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História No Ritmo (Ten Chittaphon Fanfiction) - Capítulo especial: TEN CHITTAPHON


Escrita por: AridnaDoudement

Capítulo 56 - Capítulo especial: TEN CHITTAPHON


Fanfic / Fanfiction No Ritmo (Ten Chittaphon Fanfiction) - Capítulo especial: TEN CHITTAPHON

Quando tudo foi revelado
Sob a luz
A viagem em um circuito solitário começou
Você tem que perder tudo
Você deve admitir
É assim que você alcança a liberdade de verdade.

 

Você tem que enfrentar pelo menos
Eu sou um pouco diferente
Acredite em mim dessa vez, sim.

 

Pela primeira vez na minha vida, estou apostando na coisa real
Você sabe que eu estou falando sério
Só um em um milhão, eu queria que fosse eu
Você e eu, que brilhamos lindamente naquele momento.

 

Eu só quero que seja simples
Corra como o amanhecer
Faça sem medo
Vou acreditar nesse sentimento
Nós podemos ir agora.

 

Não lute contra o sentimento
Siga seus instintos, amor
Não lute contra o sentimento
Nem mesmo pare
Sim, não lute contra o sentimento, sim
Não lute contra o sentimento, sim.

DON'T FIGHT THE FEELING - EXO

........................................................

 

As palavras que rondavam a minha cabeça deram uma direção com a visão à minha frente.

A situação que se desenvolvia na minha frente e teve um brusco fim, me dava a sensação que eu tinha acabado de me teletransportar e me transformado em um narrador observador de um mesmo acontecimento que parecia ter ocorrido a eras atrás comigo.

Tudo parecia se encaixar naturalmente com a cena dos dois. 

A aura lasciva e apaixonante, os olhares conectados e intensos, hipnotizados pela descoberta de sentimentos tão bem reprimidos, os corpos tão próximos que não pareciam ser uma finalização coreografada e sim uma tentativa de virar uma obra de arte, os rostos que estavam tão próximos que os lábios roçavam de leve, eles já não estavam neste mundo e sim entrado na própria bolha.

E eu acabei de interromper tudo e ficado triste com isso.

Ten. – ouço a voz aflita da Lisa anunciar a minha presença, enquanto repele instantaneamente o Xiaojun que a encarou incrédulo antes de soltar uma risada fraca – não estava te esperando...

– Lisa. – cumprimento, meio sem jeito, dando breves acenos de cabeça – Xiaojun.

– Ei, cara. – cumprimenta Dejun de volta, depois de pegar as suas coisas em um canto da sala e se aproximar de mim.

Adentro a sala de vez e caminho para próximo deles, observando a aura anterior se dissipar e ambos não conseguindo se encarar direito, se afastando consideravelmente pela sala – chegava a ser uma situação cômica, se nós três não estivessem tão desesperados para restaurar uma aura mais descontraída e menos confessa.

Será que eu me desculpo por ter interrompido esse momento dos dois? Melhor não, na situação eu sou o namorado que pegou a namorada no bote, eu deveria estar fulo da vida, mas na verdade estava cada vez mais perdido no déjà-vu que crescia com uma sensação forte dentro de mim.

– Eu vou viajar nesse final de semana com Yuta para as audições e queria passar um tempo com você antes de me preparar para a viagem. – proponho, encarando a Lisa e vendo-a ficar mais calma com as minhas palavras.

– Isso mesmo, Ten, aproveite o tempo com a Lisa. – concorda Xiaojun, dando alguns tapas leves no meu ombro ao parar ao meu lado e ficar consideravelmente longe da Manoban – eu já estou indo mesmo, estava só fazendo companhia para a minha solitária amiga.

– Solitária é uma ova. – repreende Lisa, instantaneamente, fazendo-nos rir e deixá-la um pouco mais à vontade – Vai atentar outra vai.

