História Nora&Patch: Primeira vez - Primeira vez (Oneshot)

Saímos do cemitério juntos e fomos até a casa de Patch. Eu não sabia se era certo, mas era o que eu queria. Pela primeira vez, eu me senti segura a respeito disso. Talvez as circunstâncias tenham me provado que eu preciso aproveitar o máximo. Quase o perdi.
  Ele abriu a porta para que eu pudesse entrar, e depois entrou. Virei-me, fechei a porta atrás dele e o empurrei até que ficasse encostado nela, e eu bem diante dele. Mordi o lábio inferior em demostração de desejo. Seu sorriso foi extremamente sexy. Sim, de fato, eu quero isso.
  Me aproximei mais e nossos narizes se tocaram. Sorri.
– Eu amo você... Amo tanto...
Ele me interrompeu com um beijo. Um beijo que ardia em chamas apaixonadas. Todos os meus sentimentos pareciam intensificados, de forma que sentir seu amor fazia o meu se expandir. Eu o queria. Queria tanto. Não sabia ao certo se isso era saudável e também não ligava.
– Eu também amo você, Anjo. – Ele fechou os olhos por um segundo – Acho que nunca vou me cansar de dizer isso.
– Acho que nunca vou me cansar de ouvir isso.
  Ele desceu as mãos até as minhas coxas e me ergueu, prendi minhas pernas em volta do seu corpo. Nos beijamos novamente. Devagar, ele andou até o quarto. Me pôs na cama e se apoiou sobre os cotovelos, estando sobre mim. Não interrompemos nosso beijo em momento nenhum.
Em questão de segundos a temperatura do quarto parecia estar incrivelmente quente. Alcancei a bainha de sua camisa e puxei para cima, ele deixou que eu a tirasse. Minha vez, pensei. E parece que ele pensou o mesmo, suas mãos ágeis fizeram o excelente trabalho de tirá-la de mim.
– Anjo... – Sussurrou
Agarrei sua nuca e o beijei mais e mais. Agora ele podia me sentir, e eu o faria sentir todas as melhores sensações do universo. Troquei de posição com ele rapidamente, e lá estava eu, sentada em cima do seu corpo. Beijei seu pescoço dando pequenas mordidas ás vezes. Desci mais e beijei seu peitoral, sua barriga. Parei encarando os botões de sua calça jeans. Abri-os.
Ele me puxou para cima e trocou de posição comigo outra vez. Seus olhos me diziam que ele iria brincar comigo, mas ao mesmo tempo me pediam permissão. Fiz que sim com a cabeça lentamente. Tocou os lábios nos meus e sussurrou baixinho contra minha boca:
– Se for parar, pare agora.
– De jeito nenhum.
Ele começou mordiscando os meus lábios, depois decidiu trilhar um caminho de beijos quentes pela minha mandíbula, pescoço, entre os meus seios, barriga. Ele abriu os botões da minha calça jeans e a tirou. Me sentei na cama e o ajudei a tirar a sua. Eu estava ofegando. Estava ansiosa. Nervosa. Quente. Muito quente.
– Eu espero muito que você não esteja fazendo isso só por minha causa. – Falou
– Nem tudo é exclusivamente pra você. Estou aqui porque quero. Acredite, acho que não poderia estar em um lugar melhor.
Ele sorriu. Puxei seu corpo pra mim. Eu queria ele todo pra mim. Eu tinha ele todo pra mim. Isso me deixava surpreendentemente satisfeita. Quando me dei conta, minhas roupas íntimas e as suas estavam no chão. Agora eu era toda dele, com certeza.