Todoroki On
- Neh! Neh! Neh! - Mono chorou alto de novo, desligo o fogo e vou até ela a pegando no pequeno berço que estava na sala e tentando acalma-la nos meus braços - Neh! Neh! Neh!
- O que foi minha filha? O que você está sentindo? - Me sentir um pouco idiota perguntando isso pra uma bebê de 3 semanas de vida. Era até um pouco estranho olhar aquele pequeno ser em meus braços e pensar que eu dei à luz a ela, que agora era a minha responsabilidade de cuidar e educa-la.
- Inko-san, pode por favor fazer o seu bebê insuportável parar de chorar?! Eu não estou conseguindo dormir com esse choro irritante! - Falou a síndica do condomínio que bateu na porta onde eu estava com o meu bebê.
Sentir uma pintada de raiva em meu peito ao ouvir a mulher chamar a minha filha de bebê insuportável. A mulher reclamava do choro como se os surtos de loucura quando ela toca as suas músicas estranhas toda segunda, quarta e sexta não fosse nada.
Mono continuava chorando alto e lágrimas saiam de seus olhinhos bicolores, eu não sabia o que fazer, precisava da ajuda de Inko para saber o que a bebê tinha já que a mais velha tinha mais experiência.
Infelizmente o Izuku não estava aqui comigo já que saiu com a mãe para fazer compras. Nós havíamos brigando muito ultimamente por causa da Mono, eu era quem mais passava tempo cuidando dela do que ele, teve dias que ele nem sequer passava tempo comigo ou pra cuidar dela, eu acordava e ele não estava lá no meu lado enquanto ouvia os choros dela, teve dias que eu quase não tomava banho ou dormia direito por causa dela. Ele mesmo havia dito pra mim que como pais temos que dividir nossas tarefa de cuidar dela, mas parece que ele se esqueceu e está se afastando de mim.
Então eu acabei explodindo e falei pra ele em alto e bom som que ter dado à luz a Mono foi um erro, ele se levantou e gritou dizendo as seguintes palavras: "Erro?! É um erro você falar isso se foi você que aceitou tê-la? Eu não obriguei você a tê-la, eu perguntei se você realmente a queria e VOCÊ falou pra mim que não, mas mesmo assim a teve porque ela não tem culpa de ter dois pais irresponsável como nós e que se sentiria culpada caso tivesse abortado ela! Você acha que eu não estou me esforçando como pai?! Eu estou tentando dá o máximo de mim estudando e tentando arranjar um emprego para que ela possa entrar numa creche quando ela crescer! então não coloque a responsabilidade somente em mim, porra!".
Depois da nossa briga, ficamos uma semana sem nos falar direito, eu repensei sobre o que eu disse e ele estava certo, ele estava sim se esforçando na escola e no curso dele para tentar trabalhar enquanto eu fico somente aqui cuidado da casa e dela já que o motivo vocês já sabem. Eu realmente não queria tê-la, mas o motivo de eu rejeitar a ideia de aborta-la foi por causa dele, ele queria tê-la e seus olhos mostravam sinceridade e confiança que nós iriamos assumir nossa responsabilidade juntos.
Às vezes eu me sentia sozinha, sentia aquela escuridão voltando aos poucos dentro de mim. Não me sentia preparada para nada, não conseguia nem cuida de mim mesma quanto mais de uma criança. Mas ao olhar o rostinho da Mono parecia que a escuridão dentro de mim se afastava como a luz do sol surgindo pela manhã, seu sorriso, sua alegria em me ver.
Mono é o fruto do meu amor com o Izuku, quando ela nasceu meu peito explodiu como fogos de artifício no céu escuro, o calor aconchegante de sua pele quente em meus braços me dava uma sensação de conforto e paz, um sentimento de cuidado e proteção.