– Também te amo, Lisa. – graceja, lançando uma piscadela para ela e vejo-a ficar sem jeito antes de revirar os olhos para ele – Tchau, TNT.

Aceno para ele e observo Xiao sair do cômodo, de forma silenciosa e sem olhar para trás, de relance observo Manoban ficar um pouco inquieta e ponderando se aproximar de mim. Ela estava temerosa comigo depois desse flagrante, que estávamos fingindo descaradamente que não era nada demais, mas significava muitas coisas e precisamos conversar.

– Pela sua feição você gostaria de conversar sobre o que você viu... – começa Lisa, com cautela, se aproximando devagar.

– Gostaria, mas poderíamos conversar em um lugar mais aconchegante enquanto nos empanturramos com alguns doces? – proponho, dando um sorriso caloroso e gentil para ela, esticando a minha mão na sua direção e vendo-a hesitar por meio minuto, antes de segurar a minha mão e aceitar a minha proposta com um sorriso mais leve.

De mãos dadas, caminhamos até o meu carro enquanto conversamos sobre amenidades e nada do que realmente queríamos individualmente conversamos um com o outro, pois estávamos guardando esses assuntos para ser conversado em um estabelecimento próximo da escola. 

Dirigindo até o local, eu deixo Manoban a vontade para mexer na rádio e ajeitar as nossas mochilas nos bancos de trás. Ela estava bem agitada, porém, super animada com essa minha iniciativa de passear e parecia mais suave em relação a tudo, não me deixando ficar surpreso com os seus toques delicados nas minhas curtas madeixas ou o entrelaçar da sua mão na minha destra livre.

Assim que chegamos no estabelecimento, escolhemos um local arejado e com a vista para o movimento do lado de fora, quando nos sentamos logo fomos atendidos e fizemos os nossos pedidos desejosos por doces mais calóricos possíveis, literalmente esquecendo de qualquer dieta ou meta de se abdicar dos doces que tínhamos em mente – eu vinha abdicando os doces, pois estava extrapolando demais com eles e virando um belo de um chocólatra quase descontando tudo no chocolate, o que não é nada saudável para um dancer ou uma pessoa normal.

– Não sabia que o Xiaojun dançava e nem que você ensinava ele. – profiro, com curiosidade e iniciando a conversa que estávamos querendo dar um ponto final e voltar à normalidade sem mal-entendidos.

– Ele estava me ajudando com a coreografia de líderes de torcida já que não posso me jogar por aí e ser pega por algo invisível, mas nada disso.... – conta, se atropelando na explicação, observo a culpa se intensificar no seu olhar para mim enquanto a atendente deixava os nossos pratos em silêncio e logo se retirava – Só isso, nós só estávamos fazendo isso, sabe, nada demais....

– Respira, Lisa. – brinco, interrompendo-a e a fazendo rir um pouco envergonhada enquanto destroçava um dos guardanapos de papel com as suas mãos – Você sabe que antes de namorados e companheiros de palco, nós somos amigos, você pode ser sempre sincera comigo.

Deixo a minha destra pousar em cima da sua mão e dar um leve aperto, transmitindo segurança e carinho, o seu olhar se encontra com os meus indecisos e confusos, mas prontos para expressar todo o alvoroço e a liberdade de sentimentos crescendo dentro de si.

– Eu quero ser sincera com você, mas sinto que você não anda sendo sincero comigo, Ten. – começa, cautelosa e deixando a voz quebradiça.

Mordisco o lado interno da minha bochecha enquanto deixo o meu olhar ceder para as nossas mãos unidas, um pouco culpado e ficando com um pouco de medo de onde essa nossa conversa vai nos levar, porém, sinto que ao finalizá-la sabia que seria o melhor para nós dois.

– Isso é verdade. – concordo, deixando os meus ombros relaxarem enquanto o meu olhar se encontra com o seu – eu não ando sendo sincero com ninguém ultimamente, nem comigo mesmo e, infelizmente, tive que levar um soco para compreender essa verdade tão óbvia.

