História Nossa História de Amor - 1 Na Mídia - Capítulo 5

Stephany

Tenho que organizar 3 reuniões para a senhorita Brown, pegar 5 rascunhos de 5 jornalistas da empresa, lê-los, selecionar 2 deles e levá-los para a Brown, e mais coisas rotineiras.

O dia vai ser cheio.

Talvez eu passe do meu horário do expediente, então por isso achei melhor deixar July avisada que hoje meu horário será incerto.

— As reuniões já estão organizadas? — perguntou enquanto bebia um gole de água com gelo.

— Tudo pronto, a sala de reuniões está pronta, marquei horário com o psiquiatra às 17 horas e o jantar com o filho da Marie às 20 horas, já fiz a reserva do restaurante.

— Ótimo, os rascunhos dos jornalistas você já os recebeu?

— Ainda não senhorita, só recebi 2 rascunhos de 5-

— 6. — Me interrompe enquanto se sentava em sua cadeira.

— 6? Quem mais vai fazer os rascunhos?

— James Johnson. — Deu de ombros.

Ótimo, 6 rascunhos.

Tudo o que eu precisava para complementar com minha dor de cabeça.

— Ok, precisa de mais alguma coisa?

— Sim, quero que marque uma limpeza de pele e depilação para amanhã, agora, vá buscar meu almoço.

— Salada verde? — Anoto algumas coisas no tablet que está em minhas mãos, para ter certeza de que não esquecerei nada.

— Não. — a olho surpresa — me traga um x-burguer e 1 litro de suco de laranja.

— Tem preferência da lanchonete?

— A melhor que você conhece. — Fala enquanto assina alguns papéis.

— Tudo bem, vou pedir para entregarem aqui. — Aviso.

— Isso, agora pode ir.

Me virei e sai. Dei graças a Deus por ter achado uns comprimidos para dor em minha bolsa, tomei um deles na esperança de que essa dor passasse logo.

Fui até a minha mesa e já tinha mais 3 rascunhos para serem revisados por mim, ótimo, vou dar uma olhada e selecionar 2 deles.

O almoço da Brown não demorou a chegar, quase agradeci a Abigail de joelhos por ela ter trazido no meu andar.

***

Só falta 2 rascunhos para serem revisados, eles ainda não chegaram até mim. Os outros 4 não estão tão bons quanto acho que a Brown gostaria.

Espero de coração que os outros 2 estejam melhores.

Em pouco tempo os outros rascunhos chegaram e os revisei o mais rapido que pude, e, eles estão realmente melhores que os outros 4 que eu não quero nem ver na minha frente.

— Esses são os melhores. — Os jogo na mesa da Brown e ela me encara

— Ótimo, agora vá almoçar.

— Ainda não, tenho que reorganizar a sala de reuniões até às 14:30. — Confesso e ela levanta uma sobrancelha.

— Por que? Já não estava pronta?

— Parece que um dos faxineiros desorganizou, guardou tudo, enfim.

— Compreendo, faça o seguinte, dê ordens as pessoas que estão reorganizando e vá almoçar, caso aconteça algo, eles vào ligar para você.

— Tem certeza senhorita? — Pergunto para confirmar.

— Tenho, pode ir Stephany. —Concordei com a cabeça.

Dei as ordens ao pessoal e espero que tudo ocorra como o planejado enquanto eu estiver fora.

Decidi que seria melhor ir em um restaurante próximo daqui e adivinhem quem eu encontro na recepção.

Heitor Rivera

Acabo ficando perdida em sua beleza e não noto quando ele percebe minha presença.

— Oi, está vindo almoçar? — Pergunta me fazendo despertar de meu transe.

— Oi, estou sim, você já almoçou? — Balanço a cabeça levemente.

— Ainda não. Eu tenho uma mesa reservada para 2, o meu parceiro vinha mas ocorreu um imprevisto na DP e ele não pôde vir. O que acha de almoçarmos juntos?