Eu estava totalmente perdida nos meus pensamentos que não notei e ela continuava a chorar, comecei a verificar se ela estava suja e nada, e ela não queria comer, estava prestes a desistir quando me lembrei de uma coisa que a minha sogra havia me dito caso eu não soubesse o que fazer
"Shoto-Chan irei te contar um dos meus segredos de mãe. A voz materna ajuda a tranquilizar a criança, isso porque é um som mais conhecido e que ela ouve desde antes do nascimento, passando uma sensação de segurança. Então caso você não saiba o que fazer tente cantar para ela"
Olhei o meu bebê que se mexia e seu choro estava roco como se não tivesse mais forças para gritar. Suspirei e tirei um pouco dos cabelinhos que cobria sua testa, me lembrei de uma certa música calma que eu cantava de vez em quando pra ela quando ainda estava em meu ventre.
- Mono - A balancei e puxei o ar para os meus pulmões e comecei a cantar com calma.
- Now I've heard there was a secret chord
That David played, and it pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
It goes like this the fourth, the fifth
The minor fall and the major lift
The baffled king composing "Hallelujah"
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah - Comecei a cantar e o choro de antes não foi mais ouvido pelo cômodo, ela me olhou esfregando um de seus olhinhos bicolores lindos me encarando confusa. Tudo que eu fiz foi apenas sorrir e continuar a cantar.
- You say I took the name in vain
I don't even know the name
But if I did, well really, what's it to you?
There's a blaze of light in every word
It doesn't matter what you heard
The holy or the broken Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah - Quando eu a olhei ela estava sorrindo e com as suas mãozinhas em meu rosto e em minha cicatriz, eu beijo o seu pequeno nariz e sorrir para ela.
- I did my best, it wasn't much
I couldn't feel, so I tried to touch
I've told the truth, I didn't come to fool you
And even though it all went wrong
I'll stand before the Lord of Song
With nothing on my tongue but Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelu-
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelu-
Hallelujah - Eu a olhei de novo e ela estava dormindo tranquila como se mais nada do mundo importasse pra ela. Eu sorri e beijei sua testa levemente bronzeada como a do Izuku, ela era uma verdadeira misturinha de nós dois - Hallelu-er.
Eu olhei para trás e vi a tia Inko e o Izuku me olhando impressionados e piscando algumas vezes, sentir minhas bochechas esquentarem de vergonha.
- Er... E-eu - Tentei falar algo.
- Você canta tão bem, Shoto-Chan - Tia Inko falou com as mãos juntas e sorrindo pra mim. Izuku continuava me olhando com uma leve coloração em suas bochechas cheias de sardas me deixando ainda mais corada - Você deveria cantar mais vezes, Shoto-Chan. Ouvirmos a sua voz no corredor parecia um anjo cantando, né Izuku? Izuku? - Ela o chamou e ele continuou me olhando - Izuku?!
- Hm?! Er... S-sim, é sim mãe - Izuku virou um pouco o rosto e eu fiz o mesmo.
- Eu vou colocar a Mono no quarto - Falo.
- Tudo bem, eu e o Izuku iremos cuidar da cozinha. Que bom que você já preparou o arroz assim sobra mais tempo para preparar o almoço - Balanço a cabeça em sim e passou pelo esverdeado entrando no quarto.
Eu me aproximei do berço da Mono a colocando com cuidado no colchão com os tecidos bagunçados, suspiro de alívio por ela ter dormido cedo. Passei meu indicador pela sua bochecha sardenta sorrindo, de repente sentir os meus cabelos da minha nuca se afastarem e um beijo foi deixado, meus pelos se arrepiaram e sentir uma respiração no meu ombro e pescoço, olho de quanto de olho e vejo o rosto do Izuku com os olhos fechados e seus braços circularam a minha cintura debaixo dos meus seios médios.
- I-Izu-
- Desculpa - Ele me apertou - Me desculpa.
Midoriya On
Já havia se passado um tempo que eu e a Shouchan havíamos brigado, claro, ela falou uma besteira e eu me exaltei gritando com ela. Mas ela estava até que certa em uma coisa, eu não estava dando atenção pra ela ou pra Mono, eu estou completamente ocupado estudando para as provas que estão se acumulando e no curso.
