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História Nossas Ilusões (em Hiatus) - Um Americano Esquizofrenico


Escrita por: 4M1

Notas do Autor


Sim, nessa fanfic os dois possuem doenças mentais. O capítulo não mente.

Capítulo 2 - Um Americano Esquizofrenico


Fanfic / Fanfiction Nossas Ilusões (em Hiatus) - Um Americano Esquizofrenico

 

Capítulo 2

Sigma

Conferi meu relógio de pulso: "12:30".

Estávamos perto do penúltimo tempo de aula. Eu, Lu e Kamnda estudamos em um colégio integral. Ele de certa forma é bom, é grande, as pessoas são bem receptivas e os métodos de ensino são ótimos. E raramente tem dever de casa.

A minha frente se posicionava a treinadora dando uma palestra para as turmas 2A (a minha e de Lu) e 2B (a de Kanda) sobre o vôlei em si, falando sobre a sua história, como se joga e outras coisas do tipo:

Ok turma, é o seguinte: iremos realizar uma partida de vôlei experimental entra as duas turmas. Escolham seus pares e assim que possível, termino de dar a explicação. Tenho de resolver uns problemas na sala dos professores urgentemente.

Olhei ao meu redor assim que a mesma saiu. Primeiramente pensei nas meninas, porém não iria dar certo, elas são muito elétricas, iriam deixar tudo um caos em questão de segundos. Era melhor chamar outro alguém.

"13:02" Acabei ficando com um tal de Cláudio.

Estava me aquecendo perto das garotas (que acabaram por formar uma dupla juntas) a espera da professora. A mesma acaba chegando pouco tempo depois, com camisas vermelhas e azuis todas dobradas, ela estava acompanhada pela estagiaria que levava uma prancheta consigo:

- Todos já com suas duplas? Espero que sim. Agora, prestem ateção: cada equipe ira juntar-se a outra equipe e...

Eu não vou narrar o resto, estou com preguiça, lide com isso. Enfim, tudo que você precisa saber é que minha dupla acabou ficando com a da Kamnda e da Lu, nós iremos jogar uma partida de vôlei um contra o outro, minha dupla de azul e a de Lulluby de vermelho. O resto do pessoal fez o mesmo.

"13:45" Pensei enquanto olhava para meu relógio novamente durante uma breve pausa que fora dadá no jogo. Já, já o sinal batia e eu poderia voltar para o conforto de minha cama novamente.

Olho para o lado: não tinha ninguém. Nunca tem, mas, mesmo assim, nunca deixava de sentir uma presença por perto.

Olho para o outro: a mesma coisa.

"13:55" Eu até que estava indo bem, considerando que não estava com a menor vontade de estar ali ou de fazer aquilo, mais em compensação Claudio era ruim para um caralh*. O moleque é muito desengonsado, sem contar que toda vez que a estagiária passava para acompanhar nosso desenvolvimento o mesmo entrava em um tranze olhando para o seu par de ceios e sua bunda babando.

Aquilo passou a ser um problema depois de um tempo, quando a bola era mirada para ele, por reflexo (espero), Cláudio a jogava nas pessoas com seus lances desastrados as machucando, já que eram muito fortes.

"14:20" Chegou um momento que já não aguentei mais: "Preciso ir beber água.". Minha garganta estava muito seca, a essa altura ela clamava muito por algum líquido gelado. Como sou gentil, decidi realizar seu desejo: peço para a professora para usar o banheiro e a mesma em seguida concede.

Chegando na porta de lá, paro e em seguida dou uma breve olhada no local, percebendo que não tinha ninguém, vou em direção ao vaso sanitário para fazer minhas necessidades.

Depois . . . Ah, sim: a pia.

Lavo minhas mãos.

Lavo meu rosto...

"Pare!"

"..."

"Tem alguém aqui, certo?"

Sussurros.

"De novo não."

Mais sussurros.

"Me deixem em paz."

Me apoio na pia.

Esta ficando quente.

Quente e depois frio.

Frio e depois quente.

Sentia que estava sendo observado.

O clima estava tenso.

Eu Estava suando.

Eu Estava suando frio.

Minha cabeça estava girando.

Abro os meus olhos e olho para o espelho.

Um ser estava no reflexo.

Um ser grande.

Alto.

Preto.

Com um sorrido enorme e esbranquissado me encarando.

Fecho os meus olhos de novo

E escuto alguem gritando.

Acordo do transe:

-Ce tem algum problema mental, seu retardado?! Machucou a minha amiga! Porr *, cara!- Kamnda.

-Oh, droga. Fo-foi sem querer, e-eu juro!- Responde o mongolóide do Cláudio.

-Sem querer o meu pa*, carai*! Ce tá fazendo isso com todo mundo, desde o começo do jogo. Ela chegou ao ponto de desmaiar, seu sem noção!- Parecia que ela realmente estava exagerando, xingando o cara daquele jeito. Porém, quando chego no local do "crime" e vejo a minha Lulluby deitada no colo da mesma com o nariz escorrendo sangue e com uma marca avermelhada na testa, meu sangue chega a ferver.

-Uou, uou, uou. Se acalmem ai caras. Oque ouve?!-Falo, impedindo os dois de se matarem. Nesse momento a secretaria chega junto da professora:

-Cacet*.- Diz a treinadora com um tom desgostoso, enquanto dá um suspiro passando a mão na própria face. -Já.é.a.porra.da.QUARTA.vez.que.isso.ocorre.só.nessa.semana.Cláudio.- Ela o direciona um olhar, que, se pudesse, o mataria - . . . Diretoria.

-Ma-mas, prof- ele é interrompido.

-Vá agora, seu porra!

Nossa situação se encontrava tença. Enquanto eu e Kamnda nos encaravamos um pouco nervosos, assim como a própria secretaria até, a professora tenta se acalmar usufruindo de um agoniante silêncio:

-OK. Independente do que acaba de acontecer eu preciso cuidar da situação do merdinha ali. Alguem leve a garota para a enfermaria. Deixe que eu entro em contato com seus responsáveis.

-Bem, deixa que eu vou ent- a secretária é interrompida pela professora.

-Não Jéssica, você tem que ficar aqui cuidando do resto da classe. Não são um bando de adolescentes viadinhos que vão parar a porra da minha aula.- Delega a mais velha.

-Deixe que eu a levo, então.

Lulluby

"Puta que pariu."

". . ."

"Tá tudo preto, sera que eu to em Alagoinha?"

"Puta merda, parece que eu fumei crack e depois fui parar na porra de um porão de um estuprador."

". . ."

"Eu fui estrupada?"

 


Notas Finais


Eu sou uma batata kawaii.

AMI


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