Quem te bateu?! – pergunta, chocada e ficando desesperada, analisando meticulosamente o meu rosto e a minha pele exposta – você está melhor? Como aconteceu?

– Está tudo bem, foi um mal necessário. – asseguro, apertando as nossas mãos – Já passou. – seu olhar ficar tristonho, porém, compreende as minhas entrelinhas ao passo que continuo – Eu queria antes de tudo me desculpar com você, eu sei que quando terminarmos essa nossa conversa, a última coisa que você vai querer é olhar para a minha cara, mas vai ser a primeira atitude da minha parte que eu vou fazer certo em meio a tantos vacilos que venho feito.

– TNT, você está me assustando, o que houve? O que você fez? – questiona Manoban, mais incisiva e alerta, apertando as nossas mãos e se inclinando para próximo de mim.

– Você estava certa sobre tudo, Lisa. – confesso, sentindo o meu coração apertar e a vergonha se apossar de mim – sobre os meus sentimentos com a Avye, as minhas mudanças em relação a você e a minha falta de enfrentar as coisas acontecendo a minha volta. – seu olhar se compadece ao contrário do que eu pensava que ela ficaria, sua mão começa a fazer uma caricia suave que me motiva a continuar – eu me afastei dos meus amigos não por querer, mas por ter sido um idiota com todos eles e por ter ferido os sentimentos tão genuínos da Jones comigo.

– O primeiro passo é se arrepender das atitudes erradas que teve, fico feliz que esteja caminhando para o segundo passo de começar a resolver as situações que você bagunçou. – murmura, dando um sorriso acolhedor e mais apoio para que eu continue – basta você querer e se esforçar, pois eu sei que você consegue.

– Eu quero que você faça o mesmo Lisa. – peço, me inclinando na sua direção e a encarando com apoio – Eu vi a maneira que você estava com o Xiaojun, eu vi a sintonia e toda aquela aura genuína...

– Ele é apenas meu amigo, Ten.... – Lisa me interrompe, agitada e temerosa, tentando recolher a sua mão, mas eu a seguro mais firme e isso a faz encarar-me aflita.

– A Avye também era. – continuo, incisivo e firme nas minhas palavras – Eu tive os mesmos pensamentos que você está tendo agora e eu a perdi, não quero que vocês dois passem pelo caminho mais longo e torturante, com a grande probabilidade de perderem essa essência tão linda crescendo dentro de vocês.

Solto um suspiro entrecortado enquanto sinto a minha garganta fechar aos poucos, vejo o olhar dela marejar e sua cabeça balançar de leve negando silenciosamente o que estou tentando fazer.

– O nosso namoro estava fadado desde o princípio Lisa e você sentia isso. – murmuro, envergonhado e triste com as minhas atitudes – eu não estou sendo só um babaca com a Jones, estou sendo com você também, pois fiz você criar expectativas em algo com uma base tão frágil que já estavam sendo os nossos sentimentos e as minhas intenções. – meu olhar vai para o doce quase intocado no meu prato – as minhas intenções foram egoístas e horríveis, não foram por sentir algo reciprocamente incrível com você e sim para afastar de vez a Jones de mim.

Ten... – ouço-a arfar, entrecortada.

– Sei que seria muita cara de pau da minha parte pedir para que me desculpasse pelo meu ato com você, mas acho que em relação a todos, eu devo ser no mínimo sincero contigo. – continuo, decidido, sentindo todo o chumbo das minhas costas se esvaindo – eu quero pedir desculpas por tudo, Lisa. – ergo o meu olhar e vejo-a limpar uma das lágrimas que escapam com a mão livre – quero que você seja amada de verdade, quero que sinta a reciprocidade no máximo e fique com alguém que exalte a pessoa maravilhosa que você é, todos os dias.