Eu estou fazendo aquilo que eu mais temia, me afastar da minha família. Shoto estava dando tudo de si cuidando da Mono enquanto eu me afastava sem dá atenção para ela ou para a nossa filha. Me sinto um completo idiota por não está ajudando a pessoa que eu amo a cuidar do nosso fruto de amor.
Minha mãe me chamou para sairmos comprar algumas coisas para o almoço e fomos até o distrito comercial. Andávamos em silêncio, ela comprava e eu carregava as compras. Estava tudo em silêncio até ela falar comigo.
- Izuku, você e a Shoto-Chan tem que conversar - Minha mãe falou olhando para frente séria.
- Eu sei mãe, eu tô pensando em falar com ela hoj-
- Eu não terminei de falar, Izuku - Calo minha boca após ouvir a voz da minha mãe. Se tem uma coisa que me dá mais medo que um vilão é a voz séria da minha mãe - Shoto-Chan errou em falar aquilo, mas você também errou. Você está se afastando no momento que ela mais está precisando de você, vocês dois fizeram aquele bebê e ambos precisam se ajudar. Você se afastando, desse jeito... Parece muito o seu pai.
- Não repita isso! - Eu a olho sério - Nunca mais diga isso, mãe. Eu não sou como aquele cretino!
- Mas o seu comportamento também. Quando eu tive você a primeira coisa que o seu pai fez foi se afastar quando eu mais precisava dele - Ela segurou o meu braço - Eu sei que você não é como ele, mas você tem que entender que elas precisam de você.
- Você mesmo disse que estaria ao lado dela para o que der e vier, vocês são pais agora e tem que assumir suas responsabilidades. Quando chegarmos em casa vá direto falar com ela e resolver isso - Concordo com a cabeça, eu tenho que resolver isso como pai e como homem. Sinto um afago em meus cabelos e olho para a mais velha - Você está se tornando um homem a cada dia, me orgulho tanto de você.
Ela limpou uma lágrima que surgiu em seus olhos, não gosto de ver a minha mãe chorando mas se for por alegria em me ter como filho ela poderia chorar um riacho e eu participaria ao seu lado. Eu tenho orgulho de ser filho de uma mulher forte como a senhora mãe.
Andamos de volta para casa e ao subirmos as escadas ouvimos uma voz como se fosse de um anjo.
- Quem será que está cantando com essa voz linda? - Minha mãe perguntou e continuamos andando até chegamos no nosso apartamento e a linda voz saía de dentro. Minha mãe abriu a porta e entrando vendo a bicolor de costas cantando.
Ela balançava devagar enquanto cantava, sua voz era calma e serena, ela beijou a testa da Mono que ela segurava em seus braços. Minhas bochechas ganharam levemente ardência e sentir as borboletas se movimentarem no meu estômago.
- Hallelu- er - Ela se virou e se assustou de leve ao nos ver, suas bochechas ganharam uma leve cor de vergonha e ela tentava falar algo - Er... E-eu.
- Você canta tão bem, Shoto-Chan - Minha mãe quebrou o silêncio juntando as mãos e sorrindo para ela a deixando um pouco mais envergonhada - Você deveria cantar mais vezes, Shoto-Chan. Ouvirmos a sua voz no corredor parecia um anjo cantando, né Izuku? Izuku? Izuku?!
- Hm?! Er... S-sim, é sim mãe - Virei um pouco o meu rosto tentando esconder as maçãs de minhas bochechas.
- Eu vou colocar a Mono no quarto - Ela falou.
- Tudo bem, eu e o Izuku iremos cuidar da cozinha. Que bom que você já preparou o arroz assim sobra mais tempo para preparar o almoço - Minha mãe fala e a Shouchan passa por mim entrando no quarto. Nós começamos a tirar a mercadoria das sacolas até ela me chamar - Izuku, vai lá com ela.
Eu balanço minha cabeça em sim foi até o meu quarto vendo ela passar o dedo pela bochecha a Mono que estava no berço, me aproximo devagar e tiro um pouco de seus curtos cabelos de sua nuca e deixei um beijo gentil no lugar.
