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História Nos encontramos Novamente (Swanqueen) - Por que me ama?


Escrita por: Calixtos

Notas do Autor


Olá a todos, mais um capítulo, espero que gostem. Para quem não assistiu a série, e não sabe do rolê dos encantados e da Malévola. David e Snow sequestraram a filha da Malévola, que era gerando em um ovo, e retiraram todo o possível mal que existia na Emma, e passou para a Lilith, mandando ela para o mesmo mundo que Regina mandaria eles no futuro.

Capítulo 26 - Por que me ama?


Fanfic / Fanfiction Nos encontramos Novamente (Swanqueen) - Por que me ama?

Após o reverter da maldição, que como consequência teve a morte de Ingrid, Emma tinha uma frase solta em sua cabeça, que não apareceu ali sozinha, veio com a ajuda do Senhor das Trevas, que fez questão de lembrá-la que Robin e sua família podia voltar, e Regina estava mais ansiosa do que o normal, ela queria ter o ladrão de volta na cidade, pelo menos assim Emma pensava. Ela tomava um copo grande de café, enquanto sua mão alisava o pequeno frasco escondido no bolso da sua jaqueta.


— Mãe.— Henry entrou correndo pelo restaurante,olhou um pouco confuso para e Emma, e continuou— pensei que minha mãe estivesse com você?— 


— Não, ela deve tá na prefeitura. — 


— Ah! É que vocês não se desgrudam mais, o que eu adoro.— Colocou o livro aberto sobre a mesa— essa aqui não é a Marian, e sim a Zelena, irmã da minha mãe…a gente tem que avisar o Robin…sei que não gosta dele, mas ninguém merece ser enganado.—


Emma olhou com pesar para a imagem do livro, onde Zelena matava, e substituiu o lugar da esposa do Robin.Sua mão foi novamente ao bolso sentindo o frasco, ela suspirou fundo,fechando o livro:— tem razão, ninguém merece ser enganado, nem mesmo um ladrão…vou falar com sua mãe.— 


Ela tentou falar com a prefeita,mas tinha um outro problema para resolver, um bem grande de chifres e tudo, de nome Malévola,a qual estava na cidade, ela queria encontrar a filha que foi mandada para este mundo pelos encantados. Emma tentando resolver mais um problema que não era seu, prometeu encontrar a filha do dragão, desde que ela não fizesse mal a seus pais. Emma reuniu todas as pistas que tinha, e para sua não total surpresa, tudo indicava para uma amiga que ela teve na infância, a qual ela não trazia as melhores lembranças. Se sua amiga fosse realmente a filha perdida da Malévola, ela já sabia por onde começar, e para sua sorte ou azar, era exatamente  a mesma cidade que Robin estava. 


Já era noite e, Emma ia a caminho da casa da prefeita, seu dia tinha sido estressante ela não tinha conseguido falar com a Regina. Mas lá estava ela tocando a campainha da morena, a qual não demorou muito para abrir, ela parecia nervosa,nem cumprimentou a xerife, já foi perguntando:— Por que não me contou que  a Marian na verdade é a Zelena?— 


Emma entrou, balançou a cabeça em negação e disse: — Bom porque você não me atendia, Henry te procurou o dia todo e não achou…não tenho culpa!—


— Robin precisa saber ainda hoje. — Regina disse eufórica. 


Emma suspirou cansada e disse:— Olha Regina, não vamos sair a essa hora da noite, é uma viagem muito longa.— 


— Emma não estou pedindo sua permissão, ou companhia…eu vou e pronto. — disse passando por Emma. 


— Espera— disse segurando Regina pelo braço, a qual olhou para a mão da loira apertando seu braço, voltou seus olhos para seu rosto e deixou ela falar— eu não quero te fazer companhia ou algo do tipo, preciso da sua ajuda…por favor Regina, amanhã bem cedo a gente sai, eu preciso de você.— Emma disse, soltando o braço de Regina, virando a cabeça de lado, para não olhar em seu rosto, soltando o ar que parecia pesar dentro do seu pulmão, colocou a mão na cintura, como alguém que estivesse cansada, passando os dedos entre os cabelos, em seguida coçando a cabeça, voltando a olhar para a morena, a qual tinha analisado cada movimento da loira. Ela balançou a cabeça em negação, apertando os lábios, dando uma fungada com olhar de desaprovamento disse para Emma: — Tá cansada, precisa descansar e eu também, vai pra casa amanhã bem cedo a gente sai.— Emma sorriu dando um beijo no rosto da morena, desejando uma boa noite para ela, e saiu. 


