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História Nossa Relação - Você é minha exceção


Escrita por: Shalala_

Notas do Autor


E ai.
voltei mais cedo que o previsto hein. um dia só, mas mesmo assim já to adiantada hahahaha
Minha inspiração já voltou, graças a rikudou !! agora ninguém me segura.

fiquem com o capítulo de hoje
vcs vão querer me matar quando acabar. já to com medo.
haha é hora do chá da tarde.
boa leitura!

Capítulo 13 - Você é minha exceção


Fanfic / Fanfiction Nossa Relação - Você é minha exceção

Abri a porta e dessa vez não me deparei com nada de surpreendente além da parede cinza do corredor. Sem Sasuke com cara de bunda. Bem melhor assim. Do mesmo jeito, andei com passos cautelosos até o quarto, me preparando mentalmente caso ele ainda estivesse lá. Eu esperava que não. Sasuke sabe ser insistente e sedutor, e preciso ser sincera comigo mesma, talvez eu tenha um pouco de receio de acabar cedendo, mesmo contra minha própria vontade.

Sempre foi difícil resistir. Eu nunca soube lidar bem com os sentimentos deslumbrados que sinto por ele. Me sinto enfraquecida todas as vezes que ele chega perto de mim. Não posso deixar de compara-lo com uma kryptonita exclusivamente minha.

Mas hoje, descobri o antídoto para essa fraqueza: Sasori. O ruivo é o remédio para aumentar minha imunidade.

Entretanto, suspirei aliviada quando adentrei no quarto e constatei que estava vazio. Sasuke já se fora. Achei bom porque não seria posta à prova mais uma vez.  

Não imagino o quão frustado o Uchiha deve estar. E a culpa está longe de pesar na minha consciência. Ele bem que mereceu, pensei, vingativa.

Estou cansada até de pensar nele. Me forcei a expulsa-lo de minha mente e foquei os pensamentos no encontro que teria

Das roupas que separei, escolhi usar uma regata amarela com babados e saia jeans rosa. Por ser um tecido solto, a blusa realça meus seios, deixando meu busto mais avantajado, enquanto a saia era justa, com cumprimento até o meio da coxa. Prendi as mechas da parte de frente da minha cabeça e fiz um coque, enquanto o resto do cabelo permanece solto.

Com brilho labial rosado e um leve rímel, já estava pronta. Pronta e atrasada. Sobressaltei quando vi o horário no relógio de ponteiro pendurado logo acima da cama de Ino.

Sasuke, seu filho da mãe. Quase perco a hora por causa dele!

Arrumo as coisas de volta no guarda-roupa, pego minha pequena bolsa-carteira e desço.

Na sala, estavam Ino esparramado no sofá de três lugares e Hinata estava encolhida na poltrona. Ambas logo desviaram o olhar da tv para mim. Deduzi que  Konan saiu com seu namorado. 

Ino saltou.

— Testuda, me conta o que aconteceu! Você deve ter dado uma lição e tanto no Uchiha para ele ter saído tão furioso como estava.

— Nossa, Saky, você tá linda. — Hinata elogiou.

Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha e sorri, sem jeito.

— Obrigada, Hina. — fiquei séria e encarei Ino. — Ele estava muito bravo? O Sasuke?

A loira e a morena assentiram.

— Tipo assim, quando ele chegou, perguntou se você estava e “pediu” permissão para subir. Ele estava normal...quer dizer, normal a sua maneira. Apenas antipático e indiferente, como sempre. — Ino contou.

Rugas de questionamento se formaram em minha tez.

— Como é que vocês deixam ele entrar assim, sem nem falar comigo primeiro?

Elas se entreolharam.

— Achamos que não havia problema, já que vocês são praticamente namorados não assumidos. Não é?

Longe disso, Hinata.

— De qualquer forma, você sabe como aquele bruto é.— Ino disse dando de ombros. — Não ia adiantar nós barrarmos sua entrada pois ele não aceitaria isso. Enfim, o ponto alto foi quando ele desceu pisando duro. O rosto emburrado como eu nunca vi antes. A Hinata falou: “Mas já?!” em tom de zombaria. Ele mandou ela ir para inferno.

