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História Nossa Família! - Bando de incompetentes!


Escrita por: Cristalian_M18

Notas do Autor


Olá, Katuchas😘

Último cap de hoje (provavelmente da semana), espero que curtam🥰

Vejo vocês de novo quando eu ver vocês de novo😅

Capítulo 4 - Bando de incompetentes!


Na segunda de manhã Eren foi o primeiro a acordar. Em silencio saiu da cama, conferiu o filhote no quarto ao lado e foi para cozinha. Diferentemente do fim de semana Eren acordou sem enjoo, pelo contrário estava morrendo de fome.

— Parece que você está faminto hoje, não é, biscoitinho? — acariciou a barriga. — Acho que a piscina de ontem abriu no apetite, anjinho — Eren continuou falando com a barriga enquanto começava a preparar o café. Amava falar com o filhote, conversou muito com o Haru enquanto ainda estava dentro de si e faria o mesmo com o seu biscoitinho.

O ômega colocou água na chaleira elétrica e para salva tempo já foi abrindo a geladeira pra conferir o que faria de café da manhã. Optou por tapioca. Iria fazer uma de queijo com presunto para si e três de carne seca com queijo para o alfa que acordaria em breve. Considerando como o menino capotou na noite anterior, Eren não tinha dúvidas de que não iria precisar preparar a tapioca de queijo do filhote tão cedo.

Antes mesmo que tudo estivesse disposto na mesa, ouviu os passos pesados na escada.

— Bom dia, meu bem! — se aproximou dando um beijo de bom dia no ômega.

— Bom dia! — respondeu de volta. — Precisa estar no serviço que horas?

— Hoje às nove, mas vou chegar mais cedo para organizar uns documentos previamente. Devo sair daqui 7h40 — informou se servindo café.

— Acho que o Haru não vai estar acordado para se despedir — ponderou.

— Vou tentar chegar mais cedo hoje, assim aproveito um pouquinho antes dele dormir — abocanhou um pedaço da tapioca. — Delicioso com sempre, meu bem! — elogiou o esposo que sorriu. — O que planejou para hoje? — questionou, querendo saber o que seus amados iriam fazer.

— Pensei em dar uma geral na casa agora de manhã. De tarde vou com o Haru para casa da minha mãe, ela disse que está com saudades e na volta a gente deve passar no parque e depois no mercado para fazer as compras da semana. Falando nisso, tem algo que você queria do mercado? — indagou cortando uma maça para comer.

— Acho que meu chá preto está acabando. Traz mais um pacote, por favor. E aquela geleia de pimenta que compramos no dia da tabua de frios, gostei dela então pode trazer mais.

— Anotado — fez um sinal de beleza. — Espero que no mercado tenham mais forminhas e cortadores divertidos para fazer o lanche o Haru. Os que tem aqui em casa já estão meio repetitivos — ponderou, lembrando dos lanches temáticos que gostava de fazer para criança.

— Depois eu que estrago ele — revirou os olhos mesmo que só para implicar pois sabia o quanto a criança gostava dos lanches da mãe.

— Isso estimula a criatividade e lado lúdico dele — rebateu.

— Nunca disse o contrário — ergueu as mãos de maneira defensiva.

— É bom mesmo — o encarou audacioso.

O casal aproveitou o tempo que tinham para conversar. Quando Levi subiu para se arrumar, Eren iniciou a limpeza.

Levi desceu já trajado com um terno e de maleta em mãos.

— Ômega, qualquer coisa com você e com a Haru me ligue — beijou o ômega o mantendo bem próximo do corpo para aromatizá-lo.

— Você diz isso a anos. Não é como se eu não soubesse.

— Vou continuar dizendo para sempre — afirmou.

Depois que o alfa saiu, Eren focou na limpeza. Conseguiu arrumar todo o primeiro andar e ainda por cima seu quarto. Mas exatamente 10h35a.m ouviu aquela voizinha fina e bêbada de sono o chamar.

— Mamãe — bocejou. A criança arrastava um coelho de pelúcia pelas orelhas. Com a mão livre esfregava os olhos.

— Bom dia, meu filhote! — abraçou a criança, distribuindo beijos por seu rostinho. — Dormiu bem?

— Uhum — bocejou de novo. — Cadê o papai?

— Papai já foi trabalhar, meu amor. Mas ele pediu para avisar que te amo muito e que de noite vai contar uma historinha para você.

— Sério? — se animou.

— Muito sério. E na hora do almoço do papai, a gente pode ligar para ele como sempre, ok?

— Ok.

— Vamos lavar esse rostinho para dar uma acordada — a criança concordou.

Na cozinha, Eren fez a tapioca do filhote. Aproveitou que a criança estava sonolenta e deixou ele assistindo desenho enquanto tomava uma mamadeira de leite com chocolate enquanto terminava a limpeza.

Ômega e filhote estavam tendo um dia tranquilo, bem diferente do que estava acontecendo no escritório de advocacia.

***

— Quem foi o incompetente que não arquivou a documentação do caso 236? — Levi esbravejou. — Se vocês não têm QI suficiente para arquivar documentos aconselho do fundo do coração que se demitam... agora! — concluiu, sentindo a última gota de relaxamento e felicidade do fim de semana sendo manda diretamente para o colo do capeta.

— Se continuar assim eles vão realmente se demitir — avisou a beta, socia e melhor amiga (quase única amiga) do alfa. — A gente vai começar a ter que contratar o único tipo de pessoa que você não consegue ser mau... crianças.

— Te garanto que meu filho faria isso muito melhor que eles.

— Nunca duvidei — disse rindo bem-humorada.

— Dr. Akerman — um estagiário chamou a atenção do chefe. Pobre coitado estava nitidamente tremendo.

Levi encarou o funcionário e quando não teve resposta, disse:

— Quer um autografo ou o que?

— Me-me desculpa — gaguejou — É que...

— Ainda não sei ler mentes, moleque. Fala para fora — perdeu a paciência.

— Parece que os dados de dois casos de violência doméstica contra ômegas foram acidentalmente apagados na limpeza de dados que teve no sábado. Eram os novos casos que não tinham sido salvos no sistema principal. Parece que os responsáveis saíram para almoçar e esqueceram da limpeza, então como ainda estavam mexendo nos dados não salvaram.

— Saí.

— Oi? Senhor, o senhor me esc-

— Saí da minha frente A-GO-RA — disse em tão baixo, mas muito ameaçador. O jovem saiu como se nunca estivesse tido lá.

Hange caiu na gargalhada.

— Espero que você tenha aproveitado seu fim de semana, porque ele oficialmente acabou — deu um tapinha nos ombros do amigo e foi para sua própria sala.

Levi olhou para os funcionários correndo entre as cabines, se virou, tomou o elevador, chegou no seu andar, entrou na sua sala e trancou a porta enquanto apenas um pensamento se fazia presente na sua cabeça: “eu odeio todo mundo”. Mas então seu telefone tocou e ele viu a mensagem que tinha chegado, mas especificamente uma foto: seu esposo e filhote abraçados agarradinho no sofá enquanto faziam um biquinho engraçado para selfie. Na legenda da imagem estava escrito: BOM DIA, PAPAI!

Levi, então, reformulou seu pensamento:

“Eu odeio quase todo mundo”


Notas Finais


BOA NOITE, MEUS BEBÊS😘


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