— Tem certeza? Não quero incomodar.

— Já lhe disse, você não me incomoda em nada. — Sorrio com sua fala.

Assinto e ele me guia até a mesa que ele disse que estava reservada, nos sentamos e fizemos nossos pedidos.

— Então Stephany... Como está indo o trabalho? — Ele apoia os braços na mesa e eu sinto minhas bochechas esquentaram um pouco.

— Estressante demais. — Confesso.

— O que aconteceu? — Pergunta com o cenho levemente franzido.

— Hoje temos 3 reuniões, eu deixei a sala pronta, porém o faxineiro guardou tudo que precisava para a reunião, as cadeiras, computadores, tudo.

— Agora você vai ter que reorganizar tudo? — Assinto com a cabeça. — Uou...

— Tenho até 14:30 pra deixar tudo pronto. — Digo. — Aliás, que horas são?

— 13:21 — Ele diz conferindo o relógio de pulso e eu sorrio em agradecimento. — E falta muito para reorganizar a sala?

— Deixei alguns funcionários cuidarem disso para eu poder almoçar. Acredito que até eu voltar à empresa já estará tudo em seus devidos lugares.

— Entendi, mas tem mais alguma coisa que te deixou estressada?

— Os rascunhos de uma reportagem/entrevista é passado por mim para só depois ir para a Brown, em seguida voltam para mim e eu mando imprimir, passo online, garanto que vá tudo para as bancas de jornais e revistas e enfim, normalmente são 4 rascunhos eu seleciono 2, hoje eram 5, mas de última hora viraram 6 rascunhos, precisei ler tudo e olha não é nada fácil! Fora as coisas rotineiras.

— Imagino como é. Na DP não é só pegar os criminosos, também tem a parte burocrática e é torturante. — Confessa e eu sorrio percebendo que apenas eu falei nessa conversa.

Nesse momento nossos pedidos chegam, eu tentei puxar assunto perguntando sobre ele, mas tudo que obtive foram respostas vagas, acredito que ele não goste de falar muito e vou respeitar isso. Depois dividimos a conta, por insistência minha e confirmamos o encontro no sábado.

Já está quase na hora da reunião. Basicamente faltam poucos minutos e eu espero que eu chegue a tempo.

Fui o mais rápido que pude e desse modo consegui chegar antes da reunião começar e encontrei tudo organizado.

Essa foi por pouco.

***

São 21 horas e acabei de terminar tudo o que tinha para hoje. Consegui adiantar algumas coisas para amanhã e aqui só tem eu, os seguranças e o Will que também estava atolado de trabalho.

— Tefa eu já estou indo, quer uma carona? — Oferece pegando suas coisas.

— Não precisa, eu chamo um carro. — Falo desligando meu computador.

— Eu faço questão.

— Tudo bem então. — Digo e começo a guardar minhas coisas mas paro. — Will, tem um tempo que eu quero conversar com você, então vou aproveitar a oportunidade de agora. — Admito e ele guarda o celular no bolso da calça cruzando os braços e me encara em seguida.

— Coisa boa não deve ser. Mas, vamos, pode falar. — Ele se encosta em sua mesa ainda de braços cruzados.

— Por que quando a Damares ainda estava viva eu pedi para ir visitá-la e você nem me deixou terminar de falar e negou sendo um puta grosso, coisa que você não é?

— Por que a pergunta repentina Stephany?

— Não responda minha pergunta com outra pergunta.

— Você está suspeitando de mim. — Fala com tom acusatório. — O que eu teria haver com a morte da minha esposa Stephany? Eu amava ela, amo ela!

— Não estou suspeitando de você, e também não sei o que você teria haver com isso, não duvido do seu amor por ela, só achei estranho o seu comportamento, já que você nunca agiu assim. Droga! — Praguejo.

— Tudo bem então Stephany, eu respondo a sua "curiosidade".

— Vamos, diga! — cruzo os braços esperando uma resposta plausível.

— É que...

☆