— Estúpido.— Hinata revirou os olhos. Tive que concorda com ela.

— Bateu a porta quando saiu. O que aconteceu lá em cima? — Os olhos de Ino se esbugalharam com curiosidade.

— Eu adoraria contar, mas estou atrasada. — falei me dirigindo para a entrada.

— Ei, volta aqui, precisamos conversar!— Ino gritou quase desesperada.

— Estou sem tempo.

Já havia expulsado o Uchiha dos meus pensamentos. Com certeza, conversar sobre ele era a última coisa que queria fazer no momento. Estou sem tempo e sem paciência.

 

♦ 

 

A cafeteria ficava a uma quadra do hospital. Cheguei lá bem rápido. Estava parcialmente cheia, e enrubesci ao reparar que só tinha casais, com poucas mesas ocupada por algumas familias pequenas.

Me desesperei um pouco quando não vi Sasori logo de primeira. Pensei que ele podia ter desistido depois do meu atrasado, ou pior, talvez sequer tenha vindo. Porém, meus anseios foram por água abaixo assim que avistei uma cabeleira ruivo logo ao fundo.

Ele estava de frente para a porta mas não me viu entrando, pois o mesmo estava com um olhar perdido, a cabeça tombada sob o punho fechado de sua mão, o cotovelo apoiado na mesa. Meu coração deve ter virado líquido porque me derreti completamente, combinando com a sensação de quentura no ventre. Eu ainda ficava sem folego ao vê-lo.

Me aproximei com passos lentos e no meio do caminho, o vi olhar rapidamente na direção da porta por onde acabara de entrar, fiquei no seu campo de visão e seus olhos logo me encontraram. Não sei se foi impressão minha, mas seu rosto se iluminou.

Caminhei até ele com um sorriso constrangido.

— Mil desculpas pelo atraso. — falei ao finalmente alcança-lo.

Sasori se levantou e sorriu suavemente. Tomou meu rosto em suas mãos e me cumprimentou com um beijo na bochecha. Travei por alguns instantes. Eu poderia ter ficado decepcionada mas seus lábios eram tão quentes e cálidos ao tocar minha pele que já achei esse simples beijo arrebatador.

— Não se preocupe. Não gosto muito que me façam esperar mas por você eu abro uma exceção.

Então piscou um olho para mim, com um sorriso cúmplice. Jesus, eu não mereço esse homem.

Nos sentamos em volta da pequena mesa redonda ao lado de uma janela, Sasori de frente para mim. Ele já estava tomando chá e recomendou que eu pedisse o mesmo, e assim o fiz, e não me arrependi pois chá de maça é delirante de tão gostoso. Pedidos alguns biscoitos para acompanhar.

— É diferente. — falei após provar.

— E isso que faz ser melhor ainda. — ele fixou os olhos em mim, me fitando com intensidade. — Igual a você.

Por dentro, explodi em êxtase mas por fora apenas enrubesci.

 

♦ 

 

Conversamos sobre mim, basicamente. Ele queria me conhecer melhor e fez todo tipo de pergunta.

Falei sobre a república onde moro com minhas queridas amigas. O dono da casa é um dos dirigentes da faculdade, Kakashi Hatake, que aceitou alugar o imóvel para nós por um preço razoável, que dividimos entre nós, assim como as despesas de água e luz. A comida ficava por conta própria de cada uma, e ás vezes dava problema quando alguém roubava o alimento comprado por outra. Aquela república virava um pandemonio, ainda mais quando o crime envolvia os danones light de Ino.

Falei sobre meu pai, que vivia na mesma casa que passei toda minha infância e adolescência, fica a algumas estações de metro daqui. Admiti que o visitava poucas vezes, mas a culpa era dele mesmo, pois o que adianta ir vê-lo se ele nunca estava casa? Esse é o meu pai, viciado no trabalho de jornalismo, sempre fazendo plantões para se manter ocupado e não pensar muito na ausência de minha mãe.

Sasori me ouvia com atenção e curiosidade. Durante a conversa, sua mão repousou em cima da minha, que estava sob a mesa. Meu corpo se retesou, mas por um bom motivo. O encarei, provavelmente enrubescida, mas ele apenas deu um leve aperto na minha e sorriu. Seus dedos começaram a acariciar as costas da minha mão. Quase perdi a linha.

