Ainda pensando do seu cheiro, quando de repente ele para e se encosta em uma árvore e o tentáculo que estava me enrolando, começa a apertar minha cintura, me deixando um pouco sem ar. Ele estava muito inquieto, parecia que alguém estava perto, comecei a ouvir passos e avia pessoas gritando meu nome:
??- Valentina, cadê você.
??- Sua mãe está preocupada, onde você está, querida?
O Alienígena de terno, vira seu rosto em minha direção, e me encara por uns 20 segundos, comecei a ficar vermelha, não por vergonha mas sim por falta de ar!!
- E-estou s-sufocando.-Falo com uma voz fraca, seu tentáculo me desenrola lentamente, mas continua me segurando. Os passos começam a se aproximar de nós, o tentáculo começa a me levar perto do tórax do maior que logo me da um abraço, e fala com uma voz baixa em meu ouvido:
- isso ira doer um pouco.- Do nada sinto uma leve dor de cabeça e minha vista fica turva e em seguida desmaio. Acordo com ele me segurando no colo e dou um espiro leve, em sinal de que acordei.
- você acordou rápido, nunca isso aconteceu com alguém de sua idade.
- eu sou diferente das crianças, minha mãe fala que sou uma anjinha.- olha para ele sorrindo.
- Você é estranha garota. Tome cuidado com a fada do dente.- Ele diz olhando para minha boca, quer dizer eu acho que ele estava olhando para ela. Só depois que ele falou percebo que meu dente tinha caído. “ aonde esta meu dente?”
A ser estica sua mão direita, e vejo meu dente em sua palma, logo o pego.
-Onde estamos? Digo olhando para os lados- Estamos na garagem da creche.- ele me coloca no chão e se ajoelha para tentar ficar no meu tamanho, mas acho que não deu muito certo, mesmo ajoelhado fica no tamanho da minha mãe, e olha que ela tem 1,67. Logo ele passa a mãe em minha cabeça e diz que vai ficar tudo bem, que nunca mais eu irei velo. Quando ele termina de falar, eu do um pulo e o abraço no joelho e começo a chorar, ele fica sem reação e tenta me desgrudar do seu membro. Começo a falar ofegante engolindo minhas próprias lagrimas.
- Por favor moço, não fala isso.- eu o solto e olho em sua face, ele olha para os lados em sinal de atenção.
- Pelo menos antes que o senhor vá fique com isso.- Estico minha mão e mostro meu dente, ele parece ficar surpreso, pela minha atitude. Com um pouco de hesitação ele pega o dente, e diz:
- Você nunca devera falar que me viu, ou me encostou, se por acaso você falar irei matar sua família, ou você pode deixar eu apagar sua mente, e nunca mais se lembrará de mim!
- Moço, se eu nunca falar que te vi antes, por acaso irei velo de novo?.- Dou um sorriso congate para ele, o mesmo fica me encarando perplexo com minha pergunta, logo coloca a mão no rosto e solta um suspiro pesado.
- se eu apagar sua mente, futuramente irei te visitar o que acha? Ele estica a mão em sinal de acordo
- mas se você apagar minha mente como saberia que é você?.- escutei passos vendo na direção da garagem.
- você saberá na hora.- fiz um sinal com a cabeça, e logo pego na mão dele e balanço que nem os empresários fazem. “Acho que ele é um empresário alienígena”. Com a outra mão coloca em minha testa e diz algo tipo “boa noite docinho” e desmaio. Acordo no colo de minha mãe que estava muito agitada:
- boa noite mamãe.- Falo com um tom de sono.
- Boa noite!! é isso que tem para falar???.- Ela fala com um tom de raiva e preocupação, isso me deixa um pouco triste e confusa.
- onde a senhorita estava? Posso saber?- Eu não sei, não me lembro de nada. Cadê o papai?
- Ele estava na floresta te procurando. Como estamos muito decepcionados com você mocinha.- depois que ela fala isso meu pai entra na sala onde estávamos. E me encara como se eu fosse apanhar quando chegasse em casa. Lascou!! Vou apanhar sem nem mesmo saber o motivo!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.