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História Nos encontramos Novamente (Swanqueen) - Maldição do espelho


Escrita por: Calixtos

Notas do Autor


Olá pessoas, mais um capítulo espero que gostem. Tentei o máximo resumir a hist da Ingrid, mas acho que consegui sem deixar muito confuso.

Capítulo 25 - Maldição do espelho


Fanfic / Fanfiction Nos encontramos Novamente (Swanqueen) - Maldição do espelho

Emma sorriu abraçando forte a Regina,e suspirou ao sentir seu corpo um pouco mais leve, A prefeita parecia acalmar todo caos que se formava dentro dela. Mesmo com o coração mais calmo,Emma sentia ele acelerar, ela sentiu  a brisa fria da mata, sobre seu rosto, trazendo contigo o perfume do cabelo da prefeita,a qual estava completamente alheia do que se passava com a Xerife. Regina sabia que Emma não estava bem, mas não sabia o motivo. A loira suspirou fundo, sentindo o aroma do cabelo da prefeita. De repente instalou-se dentro de si, uma angústia, seu queixo começou a tremer, seus lábios curvaram-se levemente para baixo, seus olhos ardiam, indicando que o choro queria vir. Ter Regina tão próximo a ela, e ao mesmo tempo,não ter, fazia com que Emma se sentisse incompleta, era como se um pedaço seu fosse tirado,  e este estivesse ao seu alcance,mas por algum motivo, ela não podia pegá-lo, não se sabe se era por covardia, sua ou dela, mas Emma sabia que parte da culpa por não ter Regina por completo era sua. Ela começou a respirar ofegante, Regina percebendo perguntou preocupada: — Emma, o que foi? — Emma ainda apertando a morena contra seu corpo, foi com seu rosto perto de seu ouvido, e encostou a boca ali, e disse baixo: — Me promete uma coisa?— 


— Qualquer coisa!— Regina disse. 


Emma se afastou segurando o rosto de Regina,não se importando com as lágrimas que escorria pelo seu, disse triste: — Há algum tempo pediu que eu não deixasse a cidade me envenenar contra você, eu sei que não cumpri,mas eu preciso que me prometa…prometa— Abaixou a cabeça, sentindo vergonha.Regina levantou seu rosto, e a olhou esperando que terminasse, Emma chorou sentindo que não merecia nada da prefeita,mas mesmo assim continuou— sinto que… eu sinto, que não tenho direito de pedir nada,mas vou pedir assim mesmo— suspirou fundo,soltando o ar pelo nariz— promete que…que não vai me odiar, por favor promete que não vai me odiar.— suplicou aos prantos.  


Regina foi com a mão no rosto da loira, tentando em vão limpar as lágrimas que escorriam pelas suas bochechas. Ela sorriu ao sentir o toque em seu rosto, pensou que aquilo era maravilhoso, Regina tinha as mãos tão delicadas, e tão firmes. Emma sentiu quando a mesma segurou forte a sua cintura,na noite em que se beijaram. A prefeita vendo que Emma aparentava estar se acalmando disse: — Se eu prometer não te odiar, vai fazer você parar de chorar, e brilhar…eu prometo! —Olhou para as mãos de Emma que brilhavam. Regina às segurou sobre o próprio peito, e completou ao ver o espanto nos olhos da loira, como se tivesse sido pega em flagrante— tem muito poder aí dentro de você,mas suas emoções podem fazer com que acabe fazendo algo que não queira…Emma tenta respirar devagar, pensa que isso que está sentindo é como um ataque de pânico…diz pra mim uma coisa que pode tocar?— 


Emma olhou para as próprias mãos entre as mãos da prefeita e disse: —Você.—


— Algo que possa ver?— 


Emma olhou mais uma vez para sua frente, e viu os olhos castanhos da morena, que brilhavam pela luz que saia de suas mãos,fazendo eles parecerem mais lindos ainda, ela disse sorrindo fraco:—  Seus olhos!—


