(Por favor, leia as "Notas do autor")
Passei a tarde na casa de Carlos, até que chegou a hora de irmos à casa da Tahoma para a festa do pijama.
Seguimos juntos até lá. Era uma casa simples de cor roxa, muito parecida com as outras casas e prédios de House.
Quando tocamos a campainha, a porta foi atendida por Tahoma.
-WOWIE! OI MENINOS! VOCÊS DEMORARAM! O RESTO DO PESSOAL JÁ CHEGOU! – disse ela tentando fingir estar extremamente zangada com a nossa demora.
-Desculpe Taho, nós nos distraímos e esquecemos do tempo – disse Carlos com um sorriso gentil que fez Tahoma corar.
Nós entramos na casa e cumprimentamos todos que estavam na sala.
-Hey meninos! Por que demoraram tanto? – disse Luci.
Ela estava lendo um livro de historias sobre a guerra dos humanos e dos monstros. Não consegui deixar de pensar o quanto ela estava linda naquele pijama
-Esse cheiro... olá Carlos! Olá Alex! – Doreano e Doganyni nos cumprimentaram.
Os dois eram monstros da espécie cachorro, ambos os filhos de Dogamy e de Dogaressa, eles além de serem gêmeos, também são mais velhos que eu e os outros.
Doreano é um cachorro branco com algumas manchas, olhos e focinho pretos. Ele estava usando uma camisa de manga comprida preta com capuz e uma frase escrita “Irmão dela” e uma seta apontando na direção de Doganyni, uma calça cinza escuro e pantufas em forma de osso.
Doganyni tem a mesma aparência de seu irmão – exceto que ela possui traços mais afeminados. Ela usava uma roupa igual à de Doreano, mas com sua camisa escrita “Irmã dele” e uma seta apontando para seu irmão.
Eu e Carlos fomos até o banheiro e trocamos nossas roupas:
Carlos vestiu uma regata verde escura, com um short preto e pantufas do anime Duper Gatinhas.
Eu coloquei uma camisa cinza com a palavra “Bruh” estampada (N.A – referências. Quem entendeu?), uma calça preta e uma pantufa rosa avermelhada.
Passamos algum tempo conversando e contando piadas, até que Carlos se levantou e disse.
-Galera! E se nós jogássemos verdade ou desafio?
-SIM! – todos nós dissemos em coro.
Tahoma pegou uma garrafa e colocou no meio da roda que havíamos formados.
-Todos já sabem, não é? – perguntou Luci – O que acontece aqui, fica aqui. – todos nós concordamos e começamos a jogar.
O jogo se seguiu por alguns minutos sem muitas surpresas, até que Carlos girou a garrafa e ela apontou pra mim.
-Verdade ou desafio? – perguntou ele com um sorriso estranho no rosto.
-...Ver-desafio. – ele deu um pequeno riso.
-Eu te desafio a beijar a Luci – nessa hora senti meu coração parar, olhei Luci, ela estava tão corada quanto eu – ou você quer pagar o mico?
-E qu-qual seria o mico.
Ele chegou mais perto de mim e sussurrou em meu ouvido:
-Se você decidir fazer o mico, você terá que dizer seus verdadeiros sentimentos à Lucida.
Fiquei olhando de Carlos para Luci e de Luci para Carlos sem parar, tentando pensar em um jeito de contornar aquela situação. Mas eu estava encurralado, então decidi optar pela opção menos “causadora de infartos”.
-O-ok, eu faço.
Fui até Luci e me ajoelhei à sua frente, estendi minha mão direita e segurei seu queixo delicadamente, eu podia sentir meu coração acelerar, meu rosto estava ficando quente e o dela estava totalmente vermelho. Lentamente comecei a aproximar nossos rostos, até que eles ficaram muito próximos, eu podia sentir nossas respirações se misturando. Virei o rosto dela e beijei-a na bochecha (N.A – trollei vocês!)
Levantei-me e voltei pro meu lugar.
-ISSO É SÉRIO? – perguntou Tahoma com uma cara de frustração.
-O Carlos disse que era pra beija-la, mas não especificou onde. – Tahoma olhou Carlos com um olhar mortal.
O resto da noite se seguiu com mais alguns minutos de jogo e algumas horas vendo filmes de terror na sala.
Até que deu meia-noite e todos nós fomos dormir.
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