1. Spirit Fanfics >
  2. Nós Eramos Sete (BTS) >
  3. Nós criamos o universo, mas o universo é quem nos cria

História Nós Eramos Sete (BTS) - Nós criamos o universo, mas o universo é quem nos cria


Escrita por: JeanDae

Notas do Autor


Bem vindos! Eis informação de utilidade rs

◊ A fic é inspirada no BTS World, porém, não será exatamente como no jogo, apenas a forma de vida dos personagens. Também me inspirei na serie OUAT em questão de haver uma criança lendo uma historia e percebendo que seu conhecido pertence àquela historia, e que precisa quebrar um tipo de maldição pra voltarem para nossa realidade. Mas essa maldição não terá nada de "beijo de amor verdadeiro" e sim a conquista das armys.

◊ Lembrando que a estória se passa no ano de 2018. E será narrado em 3ª pessoa.

◊ Eu apenas planejei, mas está incerto quantos capítulos terá. Eu não gosto de ultrapassar de trinta, mas vai depender da quantidade de palavras por cada capítulo, que nesta fic pretendo deixar até 1500 a 2000.

◊ Só vou dar continuação, se houver interessados, mas vou pedir que mostre isso através dos favoritos e comentários, é importante.

◊ E o mais importante também: Aceito e sempre aceitarei críticas construtivas, sugestões, opiniões... Está bem?

Obrigada! =>

Capítulo 1 - Nós criamos o universo, mas o universo é quem nos cria


Fanfic / Fanfiction Nós Eramos Sete (BTS) - Nós criamos o universo, mas o universo é quem nos cria

CAPÍTULO 01

Desejos a serem realizados.

 

“Eu sinto que estou destinado a você.

Eu sinto que esse é o meu destino.”

 

Seul, Coréia do Sul | Janeiro 2018

Sentado no banco de seu estúdio, Hoseok passou a analisar, por cada ponta de seus dedos, sobre um troféu que o grupo, sucessivamente, recebera no ano passado. Este objeto pesado cor de ouro - que fora presenteado pela Mnet Awards - repentinamente constrangera seus pensamentos, criando dúvidas se realmente o grupo fora justamente merecedor de tal prêmio do ‘Artista do Ano’, afinal, o peso maior das votações foram dos jurados. Mas não era isso que o entristecia, na verdade estava incomodado com o fato de existir dentro de si uma vontade de largar tudo e abrir mão de seus sonhos em poucos instantes. Não se esquecia do amor que recebia das Armys, mas também não se esquecia do fardo que carregava, e isso, o motivou a levantar-se da cadeira e voltar pro quarto, assim que devolvesse o troféu em um dos estantes de seu estúdio.  

Jungkook, o mais inconformado dos sete, tentava falhamente espairecer-se do lado de fora de seu dormitório como se esperasse uma mera oportunidade pra dar as caras com o amigo que virara as costas após um breve desentendimento com ele. Estava dividido entre ir e ficar, procurando uma forma de encontrar um caminho certo, se é mesmo certo o que pretendia fazer. Se sentia jogado como único a recusar a se separar, embora tal separação não fosse de fato cada um seguir com o seu caminho saindo do dormitório, mas uma desistência de esperar a vinda de um contrato para ser renovada. E como esperado, avistou Hoseok saindo de seu estúdio, recusando-se a dirigir uma palavra, não cortando olhares entrelaçados. O maknae queria se desculpar por ser o motivo do desentendimento entre os dois, mas o líder de dança não queria culpá-lo, nem mesmo fazê-lo se sentir mal, mas era irrecusável anunciar sua meia decisão de ir embora.

--- Hyung... O que você disse? --- Era espantoso ouvir essa notícia, mas para Jung, precisava permanecer sério pelo o inevitável; foi necessário que ele fosse o primeiro a saber.

--- Do que adianta seguir com isso Jeikei? Eu vou precisar de um tempo --- Moveu-se em direção ao seu quarto, mas após dois passos, fora impedido pelas imploradoras garras do mais novo em seu braço direito.

--- Hyung, se você for embora, pode ficar difícil de voltar. Não me abandone. --- Seus olhos grandes e amendoados se avermelharam por causa das emoções que eram guardadas para não se tornar como uma bomba atômica dentro de si como estava prestes a acontecer.

--- Eu não estou abandonando você, nem mesmo os outros. E já falamos sobre isso.

--- Eu sei que está muito difícil para nós, mas acredite, hyung, eu não quero o fim, nem mesmo os outros, só estão confusos.

