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História Nonstandard - Um dia seremos só eu e você. Mas isso pode demorar.


Escrita por: garotapegada

Notas do Autor


Serumaninhos, desculpe por não postar aquele dia. Minha mãe me pegou escrevendo de madrugada e aí já viram, né? Também viajei, então, mil desculpas! Aproveitem que tá grande hahahah, boa leitura S2

Capítulo 9 - Um dia seremos só eu e você. Mas isso pode demorar.


Fora do Padrão- capítulo IX

 

   Os dias se passaram e as duas garotas não deixaram de se amar. A mãe de Emily, Pam, trabalhava à tarde e só voltava à noite. Seu pai era um grande soldado do exército, difilcilmente estava presente na família, mas apesar disso era um ótimo marido e pai. Com isso, Ali ia todos os dias para a casa de Em depois do almoço.

   - Onde vai, Alison? – disse a sra. DiLaurentis, assim que viu sua filha sair quase que correndo.

  - Eu já disse, mãe. – respondeu Ali, tentando parecer firme e sem medo. - Vou me encontrar com as meninas para fazer a lição de casa.

   A mãe de Alison abaixou o livro que estava lendo e olhou dentro dos olhos de sua filha.

   - Os professores estão bem rígidos essa semana, não é?

   - É-é… - gaguejou – Estão mesmo.

   - Por que não tenta fazer sozinha? Seria bom você começar a ser mais independente. – provocou a sra. DiLaurentis.

   - Os professores enchem a lousa, e… Ás vezes não consigo copiar. Preciso pegar da Spencer, ela escreve rápido. – seu cérebro tentava formular ótimas desculpas, mas o nervosismo atrapalhava.

   - Não é de se admirar. A primeira semana sempre é assim. – Jéssica continuou, com um sorriso sínico – igual ao de Alison.

   - Pois é!... – disse Ali, fazendo o máximo possível de esforço para parecer normal.

   A sra. DiLaurentis sorriu de leve, quase que ironicamente.

   - Veremos as outras semanas. – assim que a última sílaba foi dita, Alison estremeceu.

   Alison estava esquivada na janela, tentando respirar calmamente, quando dois braços morenos abraçaram sua cintura.

   - Por que está tãããão preocupada? – disse Emily, pondo a cabeça do lado da de Ali. Esta fechou a janela, e as duas ficaram frente a frente, se olhando, com um sorriso bobo nos lábios.

   - Não estou tãããão preocupada. – se divertiu Alison – Só estou aliviada por estar aqui com você. – disse, afastando uma mecha de cabelos do rosto de Em.

   - Como assim aliviada por estar aqui comigo?

   - Eu não aguentava mais de saudade. – a loura apoiou os dois braços nos ombros de Emily, e beijou-a. As duas foram andando, sem nem perceber, até a cama. Como todo beijo puro e apaixonado, não dava pensar nem sentir nada, apenas o toque quente e os lábios macios e saborosos do amor.

   - Não fechou a janela por vergonha, não é? – disse Em, parando o beijo e olhando Ali com seriedade.

   - Não concorda que no escurinho é melhor? – a morena puxou-a de volta, beijando-a com desejo, como se aquilo dissesse dã, que boba sou. Desculpe, vamos continuar.

   Mais tarde, foram se encontrar com Aria, Hanna e Spencer. Elas estavam tomando sorvete de iogurte, e acenaram com o sorvete ainda na boca quando avistaram Alison e Emily ao longe.

   - Oi, meninas. – disse Ali – Já estão comendo? Que esfomeadas. Agora Emily e eu vamos ter que comer sozinhas. – olhou para a morena, abrindo um leve e encantador sorriso.

   - Vocês demoram muito, pensei até que tinham ido à uma loja de roupas. – disse Spence.

   - É verdade – concordou Aria – Onde estavam?

   As três olharam para Alison e Emily como se elas tivessem feito sexo. E não tinham. Mas foi quase.

   - Ah, nós estávamos na casa da Em. Algo errado? – disse Ali, dando de ombros. Ou pelo menos tentando parecer indiferente.

   - Vocês estão tão grudadas ultimamente – disse Hanna, observando-as.

   - Hum… Não sei não – disse Spencer, fingindo suspeitar de algo – Acho que essas andam se pegando escondidas de nós, hein, meninas? – brincou, fazendo Aria e Hanna rirem junto com ela.

   - Muito engraçado, Spence! – disse Alison, pegando uma colher de iogurte e melecando o rosto de Spencer.

   A garota fez uma expressão de incredibilidade e olhou para Ali.

   - Isso não vai ficar assim, de jeito nenhum! – respondeu, afundando sua colher no iogurte, preparando uma boa colherada para jogar em Alison.

   Mas a loira abaixou.

   E foi direto para o rosto de Emily. Ela fez uma cara parecida com a de Spencer, mas sem nenhum toque de divertimento.

