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História Nobody knows - Cheating


Escrita por: Bjf

Notas do Autor


Heeey
Olha quem conseguiu aparecer cedo dessa vez!!!!!
Como tem muita gente me xingando até agora pelas minhas demoras (não os culpo, xinguem a vontade, eu mereço...), pus na minha cabeça que ia postar mais um capítulo essa semana de qualquer jeito.
E, por coincidência ou graça do destino, tive um surto de criatividade exatamente num curto momento de ócio; curto, porém suficiente para escrever todo um capítulo (este que vos trago) e metade do próximo (que provavelmente será um capítulo duplo). De modo que ao longo da próxima semana devo presenteá-los com mais um ou dois capítulos, XD
E ainda que já esteja virando moda eu dizer que "devo conseguir postar logo", dessa vez é sério. Pelo menos mais um capítulo ao longo da próxima semana vai ser postado. Aguardem a notificação
No mais, só tenho a agradecer a todos os que continuam firmes na leitura, mesmo com todos os percalços. Mto obrigado por não terem me abandonado. E como eu disse, ainda que demore, eu não vou parar de postar enquanto não terminar a fic, e não vou encurtá-la por conta das dificuldades, pq isso com certeza ia prejudicar a qualidade dela, o que é inadmissível.
Bitchkisses pra todos. Adoro vocês. Até os que ainda estão de mal comigo, kkkkkkkkkkkkkk

