O ANO ERA 2019. O Jovem Matthew Hawkins sua família acabam de chegar de mudança na pacata cidade de New Thorndyke, localizada ao norte do estado de Nova York.
A família Hawkins logo chega na Rua Beverly, na nova casa em que vão morar.
Eles vieram da Cidade de Nova York, do Queens, em busca de uma vida mais tranquila.
A mãe de Matthew, Morgana Hawkins, estaciona seu carro em frente a nova casa.
– Chegamos! – disse Morgana.
Logo atrás, o caminhão de mudança também estaciona.
– Casa bacana! – disse Matthew.
– Eu vou poder escolher o meu quarto ou nem isso vou poder escolher? – disse Mabel Hawkins, irmã mais velha de Matthew.
É só ela conhecer um menino bonito e se esquece de Queens, pensou Morgana. Eu espero…
– Eu fico no de cima! – disse Matt, saindo do carro.
Morgana e Mabel saem logo em seguida e se aproximam do caminhão.
– Matthew, Mabel, vamos ajudar o pessoal levar nossas coisas pra dentro!
. . . .
Alguns minutos mais tarde.
– Onde eu coloco? – disse um homem carregando duas cadeiras.
– Na sala de jantar – disse Morgana. – Matt, já arrumou seu quarto?
– Sim mãe – disse Matt, descendo as escadas. – Tá tudo lá! Minha cama, meu computador, meus CDs, DVDs, quadrinhos, tudo!
– Legal! Ajuda esse homem com as cadeiras.
– Não precisa não, Srta. Hawkins, tô de boa! – disse o homem.
– Mabel! – gritou Morgana. – Terminou de arrumar seu quarto?!
– Tô quase! – gritou Mabel, do seu quarto ao lado do quarto de Matthew, no andar de cima.
– Ô garoto! – disse outro homem. – Ajuda aqui a carregar esse outro sofá!
– Claro Sr. Crenshaw! – disse Matt.
Matthew e o Sr. Crenshaw levam o sofá até a sala de estar da casa.
– Mãe eu terminei de arrumar meu quarto – disse Mabel, descendo as escadas.
– Fica aí filha – disse Morgana, se afastando para que Matthew e o Sr. Crenshaw entrassem na casa com o sofá.
– Perfeito, abaixa aí! Ai! – exclamou o Sr. Crenshaw, aliviado. – Ufa! Valeu garoto!
– De nada Sr. Crenshaw! – disse Matt.
– Obrigada novamente Chuck – disse Morgana.
– Que isso, é um prazer ajudar! – disse Chuck. – A Mudanças Crenshaw tá sempre aí se precisarem! Adeus pessoal! Vamos indo moçada.
Chuck Crenshaw e sua equipe vão embora. Eles entram no caminhão, Chuck é o motorista. Eles agora saem da Rua Beverly.
. . . .
A noite cai em New Thorndyke. Era uma noite tempestuosa.
Eram 23h45mins.
A família Hawkins estava reunida na sala, assistindo o noticiário. Mais tarde, Morgana se levanta do sofá e vai caminhando até a TV.
– Olha a hora, vamos dormir – disse Morgana. – Nós não nos mudamos pra cá só por causa do clima agradável e tranquilo da cidade.
– Ah sim, seu novo emprego – disse Mabel.
– É isso aí! Vamos – Morgana desliga a TV.
Matthew e Mabel sobem as escadas.
– Com uma chuva bonita dessas, eu vou dormir tranquilo! – disse Matt. – Boa noite mãe, noa noite Mabel!
O quarto de Morgana ficava no andar de baixo, ao lado da cozinha.
Matthew e Mabel entram em seus quartos e fecham as portas.
Quando Morgana apaga a luz da sala, ela sente um tipo de presença. Ela acende a luz novamente e olha para trás, mas dessa vez não vê nada. Ela apaga a luz. Nada acontece, e ela vai até seu quarto.
Ela fecha a porta e tira a camisa e a calça, ficando apenas de calcinha e sutiã.
Ah, liberdade, pensou Morgana. Ela pega uma camisola no guarda-roupa. Depois, ela pega um livro na estante, apaga a luz, se encosta na cabeceira da cama e liga o abajur. Abaixo deste abajur, tinha um pequeno relógio.
. . . .
01h25mins.
Morgana ainda estava lendo. Ela olha a hora e depois se levanta da cama e guarda o livro na estante. Ela sai do quarto, vai até a cozinha para beber água.
Ela acende a luz da cozinha e vai pegar um copo.
A chuva já tinha parado, ela olha pelas janelas da cozinha que do lado de fora, uma forte neblina se formou.
Ela estava enchendo o copo com água quando olha pela janela e vê a neblina se mexer de forma estranha.
Ela toma a forma de uma pessoa, parecia ser uma garotinha. Ela usava vestido branco e tinha os cabelos pretos até os ombros. Sua pela era branca, mas dava para diferenciar o que era a pele da jovem e o que era seu vestido. Seus olhos pareciam estar fechados.
Morgana se distraiu que nem percebeu que seu copo estava cheio. Ela aproxima mais a cabeça da janela para ver a suposta garotinha mais de perto.
E ao encostar a testa no vidro, a garotinha de branco abre os olhos, revelando seus olhos brancos como neve.
Morgana dá um pulo para trás, mas ainda segurando o copo. Ela desliga a torneira e quando olha pela janela, a garotinha levanta seu braço direito e aponta para a floresta, nos fundos da casa.
Morgana olha para onde a menina apontou, e ao olhar novamente para ela, a garotinha desapareceu em meio a neblina.
Morgana bebe a água rapidamente e coloca o copo no lugar. Depois ela apaga a luz da cozinha.
– Merda, merda, merda! – Morgana disse baixinho, enquanto corria para seu quarto. Ela entra e rapidamente fecha a porta.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.