Na manhã seguinte as duas estavam dentro do carro amarelo, indo ao possível encontro de Lily, não demorou muito para poder encontrar ela, a mulher tentou enganar a Xerife,mas não deu muito certo, em uma discussão calorosa entre as duas, Lilith se pôs de joelho na frente da arma da loira, a qual realmente se sentiu tentada a atirar, se não fosse pela intervenção da Regina, Emma teria matado a filha da Malévola. Após toda a discussão elas resolveram conversar, Lilith aceitou ir com as duas conhecer sua mãe biológica, ela também queria entender todo esse mundo onde sua amiga vivia. Depois de tudo resolvido as três seguiram ao encontro de Robin, Emma e Regina no fusca, e Lily em seu carro. Ao chegar no apartamento onde Robin vivia, Regina contou tudo para ele, abraçou feliz o homem, e para seu espanto ele não parecia tão feliz quanto ela, muito pelo contrário, ele aparentava triste e assustado: — o que foi, por que não tá feliz?— 


— Ele não quer ir. — Zelena, que já tinha sua forma original, disse sorrindo. 


— Eu não posso Regina.— Robin disse triste— Regina não entendia nada, até olhar para a irmã e ver ela levando a mão até o abdômen, e Robin se afastar dela, e confirmar suas suspeitas— ela tá grávida.—


— Grávida?— Regina disse baixo.


—É irmãzinha, vamos ter um bebê.— Zelena disse com deboche. 


Regina não disse mais nada, se afastou devagar como se fosse a presa de algum animal feroz, e passou quase correndo pela porta, esbarrando na Lily. Emma antes de sair em disparada atrás da morena, pediu que Lilith não deixasse eles saírem. Do lado de fora do prédio, Emma avista Regina encostada na parede, ela parecia cansada, foi até a morena e disse encostando nas suas costas: — Melhor a gente ir, não?— 


Regina antes de se virar para ela, secou as lágrimas insistente e disse: — Não temos mais o que fazer aqui.—


—Se quiser pode ficar aqui, eu só vou buscar a Lily.— 


—Vou com você.—Regina disse, já caminhando em direção ao prédio. Ao chegar de volta ao apartamento de Robin, o mesmo disse que iria com eles para Storybrooke mas que Zelena tinha que ir junto. 


—Faça do jeito que bem entender. — Emma disse com desprezo.


Lily vendo toda a situação, e sentindo a tensão entre eles, se ofereceu para levar os três. Emma e Regina voltam sozinhas, a prefeita foi toda a viagem em completo silêncio, os únicos barulhos que ela fazia de vez em quando, era suspirar alto, quase bufar.  A viagem parecia que estava durando anos, sendo que foram apenas algumas horas, mas eles chegaram na cidade. Assim que sentiu a magia voltar a seu corpo, Regina colocou na irmã um bracelete, o mesmo que foi usado nela para bloquear sua magia: —Seja bem vinda. —disse com desdém,e desapareceu deixando só o rastro de fumaça para trás. 


Emma bufou, sabendo que ela provavelmente que acabaria recebendo toda a ira da morena, ela virou para Zelena e disse: —A fazendo a qual vivia antes, tá vazia Regina não vai se importar de você viver lá,o Robin melhor ficar na pousada da vovó—olhou para Lilith parada observando com semblante assustado— e você vem comigo, vou te levar até sua mãe.— 

Emma apresentou Lilith a Malévola, e deixou as duas conversando. Ela foi para casa, queria descansar um pouco, toda aquela situação estava  esgotando-a física, e emocionalmente. Já Regina se sentia a maior estúpida do mundo, ela conversava com Robin, na cozinha de sua casa. O homem a todo custo tentava se explicar do porquê ter dormido com a mulher que aparentemente seria sua esposa. 


— Não precisa se explicar, Zelena se passava por Marian, você não teria como saber que ela era na verdade minha irmã, e outra não me deve nada. — Regina disse triste. 