— Agora, respire, pense algo bom…o que te faz sorrir?— Emma olhou para Regina, sentindo o toque de seus dedos frios sobre os seus que estavam quente, ela viu preocupação nos olhos da prefeita, ela se aproximou um pouco mais sentindo a respiração da morena, a qual olhou sem muita surpresa para ela e disse:— suas mão pararam de brilhar, e não estão mais quentes.— piscou para Emma— acho que podemos ir então!— 


Emma sorriu genuinamente, e abraçou Regina,ela queria beijar ela,te-la mais uma vez em seus braços, para ela era até engraçado, para não dizer trágico, ter a mesma mulher só que em situações diferentes, em uma mata, onde dessa vez, era Emma que tinha que se conter, ou agarrava Regina ali mesmo, se atirando nos braços dela, como a jovem rainha fez com ela. Regina se afastou de Emma, desfazendo o abraço, ela disse: — Vamos amanhã a gente continua…você precisa de muita orientação, e não é somente sobre magia!— 


— Vai me orientar, senhora prefeita?— disse com um sorriso,malicioso no rosto. 


—Vejo que está 100%. — 


— Você me deixa 100%— Emma disse,e sorriu ao notar um leve sorriso de canto nos lábios de Regina, que não disse mais nenhuma palavra,apenas retirou as duas do meio da floresta, deixando a xerife em sua casa.  



Na manhã seguinte, Emma foi até loja do Gold, pegar a poção que finalmente ela teve coragem de ir buscar,decidida a mostrar tudo que tinha acontecido entre ela e a Regina. Ao chegar na loja, Gold ficou um pouco surpreso com sua presença, ele pensou que a xerife tinha desistido da poção, e disse: — Pensei que não te veria por aqui tão cedo, já que estava ocupada salvando a mulher do amante da sua amada. — 


Emma não deu atenção às palavras do homem, apenas pediu o que foi buscar, e em seguida saiu com um pequeno frasco na mão. 


 Em meio há tantas coisas que aconteciam naquela cidade, Emma quase não tinha tempo para ficar com sua família,ela já tinha descoberto que a Ingrid era tia da Elsa, e foi sua tutora por algum tempo em Boston, agora só precisava descobrir o paradeiro da mulher, e o que ela estava planejando. Junto com Elsa conseguiram descobrir onde Ana a irmã caçula da rainha estava escondida, o que não foi nada fácil, já que a mesma estava no fundo do mar protegida por magia, com a ajuda da mesma e suas memórias que estavam melhores do que da Rainha Elsa, elas conseguiram uma pequena pista de onde a Rainha da Neve poderia está, mas Emma decidiu que iria visitar a mãe naquela manhã. Branca estava em uma aula para mães de primeira viagem. Emma entrou e ficou de longe observando todas aquelas mulheres, ela ria da sua mãe como ela fazia tudo errado o que a instrutora pedia para fazer. Branca sem perceber disse: — Parem de rir, eu também sou mãe de primeira viagem!— Emma que estava parada bem a sua frente, sentiu aquelas palavras,ela as vezes não se sentia filha dos encantados, principalmente de Branca, mas ouvir da boca da mesma que ela era mãe de primeira viagem,como se ela  não tivesse nascido, era muito doloroso, mesmo sabendo que a mãe não disse para magoá-la, ela sentiu a tristeza, tentou disfarçar o que foi em vão, todas ali perceberam, incluindo Branca que tentou se desculpar: — Ó Emma, eu não quis dizer isso…eu só. — 



Emma um pouco nervosa, pego uma mamadeira, e disse: — Tá tudo bem, não é como se não fosse verdade.— 


— Emma não tá não.— Branca disse, um pouco assustada, vendo que o líquido dentro da mamadeira fervia,nas mãos da filha.


