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História No Way Out - Perdida.


Escrita por: igomez

Notas do Autor


olá!!!
apaguei o aviso anterior e vamos lá.
vou voltar atualizar essa fanfic, tenho enormes planos pra ela e é isso!
ainda não sei se vou introduzir o justin nesse ou no próximo capítulo, mas a vida da selena vai dar uma enorme reviravolta.

desculpem por ter sumido, mas agora a gente voa!!!

beijos e boa leitura.

Capítulo 3 - Perdida.


Fanfic / Fanfiction No Way Out - Perdida.

O tempo não passava naquele aeroporto. Eu havia comprado uma passagem para daqui uma hora, era o mais barato que me ofereceram. Estava sentada em uma das diversas poltronas espalhadas pelo local. Minha única distração eram as pessoas caminhando com pressa pelo saguão com suas malas de rodinhas que faziam um barulho irritante. Na minha frente tinha uma garota cochilando, ela havia acabado de chegar e disse sozinha que precisava dormir porque estava muito ansiosa.


Eu estava andando por um corredor incrivelmente grande que ligava a pista de decolagem com o aeroporto. Aparentemente meu vôo foi adiantado graças a uma mudança climática, não sei se isso era bom para outras pessoas mas para mim era excelente.


Nunca tinha visto um avião ou usado um antes na minha vida, nunca tive a oportunidade. No céu eles são tão pequenos que me assustei com o tamanho quando o vi em minha frente. A comissária de bordo já estava na minha frente e adentrou no transporte, seguido pela fila de pessoas que estavam atrás da mulher. A classe econômica não era tão ruim assim, os assentos eram todos limpos e as cortinas tinham um ótimo cheiro. Procurei pelo número do meu assento e me sentei. Tinha escolhido a poltrona ao lado da janela, que me permitia ter a visão das nuvens quando estivermos no ar.


(salto temporal de algumas horas)


Despertei aos poucos do meu sono ao ouvir a voz do piloto anunciando que pousaríamos em Las Vegas em dez minutos. Lembro que assim que o avião decolou cai no sono, acordei uma ou duas vezes assustada mas peguei no sono novamente.


O céu anoitecido de Las Vegas era lindo. As luzes vibravam sobre a cidade que nunca dorme. A sensação de estar sobrevoando outro lugar era incrível. Saber que abaixo de mim existem milhares de pessoas se divertindo, trabalhando, dormindo… era incrível.


Assim que desci do avião, uma funcionária do aeroporto estava do lado de fora distribuindo vales aleatórios para as pessoas que saiam desse vôo. Agradeci simpática e peguei o ticket, havia ganhado um café da manhã, almoço e jantar no aeroporto. Ouvi uma garota comemorar que ganhou uma diária em um hotel chique na cidade. Estava com um pouco de fome quando adentrei no aeroporto, e coincidentemente o cheiro de comida invadiu meu olfato. Caminhei até a esteira a fim de pegar minha pequena bagagem que felizmente estava lá. Li em algum lugar sobre malas sendo despachadas para outro lugares, e isso era o que eu menos precisava.


Na minha bagagem de mão estavam os itens necessários, minha carteira, meu celular, um livro e produtos para higiene. Peguei meu celular para ver que horas eram em Las Vegas mas estava sem sinal de telefone para atualizar automaticamente. Fui até as configurações e alterei manualmente. Eram exatas nove e meia da noite. Olhei para o ticket e resolvi que iria usá-lo agora para jantar. Caminhei pelo saguão procurando por todos os letreiros o nome Lingus, de onde o ticket vinha.


O estabelecimento dentro do aeroporto era grande, haviam diversas mesas e pessoas nelas. Em algumas as pessoas brindavam, em outras jantavam tranquilamente, e apenas uma me chamou atenção; haviam seis pessoas vestidas socialmente em uma mesa, pareciam estar em uma reunião ou algo do tipo já que atrás de uma das cadeiras tinha uma placa escrito “não atrapalhe”. Que lugar mais inusitado para se fazer uma reunião, não? As vezes procuravam sigilo ou menos movimento.


Revirei os olhos e fui até a recepção do restaurante e uma mulher alta estava atrás do balcão mexendo nos cardápios. Me aproximei da mesma com um sorriso nos lábios e notei que seu nome era Lorry.


— Com licença. — assim que terminei de falar a mulher olhou para mim sorridente. — Eu ganhei esse ticket agora a pouco e queria saber como eu uso.


— Posso dar uma olhada? — a loira me perguntou e eu assenti com a cabeça entregando o ticket em suas mãos. Ela analisou e consultou no sistema. — Qual o seu nome, por favor? — perguntou.


— Selena, Selena Gomez. — disse abrindo minha pequena bolsa de mão procurando pela minha identidade, caso fosse necessário.


