História Noiva contratada - Conhecendo a futura sogra

_ Ainda é muito cedo para isso. Mal começamos a sair_ contrapôs ela.

_Mas nos conhecemos bem_ ele tentou persuadi-la.

_ Rinne...

_ Sakuraaa... Só uns beijinhos, uns amassinhos..., depois eu te deixo ir_ insistiu ainda.

_ Promete?

_ Prometo_ disse ele, mas com os dedos cruzados atrás das costas.

Ele viu que ela saía do quarto e a chamou:

_ Ei, pra onde você pensa que vai?

_ Para a sala. Aqui você estará no seu habitat, seu predador.

_ Você tem uma ideia muito errada sobre mim, não sou um predador_ fingiu estar chateado.

_ Ah! Não? Então você não quer me comer? _ Perguntou Sakura pondo as mãos nos quadris.

Ele riu gostosamente e a seguiu até o sofá.

_ Bem, você é quem manda. Por onde começamos? _Perguntou o ruivo.

_ Vamos conversar, é isso que os namorados fazem, não?

_ Ok, vamos conversar. Você começa.

No início, Rinne não se empolgou muito com a conversa, mas logo após entrarem em assuntos que os dois tinham em comum ele se animou, até mesmo se esqueceu de avançar sobre ela.

Mamiya Sakura notou isso o deu um selinho nele, dizendo:

_ Agora podemos dar uns beijinhos.

Ele não se fez de rogado e logo estava beijando-a e ela correspondendo. A jovem deu um pulo quando uma mão boba de Rinne desceu para o seu bumbum.

_ Rine!

Ele sorriu com aquela reação e continuou suas investidas. As mão subiam e desciam pela cintura dela, vez ou outra brincava com um seio e ela ofegava sob seu toque.

Sakura percebeu que ele estava ficando muito animado com aqueles beijinhos, tão animado que a evidência já lhe cutucava.

_ Rinne, acho melhor pararmos_ pediu ela.

_ Mas mal começamos.

_ Mas acontece que se não pararmos a-go-ra_ disse ela enquanto ele tomava os seus lábios_ nós não vamos conseguir parar.

_ Olha o meu estado! _ Disse ele apontando para baixo.

_ Eu posso ver, ou melhor, sentir_ falou ela lambendo os lábios rosados.

_ Você vai me deixar assim?_ Perguntou ele com a cara mais safada que ela já vira.

_ Oras, você pode se aliviar_ disse isso e fugiu para o quarto.

_ Ótimo, agora regredi a fase de adolescente! Vou te homenagear batendo uma para você!_ exclamou ele frustrado.

Ele só ouviu uma gargalhada vindo do quarto.

O jovem sabia que ele não era o único naquele estado. Ela tinha se derretido em seus braços, possivelmente estava tão desejosa quanto ele.

Rinne tinha trabalho a ser feito, tentaria ocupar sua mente em outra coisa depois que se aliviasse. Nenhuma outra mulher havia feito uma coisa daquelas com ele, mas Sakura fez. Ele teve vontade de se congratular por deixá-la escapar assim. Aquilo era um feito de um gênio, pensou consigo.

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Na manhã seguinte, Rinne sentia-se exausto, não conseguira pregar o olho e largar as mãos da calça. Aprontou-se para o trabalho e encontrou Mamiya Sakura cantarolando na cozinha.

_ Que bom que alguém está de bom humor hoje_ retrucou ele.

_ Bom dia pra você também_ respondeu Sakura.

_ Quer provar esses dorayakis? _ Ofereceu ela.

_ Quero provar você_ disse ele puxando-a para seu colo e enchendo-a de beijos.

Naquele instante a porta se abriu e uma senhora elegante entrou no apartamento.

_ Mãe! _ Disse Rinne tentando se recompor.

_ Sra. Rokudo, sou Mamiya Sakura_ apresentou-se a mulher mais jovem.

_Sakura do colégio?

_ Sim_ respondeu a jovem.

_ Rinne, me ajuda com as malas_ disse a mulher, apontando para sua bagagem.

_ Mãe, o que faz aqui? Não deveria estar num cruzeiro?

_ Não vai me perguntar como foi a viagem e se estou bem?_ Perguntou ela ao abraça-lo.

_ Perdão, mãe, mas seu retorno me pegou desprevenido.

_Posso ver_ disse ela olhando para Sakura que ficou carmesim no mesmo instante.

_ O que fez a senhora voltar assim tão rápido?

_ Vi umas notícias muito interessantes ultimamente e vim ver com os meus próprios olhos. Então, finalmente decidiu tomar juízo e se casar ou esse é apenas mais uma forma de fechar algum negócio?

_ Bem, as duas coisas.

_ Então depois você me explica, vou passar alguns dias aqui com você para conhecer a minha preciosa nora_ disse isso e abraçou Sakura_ Por favor, pegue as minhas malas e coloque no quarto de hóspedes.

_ Com todo o prazer _ disse Rinne e se encaminhou até o quarto de sua noiva com um sorriso de canto a canto. Agora ela não tinha escapatória, teria que dormir com ele no mesmo quarto.

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Sakura gostou da futura sogra, na realidade, já a conhecia. Sabia bem da sua garra, da sua força para criar um filho sem o pai. Depois que Rinne havia saído, elas ficaram conversando. Durante um bom tempo, depois saíram para fazer compras e almoçar fora.

Quando o ruivo chegou em casa escutou risos das duas mulheres.

_ Tadaima! _Disse ele ao chegar_ Vejo que estão conspirando contra mim.

_ Okaeri, meu filho. Teve um bom dia de trabalho?

_ Sim. Estou um pouco cansado, não tive uma boa noite de sono_ disse ele encarando sua noiva.

Sakura entendeu a indireta e com as mãos cheias de farinha de trigo foi até ele e o beijou no rosto:

_ Melhor, meu bem?

_ Um pouquinho_ disse ele aproximando o indicador do polegar.

_ Sua noiva cozinha muito bem_ disse Otome.

_ Sei bem disso, acho que vou engordar muito.

_ Não seja exagerado, Rinne_ disse ela pondo a mesa.

Após o jantar, Rinne ainda ficou resolvendo alguns assuntos no computador, deveria ter ficado no escritório, mas se o fizesse a mãe não o deixaria em paz. Não era seu hábito chegar em casa para jantar, ou melhor, não era do seu hábito ter alguém para lhe preparar o jantar.

Ao chegar em seu quarto, Sakura já estava dormindo. Entrou no banheiro e tomou uma ducha fria. Aquela noite prometia ser mais uma noite insone.

Estava sexualmente frustrado, mas tinha que ter paciência e esperar até que sua noiva estivesse pronta. Saiu do chuveiro, pegou uma toalha e dirigiu para o quarto. Não havia trazido nada para vestir, todavia Sakura estava dormindo, ele poderia pegar alguma peça de roupa  no seu closet sem fazer brulho.

Ela, no entanto, estava bem acordada, só esperando por ele.

_ Por que demorou tanto?_ Perguntou a jovem.

_ Volte a dormir, não quero incomodá-la_ disse ele se secando.

Não estava nos planos dela dormir.

_ Mas eu quero que você me incomode porque hoje à noite promete. Rinne jogou a toalha para lá e mais que depressa se juntou a ela na cama.