Deu para sentir os pelos de sua nuca se arrepiarem com o contato e abraço sua cintura debaixo de seus seios médios por causa do leite materno, coloco meu queixo na curvatura de seu ombro e pescoço soltando um suspiro.
- I-Izu-
- Desculpa - Apertei sua cintura - Me desculpa... Eu fui um idiota por ter me afastado de você e de ter ti respondido daquele jeito.
- Eu... Eu também te peço desculpas, eu estava precisando de você, na verdade nós precisamos de você, quando eu ia te pedir ajuda você se afastava ou estava ocupado com as provas da escola. Eu tô me carregando demais pra cuidar da nossa filha sozinha - Shouchan.
- Eu sei... É que, é tudo muito novo pra mim. Eu ainda estou assustado, ela é a nossa filha, nossa responsabilidade, temos que encarar isso juntos - Tremi os olhos - Eu fui um tremendo babaca por ter te deixado sozinha durante essas semanas.
Ficamos em silêncio por alguns segundos, Mono se mexeu bagunçando um pouco mais os tecidos do berço. Eu estava um pouco preocupado pela bicolor não ter falado nada até agora.
- Sabe o porquê eu rejeitei a ideia de abortá-la? - Ela falou e balancei a cabeça em não - Eu rejeitei a ideia por causa de você, você estava tão feliz quando falava sobre ela, dava pra sentir o quanto você a queria e quando ela nasceu - Sentir algo molhado molhando minha bochecha, quando eu a olhei ela estava chorando.
- Quando ela nasceu, eu ~sinf~ eu sentir uma explosão em meu peito, uma explosão tão quente - Ela levou as mãos até o rosto - Quando eu vi você a pegando pela primeira vez eu me sentir tão orgulhosa de ter dado à luz a ela ~sinf~ eu me sentir tão feliz.
- Eu também me sentir muito feliz quando a segurei em meus braços, me sentir o homem mais feliz do mundo - Beijei sua bochecha e comecei a chorar - Porque agora eu tenho a chance de ser um pai muito melhor do que os nossos, poder dar todo o amor, carinho e conforto pra ela ~sinf~ eu não fui um bom pai antes - Eu a virei a fazendo me encarar - Mas agora eu estou aqui, estou aqui na sua frente, na frente da nossa filha dizendo que a partir de agora que irei me dedicar ao máximo com você, passarei mais tempo com você para cuidar do nosso filhote, do nosso fruto de amor. Irei me dedicar para ser o pai que ela precisa e me dedicar para ser o melhor homem para você. Me dedicar o possível e o impossível para o melhor da minha família, para que eu seja o herói de vocês.
Nos olhamos ainda chorando, nossas lágrimas se conectavam pelo nariz que estavam juntos, ela fungou o nariz deixando um sorriso sem os dentes aparecer - Você já é ~sinf~ o nosso herói - Shouchan.
- E você é a minha heroína por me dá uma família - Beijei sua testa e a abracei com os braços em sua cabeça e as suas mãos em minha costas. Sentir o calor dos nossos corpos juntos era tão bom, como eu sentir falta de abraça-la, o nosso abraço transmiti-a um calor bom, ou como ela mesma já me falou, o calor do amor.
Narradora On
Izuku e Shoto ainda estava abraçado, como eles sentiram falta de sentirem o contato se seus corpos. Inko ouviu tudo na porta do quarto de seu filho, ela sorriu por eles terem se entendido e voltou para a cozinha preparar o almoço.
Izuku se afastou do abraço mantendo as mãos nos braços da parceira, ele limpou as lágrimas da mais baixa e corou por se lembrar de uma coisa. Já fazia um tempo desde a última vez que eles se beijaram e esse pensamento o deixou corado.
- Já... Já faz um t-tempo desde que nós nos beijamos - Izuku falou deixando a bicolor corada também.
- S-sim, faz um tempo... Nós d-deveríamos? - Ela desviou o olhar e depois olhou para ele que tremia os lábios. Izuku se aproximou nos lábios da garoto que fechou os olhos para receber contado, o sardento ficou nesse vai e vem até que ele puxou a coragem e a beijou, sendo mais clara, ele a deu um selinho demorado.