– Eu te desculpo, Ten. – profere, com a voz falha e embargada – você, apesar de todos os erros, é uma pessoa incrível que só precisa dar ouvidos aos seus instintos e as pessoas que querem o seu bem. – pego o meu guardanapo e a ajudo a secar as suas lágrimas que deslizam em abundância em seu rosto – eu te desejo o mesmo e espero que consiga se entender com a Avye.

– Eu só quero vê-la feliz e ela já está assim comigo bem longe dela. – conto, fazendo uma careta e vejo-a rir das minhas palavras inseguras e sinceras – eu estou bem sendo sincero com você agora e te ajudando a não ser uma pupila Lisa Manoban Vacilona do projeto de vacilos de Ten Chittaphon.

– Então eu seria a primeira do seu projeto de vacilos? – brinca, rindo e começando a dar atenção ao seu doce.

Céus, sim. – profiro, todo exagerado e retomando a aura descontraída, deixando de lado o guardanapo úmido, quando a vejo parar de chocar, começando a comer o meu doce – Amém, que conseguir te salvar no momento certo.

– Então eu tenho salvação.... – pondera Manoban, dando um sorriso fofo enquanto me encara amigável – o dono do projeto ainda consegue ter essa incrível redenção?

– Ele está começando a trabalhar para limpar essa ficha de atitudes péssimas quilométricas rumo a redenção de uma vida sem vacilos. – respondo, otimista e mais leve, recebendo um joinha da garota risonha na minha frente, aprovando a minha nova meta.

Os dias depois da minha conversa franca com a Lisa se passaram com mais calma e de forma harmônica, me sentia menos ansioso e apreensivo com as coisas, estava mais leve e com a consciência limpa em tudo que me colocava para fazer.

Ao contrário do que pensei, Lisa não se afastou de mim ou me desdenhou, ela apenas retomou a ser sincera comigo a respeito de tudo e eu conseguir retornar a nossa etapa de amigos sem nada a esconder, conversando abertamente sobre tudo com ela e escutando todas as suas aflições, no qual me faz concluir que desde o princípio ambos estavam mais nos encaminhando para restaurar e florescer a nossa amizade do que ter realmente algum relacionamento amoroso.

Com toda essa carga positiva, não foi uma surpresa a minha graciosidade e leveza ao fazer todas as minhas audições em várias universidades com o Yuta. 

A nossa viagem foi animada e cheia de expectativas, estávamos correndo atrás dos nossos sonhos e trabalhando para que toda as etapas fossem feitas com duzentos por cento de nossa capacidade, para que no final as respostas e as recompensas fossem cheias de êxito – foi divertido ver Jaehyun, Doyoung e a minha irmã me dando apoio na audição da sua universidade na parte mais escondida do auditório, depois foi animador fazer o mesmo pelo Nakamoto.

Quando Yuta me deixou em casa após nossa pequena viagem para as audições, me vi tentando manter todo o otimismo enquanto caminhava para dentro da minha casa. 

Eu estava com saudades do Dez, mas a guerra fria que parecia estar me aguardando, me deixava cansado de dar os passos finais e adentrar a minha própria residência. Contudo, quando adentrei a casa e fechei a porta atrás de mim, não esperava ser recepcionado pelos meus pais, o meu cachorro completamente comportado perto deles e....

– Tia Mia? – murmuro, embasbacado, deixando a minha bolsa esportiva deslizar do meu ombro e ir para o chão.

– Seja bem vindo de volta, Tennie. – saúda Mia Jones, com um sorriso caloroso e olhar gentil, o meu olhar mescla entre os presentes totalmente desconfiado enquanto todos me encaram com carinho.

Será que todos foram abduzidos nesse meio tempo que dei esse rolê com o Yuta? Céus, até o meu cachorro não veio correndo como se dependesse da sua vida me jogar no chão como uma boa recepção!