--- E é por isso que vou ficar fora por um tempo. --- Decidido, afastou-se nada rude, e foi-se livremente para o quarto... com arrependimentos.

--- Ele não pode ir embora --- sentiu-se necessitado de dizer para ouvir sua própria decisão.

Jin, o autor da iniciativa constrangida, andou até a sala onde Yoongi ainda pensava. Sabia que os outros, exceto Hoseok e Jungkook, não estavam tanto abalados quanto os mesmos, só precisavam de tempo pra raciocinar. Hesitações se relacionavam com uma conversa tensa que todos eles tiveram pouco tempo atrás sobre abrir mão do grupo assim que deixarem de renovarem seus contratos quando surgir no seu tempo. Não foi fácil para ninguém, nem mesmo aos funcionários mais próximos dos garotos, mas ninguém ainda havia tomado tal decisão, como se esperasse o tempo dizer.

--- Nem todos os grupos podem se manter de pé --- Yoongi quebrou o silêncio, interferindo na interpretação do olhar triste do mais velho. --- Se realmente decidirmos o fim do BTS, precisamos nos preparar para noticiar as Armys.

--- É com isso que me preocupo --- Confessou, e após um breve sentimento de conforto, sentou-se próximo do rapper. --- Talvez seja melhor para todos nós, e se as Armys enxergarem isso... vão entender.

De repente, seus olhos tristemente confusos avistaram Hoseok atravessando a sala com uma mochila nas costas e um boné de aba na frente, aparentemente indo passar alguns dias fora.

--- HYUNG! --- Gritou maknae, saindo do andar de cima, indo atrás do Jung, acreditando que o impedirá. 

--- O que aconteceu, vocês brigaram? --- Perguntou Jin, desentendido.

--- Olha, querem saber? --- Disse Hoseok, pronto pra confessar tudo, colocar todo seu conflito interior para fora --- Eu vou sair.

--- Mas quando volta? --- Perguntou Yoongi.

--- Não, estou falando de sair do grupo. Eu vou sair. Eu não aguento mais. É difícil acreditar que conseguiremos superar, é difícil acreditar que o grupo continuará se permanecendo.

O restante dos membros apareceu na sala ao ouvirem aflições altas do líder de dança.

--- Hyung, por que está dizendo isso? Temos um grande sucesso, mas podemos lidar com várias coisas assim como lidamos durante esses anos. --- Angustiou Jungkook, incrédulo.

--- Mas estamos encarando os problemas mais pessoais, você não vê? Eu não sou o único que está cansado de resolver nossas vidas pessoais juntamente com nosso sucesso. Se realmente decidirem não desfazer o grupo, não precisam me chamar, eu estou fora.

Taehyung quis mostrar sua revolta interior ao ouvir que palavras que saíam impensadas da cabeça quente do líder de dança fossem exageradas, mas sabia que era desnecessário mostrar a sua. Assim como Jungkook, não aceitava que aquilo tivesse mesmo acontecendo porque queria que tudo fosse assegurado até que conseguissem resolver seus problemas, e mesmo assim com a mesma idéia insignificante, voltou-se para seu dormitório que fica no mesmo andar da sala e fechou a porta com força para que o restante que estava reunido ouvisse e sentisse com compreensão a sua raiva. 

Mas enquanto os mais velhos não tinham escolha para interferir na decisão impetuosa do dançarino, Jungkook não hesitou em pará-lo antes que saísse por aquela porta e sofresse um arrependimento.

--- Hyung! Por favor, não me faça sentir isso de novo.

Hoseok não esperava sentir um de jávù sobre avisos do mais novo. Se lembrava perfeitamente que antes do debut foi o primeiro a fazê-lo chorar com essa decisão, mas que dessa vez agia de cabeça quente, descrente de que conseguiriam superar seus problemas e equilibrá-los.

Eles não se sentiam fortes o bastante pra continuar com esse laço profissional.

 

Curitiba, Brasil 

Patrícia, uma das apaixonadas Armys deste universo concebido, correu o mais rápido que podia para chegar a tempo em um ponto de ônibus, como se toda a calçada fosse como uma esteira com velocidade máxima que pretendia castigá-la por não ter se levantado quando seu despertador a ordenara. Havia marcado de se encontrar com suas amigas naquele domingo de manhã, mas não por ser uma garota pontual que mediavam esses receios, mas por ser o dia de descanso mundial, que, se perdesse uma viagem, teria que esperar mais tempo pelo outro, afinal das contas, as meninas a esperava num local marcado. Felizmente chegara a tempo, e o destino – que talvez tenha se dado a esse trabalho – permitiu que ela obtivesse o sucesso de entrar no coletivo quando estava prestes a fechar as portas. 

