Jaemin saiu correndo pelos corredores, saindo finalmente porta a fora daquela escola. Correu e correu e quando chegou em frente a sua casa, parou e enquanto tentava recompor seu fôlego, Jaemin exugou suas lágrimas, tentou se manter calmo. Não queria entrar naquele seu caos todo dentro de casa pra não preocupar sua família.
Duas horas se passaram e o treino de basquete se foi. Jeno pensou em passar na casa de Jaemin, mas foi orientado por seus amigos a deixá-lo sozinho por um momento, a dar um tempo para que seu namorado pudesse digerir melhor tudo o que havia acontecido. Então, Jeno decidiu ir embora na companhia de Donghyuck já que Mark, tinha compromisso com Minseok. O canadense tocou a campainha e no primeiro toque foi atendido pelo mais velho que olhou diretamente para seu uniforme escolar na qual estava um tanto chamativo.
_ Tem sangue no seu uniforme, Mark. - Avisou vendo o canadense nada dizer.
O mais novo apenas olhou para seu uniforme, onde a mancha de sangue estava e logo voltou seus olhos para o mais velho.
_ Eu não vou nem te perguntar da onde veio esse sangue. - Minseok deu as costas para o mesmo e entrou para dentro de sua casa. _ Só entra e fecha a porta.
Mark num riso descarado, entrou para dentro da casa de seu namorado e fechou a porta atrás de si como o mesmo havia lhe pedido.
• Dia seguinte/ Sexta-feira •
O dia seguinte amanheceu e como era feriado Jaemin nem se deu o trabalho de levantar da cama tão cedo pra tomar seu café da manhã. Vendo uma sequência de várias mensagens vindas de seu namorado chegar para si, Jaemin as ignorou, chegou a silenciar o chat de Jeno tudo para conseguir dormir melhor.
Doyoung aquela manhã recebeu de Yuta uma mensagem diferenciada dos "bom dia" que o mesmo costumava lhe mandar cheio de corações e florzinhas. O japonês explicava no pequeno texto que enviou, que seu pai Minseok estava desconfiando de ambos e que por medo de ir embora para ao Japão contra a própria vontade, preferia se afastar e não ter mais contato nenhuma com Doyoung.
Claro, aquilo o pegou de um jeito tão forte que fez Doyoung perder o sono que ainda sentia aquela manhã e entrar em estado de choque, sentindo uma vontade imensa de chorar e ir bater na porta de Minseok reclamar para o mais velho, mas.. Considerando o passado, entendia que o mais velho sempre iria lhe odiar.
As horas foram se passando e Minseok ainda aquela manhã estava a espera do canadense na qual havia combiando consigo de passar o feriado em sua casa. Mas uma, duas, três horas se passaram e nada de Mark aparecer. Minseok chegou a ligar, ligou por mais de duas vezes, mas todas as ligações davam caixa postal. O mais velho já estava começando a ficar preocupado, mas preferiu não pensar no pior, então continuou o esperando, imaginando que Mark teve algum imprevisto em sua casa.
Quando ás horas se aproximavam da cinco da tarde, Mark ainda não havia dado sinal de vida. Minseok estava indo visitar seu pai no hospital pois o mesmo iria se internar para que no dia seguinte pudesse passar por cirugia, mas antes, decidiu passar na casa do canadense e para a sua surpresa, o mesmo não estava em casa. A senhora Lee não sabia dizer qual dos amigos, mas sabia que Mark estava na casa de um deles.
Minseok agradeceu a gentileza da mulher de lhe responder e então seguiu para o hospital na qual trabalhava, afim de ver e explicar algumas coisas referente a cirurgia e depois da mesma para seu pai. Já Jeno arrumou suas coisas para o feriado e foi tocar a campainha da casa de Jaemin na qual foi atendido por Doyoung.
_ Foi expulso de casa? - Perguntou Doyoung não deixando de notar a mochila sobre as costas do mais novo.
_ Não. O Jaemin tá em casa, né? - Perguntou já olhando para dentro daquela casa.
_ Eu não acredito que você teve a cara de pau de vir aqui. - Jaemin ao ouvir a voz de seu namorado, se aproximou daquela porta já cruzando os braços, tinha sobre o seu rosto uma carinha nada satisfatória.
_ Você me convidou, então eu vim. - Disse Jeno inocente, esperando que pudesse entrar e se resolver com seu amado.
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