Emma sem perceber, estendeu seus braços no intuito de pegar o irmão, mas Branca o afastou, deixando a loira completamente sem entender, até que Branca disse: — Emma olha suas mãos!— Emma olhou para as próprias mãos, e viu que toda a confusão e dor que refletia dentro dela, estava literalmente saindo pelo seus dedos. Ela colocou a mamadeira na mesa, ao tentar sair, sem querer esbarrou na parede derrubando parte dela, assustando todos que estavam ali. David que passava por perto, vendo toda aquela bagunça se aproximou, e percebendo que era a filha ele tentou acalmá-la a todo custo, ela gritava para que ninguém se aproximasse,mas o pai preocupado, chegou mais perto, e acabou sendo arremessado para longe, caindo desmaiado. Emma olhava ao redor assustada, ela tinha perdido totalmente o controle, Elsa que estava com David na hora, tentou conversar com ela, pois sabia exatamente pelo que a xerife estava passando, mas nada parecia adiantar, Elsa pediu que alguém ligasse para a prefeita, que quase que imediatamente apareceu ali se teletransportando para perto da loira, que pedia quase suplicava para que a morena não se aproximasse mais, Regina não se importando com as suplicas de Emma, chegou mais perto dela, as mãos da xerife brilhavam intensamente,como Regina nunca viu. Ela agarrou uma das mãos de Emma, indo com a outra mão por trás de seu pescoço, a puxando para um abraço desengonçado, onde ela disse baixo:—Ei —Suspirou— tô bem aqui, sente a minha mão? —Emma consente— concentre então na minha respiração, na minha voz perto do seu ouvido, fecha os olhos…tá todo mundo bem, seu pai está bem aqui do lado, eu estou aqui com você.— 


— Emma eu estou bem,foi só um susto!— David disse logo atrás da filha. 


— Eu não quero olhar pra eles. — Emma disse com vergonha. 


Regina olhou para David, soltou o ar, ela sentia sua mão e peito queimar, mas engoliu em seco e disse: — Vou tirar você daqui.— Emma consentiu, e as duas sumiram, deixando somente um rastro de fumaça para trás,e o espanto no olhar de todos. 


— David?— Branca correu na direção do marido— pra onde elas foram, e você está bem?—


— Eu estou bem sim, ainda bem que a Regina apareceu pra acalmar ela!— David virou se para Elsa e perguntou— Como sabia que a Regina poderia acalmar a minha filha?— 


Elsa um pouco sem jeito, não diria ao homem que percebeu uma grande cumplicidade entre as mulheres, principalmente por Emma em relação a Regina, ela também não iria mentir, não sabia qual dos pais Emma tinha herdado o dom, de saber quando alguém mentir, e disse:— Quando eu descontrolei, por causa dos meus poderes, a única pessoa que me acalmou, foi quem eu mais confiava, no caso minha irmãzinha Ana, e aqui vi que nenhum de vocês conseguiam chegar perto dela, a única com poder pra fazer isso, e quem ela confiava era a Regina, e que bom que deu certo…Emma tá passando por muita coisa, tem muitos sentimentos reprimidos ali. — 


— Diz por causa da Regina?— Branca perguntou. 


— Não só por ela, mas por vocês, pelo filho delas, Emma precisa de um pouco de paz, ou vai acabar enlouquecendo.—


Na casa da prefeita, Emma ainda estava segurando forte a mão de Regina, a qual alisava suas costas,sentindo o calor na sua mão diminuindo,ela disse: — Parece que está mais calma,não?— 


Emma se afastou um pouco, e agradeceu a prefeita, e a abraçou novamente,mas por completo, um abraço de verdade: — É muito bom saber que eu posso contar com você.— disse sorrindo aliviada, apertando Regina contra seu corpo. 


