

 

POV KATY.

 

O Olhar de repreensão de Rihanna não havia mudado meus planos, no fundo eu tinha até gostado daquilo, era sinal que ela ainda se importava comigo, o que me deu mais forças para ir até ela, Rihanna continuava pedindo para que eu parasse, mas eu não iria, apenas a ignorei e continuei a me arrastar. De repente ouvi um barulho alto, olhei por cima do ombro e vi o cara que falava ter uma arma se escondendo atrás de uma mesa que ele havia virado, tirando em seguida a arma da parte de trás de seu corpo. Abaixei a cabeça e fechei os olhos levando as mãos à cabeça, ouvi o primeiro disparo e meu coração acelerou.

— FILHO DA PUTA. - Ouvi um dos caras gritar, levantei a vista e um deles estava caído no chão. Logo em seguida ouvi disparos e mais disparados, gritos desesperados, eu não sabia se corria ou se ficava parada, me arrastei rápido até trás do balcão, um dos bandidos, fez exatamente o que eu previa, começou a atirar em todos que ele via na frente, olhei para Rihanna que corria em direção a sua sala.

— RIHANNA! - Gritei quando a vi cair no chão logo após ser atingida pelas costas. Levei as mãos à cabeça, a mulher que eu amo havia acabado de ser baleada. Corri como se não tivesse mais ninguém naquele lugar, apenas eu e ela, me joguei no chão ao lado de Rihanna que estava desacordada.

— Rihanna, por favor, acorda, abre os olhos, Rihanna, não me deixa, você não pode fazer isso comigo meu amor. - Deitei a cabeça dela sobre minha perna, beijando sua testa. — Por favor Rihanna. - Lagrimas e mais lagrimas escorriam pelo meu rosto, eu não podia perder a mulher da minha vida daquela forma, eu não podia. Tudo parecia ter ficado em silencio ao meu redor, nada mais me importava naquele momento, apenas a Rihanna e como eu iria fazer para leva-la para um hospital. Olhei para a porta da sala de Rihanna e vi que a sala dela não estava tão longe assim o que me deu uma ideia.

— Aguenta firme meu amor, eu já volto, eu prometo que você vai ficar bem. - Coloquei com cuidado a cabeça dela no chão, dois dos 4 bandidos estavam caídos no chão e para minha surpresa o tal policial ainda estava firme e forte, aproveitei que a atenção dos dois estava no homem e corri rápido em direção a sala de Rihanna fechando a porta rapidamente, corri até o telefone e liguei para a polícia.

— Alô, está acontecendo um assalto aqui no Deluxe Restaurant, tem pessoas feridas, está dento troca de tiros, todo mundo está sendo mantido como refém. - Falei rápido assim que fui atendida, eu não podia perder tempo.

— Calma senhorita, você poderia me explicar melhor a situação? - Uma voz grosa exclamou me fazendo revirar os olhos.

— É um assalto, tem tiros, pessoas feridas e mantidas refém, não tem o que explicar, só por favor, venham logo para cá antes que todos aqui morram.

— Poderia me passar o endereço, por favor. - Pediu.

— 10110 Constellation Blvd, Los Angeles. - Falei nervosa, minha cabeça só pensava em Rihanna.

— Ok, estamos a camin...

Desliguei o telefone, abri um pouco da porta, olhei em volta e tudo parecia bem, então sai rapidamente em direção a Rihanna.

— Vai ficar tudo bem agora, meu amor. - Passei a mão em sua testa que estava gelada. Minhas mãos e roupas estavam sujas de sangue o que me deixava mais apavorada, ela estava perdendo muito sangue.

— QUEM É O PRÓXIMO A QUERER FAZER GRACINHA E MORRER COMO ESSE MERDINHA? - Um dos bandidos que sobraram gritava ainda tirando contra a cabeça do policial.

— VAMOS, VAMOS, JUNTA TUDO, VAMOS EMBORA, DAQUI A POUCO A POLICIA COLA AQUI. - O outro gritou, colocando tudo o que de tinha roubado em mochilas.  Olhei para o meio do restaurante e Suzy também estava baleada, no fundo aquilo me tocou, por mais que eu não gostasse dela ela não merecia aquilo.

— Aqui é a polícia de Los Angeles, o local está cercado, não tem como sair, libertem os reféns e se entreguem, acabou para vocês. - Ouvi o barulho de um megafone ecoar pelo restaurante o que me fez respirar aliviada.

— Quem ligou para polícia? - Gritou um deles atirando no teto, porra. — Vou matar todo mundo nessa porra. - Continuo a gritar.

— Se entreguem ou vamos invadir. - Alertou o policial.

— Vamos meter bala neles. - Um dos bandidos começou a tirar em direção a entrada no restaurante fazendo a polícia entrar revidando, deitei meu corpo sobre o de Rihanna e fechei meus olhos com as mãos no ouvido, tentando bloquear qualquer barulho de tiro. Alguns minutos depois, uma mão tocou em minha cabeça, meu corpo gelou, eu não sabia se queria ver quem era.

— Senhorita, vamos, vamos tirar vocês daqui. - Falou uma voz grossa calmamente.

— El.... ela está, machucada, ela precisa ir para o hospital, ela está perdendo muito sangue. - Levantei mostrando para ele o quanto Rihanna estava mal.

— Nós vamos cuidar disso. - Falou. O policial fez sinal e logo um a equipe medica entrou no local, colocando Rihanna na maca. Passei junto com eles entre corpos caídos no chão, nunca tinha imaginado na minha vida ver uma cena daquelas.

— Katy. - Ouvi a voz de Orlando gritar por mim.

— Orlando. - Falei me aproximando de uma ambulância.

— Que bom, que você está bem. - Falou aliviado.

— Você... O que ouve co...

— É, levei um tiro de raspão no braço e outro na barriga. - Me interrompeu. — Mas vou ficar bem, o que ouve com a Rihanna? - Perguntou.

— Ela levou dois tiros pelas costas e está mal. - Falei chorando.

— Ela vai ficar bem - Falou tentando ser simpático.

— Com licença senhorita, você é alguma coisa daquela senhorita que foi baleada? - Me perguntou uma paramédica se aproximando de nos.

— Sim, eu.. eu, sou a mulher dela. - Falei engolindo o choro.

— Você poderia nos acompanhar? - Perguntou.

— Claro que posso. - Sorri para Orlando em despida e segui a paramédica até a ambulância que Rihanna estava. Sentei ao lado de Rihanna que estava deitada na cama, cheia de aparelhos ligados em seu corpo.

— Meu amor, vai ficar tudo bem, eu prometo, prometo. - Segurei firme sua mão gelada. — Ela vai ficar bem, não vai? - Perguntei a paramédica ao lado.

— Nós iremos fazer todo o possível para salvar a sua esposa. - Respondeu chegando algo nos aparelhos ligados em Rihanna. 


Notas Finais


Dá pra esperar até semana que vem né? kkkkk'.. Beijos e até mais


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