— Eu sinto que devo. Você fez tanto por mim, e a única coisa que eu trouxe pra você foi sofrimento… me perdoa? — disse se aproximando e segurando Regina pela cintura, ela não se afastou, gostava do olhar que Robin lançava sobre si, sentir todo o desejo que o homem tinha, dava para ela a sensação de ser única— posso te pedir um beijo? — disse com os lábios já perto dos dela. Regina não se afastou, deixou o homem beijar sua boca, mas ela não se sentia mais como antes, os seus toques não eram mais como antes, nem mesmo seus lábios pareciam ter o mesmo gosto. Ela se afastou, após pouco tempo do beijo, olhou diretamente nos olhos dele, franziu o cenho, uma dúvida surgiu na sua cabeça, ela perguntou: — Me ama?... Você me ama,ou amou? — 


Robin se afastou, permanecendo com as mãos sobre sua cintura, disse: — Amo, claro que amo, sempre amei. — não parecia ter certeza das palavras que saia da sua boca, e Regina percebendo, olhou triste para baixo. Robin segurou seu queixo levantando sua cabeça, continuou— eu amo você Regina, sinto muito se não parece isso, eu pensei que nunca mais voltaria pra essa cidade, pra você, por isso resolvi ter uma vida normal com a Marian. Zelena no caso. — 


— Eu preciso de espaço Robin, entender tudo que tá acontecendo, você vai ser pai, de um filho da minha irmã, e isso me deixa confusa— se afastou por completo do homem— quero que vá embora— suspirou fundo— por favor. — 


Rebin, deu um beijo na testa dela,e saiu. Ela respirou aliviada ao se ver sozinha, ela pôs se a pensar em tudo que estava acontecendo em sua vida, sem perceber sentiu seus olhos quentes sua garganta arder, lá estava o choro que ela tanto odiava. " Eu sou tão burra, porque comigo? É claro que é por que eu mereço! Talvez quando eu pagar todos os meus pecados, em todas as vidas que eu tiver, possa ser feliz, seja com quem for." Ela pensava e chorava, era inevitável não se sentir horrível com tudo que estava acontecendo.

 — Regina? — a voz da loira trouxe ela de volta a realidade, onde tudo parecia ainda pior do que ela pensava— eu vim ver se precisava de alguma coisa.— 


— Preciso de paz. — Regina disse, um pouco rude. 


— Desculpe eu não  quis, é—se aproximou dela— você precisa de outra coisa. — Emma disse, envolvendo o corpo de Regina, em um abraço, que a princípio não retribuiu até afastando Emma, mas quando sentiu o calor do corpo da xerife sobre o seu, abraçou de volta encostou a cabeça no seu ombro, e deixou o choro vir. Regina odiava se sentir vulnerável,mas com Emma ela não conseguia controlar tão bem suas emoções. —Eu estou com você, seja pro que for, se quiser a gente pega o Henry e foge dessa cidade. —Regina sorriu, desfazendo do abraço, e olhando para o rosto da loira, que tinha um sorriso terno. — Quer fugir? — Emma perguntou. 


Regina sorrindo disse: — Você é incrível, uma pessoa extraordinária, nunca mude por favor. — passou a mão alisando o rosto de Emma, se aproximando um pouco, completou— me beija!— 


— O que? — Emma perguntou confusa. 


— É só me beijar. — Regina disse se aproximando mais, deixando seus lábios quase colados aos dela. Emma sorriu porque não entendia o que estava acontecendo ali, mas ela sabia que tudo que mais queria era beijar aquela mulher, a qual estava tão disposta a beijá-la também. Emma segurou sua cintura e nuca, tomando seus lábios, sentindo todo seu corpo arrepiar com o beijo da prefeita. Emma sentia que Regina estava completamente entregue naquele momento, e isso só havia acontecido uma vez, e com a jovem rainha, e ela não podia perder nenhum segundo. Emma segurou sua cintura com as duas mãos, sentando ela sobre o balcão da cozinha, abrindo um pouco suas pernas e se encaixando entre elas, deixando seus corpos colados. Regina segurou o pescoço da loira puxando seu rosto, parecia que ela queria devorar a mulher.Emma desceu seus lábios até o pescoço da morena, que arfava indo com as mãos sobre os botões da blusa da xerife desajeitadamente ela tentava abrir, mas parecia muito difícil, ela então afastou um pouco o corpo da loira, abrindo a força sua blusa, voando botão por toda a cozinha. Emma, que não conhecia esse lado da morena, sorriu largo, abrindo o zíper do vestido dela,a qual voltou seus lábios ao pescoço subindo até a orelha, e disse baixo: — Quer subir? — Emma apenas consente, e Regina as teletransporta para o quarto. Emma joga a mulher na cama, descendo seu vestido pelos braços, apreciando cada detalhe do seu corpo, ela suspirou ao ver que Regiane ainda era mais bonita do que ela imaginava. Emma que estava no colo da morena, puxou ela fazendo a sentar, e tomou mais uma vez seus lábios, o gosto da morena parecia que era o melhor sabor do mundo. Regina tentou tirar a jaqueta, sem danificar. Emma tirou a jaqueta e a blusa que já estava toda aberta. Regina sorriu quando viu o corpo musculoso da loira, indo com a mão sobre seu abdômen, ela arranhou de leve, fazendo a loira arrepiar, e gemer baixo. A prefeita sorriu genuinamente, ao ver o quanto seus toques tinham poder sobre o corpo da Emma. — Era isso que você queria? — Regina disse sem olhar para Emma,com seus olhos na calça a qual ela abria o zíper. 