— E então..... Por que enfermagem? — ele perguntara em certo momento.

— Bom...Eu gosto da área de saúde. Sempre tive vontade de salvar vidas, sabe, não só para ser uma heroína, mas sim para ajudar as pessoas. Claro que como enfermeira, não participarei diretamente, não como um médico de verdade, mas ao menos vou estar ali ajudando, dando o meu melhor.

— Por que não fez medicina?

Enruguei o nariz.

— É complicado...É um curso caro demais e toma muito tempo. Se estudasse, não teria tempo para trabalhar, e meu pai não conseguiria arcar sozinho com todas as minhas despesas.

— Entendo.

Durante o resto do papo, o convenci a me passar seu número, fazendo-o tirar seu telefone do bolso e registrar meu contato nele.

— Eu não gosto muito de usar, mas por você eu possa fazer mais essa exceção.

Já estava escurecendo e o tempo esfriou levemente, pela janela eu pude ver as nuvens fecharem o céu. Lembrei que não trouxera guarda-chuva.

— Vai chover. Preciso ir logo.— falei, sorrindo tristemente.

Sasori me encarou por um longo tempo, a boca aberta como se fosse refutar mas no fim apenas assentiu.

— Irei pagar a conta, então.

Antes que ele pudesse chamar o garçom, eu repliquei.

— Nada disso. Eu comi tanto quanto você. Talvez, até mais que você. Então, eu pago.

— Não, é o meu dever pagar. — o ruivo teimou.

Revirei os olhos.

— Deixa de ser machista.

Sasori cruzou os braços com indignação.

— Não estou sendo machista, só acho que, como fui eu que te convidei, devo arcar com as despesas.

— Eu não concordo, acho que...

— Sakura, eu tenho dinheiro de sobra, não se preocupe. — colocou a mão sobre a minha novamente — Me deixe mimar você.

Não pude contestar mais. Estava muito ocupada fazendo um esforço danado para não deixar a baba escorrer.

 

♦ 

 

Perdi outra discussão. Ele me convenceu a ceder e deixar-lo me levar para casa. Fiquei pasma quando vi seu Audi A6 branco e com teto solar. Só então caiu minha ficha do quão rico ele é. Enquanto eu me sentia até indigna de entrar em um carro como aquele.

O banco de coura era macio e o carro exalava um cheiro de coisa nova, coisa fina.

Durante o caminho até minha casa, o clima era de paz, a música tocava alto, - ele tinha bom gosto, estava rodando o cd do John Mayer - e conversamos sobre coisas banais. Voamos pelas ruas ao som de Half Of My Heart.

Fiquei decepcionada quando, rápido demais, chegamos em frente a minha moradia. A noite já havia caído e no meio do caminho os céus haviam descarregado a chuva.

Olhei pela janela a chuva cair com força e intensidade. Receei sair do abrigo confortável em que estava, ao lado de um cara maravilhoso, e enfrentar essa chuva e me encharcar inteira. Suspirei com desanimo.

— É aqui. — disse. Encarei Sasori, que sorriu.

— Está entregue, então.

— Então...Obrigada.

Agradeci, porém não fiz nenhum movimento para sair. Continuei a encará-lo sem saber ao certo o que estava esperando.

O silêncio pairou enquanto nos encaramos. Sua mão levantou. Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. 

— Eu queria que você me agradecesse de outra forma. — sua voz saiu baixa, mais rouca que o comum, seu os olhos cintilavam de tão intensos. Meu corpo inteiro se arrepiou.

Era isso. Era essa oportunidade que eu estava esperando.

- Bem, então... - Me aproximei, meu rosto ficando perto do seu até nossos lábios se roçarem de leve. -  Que seja feita sua vontade.— disse antes tomar sua boca.


Notas Finais


Hmm o que será que vai rolar dentro desse carro? rsrsrs
não vou demorar para postar o próximo, fiquem tranquilas. coisa de 2 ou 3 dias.
Obrigada por tudo!
espero que tenham gostado :)
Até


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