Shoto sorriu e se aproximou perto do rapaz juntando seus lábios num beijo necessitado e repleto de amor e carinho, suas cabeças se moviam devagar conforme o beijo demorava. Izuku passou as mãos pela cintura da parceira a puxando com um pouco de força a fazendo soltar um pequeno gemido abafado. Eles se olharam e continuaram se beijando, só que agora era um beijo com paixão com uma pitada de luxúria.
Suas mãos foram até a nuca do mais alto o puxando para mais perto de seus lábios, os beijos estavam mais intensos quando foram interrompidos pela Inko - Crianças, venham almoçar!
Shoto se afastou do parceiro podendo ser ouvido um pequeno barulhinho dos lábios se afastando, ela levou os dedos até seus lábios e Izuku continuou corado lambendo os lábios para sentir o sabor do contato.
- J-já vamos - Izuku falou e olhou a amada, ela concorda e saiu do quarto junto com o parceiro e foram almoçar.
[...]
Na mesa, o casal comeram em silêncio enquanto ouviam a Midoriya mais velha falar sobre os ingredientes. Os jovens trocavam olhares tímidos enquanto comiam e a mais velha assistia tudo de camarote.
Após terminarem de comer, Izuku se propôs para lavar a louça. Shoto foi até a pequena que começou a chorar de fome, ela a pegou e se sentou na cama retirando o tecido que estava usando deixando seu seio amostra e dando o bico para ela chupar.
Era até um pouco estranho ter o seu bico do seio sendo chupado pela criança e sentir o líquido sair de si para alimenta-la. A porta foi aberta e Izuku apareceu vendo a cena, ele corou e pensou em sair para deixa-la sozinha mas desistiu da ideia e foi até ela se sentando ao seu lado vendo ela alimentar a bebê, ele colocou sua mãos no ombro esquerdo da parceira a trazendo um pouco para perto de si. Eles ficaram em silêncio por um tempo vendo a bebê comendo, logo ela soltou o bico do seio da mãe e deu um pequeno arroto tirando um sorriso dos pais.
Mono esfregou os olhinhos e voltou a dormir - Ela dorme tão rápido - Shoto falou e Izuku sorriu concordando, ele olhou e bico do seio que ainda saia um pouquinho de leite e ela ajeito o tecido botando o seio de volta no sutiã.
Midoriya pegou a bebê e deu um beijo nos cabelos ralinhos e cacheados - Ela é linda - Ele se levantou e foi até o berço a deixando lá e voltou até a cama ao lado dela.
- Tem alguma coisa que você queria fazer? - Ela perguntou olhando pra o Midoriya mais novo, Izuku se aproximou colocando os braços ao lado de seu corpo e a beijou, seus lábios se moviam lentamente. Ele pediu permissão com a língua que foi concedida pela bicolor, suas línguas dançavam com o contado melado das salivas.
O jovem se afastou do beijo deixando um rastro de beijos pelo pescoço de Shoto e foi abrindo os botões da blusa que ela estava usando e logo ele tirou passando pelos ombros até os seus braços, ele levou o rosto até o sutiã preto que ela estava usando e o abriu vendo os seios nus da garota a sua frente. Ele os tocou vendo ela estremecer com o contado de suas mãos, ele umedeceu os lábios e lambeu o bico do seio e logo o chupou sentindo o líquido quente da jovem.
Shoto corou por sentir um de seus seios sendo chupados e o outro sendo massageado pelo garoto, ela gemeu quando ele puxou com um pouquinho mais de força, logo ela pois a mão direita nos cachos do namorado.
- Aah~ - Shoto gemeu sentindo a língua rodear a auréola de seu seio. Ele se desfez do seio esquerdo e foi para o direito chupando com mais força e a bicolor abraçou a cabeça do sardento se tremendo, seu ventre se mexeu e sua entrada de repente estava ficando úmida.
Izuku soltou o seio esquerdo e abraçou a cintura a puxando um pouco. Eles pararam quando ouviram um pequeno som de reclamação ao seu lado, ao olharem viram a pequena grisalha de mechas bicolores os olhando brava com as mãozinhas na barra do berço.