O dia claro, ainda na manhã, estava quente, mas facilitando o passeio turístico das três garotas que se comprometeram a caminharem pela Praça do Japão. Não havia nada de especial como eventos, apenas pessoas com suas famílias.

--- Que tédio. --- Reclamou Victória, única não sendo Army. Ou melhor dizendo, Kpopper. --- Paty, devíamos levar minha prima para um lugar mais interessante.

--- Mas eu gostei daqui. --- Protestou Cecília.

--- A gente podia ir a um shopping.

--- Vic, esse lugar é tão bonito, e a Cecil estava louca pra conhecê-lo.

--- E não tem nada de interessante no shopping, a não serem comidas caras. Estou afim é de me sentir no Japão. --- Declarou Cecil.

--- Bah! Mas é claro, só vocês mesmos pra curtir os japas. --- Brincou Vic.

--- É coreano! --- Lembrou Armys, não tão sincronizadas assim.

--- Será que em Brasília tem parques como essas? --- Paty perguntou a Cecil.

--- Tem muitos parques legais, mas não assim.

A Praça do Japão tinha sua própria atração com o lago de carpas, uma estátua do Budas e uma estrutura tradicional do Centro Cultural. Mas o seu maior charme é o jardim da pequena e aconchegante praça, encantada por algumas charmosas floradas da cerejeira.

As três sentaram-se juntas num banco mais próximo do lago, e Paty teve idéia de colocar a música Serendipity para ouvi-la em seu fone de ouvido, dividindo um dos pares a Cecil, a declarada Army como ela.

--- Ah, essa música combina super com um ambiente como esse. Vic, você quer ouvir também?

--- Você sabe que não curto Kpop, Cecil.

--- Hoje está tão pacífico por aqui --- Disse Paty --- Ótimo momento pra fazer meditação.

--- Vou é procurar um banheiro --- Vic se levantou e foi-se caminhando em direção ao prédio da praça, sem sentir-se preocupada em dizer um “volto já”.

E deixadas a sós, Paty sentiu-se ainda mais confortável em falar sobre BTS com Cecil. Embora ambas sejam amigas, só se conheceram através da Vic, sua amiga mais próxima da cidade. Não é porque ambas são kpoppers que se entendem completamente sobre diversos assuntos, mas sentem-se confortável uma com a outra em relação as musicas e aos idols, principalmente ao seu grupo favorito.

--- Que conceito será no próximo comeback? --- Perguntou Paty como se esperasse o adivinho da outra.

--- Bom, se ano passado foi mais... Colorido, bem capaz que esse ano seja um conceito mais... Dark.

--- Um conceito parecido com o BS&T?

--- Não sei, mas independente do que seja, tenho certeza que virão com tudo.

--- Sabe Cecil... Esta noite tive um sonho estranho. Eu não sei se você curte esse papo de sonhos...

--- Pode falar amiga, eu curto.

--- Foi com BTS, mais especificamente com Jin.

Paty podia muito bem mostrar suas emoções através da expressão. O que Cecil entendia era que, embora a moça tenha gostado de sonhar com eles, ou apenas com um deles, se mostrava preocupada com o tipo de acontecimento que seu cérebro criara. Bom, os sonhos também podem nos trazer sensações mais próximas da realidade, embora não seja para com todos.

--- Eu não sei explicar, mas o Jin parecia triste com o andamento do grupo.

--- Deve ser preocupação sua.

--- Pode ser, mas eu senti as mesmas sensações que ele. Era como se ele quisesse desfazer o grupo sem motivo algum. Eu tenho medo que seja um sinal de que ele esteja com depressão. --- Paty admitia seus medos em relação ao que acreditava parecer ter sido real. Ela já tivera experiência de vivenciar um sonho da noite que manipulasse suas emoções.

--- Calma Paty, foi apenas um sonho. Eles devem estar bem, descansando e trabalhando para o próximo comeback. Olha, todo ano eles lançam novos álbuns.

Apesar do equilíbrio emocional, Paty é bastante preocupada não só pelo BTS, mas por toda a sua vida. Felizmente não sofre de ansiedade, mas é ansiosa com tudo que se envolve. Ao contrário de Cecil que é mais confiante de si. Ela é o tipo de garota que deposita sua fé em seus planos pessoais tanto quanto a carreira de seu grupo favorito. 