— Sempre querida.—   



Os dias se passaram e Regina tentava ajudar a Emma com seus poderes, ela estava indo muito bem, as investigações também estavam em curso. Eles já sabiam de quase tudo que a Ingrid havia planejado, inclusive que ela acabara de lançar uma maldição, chamada Espelho Refratado, Regina que conhecia muito bem essa maldição, explicou para Ana, Elsa e Emma, que todos deveriam ir para um lugar seguro, porque tudo que há de pior nos cidadãos de Storybrooke seria exposto. Regina foi para sua cripta, Mary e David, se prenderam na delegacia, Emma agora tinha que cuidar do irmão, pois ele não seria atingido, ainda não tinha memória. Todos os cidadãos se protegem da melhor maneira o possível. Dentro da caverna gelada da Rainha da Neve, Emma tentava a todo custo fazer Ingrid reverter a maldição, mas ela não escutava,muito pelo contrário, colocou nos braços da xerife e da sobrinha uma pequena fita, e disse: — Essa fita vai proteger vocês da maldição, todo o resto podem ruir, assim como fizeram comigo. —Emma e Elsa tentavam arrancar as fitas,mas nada parecia funcionar— sem a magia do amor nessa cidade, vocês não podem destruir as fitas, só uma magia poderosa igual a da maldição poderá destruir. — disse sorrindo, vencida. 


Emma suspirou olhando para Elsa e disse:— Confia em mim?— Elsa assentiu— então vamos.— 


As duas correram para fora da caverna gelada da Rainha. Emma as levou diretamente para a cripta de Regina, Elsa olhou assustada e disse:— Confio,mas prefiro viver!— 


— Sem as nossas pulseiras vamos poder fazer alguma coisa contra sua tia. — Emma disse entrando na cripta, e encontrando uma Rainha Má, terrivelmente nervosa— Regina querida. — chamou. 


— Você? — 


— Sim eu, só queria dizer, que sim, eu trouxe a Marian de propósito,não suportava te ver feliz, com aquele ladrão imundo, e seja lá as memórias que a maldição te trouxe, eu sabia o que tava fazendo, você é tão horrível, que ele preferiu partir, a suportar sua presença.— Regina toda  vestida de Rainha Má, lançou sua bola de fogo, contra as duas mulheres como Emma bem queria, assim libertando elas.— Corre.— Emma gritou empurrando Elsa para fora. 


Do lado de fora, já um pouco distante, a rainha perguntou:— Tá tudo bem?— 


— Tá sim—suspirou— foi difícil falar aquilo,mas tô sim.—



     Ana que não tinha a dom natural para magia como sua irmã, tinha que se virar de outras maneiras, mas o que faltava em magia para ela era compensado em inteligência, enquanto as duas mulheres tentavam a todo custo reverter a maldição, a princesa encontrou em pertences antigos de Arendelle, memórias estas que foram retiradas por Trolls, e ela tinha certeza de aquelas eram boas memórias, pois com elas vinha acompanhada uma bela carta, que foi escrito por sua mãe para sua tia Ingrid,e a jovem entendeu que a única coisa que a tia queria era ser amada pelo que ela é, sem qualquer preconceito, por isso ela quer que Elsa e Emma sejam as novas irmãs as quais tanto decepcionaram ela, pelas três não terem poderes. Já dentro da caverna, Elsa e Emma, já não sabiam mais o que fazer, até que Ana veio com a carta, e a pequena pedra detentora de memórias, ela disse: — Ingrid, eu sou igual a minha mãe, e a Elsa igual a você,mas igual minha mãe eu tenho um dom, o amor, consigo amar a todos, e ela deixou essa carta aqui, espero que a perdoe um dia. —


Ingrid se aproximou, tocando na carta, e seu dedo sem querer foi até a pedra, onde estava suas memórias,vendo ali tudo que viveu com suas irmãs. Ela se afastou emocionada, e disse: — Eu cometi um erro, pensei que não era amada, mas elas me amavam, eu preciso reverter isso!— 


— Como? — Emma perguntou.


— Não existe outra maneira, senão trazer a maldição pra dentro de mim.— 


—Mas assim você vai morrer!— Emma disse triste.  


Ingrid olhando para as três, e sugando a maldição para dentro dela disse:— Elsa e Ana, eu fico muito feliz de vocês estarem juntas, sua mãe estaria orgulhosa, e Emma há muito tempo foi feito uma profecia sobre mim, em que você me levaria de volta às minhas irmãs, eu não entendi na época mas entendo agora, obrigada. — disse desaparecendo em estilhaços de vidro.




Notas Finais


Desculpa os erros, cansada demais, mas qualquer coisa eu reviso novamente. 😙


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