- Acho que ela não gosta muito de dividir - Izuku diz tirando uma risada e um cafuné da garota.
[...]
No dia seguinte, os jovens haviam dormido de conchinha. Izuku tinha abraçado a bicolor tão apertado que pode ter certeza que ela ficou com falta de ar ao dormir.
Midoriya ficou bastante feliz por eles terem se entendido, mas parecia que faltava algo. Ele passou perto de uma farmácia e ficou parado por um tempo pensado se entrava ou não.
- "Ah! Foda-se!" - Ele entrou no estabelecimento e caminhou até a atendente e decidiu comprar alguns remédios, enquanto a atendente foi pegar os remédios o garoto olhou a prateleira onde havia várias pacotinhos com as camisinhas com vários sabores, seus lábios tremeram e suor escorria em sua testa.
- Mais alguma coisa? - Perguntou a atendente.
- Sim... Um pacote de camisinha do vermelho, por favor - Izuku diz tímido.
- Hm! Alguém vai transar hoje - A atendente fala se virando para pegar a camisinha.
- Não eu vou inflar e sair voando que nem um padre - Izuku falou irônico e a atendente colocou os produtos na sacola e Izuku pagou e foi embora da farmácia.
Izuku andou de volta pra casa e foi direto pro quarto deixando a bolsa e a sacola perto da cama e abraçou as costas da bicolor que guardava a sua roupa do armário.
- Tadaymasu - Ele diz e recebeu um afago em sua cabeça.
- Okaeri - Shoto.
Depois de ajudá-la a guardar a roupa, ele pegou a Mono e disse que ia ajudar a dar um banho nela, o que acabou resultando numa guerra de água no banheiro todo. Shoto saiu no banheiro indo pegar uma roupinha e viu que no lado da bolsa amarela de Izuku tinha uma sacola, e como ela era curiosa ela pegou a sacola e abriu vendo alguns remédios e um pacote estranho dentro, ao pegar ela ler o que estava escrito seu rosto ganhou uma coloração bem forte.
- Shouchan, você achou a rou...pa - Izuku parou com a bebê em seus braços com a toalha enrolada em si.
- Por que que tem uma camisinha nessa sacola, Midoriya Izuku? - Shoto perguntou mostrando o pacote para o esverdeado que apenas corou - Me responde!
- Eu... Eu-
- Crianças, eu cheguei cedo hoje! - A voz de Inko foi ouvida deixando os jovens tensos.
- S-Shouchan - Izuku.
- A noite a gente conversa - Shoto apontou o dedo e saiu do quarto deixando o parceiro e a bebê no quarto.
[...]
Depois do longo dia, no quarto trancado tinha um esverdeado que estava sentando na cama com uma bicolor de braços cruzados com a camisinha que havia comprado de manhã. Midoriya olhava para os lados constrangido não conseguindo olhar a parceira.
- Fale - Sua voz fez os pelos do jovem se arrepiarem.
- Eu... Eu estava passando perto da farmácia, então eu acabei pensando bem... Já que como nós nos reconciliamos e faz um tempo que a gente não tenta nada desde que você descobriu a gravidez, eu pensei que - Ele coca a nuca - T-talvez se nós poderíamos fazer sexo de novo~
- Hm... Eu também tava pensando nisso - Eles se olharam - Sexo pode ajudar na autoestima de um casal, mas eu não sabia como falar isso pra você. Sem contar que temos que ter mais cuidado já que temos a Mono.
- Er... Eu não me importaria de dar um irmãozinho para ela - Izuku recebeu um tapa em seu ombro - No futuro! No futuro!
- Mas... Você quer? - Shoto o olhou curioso, Izuku engoliu a saliva de sua garganta olhando seus olhos de duas cores brilhantes.
- B-bem... Er... Eu quero sim - Izuku cochichou corado.
- Então - Shoto abriu o pacote de camisinha pegando uma e colocou perto de seu rosto corando dando uma visão linda para o jovem - Vamos... Fazer.