– Como foram as audições, filho? – questiona minha mãe, vindo até a mim sendo acompanhada pelo Dez, pegando a minha bolsa do chão e começando a me encaminhar para a sala de estar, onde estavam todos conversando anteriormente.

– Foram boas... – sussurro, sentando no sofá ao lado do meu pai, que pega as minhas mãos juntando com as suas e me encara com demasiada atenção, logo eu começo a me preocupar com o comportamento de todos – vocês estão bem? aconteceu algo? Alguém morreu?

– Filho, eu sei que estamos em maus lençóis com você por conta das nossas quebras de promessas... – começa o meu pai, sentado ao meu lado.

– Mas gostaríamos que você nos ajudasse a manter o retorno da Mia em segredo. – completa a minha mãe, um pouco hesitante e temerosa.

– Eu vou ficar alguns dias hospedada aqui enquanto converso com o Finn. – assegura tia Mia, sentada na poltrona próxima a nós – prometo, não atrapalhar a rotina de vocês.

– Você sempre será bem-vinda na nossa casa, Mia. – profere a minha mãe, como uma boa anfitriã e amiga – pelo tempo que precisar.

A sensação de preocupação some de dentro de mim e me sinto levemente aliviado enquanto noto a aura tensa e cheia de expectativas se direcionar para a minha presença no local, aos poucos sentia aonde essa conversa chegaria.

– Estão querendo que eu entre em um complô com vocês? – indago, um pouco indignado com a ousadia dos três comigo.

– Não, nós queremos que você nos dê mais uma chance. – explica a minha mãe, se sentando no meu lado vago.

– Sabemos que erramos com você e com a Avye, mas gostaríamos de recomeçar esse ato que nos diverge – continua o meu pai, apertando as nossas mãos – não queríamos que você descobrisse as coisas daquela forma e nem se sentisse que estávamos traindo a sua confiança.

– Aquela conversa vai ser esquecida, vamos recomeçar. – finaliza a minha mãe, me deixando ainda um pouco encucado com a conversa – Mas isso só depende de você, filho.

– Vocês sabem que não é simples construir uma confiança, ainda mais de alguém que teve essa mesma confiança quebrada, certo? – pontuo, um pouco contrariado e não querendo ceder, vejo-os concordar com as minhas palavras já condenando o resto da conversa – mas gostaria de tentar, se vocês conversarem com o Tio Finn para acabar com tudo relacionado ao casamento arranjado.

– Não só eu vou conversar com ele sobre isso, como também vim resolver tudo que deixei desandar na última conversa que tive com a Avye e o Finn. – pronuncia tia Mia, me fazendo relaxar e ficar mais esperançoso ao encontrar o seu olhar totalmente mudado na minha direção – mas acima de tudo tentarei acabar com todos os problemas que eu causei. – vejo-a soltar um suspiro e secar uma das lágrimas que escapam dos seus olhos – só peço que nos dê essa chance.

O meu olhar mescla os três que me encaram em expectativa nítida, me deixando sentir a leve pressão e a importância que traz a resposta para eles. 

Meus pais estavam praticamente implorando para a retomada de paz nessa casa e o fim da guerra fria imposta por mim – céus, eu sentia até o meu próprio cachorro pedindo por isso e compactuando com eles para dias de glória e paz –, porém, o que me deu bastante esperanças para dias melhores e a certeza de que as mudanças estavam vindo, foi o semblante iluminado, porém, abatido de Mia.

Tia Mia estava cansada, com toda a sua fisionomia e comportamento mudado, não tinha indícios de soberba e dureza ou frieza em seus atos comigo, ela estava humilde e amigável, um tanto carinhosa demais para uma pessoa que era a peste em pessoa, quando se tratava de obediência e escutar as suas palavras.  

O seu olhar estava esperançoso como o meu enquanto brilhava por essa chance, pois ela sabia que se conseguisse o voto de confiança da pessoa mais teimosa que conhecia, todo o restante seria um mar de rosas.