— Pronto! Agora você vai usar esse cartão aqui quando você for usar os serviços do restaurante. Você tem direito a um café da manhã, um almoço e um jantar. — ela me disse entregando um cartão prateado com meu nome iguais aos cartões de presente que encontramos em livrarias e supermercados. — Quando for ao caixa você apresenta o cartão e será descontado da sua franquia. Servimos o café da manhã a partir das oito da manhã e vai até às onze e meia da manhã. O almoço é servido a partir do meio dia até às seis da tarde e o jantar a partir das sete da noite até às onze e meia. — ela explicou e eu assenti com a cabeça concordando.


— Uma pergunta, como eu sei o que posso comer? — perguntei guardando o cartão junto da identidade na bolsa.


— Todos os itens que tiver uma estrela ao lado do nome são válidos para essa promoção. Você pode escolher qualquer um desses itens e mais uma bebida que estiver com a estrela também. — ela me entregou o cardápio e eu o peguei, abrindo logo em seguida conferindo o que ela dizia.


— Obrigada, irei me sentar e escolher algo. — agradeci com um sorriso e ela me olhou.


— De nada, quando escolher é só chamar um garçom! — ela respondeu e acenou com a mão para mim, apenas sorri.


Me sentei em uma mesa com duas cadeiras e coloquei minha mala na cadeira vazia. Abri o cardápio e vi que tinha uma ampla variedade de opções para escolher. As coisas eram realmente bem caras e nesse momento agradeci por ter ganhado esse vale.


Chamei o garçom com a mão e ele logo veio até minha mesa. Escolhi um filé de frango com fritas e nhoque com queijo provolone com um suco de laranja, especialidade da casa de acordo com o cardápio.


Meu prato logo chegou e eu pude saborear cada sabor daquela comida. Por ser comida de um vale, estava muito boa. Esperei uns minutos para a comida descer antes de eu voltar ao meu propósito.


Estava no caixa passando o cartão quando lembrei de ligar para minha tia. Assim que a caixa confirmou o “pagamento” sai do restaurante a procura de um orelhão, já que eu não tinha algum chip dessa cidade. Perguntei a um guarda e ele me disse que fora do aeroporto haviam algumas cabines telefônicas para uso. Agradeci e sai do aeroporto e pude sentir o verdadeiro ar de Las Vegas.


Do outro lado havia uma cabine telefônica. Abri a porta de vidro e entrei, mas para minha surpresa os fios estavam todos cortados. Bufei de raiva ao ver tamanho vandalismo e sai da cabine. Uma senhora que estava esperando um táxi me disse que se eu seguisse reto naquela rua tinha uma cabine em bom estado.


Comecei a andar na direção que me sugeriram e pude ver que havia sim uma cabine ali. Entrei na cabine e disquei o número da minha tia Soraya que eu sabia de cabeça. Deixei dar dois toques e desliguei. O aparelho dela tinha reconhecimento de lugar, então logo saberia que era eu.


Ao sair da cabine respirei aliviada por ver que um pouco mais na frente havia uma boate aberta e uma casa que aparentava ser uma pensão ao lado. Poderia ir até lá para passar a noite e amanhã cedo ir no endereço da vaga de emprego.


Comecei a caminhar tranquilamente pela calçada enquanto alguns carros passavam na rua, carros que eu nunca vi na vida. Aquela área era a menos iluminada de Las Vegas, talvez por ser no meio de uma estrada. Já estava na frente da pensão, só que do outro lado da rua. Esperei o farol fechar para que pudesse atravessar.


Mas foi aí que tudo mudou. Um carro em alta velocidade passou por mim, apenas deu tempo de eu recuar para trás assustada. Rapidamente desceram dois caras do banco de trás do veículo e vieram em minha direção.


Já estava preparada para gritar e correr quando mais um saiu do passageiro, mas esse estava com um rolo de fita em suas mãos. Minhas pernas estavam bambas e não respondiam mais a mim. Tentei correr dali mas os homens foram mais rápidos que eu e me cercaram. Um deles me empurrou com força contra a parede e me fez gemer de dor. O outro segurou meus braços com força enquanto o terceiro rasgava a fita e vinha em minha direção, colando a fita em minha boca.


Eu não sabia mais o que fazer, tentei correr mais uma vez e fui impedida. Abriram a porta do carro mais uma vez e me tacaram com certa brutalidade ali dentro, como se eu fosse um animal.


Apenas duas pessoas entraram no carro, a terceira não consegui visualizar onde tinha ido graças ao meu cabelo colado na testa. O motorista do carro ligou o veículo e começamos a nos mover. O rapaz que estava do meu lado voltou a segurar meus braços com força, e eu tentava gritar de todas as maneiras possíveis.


Minha cabeça só conseguia raciocinar que eu iria morrer a qualquer momento.


Estou perdida.


Notas Finais


Se teve algum erro de ortografia ou pontuação me perdoem, estou morrendo de sono e não sabia mais escrever hahaha
Comentem para eu saber se vocês estão gostando <3

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