Midoriya concorda e se aproxima perto dela pegando a camisinha e a beijou, ele a puxou para perto pela cintura segurando sua nuca com os seus cabelos curtos.
Shoto passou as mãos pelo pescoço do rapaz continuando com o beijo molhado, Izuku passou as mãos por de baixo do tecido que a bicolor estava usando indo até os seios da garota.
- Hm!~ - Ela gemeu ao sentir o contado.
- você está sem sutiã? - Izuku.
- É mais confortável dormir sem - Shoto responde tímida, ele sorri e deixa um beijo em sua testa. Ele tira a blusa que ela estava usando e ver os seios nus da parceira, ele atacou os mamilos chupando-os com força - V-você é muito esfomeado~
- Dlekupa - Ele falou ainda com a boca no mamilo da parceira, ele a deitou na cama e continuou a chupar o bico do seio e massagear o outro. Shoto contorceu os dedos do pé e levantou o joelho para a virilha do garoto que soltou o bico do seio ao sentir o contado em sua parte sensível.
Ele se levanta e tira as calças e a blusa mostrando seu peito magro e limpo, Shoto levou uma mão até o peito do garoto que sorriu com o contato quente, ele tirou a calça moleton da garota junto com a calcinha, logo ele leva a mão até o criado-mudo e tira de lá um frasco de lubrificante que ele havia comprado quando eles foram fazer a primeira vez.
Ele derrama o líquido em sua mão e massageia a entrada dela.
- Ahn~ - Shoto.
- É b-bom quando eu faço isso? - Izuku abriu um pouco os lábios grandes da garota e esfregou com os dois dedos dando um sensação de cócegas e prazer em Shoto.
- É-é gostoso~ - Shoto falou entre gemidos, Izuku beijou sua testa e continuou com os movimentos. Ele ficou por cima da garota e ela pois uma mão em seu peito.
- Deixe suas pernas mais abertas~ - Izuku pediu e assim ela fez, ela abriu mais as pernas deixando o garoto se encaixar e invadir ela com um dedo a fazendo levantar a coluna.
- Nyah~ - Shoto recebeu outro beijo em sua testa e outro em sua cicatriz.
- Gatinha~ - Izuku murmurou no ouvido da parceira e colocou outro dedo dentro dela fazendo movimentos de tesoura e dando leves estocadas. Ele retirou os dedos e rasgou o plástico da camisinha vermelha dando pra sentir um leve cheiro de morango.
Depois de se masturbar um pouco, ele coloca a camisinha em seu membro e derrama um pouco do lubrificante dele. Logo ele fica por cima dela de novo e deu outro beijo em sua testa, mas a bicolor se levantou e o deixou sentado na cama.
- Shouchan? - Izuku.
- D-deixe que eu me movo dessa vez - Shoto se sentou no colo do parceiro vendo o membro com a camisinha, ela passou a mão pelo membro e se levantou para colocá-lo em sua entrada, ela o segura e penetra bem devagar em sua vagina até está por inteiro dentro de si.
- Hm!~ - Shoto. O garoto segurou bem a sua cintura sentindo a parceira arranhar suas costas e apertar a sua cintura com as pernas - É estranho... Sentir ele dentro de mim de novo~
- Merda - Izuku aperta a carne da cintura dela tremendo os olhos - M-mesmo com a proteção... Você continua quente por dentro.
Midoriya deixa vários beijos pelo pescoço e ombro da garota para ela relaxar. Shoto se afasta um pouco e se apoia nós ombros do sardento começando com leves movimentos de cavalgar.
- Mn~ I-Izu - Shoto gemeu quicando com movimentos certeiro em sua vagina, Izuku a ajudou com os movimentos a movendo para frente e para trás, os seios médios dela suados pelo calor grudavam no peito liso do garoto.
- Shouchan~ - Izuku.
- Shh~ - Shoto o calou pondo um dedo nos lábios do parceiro e logo em seguida deu um beijo melado.
