05 DE OUTUBRODE DE 1964
TACOMA (Washigton)
E lá estava eu, grávida, sem casa, sem família ou amigos, abandonada e nem mesmo rumo. Totalmente só. Eu, 1.000 dólares e o meu pequeno Matt em minha barriga.
Até eu ver uma placa gigante e luminosa escrito 'WHITE HARP MOTEL'. Suspirei, passei pelo o retangular estacionamento e entrei na recepção. Assim que abro a porta da recepção do motel, pude ouvir o som do sino (que fica sobre a porta), soar pelo local. Fui em direção a o balcão de atendimento. Onde havia um homem, com a aparência de uns 50 anos, gordo, seu cabelo estava em um processo recente de calvice. Ele estava em uma cadeira giratória, com os pés encima do pequeno balcão e com seus olhos fixos no pequenino televisor que havia ali. A recepção do mesmo havia paredes cor cereja; meio gastas e escuras em alguns cantos com cheiros de mofo. Fui até o balcão o comprimentando:
-Boa noite. -Eu disse esperando resposta, mas fiquei sem retorno de sua parte. Percebendo que ele não me responderia, prossegui com minha "fala". -Senhor, me dê um quarto, por favor!
O cara bufou e me olhou com cara de tédio perguntando:
-Vai pagar diária ou mensal?
Eu o respondi com outra pergunta:
-Quanto essas opções custarão? - Pergunto curiosa e abaladas.
-Estamos em promoção diária $13 dólares e mensal $22. E então? Qual vai ser? - Disse ele com cara de agitado, indicando que ele estava nervoso.
-Mensal. Por favor. -Eu pedi e ele me deu a chave de um quarto.
-Quanto tempo?
-Um mês. -Ele assentiu anotando algo em um caderninho de espiral e voltando para a antiga posição.
Sai da recepção e fui direto ao meu quarto. Parei na frente de porta e disse a minha barriga:
-Cidade nova, dificuldades novas, vida nova e só nós para aproveitarmos isso meu amor.
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