--- Já sei, eu tenho uma idéia --- Cecil escolheu praticar essa idéia para trazer mais segurança pra Paty, mesmo não sendo as melhores possíveis pra confortá-la. --- Eu sei que vai me achar louca, mas é só acreditar que vai dar tudo certo.

--- Isso tudo por causa de um sonho que te contei?

--- Minha prima disse que você é muito insegura e ansiosa com as coisas.

--- Já sei, ela só diz isso porque eu sou o tipo de pessoa que também não sabe o que quer pro futuro, né? --- Revirou os olhos como sendo acostumada com o que sempre ouve de seus amigos mais próximos. Afinal, eles a conhecem melhor do que ninguém. E o que podia fazer, era apenas aceitar.

Por ver Cecil caminhar até a beira do lago, logo a seguiu. A brasiliense tirou do bolso de sua calça uma moeda que fazia parte de seus trocados e a incentivou fazer o mesmo. Para ela, não precisava encontrar um poço dos desejos se a crença aconteceria em qualquer lugar ou eventualidade. Embora fizesse parte do catolicismo, era inevitável recusar algumas teorias espíritas de que o universo a criara e fizera suas histórias. A gaúcha também pegou alguma moeda de sua bolsinha de braço após segundos longos de hesitações. Por que não fazer parte da fé de uma army?

--- Vamos jogar uma moeda e fazer um pedido.

--- É sério mesmo que acredita nisso? --- Perguntou, já com vinte e cinco centavos em mãos.

--- Qual o problema? Vamos desejar de coração. Isso pode ser o começo bom pra você que se sente insegura com muitas coisas. --- Paty hesitou, estava prestes a aceitar fazer parte da tentativa do universo. --- Eu ouvi dizer que nós podemos criar um universo.

--- Sério? Isso é mesmo sério ou é só uma metáfora?

--- Acho que depende de quem quer interpretar. “Nós criamos o universo, mas o universo é quem nos cria”. Isso não faz sentido? --- Disse fazendo aspas apenas com uma mão enquanto a outra segurava uma moeda.

--- Tá, então o que você deseja?

--- Eu desejo conhecer pessoalmente o BTS. --- Disse com precisão e, após, atirou sua moeda também de vinte e cinto centavos para o meio do lago.

--- Por que não? --- Expressou sua mesma decisão e fez o mesmo: --- Eu desejo que BTS não dê disband. --- E por fim, atirou sua moeda contra o lago delicadamente como a outra fizera.

Por um momento, ambas acreditaram no impossível, mas só por esse momento que a brecha aconteceu: as águas se moveram sozinhas como se tivessem vidas – o que obviamente elas têm vidas. A metade da água do lado se juntou como um só corpo, causando involuntariamente o susto das pessoas presentes que recuavam ainda curiosos para ver o que viria depois. As armys temiam, mas o choque a impedira de sair do lugar, que por consequência admiraram o algo impensável, inimaginável, que a fizeram seguir com o que nenhuma outra pessoa seguiria.

--- Você está vendo isso? --- Perguntou Paty, precisando ouvir da outra um “sim”.

--- Então não estou louca?

Magicamente – termo correto a se dizer – uma alta onda mostrara apenas para as credoras um cenário chamativo que facilmente acertariam do que podiam ser. Embora fosse real o mover das águas, não era possível que existisse bem ali um tipo de portal para outro mundo no qual as águas claramente apresentavam. Se só elas podiam ver é porque estavam loucas. Mas se não estavam, então era genuíno que suas crenças foram movidas quando suas moedas foram lançadas como prova que o universo precisava para impressioná-la, ou melhor, ser impressionado. Se as águas ganharam tal poder pra mostrar o que precisavam, juntas tiveram o mesmo pensamento: pode ser um portal, senão, essas ondas não existiriam.

Portanto, crédulos, entraram para outro universo - um Universo que alguém o criou.


Notas Finais


Gente, não precisam ter vergonha de deixar seu comentário. Se não ficaram satisfeitos, podem falar que isso não me aborrece, o que me aborrece é dizer ao contrário daquilo que pensa.

Capa: @PkMin

Enquanto não faço trailer (pois no momento estou sem editor), eis aqui a minha vocação pra fazer edits da fic
https://www.youtube.com/watch?v=aKSxbt-O6TA

Devo continuar?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...