Shoto começou a quicar com um pouco de força, mas ela não podia fazer muito barulho já que sua sogra estava no quarto da frente ao deles.
- Aahn~ é impressão minha ou Ooh~ ou o seu amiguinho cresceu um pouco? - Shoto perguntou dando outro beijo no garoto.
- É-é de família~ - Izuku diz tímido e logo geme pela sentada forte que a bicolor deu em seu pênis - Caralho isso é muito bom~
- Não fala palavrão~ - Shoto fez bico.
- Desculpa, deixa eu corrigir - Ele segurou a sua nuca e deu um beijo apaixonado - Você é gostosa pra caralho.
- Hehehe... Você não tem jeito mesmo, né? - Shoto rir.
- Não! - Izuku atacou seus lábios novamente e a movimentou rápido dando pra ser ouvido a cama ranger.
- Ahn~ Zuzu... Eu vou - Shoto estava quase chegando ao clímax.
- Eu também Aah~ - Izuku a moveu mais rápido que podia para chegarem no clímax junto, ele chupou o pescoço pálido de Todoroki deixando uma marca roxa.
- Aah~ Aah Mn~ I-Izu- - O esverdeado a beijou e gozou dentro da camisinha e Shoto gozou em seu pau.
Eles se separaram para puxar o ar em seus pulmões e depois deram um selinho sorrindo.
- Eu te amo - Izuku.
- Eu também te amo - Shoto o abraçou para sentir mais do calor de seu corpo - É estranho não sentir nada aqui dentro - Ela passou a mão em sua barriga se lembrando de quando ele gozou dentro de si pela primeira vez.
- É também um pouco estranho pra mim - Ele beija sua testa e a deita na cama se retirando e tirando a camisinha de seu pênis, depois de fazer um nó, ele veste sua box e a cobre com o lençol - Eu vou jogar a camisinha e pegar um pouco de água.
- Tá - Ela recebe outro beijo em sua cicatriz e acompanhou com seus olhos o sardento se retirar do quarto. Ela deu um sorriso feliz por ele ter sido tão gentil e fofo de novo, sentir novamente essa sensação de amor era tão quente quando ele.
Ela fechou os olhos para aproveitar um pouco do sono que estava sentindo e depois ouviu a porta do quarto sendo aberta, o esverdeado se sentou ao seu lado e bebeu a água da garrafa térmica. Ela se levanta e abraça a cintura do jovem que lhe fez um carinho em seus cabelos de duas cores.
- Pensei que já estava dormindo, aqui - Ele deu a água para a amada e ela bebeu, eles conversaram um pouco e logo ouviram a bebê chorar.
- É sua vez agora - Shoto riu e o parceiro se levantou indo até o berço da Mono.
[...]
No dia seguinte, sábado para ser exato, Inko, Izuku e Shoto estavam sentados na mesa almoçando e Mono estava numa cadeirinha na sala. Inko terminou de comer e observou o casal comendo.
- Então, a noite foi boa não foi? - Inko falou vendo o chupão no pescoço da nora e o casal corado.
- É-é-é... F-foi uma bela n-n-noite - Izuku falou e Shoto concordou.
- Usaram camisinha pelo menos? - Inko falou deixando o casal ainda mais corados.
- Sim - Shoto falou envergonhada.
- Certo... - Inko os olhou empoderada - Que bom. Mas estão de cartigo por não me deixarem dormir.
O casal concordaram envergonhados, não haviam imaginado terem feito tanto barulho assim. O fogo apitou e a Midoriya mais velha se levantou e tirou a travessa do fogão.
- Aqui crianças. Essa é a minha torta de amora - Inko. Todoroki pegou dois pratos e tirou dois pedaços da torta, uma para ela e outra para Izuku. Eles provaram e se deliciaram com a explosão de sabores.
- Isso aqui tá muito bom, mãe - Izuku.
- Eu usei um tempero especial - Inko.
- Está muito delicioso, tia Inko - Shoto - Eu queria ter uma mãe que assasse tortas invés da minha cara.
- Shoto-Chan! - Inko.
- Shouchan! - Izuku.
- Ah... Desculpa.
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