Portanto, quando retomo a falar, levo em consideração tudo o que observei dos presentes na sala comigo, por longos minutos em silêncio – bem, eu posso dar esse passo no escuro, já que eles se desdobraram tanto para ter pelo menos um aceno de concordância da minha parte.

Não seria uma má ideia dar essa iniciativa… E também, qualquer coisa eu viro o demônio de volta pra cima deles.

– Fugir nunca é a saída, uma hora todos teremos que resolver as pontas em aberto do passado e fico feliz que esteja disposta a dar essa iniciativa, tia Mia. – começo, me sentindo um pouco nervoso e hesitante, mesclando o meu olhar para os eles – eu vou dar mais essa chance, vou me manter em silêncio enquanto você tenta retomar os laços com a Avye e o tio Finn.

– Obrigado, Ten. – agradece Mia, com um sorriso animado e esperançoso pra mim.

– Espero que tudo dê certo. – desejo de volta, um pouco envergonhado com todo esse lado novo dela.

– Sabia que você escolheria a melhor opção. – confessa minha mãe, passando as mãos no meu cabelo – Eu estou tão orgulhosa de você, filho.

– Acho que está na hora de resolvermos esse problema de confiança entre nós. – confesso, sentindo o meu coração batendo forte com essa nova chance dada para eles – e também estava com saudades da nossa paz.

– Acho que você já pode liberar aquela fornada de biscoitos né, amor? – instiga o meu pai, com um sorriso amplo.

– Apoio. – concordo, trocando o meu toque cúmplice com o meu pai enquanto nos levantamos, dando um rápido abraço.

– Vocês são uns gulosos! – brinca Waan Chittaphon, nos fazendo sorrir sedentos pelos seus biscoitos e observá-la se levantar e começar a caminhar para a cozinha – Mia, gostaria de se juntar a nós?

– Com maior prazer. – murmura em resposta, sorridente, se levantando também e nos acompanhando.

Observando os três comerem calmamente enquanto conversam amenidades, sinto que acabei de dar um novo passo aproveitando as oportunidades dadas pelo destino.

O meu coração pode estar até hesitante com o ocorrido, mas sentia que precisava dar esse voto de confiança para que as coisas começassem a se encaminhar para dias melhores.

Contudo, eu apenas torcia para que tudo desse certo e que novos recomeços dessem o seu início, enquanto tentava ignorar o meu temor de ter dado essa outra oportunidade, de forma rápida demais, para ser ferido por aqueles que amo acima de tudo.

 


Notas Finais


Olá pessoas do meu kokoro!

Att fresquinha pra vcs :3

O impossível aconteceu!

Um especial sem vacilos do Tennie \0/

~As crianças crescem tão rápido, só precisou de 50 caps pra isso T-T~

Acho que tenho um lindo dom de fazer términos calmos, pq nossa já é o segundo termino literário que eu escrevo que tudo fica resolvido e sem ressentimentos hasuuashashas

Mas a Lisa sentia lá no fundo toda essa verdade e só precisava escutar, da mesma forma que o Ten precisou do chute da Avye e o socão do Yuta XD

Esse capitulo foi calminho e significativo, pois a partir daqui Ten não fará vacilos u.u

Agora isso não significa que outrem farão vacilos hauasuahsuashhauhas

É tipo efeito borboleta, sacou? hihihi

O livro já está começando a se encaminhar para o nosso final feliz, mas precisamos resolver as pontas soltas e deixar tudo as claras u.u

~Relaxem que nem estamos perto do final, só entrando nos trilhos mesmo hasuhsauash~

[PREVIA] Segundo encontro do Johnyve, é agora que a Avye descobre uns lances que só acontecem nos rachas (VOCÊ DISSE QUE A AYAY VAI APARECER?), um pedido importante vai ser feito, uma nova fase da nossa Jones vai começar u.u

Vejo vocês no nosso próximo encontro, de terça-para-quarta!

Bjs Ari <3


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