   - Ai, meu Deus… Emily, me desculpa! E-eu queria jogar na…

   - Eu já volto. Vou ter que lavar meu rosto, agora. – interrompeu, friamente, parecendo realmente furiosa.

   - Ih!... – disse Hanna – Deu ruim.

   - Dois minutos depois, Em voltou com um pote maior de sorvete de iorgurte em uma das mãos.

   - Está tudo bem, Emily? Nem dá pra reparar, não pegou no cabe…

   Emily a interrompeu, lambuzando-a com uma grande colherada de iogurte de baunilha. Spencer pareceu mais surpresa ainda.

   - Não acredito! – disse ela.

   - Eu também não! – disse Aria.

   - Tá gostoso, tá? – provocou Hanna, e, logo em seguida, também estava coberta de sorvete de iogurte.

   - Emily! – disse Han.

   - Ninguém mandou você rir! – disse Em.

   - Ainda bem que eu só pus a mão na boca. – comentou Aria, aliviada.

   - Era pra você ter rido comigo, sua palhaça! – disse Hanna, tacando iogurte em Aria.

   Todas riram, e, após algum tempo, todas olharam para Alison.

   - Que foi, gente? – disse, imobilizada, como se tivesse feito algo de errado.

   E, quando menos esperavam, todas partiram para cima de Ali com seus iorgurtes.

   Na volta para casa, Emily ficou um pouco na casa de Alison, para se limpar.

   Elas abriram a porta do quarto da loura rindo.

   - Você é doida, Ali! Sempre que há fogo, o cigarro largado aceso é você!

   - Sou DiLaurentis, querida. – elas se divertiram com o comentário. – Quem sabe um dia você também não seja? – ela disse, sorrindo, olhando para os misteriosos olhos de Emily.

   As bochechas de Em ganharam um leve tom rosado, e logo aquele sorriso bobo se formou em seus lábios.

   Emily olhou para a boca de Ali, e, em seguida, para seus dois pedacinhos de mar e céu.

   - Eu daria tudo para acordar com esse rostinho perto do meu todos os dias. – disse a morena – Esses olhos azuis tão brilalhantes… Essas covinhas tão fofas…

   Alison soltou um leve riso.

   - Aqui, deixa eu te limpar. – ela limpava o rosto da garota à sua frente com tal carinho e delicadeza que palavras não dão conta de descrever. A loura contornava o redor de sua boca, até que, por fim, beijou-a calma e apaixonadamente. As duas fecharam os olhos no mais pefeito chocar de lábios doces e macios, cobertos por sorvete de iogurte. Era prazeroso de se ver; podemos até dizer que era desejoso. As mãos morenas de Emily explorando cada centímetro da cintura de Ali, enquanto as delicadas mãos desta outra tocavam suavemente a nuca e a barriga de Em, por baixo da camiseta, provocando arripois em ambas.

   - Alison, sua mãe já está servindo o… - as duas se separaram rapidamente, olhando com os olhos arregalados para o sr. DiLaurentis – MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!

   Kennet gritou tão alto que Emily e Alison se levantaram, quando Jéssica apareceu na porta, com Jason ao pé da escada, olhando atentamente para a discussão lá em cima.

   - O que está acontecendo aqui? – disse a sra. DiLeurentis, seriamente.

   - O QUE ESTÁ ACONTECENDO É QUE NOSSA FILHA É UMA SAPATÃO, JÉSSICA! ONDE FOI QUE EU ERREI NA CRIAÇÃO DESSA GAROTA?! ELA SEMPRE TEVE DE TUDO! – o pai de Ali não consegui parar nem de gritar, nem de suar.

   Tive tudo sim, pensou Alison. Menos o que eu mais precisava; amor.

   - Emily, por favor, vá embora. – pediu a mãe de Alison, sem olhá-la nos olhos.

   Quando a morena passou pela janela do quarto de Ali, ela ouvia gritos seguidos de mais gritos de insultos, repreensões e perguntas do tipo O que faltou para você, Alison?! Ou O que está fazendo com sua vida?!

   Aquilo soava como algo que um pai que sempre esteve presente, que sempre ensinara coisas boas ao filho, diria quando descobrisse que seu amado menino guardava maconha na mochila da escola. E isso magoava Emily, porque sabia que Ali estava ouvindo gritos e barbaridades, juntamente com gestos agressivos apenas por estar com a pessoa que ama.

   Não houve nem tempo para um adeus. Nem mesmo para uma última troca de olhares, nem que fossem sofridos e rodeados por lágrimas de saudade e medo.

   Não houve nem tempo para o céu e o mar e as misteriosas pérolas negras se unirem e serem um só apenas por uma última vez.

   Não houve espaço para o amor por causa do maldito preconceito. 


Notas Finais


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