— Como? — Emma perguntou confusa. 


— Era isso que queria? Dormir, transar comigo? — Regina disse. 


Emma observou Regina, ela foi com as mãos até às mãos da morena e segurou, contendo toda a vontade de responder apenas um sim, e continuar a fazer, o que para ela era um ato de amor, mas parecia que para Regina, era apenas sexo. Ela tentou procurar os olhos da morena que dançavam pelo quarto, mas não paravam em seu rosto. — Regina olha pra mim.— esperou que ela olhasse— porque você tá fazendo isso? — 


— Pô pô por— pensou um pouco,e com tristeza disse— só queria sentir alguma coisa, que não fosse vergonha— suspirou fundo— sentir que sou amada por alguém— disse com a voz embargada. 


Emma engoliu em seco, olhando para o rosto da morena, que parecia tão triste, seu olhar tinha apenas confusão. Emma beijou a sua testa, e suas mãos e disse: — Você é amada, não sinta vergonha de nada Regina, não fez nada errado, seja lá que sinta por aquele la... homem— deu um beijo suave nos lábios de Regina— eu amo você— segurou o choro— por isso que não vou terminar oque começamos...merece mais, e eu não posso fazer isso com você.— 


— Emma do que tá falando? Era tudo que mais queria, e eu tô disposta! — Regina disse, secando o rosto. 


— Não por completo. Eu sei, já senti isso— colocou uma mecha de cabelo da morena para trás da orelha— tá sentindo raiva, tristeza, e o pior se sentindo humilhada, traída, é como se o chão abrisse debaixo do seus pés, e sim quer ficar comigo, mas de um jeito errado, se eu fizer isso com você nunca vou me perdoa...não de novo. — 


— Emma, melhor você ir. — Regina disse com a cabeça baixa, parecia sentir vergonha. 


— Eu não disse isso pra você se sentir mal. Muito pelo contrário, você é maravilhosa e merece mais— abraçou Regina, alisando suas costas— eu amo você, de verdade espero que acredite em mim. Eu só quero que seja feliz, independente de com quem seja. Entenda que eu morreria por você, eu só acho que seria uma covarde se fizer isso com você, em um momento tão delicado.— suspirou— não tinha percebido o quanto realmente tá machucada, me perdoa. — 


Regina usando magina consertou a blusa de Emma a qual ela olhava fixamente no chão do quarto, ela voltou seus olhos para a xerife que ainda estava sentada sobre seu colo, a qual ela segurava sem ao menos perceber, Regina com um olhar triste, perguntou: — Por que você me ama?— Emma colocou a cabeça de lado, sem entender direito a pergunta, se levantou pegando a blusa no chão e vestindo, e indo novamente até Regina e colocando seus braços dentro do vestido, a vestindo como se fosse uma criança, Regina observou o ato da loira, e também confusa disse,enquanto Emma sentava ao seu lado e fechava seu vestido:— Há muitos anos, quando eu tinha apenas meu pai, pedi para um espelho que me mostrasse a pessoa a quem eu mais odiava, pensei que me mostraria sua mãe, sabe o que ele me mostrou? — 


— Não, o que ele mostrou?— Emma perguntou olhando para o rosto de Regina, que olhava para frente, como se estivesse perdida. 


— Eu!— disse abaixando a cabeça e olhando para as próprias mãos.