Capítulo 47 - Cheating


Zayn POV:
– Vocês dois podem arrumar um quarto? – Protestei. – Daqui a pouco os clientes vão começar a chegar e acho que eles não estão procurando esse tipo de coisa. – Niall e Louis estavam se engolindo na minha frente, sem o menor pudor. Aparentemente, eles ainda estavam tirando o atraso.
– Não enche, Zayn. – Louis retrucou. – Você só está enchendo o saco porque tá encalhado.
Niall ria entredentes, enquanto depositava beijos no pescoço e bochecha do namorado.
– Encalhado? Quem disse que eu tô encalhado? E que tipo de pessoa ainda usa essa palavra?
– Ai, Deus, o topetudo vai surtar agora. – Ele debochou, virando os olhos. – “Tá na seca” serve pra você, então?
– Melhorou. O que não quer dizer que eu esteja.
– Ué, até onde eu sei, Megan ainda não voltou. A menos que você esteja dando uns pegas em outra pessoa... – Ele mexeu as sobrancelhas, sugestivamente.
– Olha só, até que ele sabe algumas expressões desse século. – O olhar de malícia dele se converteu numa careta. – Eu tenho meus meios, Tomlinson.
– Aham, sei quais são seus meios. – Ele ergueu a mão quase fechada, fazendo movimentos de vai e vem.
– Louis! – Niall repreendeu, dando um tapa no braço do namorado. Depois riu, e fiz o mesmo.
– Idiota.
Ele me mostrou a língua. Continuamos conversando fiado. O restaurante tinha acabado de abrir e ainda não havia nenhum cliente. Niall havia chegado ontem. Eu e Louis tínhamos ido até a sua casa comer pizza, jogar videogame e falar asneiras. Eu acabei não ficando muito tempo, porque minha presença com certeza estava impedindo o casal de fazer certas coisas que eles deviam estar loucos para fazer. Pelo jeito como estavam melosos hoje, uma noite não foi o suficiente.
– Zayn, hora de trabalhar. – Louis apontou para a porta, por onde um casal entrava; Niall tinha acabado de ir atender a uma mesa. Notei Tomlinson checar o celular, enquanto me afastava do balcão onde estávamos apoiados.
Bastou que os primeiros fregueses chegassem para que outros aparecessem. Não que eu estivesse reclamando; era bom voltar ao trabalho, afinal.
Em certo momento, Niall estava indo pegar os pratos de algum cliente, e me apressei para interceptá-lo.
– Então, quando vamos falar sobre aquilo?
– Aquilo o quê? – Ele se fez de desentendido, mas não resistiu a uma rápida olhada para o balcão atrás de mim.
– Não se faça de bobo!
Ele suspirou, dando de ombros.
– Não agora, com certeza.
– Tem falado com o Josh ultimamente? – Insisti, acompanhando-o até ele parar, desviando para levar a champanhe que eu carregava até o cliente logo ao lado. Servi-o sem pressa, enquanto o irlandês fazia o mesmo com as pessoas da outra mesa. Quando ele se afastou, fui atrás.
– Não desde o seu conselho. – Ele retomou o assunto. Estávamos acostumados a conversar assim, intercalando pausas muitas vezes longas, sem perder o fio da meada. – Aliás, Louis questionou eu ter “esquecido” dele.
– É, ele se queixou disso algumas vezes.
– Nem imagino.
– Mas não houve nenhum contato?
– Bom, ele me mandou algumas mensagens. – Ele disse, em tom de confissão.
– Sério? Por que não disse antes?
Afastamo-nos novamente, eu para atender a um recém-chegado, Niall de volta a uma das mesas. Ao olhar na direção de Louis, vi-o ainda entretido com o celular.
– Não foram nada de mais. – Ele continuou. – Ele tentou puxar conversa, perguntou se estava tudo ok, se tinha acontecido algo pra eu não responder, e então desistiu. – Ele não estava feliz em relatar aquilo; certamente foi a contragosto que ignorou Josh.
– Ele perguntou se tinha algo errado? Quer dizer que ele ficou preocupado de você ter se chateado com ele
– Eu quero é que você me fale o que vou dizer pra ele quando a gente se ver.
– Hmm, ele não é o único preocupado. – Provoquei.
– Não enche, Zayn.
Ele se afastou uma vez mais, e nos 15 ou 20min seguintes foi impossível conversar.
Então Josh tentou contato até perceber que estava sendo ignorado... isso com certeza significava algo. Talvez Devine tivesse mesmo amadurecido depois de nossa pequena “experiência”. Ao que parece, tínhamos servido um ao outro como preparação para ingressar em novos tipos de relacionamento.
Não que eu estivesse caminhando exatamente pra um relacionamento.
Não que eu não quisesse.
Parecendo adivinhar meus pensamentos, Niall parou ao meu lado perguntando:
– E quanto a você e Liam?
– O que tem a gente?
Ele bufou.
– Você me pede pra não fingir de desentendido e faz a mesma coisa.
– Não o vejo desde o Natal.
– Uau. Isso foi há 3 dias. Como está sobrevivendo?
– Desde quando você ficou tão irônico, hein? – Ele riu.
– Querido, andando com você e Megan, queria o quê?
– “Querido”? – Fiz uma careta. – Pelo visto Louis também tem te influenciado um pouco.
– Não muda o foco; estamos falando de você. Quando conversaram pela última vez?
– Ontem.
– Hmm... sobre?
– Nada específico.
– Ele te ligou sem um assunto? Isso é tão paixonite pré-adolescente. – Pra não concordar, fiquei quieto; mas ele tinha certa razão. Não que eu achasse ruim.
– Sabe de uma coisa – ele voltou a falar –, acho que devíamos definir um prazo para agirmos.
– Um prazo? – Ergui a sobrancelha.
– É, ou vamos prolongar isso até quando? Precisamos de um plano de ação: o que fazer, o que dizer, e quando. Isso tudo tá virando uma bagunça, o que me dá nos nervos. – Ele mordeu o lábio, como em reflexo ao que dizia. – Detesto essa sensação de estar escondendo algo, fazendo algo errado; é como se eu já estivesse traindo Louis por antecipação. Faz eu me sentir horrível.
Ver meu amigo naquela angústia era péssimo. Ele estava confuso, e já se sentia errado, ainda que não tivesse feito nada.
– Quando Josh chega? – Resolvi entrar na onda. O irlandês estava certo, tínhamos de fazer algo logo.
– Se não tiver mudado os planos, amanhã.
– Réveillon.
– Hã?
– Nosso prazo. Não vamos deixar a situação sem se resolver até o ano que vem. Até o Réveillon eu vou falar com Liam, e você com Josh.
– O que eu vou falar? – Ele ficou alarmado.
– O eu tiver de falar. Esclarecer as coisas e continuar com Louis, ou tentar algo com Devine.
– São quatro dias. Três, levando em consideração que o Réveillon começa dia 31.
– Você que deu a ideia do praz.
– Não precisava levar tão a sério! – Ele reclamou.
– Ai, Deus. Como você reclama. – Ele bufou, enquanto se afastava. E voltamos ao trabalho.
Depois de levar a conta para um senhor acompanhado da esposa e da filha adolescente que não tirava o olho de mim, notei Louis e Niall se abraçando e fui até lá; Tomlinson provavelmente estava indo embora. Quando cheguei ao balcão, Niall se afastava rumo à cozinha, e Louis ia para o outro lado.
– Já vai, Tomlinson?
– Aham. Só um pouco, Zayn, preciso ir ao banheiro.
– Eu ia só... – ele já tinha se afastado – ... dizer tchau.
Olhei ao redor; não havia ninguém para atender.
– Ok, eu espero... – Dei de ombros para o nada.
Apoiei-me no balcão e esperei. Senti uma leve vibração e um som abafado; o celular de Louis. Ele o havia esquecido ali em cima. Ignorei, mas o aparelho vibrava continuamente.
Eu sabia que não devia fazer aquilo, mas a curiosidade era maior. Certifiquei-me de eu nem ele nem Niall estavam a vista e peguei o celular. Eu já tinha visto várias vezes que a senha era um “N”, e além disso havia marcas nítidas na tela.
Ao desbloquear, vi que havia seis mensagens. Titubeei um momento, e então cliquei no ícone para visualizá-las. Eu não devia ter feito aquilo.
Li várias de uma vez, mas bastaria a última: “Tem certeza de que não vem hoje? Posso esperar só de toalha, como da última vez.”
Eu não reconhecia o número, e o nome do remetente constava como “Curly”. Mas a foto no canto superior, ainda que pequena, era inconfundível. As mensagens eram de Harry.
Louis estava traindo Niall. Com Harry.


Notas Finais


Foi curto, eu sei, mas teve diálogos e acontecimentos (ou acontecimento) importante no desenrolar dos próximos capítulos.
E adivinhem: é Réveillon no próximo capítulo (já viram Ano Novo mais fora de época que esse?). O que será que rola? Pegação Ziam/Nosh/Larry? Quebra-pau Zouis? Ou o barraco é Nouis? Não percam nos próximos capítulos de Nobody Knows!
Gente, como eu tenho uns acessos de idiotice às vezes... XD


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