Emma segurou sua mão, indo com a outra mão por cima, a fim de dar conforto para a mulher, ela disse:— Se odiava?— 


—  É, eu me odiava,às vezes eu sinto isso, penso que não sou digna de amor, acho que não mereço fui muito cruel, fiz tantas coisas terríveis que pensar que alguém me ama,é…—Emma virou o rosto da Regina para ela interrompendo-a.Quando a morena viu os olhos da xerife que parecia tão cheios de amor perguntou novamente— por que você me ama?—


Emma não sabia exatamente a resposta daquela pergunta,ela sorriu alisando o rosto da mulher com o polegar e disse: — Eu amo você, porque é uma mulher forte, já passou por tantas coisas horríveis e tá aqui— suspirou fundo— de verdade eu de primeira me senti atraída por você,depois te odiei, e depois de um tempo, essa atração ficou mais forte,até eu perceber que tava apaixonada, e logo que a maldição foi quebrada eu pensei que tinha superado tudo, mas foi só você salvar minha mãe e eu, pra reacender tudo de novo, era como uma chama que você ia colocando e tirando madeira, até eu não sentir mais queimar, pensei, é agora não sinto mais nada por ela,mas não era verdade, fisicamente meu corpo ainda ardia de desejo perto de você,já até sonhei com você— Regina sorriu— e quando você sorri,bem assim, eu sinto que poderia morrer olhando pra você…Regina eu viveria e morreria por você. Por que eu te amo? Eu não sei se me apaixonei por você no momento em que te conheci, ou se foi depois que comecei a admirar muito você, você tem essa força, tanto sentimento que até mesmo sem o coração conseguiu sentir falta do nosso filho, e quebrar uma maldição. Você é magnífica, maravilhosa…eu não sei, quando eu falo de você— Emma sorriu— meu peito se enche de alegria, quando eu estou com você,sinto que o tempo poderia parar…eu poderia passar toda a noite dizendo do porquê te amo,mas eu tenho certeza de que você sabe que o que sinto é verdadeiro,não é apenas tesão, ou algo do tipo— segurou suas mãos— e Regina você merece ser amada por todos, isso te inclui.—


 — Eu não mereço!— 


— Merece— Emma disse abraçando ela— vai perceber que merece mais que qualquer um dessa cidade. Tá triste agora, mas quando se sentir melhor, vai perceber o quanto as pessoas te amam. Henry,meus pais,a Ruby,e quase todos dessa cidade…e eu.—Regina se desfez do abraço, segurando o rosto da loira, dando um beijo rápido em seus lábios, permaneceu olhando para a loira, que franziu o cenho, perguntou: — Quer que eu vá embora?— Regina negou com a cabeça— quer que eu durma aqui?—Regina se levantou, ficando de costas para Emma, a qual seguiu seus passos,segurando seu braço— ei eu faço o que quiser!—


Regina ainda de costas com a cabeça baixa disse baixo:— Quero que fique.— ela parecia sentir vergonha do pedido— só até eu dormir.— 


— O que quiser. —Emma disse virando Regina para ela. 


   Regina pegou um pijama e foi trocar no banheiro, enquanto Emma esperava ela, sentada na cama, olhando para o celular, vendo que já era um pouco tarde, ela avisou aos pais por mensagem que não voltaria para casa. Após mandar a mensagem, seus pensamentos fervilhavam, ela às vezes não entendia Regina, mas naquela noite ela se sentia feliz por conhecer um pouco mais a mulher, mas triste por não poder retirar toda a tristeza que ela sentia. A prefeita saiu do banheiro de pijama e sem nenhuma maquiagem no rosto, Emma sorriu ao ver que aquela mulher era realmente linda, de qualquer jeito.  


— Do que está rindo?— Regina perguntou sem graça. 


— É que você é simplesmente linda. — disse se levantando. 


Regina passou por ela, se deitando, Emma olhou e disse:— Quer que eu sente aqui, até que durma?— 


— Não precisa vigiar meu sono, pode se deitar comigo…afinal não seria a primeira vez!— 


Emma sorriu sem graça, lembrando de quando dormiu com Regina no barco do pirata, ela deu a volta na cama, tirando as botas, e se deitando ao lado da morena, que apagou a luz, e disse um pouco sonolenta:— Me abraça.— Emma que estava de barriga para cima, se virou entrando debaixo do cobertor, e abraçou a prefeita, encaixando seu corpo quente ao dela,não demorou muito logo Regina dormiu, e Emma pensou que ficaria só mais um pouco ali, acabou adormecendo também. 


Notas Finais


Pessoal sei que disse que a Regina se lembraria nesse capítulo, mas ficou muito grande e tive que dividir, mas no próximo que logo vou postar ela se lembrará de tudo.


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